terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

João do Ó Pacheco

Faleceu no passado dia 31 de Janeiro, vítima de queda, no seu domicilio, em Sines, o musico e escritor João do Ó Pacheco. Músico e vocalista do conjunto musical "Os Etnas", na década de setenta, Companheiro do poeta Al Berto por terras de França e Bélgica,trabalhou e conviveu com os demais artistas sinienses seus contemporâneos, os encenadores Vladimiro Franklim, Julieta Santos, o realizador cinematográfico Vicente Alves do Ó, o poeta José Vilhena, o pintor Armando Bila e tantos outros. Antigo Técnico de turismo da Câmara Municipal de Sines, foi redactor e fotógrafo do jornal municipal Sineense e colaborador constante da imprensa regional litoral alentejana. Tradutor de inglês, francês e alemão de livros, documentos ou simples missivas, foi um homem que marcou o seu tempo. Colaborador do Diário do Alentejo durante vários anos, João deixou-nos abruptamente aos 54 anos.

7 comentários:

Anónimo disse...

Até um dia...
Não tenho palavras para expressar o sentimento que sinto.
Inté João.

amiga disse...

Para o meu grande amigo João Maria,companheiro de trocas de ideias,um saudoso abraço!
Até qualquer dia meu amigalhaço!

E já agora,quem fica a tomar conta do cão Sansão,um dos seus melhores amigos?
Quem ficar com o cão que o trate bem em memória do nosso João

Anónimo disse...

Os amigos quando partem deixam muitas saudades. Este além de amigo era colega de longos anos. Descreve-lo, não vale apena,JOÃO MARIA , este nome diz tudo.
Partiste mas no coração dos velhos amigos ficarás para sempre.
BEM HAJA .

Anónimo disse...

Tenho pena muita pena!
Era um bom siniense
Um copofonico de primeira
Descanse em paz!

Anónimo disse...

O meu coração ficou mais pobre com a tua partida, caro colega.
Sentirei falta do teu riso alegre, dos teus bons ensinamentos e daqueles dias em que eu passava por ti e me dizias "Minha Quaresminhaaaa, estás cada vez mais elegantérrima, cada vez mais bonita!"
Aprendi muito contigo João... Guardarei eternamente no meu coração, tudo o que me ensinaste.
Dizias que eu era uma "Kafkiana" e eu neste preciso momento nem consigo tirar proveito das palavras para te transmitir o quão triste estou com a tua partida.
Sines ficou mais pobre, e o meu coração também.

Até sempre, JohnJohn.

Paula Quaresma.

Anónimo disse...

TANTOMAR-- ATÉ UM DIA JOÃO MARIA

Anónimo disse...

O João era um ser humano especial, diferente. Poucos sabiam lidar com essa diferença, nunca foi uma pessoa fácil nem facilmente compreendida. Por isso se fechou tanto, saindo muito pouco além do seu quarteirão. Ainda assim, sabia mais do mundo do que muitos, senhor de uma inteligência arguta, de uma sensibilidade imensa...conhecia a ciência da solidão, a mesma de que padecem muitos daqueles que elegeu como amigos mais próximos. Há sensibilidades assim, um sentir profundo das coisas que isola e mata devagar...esta queda é uma metáfora, uma ironia camuflada do destino.
A dor da sua perda, essa, nunca a poderei dizer...