quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Corrupção

A Câmara Municipal de Sines ratificou, com votação a favor de todos os membros, o Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas a aplicar à organização a partir deste ano.O plano segue a Recomendação do Conselho de Prevenção da Corrupção para todas as “entidades gestoras de dinheiros, valores ou patrimónios públicos” e elenca um conjunto de riscos e respectivas medidas preventivas, com enfoque especial nas áreas da contratação pública, dos procedimentos urbanísticos e da concessão de benefícios. E eu ingénuo que pensava que estas medidas já eram pratica corrente.

8 comentários:

Anónimo disse...

Estive a analisar grosso modo no site da CMS, o assunto em questão, e fiquei um pouco surpreendida, pois aquela apresentação dos responsáveis nomeados nos termos do Artº 81 do R.I. da CMS, dá que pensar...Aonde param funcionários(as) com 20,30 anos e mais de dedicação e trabalho em prol da Autarquia (nossa terra), em lugares de responsabilidade, como é do conhecimento geral.
Qual o método utilizado para a nomeação???
Quais os princípios ???
Qual a transparência???
Estaremos a começar bem , e logo um assunto que devia merecer rigor e transparência.
E o executivo, maioria e oposição, tudo de acordo!.
Srs. Vereadores da oposição, analisaram bem o dossier antes de votar, ou votaram de cruz???
O maior património de uma Autarquia são os seus recursos humanos, desde que geridos com justiça e imparcialidade.
Sines e os seus munícipes precisam de funcionários motivados para que possamos receber deles um serviço digno.
Afinal, todos somos contribuintes.
Espero que este comentário não seja único neste post, pois a intenção não é mera critica é sério e construtivo.
Analisemos com justiça.

Anónimo disse...

E eu ingénuo pensava que relação dono de obra e empreiteiro seria transparente. Ou não irias tu trabalhar para o empreiteiro e serem simultaneamente dono de obra. Promíscuo, não, sou apenas um inocente.

Será que tens coragem de publicar isto?

Anónimo disse...

A propósito desta questão:

Resido em Sines há, praticamente, dois anos por motivos profissionais.

Num dos meus muitos passeios pedestres pela cidade dei comigo a pensar:

"Este assunto nunca foi abordado no Estação de Sines!"

Pelo menos que eu tenha dado por isso por isso...

Bom, mas de que assunto falo?! Da quantidade - impossível de esconder, à vista de todos - de anexos, garagens feitas casas de habitação, sótãos transformados em casa e moradias com "3 casas" como lhes chamo a brincar.

Junto ao Hotel D. Vasco vi mesmo uma moradia que, no seu espaço de jardim (nas traseiras) tinha 4 apartamentos... 2 pisos.

Sou oriundo de um concelho onde para fechar uma marquise é necessário pedir autorização à câmara... pelo que facilmente se entenderá a minha estupefacção.

Beneficia a economia paralela (o que só por si justificará os preços absurdos praticados pelo comércio em geral neste concelho, provavelmente um dos mais caros do pais), é certo; mas prejudica gravemente a receita municipal e, até fiscal! Ou seja, prejudica-nos a todos.

A Câmara fecha os olhos, o Fisco local também; aparentemente ninguém vê, ninguém quer saber. Porquê?!

Não espero obter respostas. Mas pode ser que o Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas sirva para alguma coisa...

Anónimo disse...

à oposição não interessa pois esta também tem interesses, nomeadamente o PS que tenta agora a todo o custo ganhar o tempo perdido com as asneira que faz e por essa razão também lhe interessa que o SIM alinhe no silêncio porque o PS faz o mesmo. Saneamento profissional, afastamento de pessoas, tudo combinado entre portas e bem arranjadoo. Mas a Concelhia do Ps de Sines bem gosta de alinhar em grande e fazer grande figura como se fossem a fina nata cá do sitio, os sérios, os benfeitore. Não eles são os piores. O SIM, perdeu e perdeu credibilidae em tão pouco tempo. Alinhou-se e aliou-se. a opisição votou de cruz porque também tem ointeresse

Estação de Sines disse...

E eu ingénuo pensava que relação dono de obra e empreiteiro seria transparente. Ou não irias tu trabalhar para o empreiteiro e serem simultaneamente dono de obra. Promíscuo, não, sou apenas um inocente.
______________

O dono da obra a que se refere é a Cáritas, de que sou membro da direcção à qual informei previamente, - colocando o local à disposição, que iria trabalhar para a empresa que está a construir o Infantário.
Mesmo tratando-se de relações entre entidades particulares, optei por fazê-lo, não fosse haver pessoas com o mesmo tipo de atitude que o anónimo.

Tal esperava quam trabalha comigo reconhece a minha honestidade e isenção, pois só deste modo é possível terem estranhado que eu achasse por bem colocar o lugar à disposição.

Já agora pertencendo à Cáritas e à SCMS, voluntária e gratuitamente, pela sua ordem de ideias estava impedido de trabalhar para todas as empresas que de algum modo prestassem serviços a estas entidades? Quem é sério não teme.

quanto a si, inocente, não! é apenas mal intencionado.

Anónimo disse...

Fui tão mal intencionado como tu que colocaste em causa a honestidade dos funcionários da Câmara. É que o planto de prevenção não anbrange apenas os eleitos mas fundamentalmente os funcionários. Lê bem que os técnicos terão de fazer declaração de interesses, algo que só estava previsto para os eleitos.

Anónimo disse...

Danam-se as comadres descobrem-se as verdades

Anónimo disse...

..."Lê bem que os técnicos terão de fazer declaração de interesses,"...

Então a corrupção era só apontada aos eleitos ou os técnicos também correm o "risco de ser corrompidos"?...
Há técnicos e técnicos, tal como há eleitos e eleitos...
Por soarem "boatos" sobre uns, comem todos pela mesma medida...
Mas quem não deve não teme...
Os "sérios e honestos" não teem problemas nas declarações de interesses, até agradecem...para melhor separar o "trigo do joio"...