Apesar de pretender fazer querer o contrário a capacidade do Presidente da autarquia de influenciar a decisão dos grandes investimentos para Sines, é ridiculamente diminuta, como comprova a sua afirmação à TSF, onde diz " ter feito tudo". Tudo não foi suficiente, porque também não pode muito.
«Sines tem um potencial muito bom para acolher este tipo de indústria e nós, como pólo nacional, precisávamos desta indústria. Claro que neste momento sinto alguma frustração por não ter vindo para Sines, embora não vá comentar os porquês disto»", afirmou ainda Manuel Coelho. Para quem se diz liberto de "espartilhos partidários" e livre para defender os interesses de Sines, não se entende este silêncio.
«Sines tem um potencial muito bom para acolher este tipo de indústria e nós, como pólo nacional, precisávamos desta indústria. Claro que neste momento sinto alguma frustração por não ter vindo para Sines, embora não vá comentar os porquês disto»", afirmou ainda Manuel Coelho. Para quem se diz liberto de "espartilhos partidários" e livre para defender os interesses de Sines, não se entende este silêncio.
O Investimento da fábrica da Renault-Nissan, para além do importante interesse imediato, do investimento de 250 milhões de euros na construção, a criação de 200 postos de trabalho e as empresas satélite que iria atrair, existe um interesse mais elevado. O poder politico local não consegue, nem tem uma estratégia, que contribua para quebrar o desenvolvimento baseado no ciclo de exploração do petróleo, com aquilo que este significa de poluidor, enorme sensibilidade às oscilações do preço do crude e o risco que resulta da falta de diversificação.
Não se conhecem estratégias de longo prazo para o desenvolvimento económico para Sines. A manter a situação actual, com o fim da energia fóssil, resta-nos sermos uma curiosidade turística, onde os turistas do norte do distrito virão ver uns monumentos, comer um bom peixe grelhado e usufruir da oferta cultural. Entretanto os nossos descendentes procurarão trabalho na florescente industria da restauração e hotelaria, de Tróia a Melides.
Não se conhecem estratégias de longo prazo para o desenvolvimento económico para Sines. A manter a situação actual, com o fim da energia fóssil, resta-nos sermos uma curiosidade turística, onde os turistas do norte do distrito virão ver uns monumentos, comer um bom peixe grelhado e usufruir da oferta cultural. Entretanto os nossos descendentes procurarão trabalho na florescente industria da restauração e hotelaria, de Tróia a Melides.
8 comentários:
O Dr COELHO FICOU NA MESMA CONTENTE POIS A FABRICA FICA PERTO DA TERRA DELE
O Sr. Presidente não tem, nem nunca terá, argumentos nem categoria para discutir o que quer que seja, fora de Sines. Não tem bagagem cultural, conhecimentos e influencia para tal, pois é disso que se trata. Só falta culpar os opositores ao SIM por este falhanço, se é que o foi, pois só falha quem tenta.
Infelizmente esta terra não muda nem desenvolve, tudo parece estar bem assim porque o homem não consegue fazer melhor do que isto. Não votaram nele? Agora, se não têm tacho, chuchem no dedo.
Não Braz...
Ficamos com a Artenius (400 milhões de euros) que dá emprego ao senhor Toscano e acaba por ser transferida para Aveiro sob a forma de sucata!
Enquanto arma de aremesso contra o PCP o MC servia os interesses do socrates e do seu ps. Mais do que isto só mesmo na cabeça dele e dos "doutos iluminados" que o seguem cegamente.
Infelizmente para Sines e para o país não temos um governo com estratégia e visão futura. Este é mais um exemplo em que os jogos de bastidores, ganharam á lógica que devia prevalecer neste tipo de projectos.
É evidente que o peso de qualquer presidente da Câmara é diminuto neste processo de decisão.
A opção final depende sempre do investidor e passa por critérios que o poder local não controla:
-Mão de obra local disponível e sua qualificação.
-Custo unitário dessa mão de obra.
-Vantagens logíticas.
-Paz social no mercado laboral.
De facto e em particular dado o histórico deste processo a decisão é uma derrota para o Manel mas não amplifiquemos a sua responsabilidade muito para além de umexcesso de optimismo ou uma "mentira" eleitoral.
So pessoas que desconhecem o País onde vivem é que fazem afirmações parvas contra Manuel Coelho, neste assunto, pois a Renault ja tem instalações em Cacia - Aveiro, é só adapta-las, nessa zona existe bastante desemprego e "criando 200 novos empregos", é bom para o governo
então o Mnauel Coelho ou é poarvo ou demagogo, pois foi era ele que defendia a vinda da fábrica e que diz existirem motivos dos quais não fala para já
Eu ouvi dizer que as acessibilidades são muito importantes para que os empresários decidam da instalação das suas empresas...
Parece-me que Sines fica a perder nesse parâmetro. Só tem o Porto de águas profundas.
Faltam as estradas de escoamento rápido e combóios de escoamento barato...
Assim não se vai aqui fixar nada...
E a culpa será repartida por TODOS os políticos que teem poder de decisão sobre o assunto.
Principalmente o GOVERNO, que é quem tem que tratar de construir as acessibilidades...
Amanhã falo sobre o que ouvi dizer da linha de combóio que querem construir...
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