quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Desemprego

Dados do IEFP, referentes ao Centro de Emprego de Sines

Desempregados inscritos
Outubro 2009: 3.268
Outubro 2008: 2.552
Crescimento 2008-2009: 28%

Ofertas de emprego
Outubro 2009: 623 (taxa potencial de cobertura de 19%)
Outubro 2008: 619 (taxa potencial de cobertura 24%)

Ofertas de emprego satisfeitas no mês, com candidatos apresentados pelos Centro de Emprego de Sines
Outubro 2009: 28
Outubro 2008: 68
menos 59% de ofertas de emprego satisfeitas, face ao mês homólogo do ano anterior

Não é recomendável acreditar nos números divulgados pelo IEFP, não reflectem a realidade, mas são, contudo, uma parte dela. Aos números divulgados teremos que considerar alguns efeitos que provocam variações consideráveis. Se por um lado faltam nestes números todos aqueles que estando inscritos não estão empregados ou frequentam cursos de formação, também temos os inscritos que trabalham usufruindo de salários ilegais que juntam ao subsídio de desemprego.

Como não é possível conhecer de toda a realidade, detenhamo-nos na fatia disponível.Os números do IEFP relativos ao Centro de Emprego de Sines, que para além do Concelho de Sines engloba os Concelhos de Santiago e Odemira, reflectem uma tendência de crescente desemprego na região, que apenas é alheia aos menos atentos.

O adiamento de projectos como a Repsol, a paragem da Artenius, o investimento da Petrogal ao “ralenti”, a indecisão na adjudicação da construção da Auto-Estrada Sines-Beja, a par da crise financeira generalizada com estrondoso impacto na construção civil, são fonte geradora de desemprego ou pelo menos falta de emprego.

As consequências sociais mais visíveis para além do fénomeno da pobreza envergonhada, sobretudo junto da classe média, que procura um porto de abrigo junto das instituições de solidariedade, são a delinquência e o pequeno furto, acompanhados n«dum desalento generalizado na população.

Desde algum tempo que defendo que deveria ser desenvolvido um programa de emergência social, envolvendo a autarquia, os principais empregadores da região e as instituições de solidariedade social, que permitisse complementarmente ao subsídio de desemprego, garantir alimentação, educação e saúde de todos os desempregados.

6 comentários:

Anónimo disse...

Verdadeira essa vergonha de pobreza já que a riqueza a não tem deixo um conselho reduzam em 10% as burlas a que o estado é sujeito todos os anos aliás as vezes duas por dia não é vergonnga porque são multimilionárias e todos pagariam menos impostos nem precisavam de ter tanta gente no fundo desemprego e outros como eu que nem pedem tal coisa e parvejam comentarios a isto de vergonha de pobreza

Anónimo disse...

2º se os Empregadores fossem dessa natureza já tinha dado trabalho e melhores salários , as AUTARQUIAS não podem com as suas despesas e se o fizerem ainda acabam com a santa casa da mesericordia pois ha ditados que dizem assim :volta-se o feitiço contra o feiticeiro

Anónimo disse...

Os responsáveis na região por tal situação são o Director do Centro de emprego, Dr. Fernando, candidato à CM de Sines, o Sub-Director Regional do emprego, Dr. Arnaldo Frade que foi candidato à Câmara de Santiago pelo Ps e que foi estrondosamente derrotado, e o vice-Presidente do IEFP, Dr. Alexandre Rosa, que é Presidentre da CIMAL, lider da bancada do PS na Assembleia Municipal de Santiago do Cacém, e responsável politico no Litoral Alentejano, além de outros títulos que ele arrecadou para si, nomeadamente responsável pelo Litoral Alentejano na estrutura distrital do Ps! (parece que se auto-nomeou!! boa no PS vale tudo) Depois ainda temos o Centro de formação que segundo parece já teve mais formandos e agora a taxa é muito baixa. Mas também saberemos pois é só investigar o que se passa nesta estrutura também orientada por estes senhores do IEFP.

Será que são estas as razões?
Mais, estes senhores, que são responsáveis do IEFP são tão fracos e maus politicos, e isso ficou provado com o fraco desempenho que tiveram nas eleições pois todos eles foram candidatos a qualquer coisa.
Mais, se calhar eles contribuem para acentuar a vergonhasa taxa de desemprego que temos, pois são os primeiros a fazer a folha a quem os cantraria. Também vamos saber as maldades que eles andam a fazer é tudo uma questão de tempo.
O Dr. Ramalho, ´também líder da distrital do PS, anda a dormir e se não acordar depressa, vai por água abaixo!" E o Sócrates se não correr com eles, a coisa por aqui irá adormecer, lentamente, até o PS se apagar definitivamente.
A coisa está mal para o PS, muito mal. Vamos continuar a acompanhar o desempenho destes Senhores e os passo que vão dando no sentido de melhorar qualquer coisa por aqui.

Anónimo disse...

Boa! gostei do comentário do anónimo as 2.05.
O PS no Litoral Alentejano parece um comboio em alta velocidade mas completamente desgovernado.
Acho que estes cavalheiros devem começar a ter respostas públicas aos actos que praticam, ou seja devem começar a ser confrontados e assumir as consequências. Por outro lado esta de serem a "voz do Alentejo litoral" tem de acabar pois pelo que se vê a coisa vai de facto mal.
Também partilho da opinião que os dirigentes nacionais e distritais do PS devem olhar bem para o que aqui se passa uma vez que a maioria é PS.

Anónimo disse...

O tal alexandre rosas não é presidente dca CIMAL! não é porque a CIMAL ainda vai a eleições e ele anda a ver se consegue ser. Anda a ver se consegue mas com tanta asneira não sei se chegará lá.
Quem não o conheça que o compre.

Anónimo disse...

Estamos bem entregues, estamos.
Com esta gente nunca mais vamos conseguir emprego...
É preciso capacidade para dialogar com as empresas empregadoras da região e para isso é preciso humildade e algum espírito de persuasão.
Não se consegue nada se não se quiser sair do poleiro nem da quinta...
É preciso andar...andar...

Fazer prospecção nas grandes e nas pequenas/médias empresas, porque nas pequenas/médias empresas é onde se conseguem muitos empregos...É preciso convencer as pequenas/médias empresas, que por vezes desconhecem, os incentivos que há para criar postos de trabalho...
Isso compete ao IEFP informar e não às empresas irem perguntar...
Enfim...muito há para dizer...e fazer...