quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Médicos em Sines

"De imediato, contratar, com apoios da Câmara, o número de médicos suficientes para garantir a prestação de cuidados de saúde a todas as pessoas de Sines"

in, página 13 do Programa Eleitoral do Movimento SIM
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Os 44 médicos cubanos contratados por Portugal para colmatar a falta de clínicos estão a exercer medicina geral e familiar sem a especialidade, o que preocupa sindicatos e Ordem dos Médicos.

O bastonário da Ordem dos Médicos, Pedro Nunes, reconheceu que a situação é preocupante e revelou que já alertou o Governo para esta matéria. Recordamos que os 42 dos clínicos cubanos estão a trabalhar em centros de saúde de zonas do Alentejo e do Algarve «particularmente carenciadas de médicos de família». Moura, Ferreira do Alentejo, Almodôvar e Odemira, todos do distrito de Beja, assim como Portel, do distrito de Évora, e Alcácer do Sal, Santiago do Cacém, Sines e Grândola, no Litoral Alentejano (distrito de Setúbal), são os concelhos beneficiados no Alentejo.

Rádio Planície

9 comentários:

pastor atento disse...

Oh Bráz, continuo sem perceber porque voltas a este assunto dos medicos....ninguem questiona que foi o ministerio da saude a contratá-los, mas se nao é a Camara a pagar-lhes a casa e respectiva despesa, achas que eles vinham???
Sim, é a camara que paga isso, sim!!!!

Marius Herminius disse...

O Sr. Bastonário parece preferir que as populações não tenham médico algum do que ter médicos - ainda por cima cubanos - sem a respectiva especialidade.
A Ordem dos Médicos e os sindicatos estão preocupados? Se estivessem há muito que teriam acabado com as aberrantes notas que exigem para entrar em Medicina, cujo único propósito é defender a classe médica, que se estão nas tintas para os contribuintes que, de certa forma, lhes pagaram a formação.

Depois há os atentos, que até são pastores (de almas?) que metem a câmara ao barulho, apesar de reconhecer que os médicos foram contratados pelo respectivo Ministério.
E pagam-lhes a casa e respectiva despesa, acrescenta.
E depois? O Sr. Bastonário não se preocupa com essas minudências paroquiais.

Alberto disse...

Se a Camara pagasse o mesmo a médicos portugueses talvez não fosse necessário os cubanos. A minha duvida é se os cursos tirados em cuba terão o mesmo prestigio que os tirados no brasil: ninguem quer os profissionais de saude brasileiros, nem cá nem no estrangeiro. Muitos deles estão a regressar à base. Sem ofensa, claro, pois não sei se são bons ou maus profissionais, sei é que a maioria tem um curriculo impressionante mas têm pouca aceitação.

Anónimo disse...

Gostava de saber é o que fez o governo para preparar o futuro e o que vai fazer visto que o nosso problema de falta de médicos deve-se, apenas e só porque não conseguem formar um número médicos necessários ... Deveria haver a coragem política para fechar grande parte dos cursos de educadores de infância, ensino, historia, filosofia, etc.. E direccionar verbas para a abertura de novos cursos de medicina.

Porque este é um problema da responsabilidade do GOVERNO, neste caso PS, e não se pode empurrar as culpas para cima dos municípios.

pastor atento disse...

A camara nao paga aos medicos o ordenado, paga-.lhes as despesas de se instalarem em sines...e paga a medicos portugueses tambem, mas estes nao querem vir para Sines, nem para lado nenhum longe dos centros!!!!!
e qt á medecina cubana, esta anos luz da nossa!!!!

nunca disse que era pastor de cabras!

Anónimo disse...

"A Ordem dos Médicos e os sindicatos estão preocupados? Se estivessem há muito que teriam acabado com as aberrantes notas que exigem para entrar em Medicina, cujo único propósito é defender a classe médica, que se estão nas tintas para os contribuintes que, de certa forma, lhes pagaram a formação."

mas o que é que a ordem dos médicos e os sindicatos têm haver com a média de notas de entrada para o curso de medicina??

isto é muito simples: existem X vagas, nessas vagas entram os X melhores alunos que se candidataram

só existem duas maneiras de se baixar a média, 1ª - os alunos que se candidatam são mais burros e por consequênciam têm médias mais baixas, 2ª - abrem mais vagas!

a melhor maneira de combater a falta de médicos nas zonas rurais e menos povoadas era muito simples a meu ver, se um aluno tira um curso à custa do estado (bolseiros e afins...) então no concluir do seu curso teria de ser colocado onde o estado bem entendesse durante um determinado periodo de tempo.

outra importante medida seria a permissão de abertura de mais cursos de medicina noutras faculdades, não só estatáis como nas privadas.

W.

Anónimo disse...

Não necessitam de ir muito longe para, como em tantas outras coisas, copiarem uma medida. É só dar um pulo aqui ao lado aos nossos vizinhos espanhois e copiar o sistema deles.

Marius Herminius disse...

Anónimo das 8:28

Você só se esqueceu de explicar por que motivo há apenas "X" vagas e não "Y" ou "Z" vagas.
Ou pensará que a existência deste garrote existe por mero acaso?
Quem é que fica favorecido com esta situação?
Serão as populações porque, como você diz “nessas vagas entram os X melhores alunos que se candidataram”?
Ou serão os médicos, porque cada vez há menos, aproveitam para conseguir melhores contratos e melhores colocações (nos grandes centros populacionais, pois claro!)?
E, já agora, quem lhe garante que o facto de serem bons candidatos serão bons médicos?
Já ouviu falar em vocações? Será que esta aumenta de acordo com a nota de admissão na faculdade de medicina?

Ao pastor (não de cabras, note-se) - dito atento – não atentou que o post não se referia a quem paga ou deixa de pagar seja o que for mas sim e apenas à questão da falta de especialização dos médicos e a correspondente preocupação da Ordem dos Médicos.
Quer-me parecer que errou o alvo…

Anónimo disse...

Finalmente, a partir de Janeiro de 2010 o HLA passa a EPE, uma mais valia para a região.
Maior autonomia na gestão e facilidade na contractação de médicos e enfermeiros.
É urgente contractar mais cirurgiões e abrir o serviço de pediatria.