
Até para quem o vê todos os dias a dimensão impede a sua discrição, mas não deixa de ser a prova que nos habituamos a viver com aberrações.
Erguido na década de 70, é um símbolo da megalomania e do delírio humano - sempre os houve. Completamente desenquadrado em termos urbanístico, ou em qualquer outro "termo", tornou-se uma ferida social cuja infecção cresceu de forma exponencial, um albergue espanhol de renda baixa, onde a prostituição e o tráfico e consumo de droga, vivem literalmente lado a lado com a solidão e a miséria.
Indemnizar, implodir e realojar. Aceitam-se sugestões.
62 comentários:
Indemnizar,implodir, realojar e porque não construir de novo com arquitetura condicente com a modernidade e funcionalidade?
É que felizmente, há arquitetos que ainda sabem desenhar edifícios bonitos e funcionais, não como este ou como o que foi recentemente construído ao lada da Estação-Que aberração!
O único destino que lhe vejo é a implosão, que só peca por tardia. Aproveitem a embalagem e façam o mesmo ao prédio de S. Catarina, no cimo da falésia. Daqui a menos de 20 anos será a vez do centro de artes e mais alguns mamarrachos espalhados por Sines.
indemnizar, implodir e realojar parte no mesmo local, mas dada a dimensão do monstro não seria possivel realojar todos os actuais habitantes no mesmo local, mesmo que em habitação digna.
Um marco histórico das gerações mais novas de Sines. Reabilitar com melhores condições e mais segurança. Agora não me perguntem como. Mas impludir nunca!!!
implodir e realojar, eu quando vim para Sines vivi uns tempos na ancorope, era os sitios mais baratos para uma mãe com uma filha viver, vivi no 4º andar, pois a senhora que alugava as casas dizia k a partir do 4º andar era mais calmo. no 1º e 2º para uma familia não... ainda assisti lá a brigas de casais, discussões,etc, lembro-me que a casa em se era bonita, tinha uma sala grande, uma boa varanda... mas de facto o ambiente la tornou,ja a muitos anos, um ambiente pesado e problemático cá da zona, realojem as famílias como merecem, façam aquela coisa desaparecer da vista da cidade de Sines e façam la algo bom para as pessoas viverem.
parabens pelo tema ja era tempo de alguem ter coragem de abordar este assunto.
pode ser que algum candidato a C.M.sines o apadrinhe
Numa escala de 1 a 10 vale 9.5
"Quem nasce torto tarde ou nunca se endireita"
Lembro-me de falarem numa situação algo caricata...logo no início quando começaram a "preencher" o edifício, surgiu a tentativa por parte de um grupo de cidadãos, no sentido de criarem de um mega-condomínio, mas como a maior parte dos proprietários morava fora de Sines e até fora de Portugal, só em selos era uma fortuna.
Terá ainda existido este mega-condomínio?
Existe boa gente que infelizmente tem que morar ali, devido aos baixos recursos económicos que têm não podem "sonhar" em comprar outra habitação, com a agravante do rótulo que aquele local presentemente tem, não só não conseguem vender, como nem conseguem fazê-lo através de uma permuta.
O ideal seria colocar na Ancorope II (prédio Refer) quem está na Ancorope I e depois implodir, porque qualquer dia isso acontece involuntariamente.
Mas como é uma utopia esta forma de realojar, será melhor os nossos políticos, futuros responsáveis pelo parque habitacional, começarem a apresentar nas suas propostas/ideias como resolver esta situação.
Como Medina Carreira disse ontem: não apresentem apenas as propostas, digam como vão fazer...
A Mixuguita
Mixuguita, se me for permitido acrescentar algo ao que diz Medina Carreira, seria "não apresentem apenas as propostas, digam como vão fazer..." e com que meios (financeiros)
Ai,ai,ai...não sejam mauzinhos, então vão estragar o "simbolo" de Sines com a sua imponencia, fruto de um turismo que se previa e transformou-se num bordel mal amanhado.
A propósito já perguntaram aos candidatos às autarquicas qual é a sua ideia para o "mamarracho".
Boa noite Braz
Obrigado pela adição. :)
A Mixuguita
Desculpem ,mas o edificio ANCOROPE não tem absolutamente nenhuma culpa, as pessoas sim não sabem viver em condominio, ponto final.
Demolir porquê?
Tenham coragem a corram com a cnalha que lá está , aprovem um regulamento de condónimos severo e com regras rijas e quem não cumprir rua
realojar as pessoas?
Podiam meter um palácio de cristal. O problema ali não é só o edifício, mas sim parte das pessoas que ali habitam.
Arranjar alojamento para os habitantes e construir ali um hospital já que não se decidem pelo centro de saúde.
O prédio Refer tem capital do estado, portanto para ali está, sem se vender devido ao preço elevado e fracos acabamentos. Quanto ao Ancorope, digam-me por favor, se há alguma lógica ou linha urbanistica nesta cidade? Não tem ponta por onde se lhe pegue. Quando se fala em implodir o edificio, fala-se como se os apartamentos não tivessem proprietário. Deitavam aquilo abaixo e davam o quê às pessoas? Outro apartamento com a mesma tipologia e no mesmo sitio? E quem pagava, quem não tem lá nada? O Ancorope tem uma arquitectura que faz lembrar estilo colonial, mas o que fazem lembrar os edificios construidos no local da antiga fábrica Fialho e em toda a zona da GNR? Copy and Paste? Que integração terá a arquitectura do mamarracho da residencial Veleiro, na zona histórica, entre dois edificios de traça unica na cidade? Esta residencial é pior que o Ancorope. Agora vamos ver, quanto mais mal vão fazer em Porto Covo. O problema é quem trabalha para os construtores não ter ponta de criatividade, por isso trabalha para eles. Isso e quem aprova os projectos se estar nas tintas.
P.S. O Ancorope está mal, e o que me dizem da bomba da Repsol no centro da cidade?
Não haja dúvida que existe muito "lirismo" nos comentadores deste post. Com que então implodir, realojar os habitantes da Ancorope. Por acaso existe alguma ideia de quanto isso custaria ao erário público? Sonhar é fácil! Apesar de o edificio ser mais um dos mamarrachos de Sines, mesmo assim ainda apresenta algum estado de conservação. Pelo contrário estão espalhados pela vila outros em avançado estado de degradação, que, esses sim deveriam ser demolidos.
Isabel Aurora
Bom dia.
Sou uma visitante diária do v/blogue.Tenho que dizer que gosto.
Mas,hoje fiquei triste como que li.
1º- Sou habitante do Edif Ancorope á 20 Anos.
Não consigo ser indeferente ao texto,como, Prostituição,Tráfico e consumo de droga,vivendo leteralmente lado a lado com a solidão e a miséria.Pergunto, será que não haverá alternativa para mudar? em vez de arrazar,arranjar outras formas,talvês no aluguer dos Apart verem a quem alugam por exemplo.
Já pensaram que também vivem lá famílias que não fazem parte deste nucleo que vocês descrevem, e que não é agradável ler isto(dimensão do monstro)façam aquela coisa desaparecer).
Quanto ás sujestões,peço a vocês que vão ao prédio falar com quem de direito., e antes de escrever pensem que também lá vivem familias de bom carácter pessoal e que não gostam desta propaganda.
Quanto mais depressa o deitarem abaixo e realojarem as pessoas, melhor. E não existe apenas uma razão para isso, mas várias e muito sérias.
Para a Isabel Aurora.
A questão que coloca é deveras pertinente e demonstra o quebra-cabeças que se tornou a ancorope.
Primeiro a sua demolição não pode ser feita com base em quem lá vive. Pois com a demolição as pessoas e os seus problemas não desaparecem. São problemas de cariz social e até de polícia, que felizmente não afectam todos que lá vivem e que acabam por ser duplamente vitimas. Da fama a que são alheios e de ter de morar lado a lado com a situações referidas.
A demolição representa uma solução urbanistica para a ancorope, asim como para outros mamarrachos que existem em Sines.
Naturalmente é uma questão delicada, nomeadamente por questões financeiras e até sociais, mas começar a pensar na solução já é parte da solução.
Cumprimentos
Isabel Aurora
Agradeço a resposta ao meu comentário, e muito sinceramente gostava de falar pessoalmente ou telefónicamente com o António Braz sobre o assunto "Ancorope" até quando?
cumprimentos
isabel aurora,
contacte-me via mail: antonio.luis.braz@hotmail.com, para agendarmos uma forma de conversarmos.
um abraço
Tenho cinquenta e sete anos, e nasci junto do espaço que um dia viriam a construir o edifício hoje tão mal falado.
Eu lembro-me que e ouve-se muita polémica, com quem o mandou construir e possivelmente com razão. Mas nessa altura não me lembro de alguém, o apelidar de nomes tão ofensivos como agora, será que só agora há gente de bom censo, será que as pessoas da altura eram todas ignorantes?.
Bem. Falando agora do pessoal que lá mora. Eu vejo entrar e sair gente com bom e mau aspecto, mas penso, será que nos prédios das pessoas que tão mal dizem, só haverá gente de bem? Pois è! Eu não acredito, que o mal esteja só ali.Pois, tenho pessoas amigas a víverem lá e garanto-lhes que são tão boas e sérias tanto ou mais, quem sabe,quanto aquelas que tão mal dizem.Cuidado! Pois pessoas de outros prédios entram e saem do dito Edifício e certamente será para visitarem quem lá mora.
Achei engraçado quando alguém falou dos albergues espanhóis, será que foi com conhecimento, ou foi falar por falar? É que eu já entrei em alguns, e pergunto-me porque não haver essa política em Portugal? Pois as pessoas sem ou com poucos recursos monetários ou sem família encontram ali todo o apoio e boas condições. Muitas vezes até ao fim de suas vidas.
Se me perguntarem se gosto do que vejo junto ao prédio, claro que respondo que não, mas penso, que isso é problema a ser resolvido pela polícia. Mas também digo que a resolver não seria só ali.
Para a mixuguita:
O nome do edifício Ancorope, designa-se assim, porque o antigo construtor chamava-se António Conde Rosa Pereira, ficou assim com as iniciais do tal iluminado,que além do gosto pela arquitectura (...).
Não se pode só dizer mal, porquanto realmente é um prédio que tem problemas a sua dimensão, mas dada a sua grandeza, tem sido também um prédio que socialmente tem respondido a carências de habitação, nomeadamentepara quem vem de fora. Depois não nos podemos esquecer que está lá a funcionar um infantário em termos provisórios, e já funcionou o lar enquante este tal como o infantáro está em obras para novas instalações. Mas antes disso, já ouvi gente insuspeita e bem na vida, desancar contra o Ancorope depois vi-os a carregar com saquinhos para o Ancorope por motivos de separação porque era no Ancorope que conseguiam arrajar guarida. Nesta como noutras situações é preciso é espirito crítico e não dizer mal só por dizer.
Ao visitante das:1:07 PM, Agosto 14, 2009.
Já não me recordava desse pormenor, relativo a este acrónimo, obrigado.
Tocou numa vertente infelizmente muito real, a de cariz social e não é exclusiva naquele local.
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Como qualquer construção, têm o seu tempo de vida e neste caso já nada tem a ver se tem boa ou má vizinhança. O factor segurança deve ser valorizado com muita atenção e já deveriam ter sido efectuados estudos nesse sentido. Já alguma vez foram efectuados?
Poderiam transformavar a Ancorope num condomínio fechado?
Quanto seria a mensalidade de um condomínio com estas características?
Quantos conseguiam comportar essa despesa?
Como se comunicam entre proprietários/inquilinos, quando há necessidade de alguma intervenção maior?
A Mixuguita
É sempre bom clarificar um pouco, o edificio em causa iniciou a sua construção como DURATUR, e era seu proprietário e construtor António Lourenço Ramalho,destinava-se o mesmo a um aparthotel, que previa apartamentos de várias dimenções mas para utilização turistica,o 8ºandar não era habitavel, seria construida uma piscina panoramica, com 2 funções, de lazer e como reserva de àgua em caso de incêndio, também previa um pequeno heliporto para apoio à evacuação dos utentes dos pisos superiores em caso de sinistro, estava também previsto uma coluna seca na vertical junto á entrada principal para utilização dos bombeiros caso necessário, bem como sistema de desenfumagem forçada, escadas de emergência nos topos do edificio, e uma saida de emergência para as trazeiras junto ao quintal do Sr. Luis Faria. Esta obra totalmente concluida em extrutura de betão armado até ao 25 de Abril,sofreu uma intrevenção politica como era habito na altura, e assim caiu por terra o grande projecto turistico para a nossa terra do Sr. António Ramalho, a seguir a obra foi entregue ao Sr.António Conde Rosa Pereia (ANCOROPE), que de emediato o transformou em lucro fácil fazendo apartamentos em tudo o que era sitio incluindo na cobertura (8ºandar), bem como abandonou tudo o que estava previsto em seguraça, e hoje temos um edificio inseguro em termos de incêndio e evacuação dos moradores. Em preocupação dos nossos bombeiros este edificio não fica atrás das grandes fábricas do complexo industrial.
Um pormenor muito importante na cave deste edificio existe um parque de estacionamento com condições de funcionamento e segurança classificado como um dos melhores do país, pela entidade oficial que controla este tipo de equipamentos.
Mais uma curiosidade:A Duratur foi para os operários de Sines a Condotte de então, vencimentos acima da média, refeitório próprio para os trabalhadores, festa de Natal para trabalhadores e familiares com ofertas de roupas e um brinquedo para cada filho, e outras regalias impensáveis para a altura , fins de anos 60, príncipios de 70, o meu pai foi trabalhador da Duratur nessa altura e eu recebi talvez os melhores brinquedos e blusas de agazalho da minha vida.Ironia do destino acabado de fazer 16 anos fui trabalhar para a Ancorope uma realidade bem diferente para pior,isto já em tempos de democracia e justiça social.
Sem querer fugir á matriz do post, penso ter dado um pequeno contributo para história da ex-Duratur, actual Ancorope, futura???
ZM
Acho lamentável um país que tem horror a prédios altos! Mentalidade pequena!
Já agora para quando a implosão do maior mamarracho de sines, no meu entender, o hotel sinerama!
Afinal há outros exemplos bem piores que ancorope e mais recentes!Maior erro urbanistico que o bairro primeiro de maio será dificil de encontrar em Sines.
Até parece que falam num prédio que está devoluto e não tem proprietários.
Já pensaram quantas casas tinham de se construir para perfazer a ancorope? Só tem 221 apartamentos para vossa informação.Até o estado - min. segurança social é um dos proprietários - cave.
Aproveito para anunciar que brevemente abrirá um dos maiores espaços comerciais nesse mesmo edificio no R/c com cerca de 2500 m2.
Pois pelo valor da arquitectura sinieense mais de metade vinha baixo.
Aliás, numa cidade circundada de indústria e mar, que não tem muito por onde crescer era tempo se pensar em construir em altura, com de qualidade. Menos betão, mais vidro e aço. Tou para ver o estilo arquitectónico do novo centro de saúde.
Parabens Antonio Braz,
um post curiosamente pleno de oportunidade, que demonstra a falta de debate dos nossos politicos e da sua proximidade com a população, nos ultimos 20 anos qual o politico eleitos ou não, que tenha abordado este tema - zero.
Se conseguir colocar mais este tema na agenda politica local, não me surpreende, pois este espaço tem feito mais por sines, que a maioria dos politicos e comunicação social juntas em duas décadas.
Façamos as contas. Se fogo for objecto de uma indeminização de 50000 €, os proprietários têm de receber 11050000 €. Se for a 100000 €/fogo é o dobro. A isto some-se o custo de demolição mais o que vier a ser feito (jardim ou equipamento). Será que é uma prioridade?
Parabéns ao anónimo das 3,51 pelos esclarecimento sobre a origem do prédio Ancorope.É com estas intervenções que todos ficamos mais bem informados.Precisamos de gente com ideias esclarecidas e interventivas na sociedade em que estamos inceridos.
Já agora Sr Braz, as eleições Autarquicas estão aí, para quando um debate de ideias, sobre a cidade em que vivemos.O que gostariamos de ver melhorado ou alterado, nomeadamente na questão de serviços prestados pela autarquia tais como: Higiene urbana e recolha de lixos,transito local,edificios públicos a necessitar de obras de conservção. Futara cidade desportiva!O que será mais prioritário para os cidadãos? Ir em frente com a construção da cidade desportiva ou lutar pela construção dum novo centro de saúde aonde possamos ser atendidos com dignidade. Faça-se um levantamento. Quantas pessoas, recorrem diáriamente ao Centro de Saúde de Sines! E aos Ginásios públicos e privados qual é a média participação. Estão estes locais lotados? Era estas e outras questões, que gostava de ver a opinião dos nossos visitantes.Obrigado pelo seu trabalho
estão agendadas algumas iniciativas no âmbito das autárquicas, planeadas em conjunto com a Sines TV. Brevemente.
Primeiro pensar nas pessoas que lá moram. Depois remodelar o edificio. Implosão? Não vamos por esse lado. Aquele edificio é um monumento de Sines, se desaparecer, vão sentir falta dele!
Pois é o sr. Braz utiliza a Ancorope para instalações provisórias de um infantário, que se fossem inspeccionadas por quem de direito fechavam na mesma hora. É preciso lata.
Não falemos do novo pintainho - uma autêntica aberração de betão, de volumetria exagerada, asfixiando todos os edifícios vizinhos incluindo a casa do médico. Gostava de saber quem licenciou e aprovou uma obra destas. Será que anda tudo preocupado com a Ancorope! e cometem-se diariamente pequenos atentados na nossa cidade.
Sendo a câmara de sines uma das mais endividadas não acho oportuno sequer pensar em demolições tão megalomanas como a do edificio em questão.
Basta fazer as contas e facilmente se percebe a ignorância de quem suscita tal questão.
Ainda se Sines tivesse um centro de saude capaz, uma gare rodoviária, um polidesportivo, ...
Pois é, meus amigos cada um sabe das suas prioridades.
PS: acho que o PS sines mais uma vez vai ver a caravana do poder passar. Nas próximas eleiçoes nascerá a coligação SIM-CDU.
Não conheço o interior do edifício Ancorope, nem nas partes comuns nem nos apartamentos. Exteriormente não me parece um prédio feio, muito menos será o mais feio de Sines. É aliás louvável que as varandas permaneçam, na maioria, livres das horríveis caixilharias de alumínio destinadas a construir "marquises", ao contrário de muitos prédios que todos conhecemos. Acho que o que estraga a Ancorope e lhe dá a má fama que tem são as actividades, ilegais umas e contra os "bons costumes" outras, que no prédio se desenrolam. Agora isso tem solução, bastaria um pouco de organização dos moradores que são donos de apartamentos, de forma a ter uma administração actuante, que tornasse insustentável a permanência de quem não se adaptasse às regras. Há no entanto um aspecto que quero salientar, e que me foi recordado por um anterior comentário - é que este prédio tem de facto uma saída de emergência que dá para a chamada travessa do poço, nas traseiras da loja que pertencia ao Luís Faria. Ora basta passar na entrada dessa travessa à noite para se ver que há quem, sem respeito por nada nem ninguém, considera aquele espaço um lugar privativo de estacionamento e aí mete o carro, perpendicularmente à rua marquês de pombal. Pergunto - aquilo não é uma via pública? se é, como acho que seja, porque razão a GNR não reboca e multa tais veículos? se não é há que ver como se pode garantir a segurança não só da Ancorope como das traseiras do prédio onde está agora a loja dos chineses - é que se há lá um fogo à noite os bombeiros serão impedidos de usar aquele espaço para entrar com um carro, o que pode ser determinante no combate ao incêndio. Claro que isso não interessa nada aos ilustres donos dos carrinhos estacionados... afinal o que representa a possível destruição de bens e vidas quando comparada com a comodidade de ter o pópó estacionado perto de casa? Prometo dar as matrículas.
MPDAguiar
Mais uma vez aqui estou para dar a minha opinião para uma possivel solução do edificio denominado Ancorope: A CMS deveria convocar todos os proprietários do imovel, bem como os arrendatários devidamente legalizados para a formação de uma comissão que os representa-se para facilitar a realização de reuniões e demais deligências a realizar. Depois criar um grupo de trabalho onde tivessem assento a Câmara Municipal como entidade coordenadora,Serviços Municipais de Obras Particulares,Serviços Juridicos, Protecção Civil, Bombeiros Locais, Autoridade Nacinal para a Protecção Civil, GNR, Autoridade Sanitária Local, Comissão de Coordenação da Região do Alentejo,Comissão representante dos proprietários, e eventualmente outras entidades consideradas uteis para o processo. A partir daí era trabalhar arduamente sobre o assunto e concluir a solução mais acertada.
Após cerca de 40 anos do seu inicio, e sem qualquer interesse pessoal, gostaria de ver o edificio ANCOROPE tratado com dignidade e segurança para bem dos seus utentes e sineenses em geral.
ZM
"o sr. Braz utiliza a Ancorope para instalações provisórias de um infantário"
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primeiro erro, eu não utilizo, a Cáritas sim, eu sou apenas uma parte da instituição.
"que se fossem inspeccionadas por quem de direito fechavam na mesma hora."
segundo erro, foram inspeccionadas e não só não fecharam como pemitiram o seu funcionamento.
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Não falemos do novo pintainho - uma autêntica aberração de betão, de volumetria exagerada, asfixiando todos os edifícios vizinhos incluindo a casa do médico. Gostava de saber quem licenciou e aprovou uma obra destas.
Aqui existe algum teor de subjectividade, aceito naturalmente que não goste da obra, mesmo não estando acabada, pois de betão não ficará nada.
Quanto à volumetria e licenciamento compete às entidades competentes avaliarem, tanto que aprovaram. Agora asfixiar os edificios vizinhos? Quais não existem edificios vizinhos, não ultrapassa em cercea os mais próximos, nem em volumetria (relação da àrea ocupada/area disponível).
Existem critérios subjectivos, como o estético, existe outros objectivos:
àrea do equipamento, area exterior, equipamento de segurança, autosuficiência energética, lugares de estacionamento para todos os funcionários, equipamento e mobiliário interior escolhido de acordos com principios pedagógicos, elevada luminosidade natural, estruturas envidraças que prolongam o angulo de visão das crianças, etc.
Não se trata apenas de um edificio, mas de um equipamento social focalizado no utente, já considerado por profissionais da àrea o melhor de toda a região.
lamento que para seu desgosto seja uma verdade incontornável que a Cáritas de Sines sem qualquer ajuda ou apoio financeiro, demonstre que em autentico epicentro da crise financeira é possível fazer o "melhor" sem estender a mão á subserviência das empresas ou dos orçamentos municipais.
A vida tem destas coisas.
As autoridades competentes também aprovaram a construção da ancorope e outras tantas construçoes.
para demolir a Ancorope têm de invocar interesse público.
Que interesses obscuros recaem sobre os terrenos onde se localiza o dito edíficio.
Vão sonhando que mais depressa vão as vossas almas para o inferno do que o edificio vem abaixo.
Quem financia a demolição?????
Ironia do destino:o Bráz vem agora para se defender do comentador que critica a construçao do monstro do novo infantário da Cáritas junto à ordem dos médicos diga-se mesmo inadmissível ,com aquelas dimensões,área a mais para mim e para com quem tenho falado,atentado urbanístico mesmo,na nossa terra,dizer que o licenciamento compete às autoridades competentes avaliarem tanto que aprovaram.....Ah Ah AH não deve ser o mesmo Bráz dos outros posts onde diz sempre mal da Cãmara do MC,agora o MC já é competente porque aprovou aquele monstro?Este blog surpreende-me pela negativa,muda-se de opinião como quem muda de casaco..Ah é verdade o Bráz é ou foi político portanto já estamos habituados a mudar de casaco conforme lhe convem...Diz o povo mais depressa se apanha um mentiroso que um cocho...A Cãmara do MC agora já é competente..AH AH AH
Pancrácia.
Oh, Pancrácia, ainda bem que a ignorância não paga imposto.
O projecto tem que ser - e foi, com reconhecimento - aprovado pela Segurança Social e Ministério da Educação, e só depois a CMS avalia se está enquadrado com as normas urbanísticas em vigor.
Esteticamente pode-se gostar ou não. No resto é inatacável, pois ao contrário de muitos equipamentos do género - que quer pela antiguidade de construção, quer por constrangimentos vários -, o novo infantário Pintainho, cumpre e ultrapassa muitas das exigências das normas obrigatória, nomeadamente de dimensão das salas, àreas comuns e espaços exeriores, e ainda algo que em Sines é pouco habitual, foi criado um parque de estacionamento subterrâneo com capacidade para todos os funcionários e existem cedências de terrenos para estacionamento à superficie e alargamento das ruas.
Mais não é impossível, mas muito difícil. Compreendo que não esteja habituada que em Sines, se faça algo com a dimensão e qualidade do equipamento em causa, sem entrar o orçamento municipal, mas há quem consiga, e isso parece que custa a alguns. Paciência.
Já agora. Coxo e não "cocho".
Quando terminei a faculdade assinei o meu primeiro contrato com uma das grandes empresas da região. Para além do aliciante da função que iria desempenhar (e do correspondente primeiro vencimento) fui convencido por uma prática então em vigor na minha empresa (e penso que também noutras). Para atrair jovens licenciados para esta zona (que há vinte anos tinha apenas um supermercado - o primeiro Litoral, não o actual...) a empresa garantia o aluguer de um apartamento T1, a baixo preço, sem limite de duração. Como eu, nessa altura, viemos para Sines vindos de todo o país, perto de uma vintena de licenciados. Vivemos assim em vários apartamentos do Ancorope. Alguns de nós casaram e tiveram filhos, vivendo lá.
Não, não era perfeito. Sim, só funcionava um dos elevadores. Sim, o átrio era sombrio e, por vezes, cheirava menos bem. Não, nunca nos roubaram correio. Não, nunca nos bateram à porta (para além dos noossos amigos). Sim, recebíamos familiares e amigos para férias e fins de semana em Sines. Sim, percebíamos as ocupações de alguns dos vizinhos. Sim, havia de tudo, profissões menos recomendáveis mas também "Doutores e Engenheiros". Sim, todos dizíamos bom dia no elevador.
Implodir? Para quê? Para escorraçar para a periferia da cidade quem lá vive? Para as ruas centrais de Sines ficarem ainda mais desertas depois do jantar? Ou para lá fazer oito singelas vivendas para oito singelos VIP locais?
E para fazer lá o quê? Um edifício igualmente grande mas para quem tiver dinheiro para pagar T5 em vez de T1? Mas há falta de casas de qualidade em Sines? Já se venderam todos os apartamentos das novas urbanizações em construção na cidade? O edifício da Refer já está sobrelotado?
No meu apartamento do 8º andar tinha uma fabulosa vista que ia desde o Castelo, até à Costa Norte, com a Arrábida ao fundo e passando por toda a metade poente da cidade. Deixava as portadas abertas para adormecer ao ritmo da luz do farol.
Com uma fracção do custo da implosão e reconstrução não seria melhor requalificar? O Ancorope, pintado decentemente, é assim tão mais feio do que... tantos que aí temos?
A cidade pertence e é feita por todos os que cá vivem. E há lugar para quem precisa dos apartamentos pequenos mas decentes do Ancorope.
Exactamente!. A Dona Pancrácia é pelo menos "cocha" da língua e de pelo menos metade do cérebro.
Dona Pancrácia, ouça, o Infantário não é para si, percebeu?.
É para as crianças de Sines, cujos pais não têm dinheiro para pagar a empregadas, como tem sido há pelo menos trinta anos.
O que está reservado para si é o talhão naquela quinta á saída de Sines e que tem 2m x 1m x 1.40m, esperamos que a volumetria lhe agrade.
Não tenho nada a acescentar, ao que o Bráz já lhe explicou.
A CMS não financiou nem tinha de financiar a construção do pintainho, pois já o tinha feito com outro infantário.
Tenho formação na área de arquitectura, e considero que é um edifício que até pode ser funcional por dentro, mas que externamente deixa muito a desejar, estragando toda a área envolvente. Um verdadeiro atentado paisagístico.
Pelos vistos as autoridades "competentes" devem ter passado pelo serviço de oftalmologia do Santa Maria para aprovarem tal projecto.
PS: tenho informação de que o projecto não foi aprovado à primeira e que tiveram de proceder a alterações.
Tenho uma paciência quase infinita para responder a comentários, quse. Mesmo quando falam do que pretensamente pensam saber
A CMS não tem que financiar pricipalmente porque nunca lhe pedimos. Só pedimos o queprecisamos, doutro modo poderemos estar a retirar a quem precisa. Agora porque financiou outro, é da minha pura ignorância -então se financiar um clube não financia mais nenhum? e desconhecimento - qualinfantário senhor, qual infantário. Em Sines existem para além donosso mais 3. O da santa casa,o da segurança social que não são novos nemestãoa costruir,e um novo particular, e se financiaram o privado, então estamos entendidos.
Se tem formação em arquitectura,o que duvidopela forma como escreve e raciocina, só comprova que em todas as àreas existem bons e maus profissionais. Então desconhece quais as entidades que tem de aprovar o projecto?
Quantoàs suas fontes reveja-as e rapidamente, apesar de ter demorado mais de um ano a aprovar - diga-se em abono da verdade cuja responsabilidade não foi exclusiva da autarquia - sofreu e sofrerá alterações pontuais até ao final, como qq pessoada àrea sabe, e nenhuma de carater estrutural ou funcional.
Já diversas pessoas da àrea de arquitectura - que você tanto admira - temvindo visitar a obra, que tem servido de exemplo para os seus projectos.
arranje lá outra identidade que esta não colhe
Ainda ao último anónimo, de quem não publiquei o último comentário enviado.
Reserve para si a sua vasta e imensa formação académica que muito folgo em ser superior à minha, já a modéstia duvido, um dos meus princípios é não discutir nem utilizar a formação académica como argumento numa discussão, ainda mais de carácter subjectivo.
Quanto à sua opinião, enfim é reveladora, talvez fosse melhor o infantário continuar um pré-fabricado ou um CAS, que tão bem enquadrado está.
Boa sorte e um conselho: para que não o repugne a estética e desenquadramento urbanístico do novo infantário, evite lá passar, desça antes a rua do cinema, sacrificada a uma obra que em vez de ser parte da solução do centro histórico, tornou-se parte do problema, mas o Sr. Arquitecto é que sabe, a minha parca formação e de parte da população que acha o CAS - pela dimensão, arquitectura, mas principalmente localização - um disparate é desprezível.
Moro no edifício Ancorope e não compreendo como a Cáritas, que é dona do infantário, colocou uma janela a fazer de grade na área da piscina sem sequer informar a administração do prédio. É que se não sabe, apesar do seu estado de abandono a piscina tem um dono (Rosa Pereira)e, portanto, constitui propriedade privada. Assim, espero que a dita divisão em terreno que não pertence ao mesmo dono seja removida.
Condeno este tipo de abusos. Se a fiscalização da câmara funciona-se já tinha sido removida. A quem é que pediram autorização? diga-me.
A Cáritas é apenas arrendatária do espaço, a questão que aborda deverá ser colocada ao proprietário no âmbito do condomínio. Qaunto à CMS, não me parece de todo que seja da sua responsabilidade fiscalizar este tipo de situações.
O Braz não esperava que a bomba da questão Ancorope lhe explodisse em casa. Meu caro, às vezes as implosões correm mal...
E nem vale a pena abespinhar-se e ser mal educado com a pobre Pancrácia, que apenas chamou a atenção para a incoerência do seu discurso, Braz. Foi você que deu o mote quando, ao responder a quem criticou o edifício do novo Pintainho (nome mais ridiculo -porque não gatinho, leãozinho, elefantinho?) escreveu "Quanto à volumetria e licenciamento compete às entidades competentes avaliarem, tanto que aprovaram."
Pois é Braz, quanto a mim aquilo devia era ficar "na chom". Foi você mesmo que apadrinhou esta ideia do "chom" (já percebo a sua cisma com a Ancorope) em casos em que as autoridades competentes também aprovaram os projectos. Lembra-se?
Não tenha agora dois pesos e duas medidas, lá porque faz parte dos órgãos sociais da Caritas. Até porque eles não são vitalícios, e nada lhe (nos) garante que amanhã não esteja a criticar o que hoje defende tão aguerridamente.
Foi isto que a Pancrácia lhe quis dizer, se bem entendi o divertimento dela.
MPDAguiar
O Pancrácio acha que o pintainho é para as crianças de Sines cujos pais não têm dinhiero para pagar empregada??
Deve estar a pensar noutro pintainho, porque este de Sines dá guarida a muito puto com pais engebheiros e professores. É verdade, há a crise e coisa e tal, os engenheiros não se safam, os professores ganham mal, precisam da ajudinha da Caritas, que tem como missão ajudar os desvalidos.
Ora bolas, Pancrácio!
E não é delicado - além de que revela falta de argumentação - chamar a atenção para o condomínio da quinta das tabuletas, até porque todos lá iremos parar, com a volumetraia indicada ou com outra. Mas talvez o pancrácio prefira a fumaça, o que libertará os restantes condóminos do seu mau feitio. É que há gente que só chateia, nos condomínios.
MPD Aguiar,
para ter e manter um blogue com as características da Estação, não é necessário ser perfeito, pois ninguém é, mas é pelo menos necessário ter a consciência tranquila e não ter telhados de vidro, e aí meu caro estou cá para as curvas.
Não vejo qualquer incoerência, as obras são da responsabilidade do senhorio, somos apenas arrendatários do espaço.
O nome Pintaínho tem tanto de ridiculo com qualquer outro - por exemplo aguiar ou braz - e tem mais de 30 anos, sendo parte da memória colectiva.
Quanto às dimensões do novo equipamento, para que fique claro, nem nós nem ninguém, racionalmente faz um edificio grande e caro, se poder fazer menor e mais barato.
Um equipamento destas caracteristicas (apoio social à primeira infância) tem que obedecer a normas claras em termos de construção e dimensões, previstas na lei.
Para cerca de 180 utentes, é obrigatório ter entre outras, sala de acolhimento, sala de isolamento, sala para as educadoras da creche, sala para as educadoras do pré-escolar, refeitório creche, refeitório do pré-escolar, ateliers, dormitório, sala de pessoal, compartimento de lixo, divisão de frios, divisão de alimentos não frios, etc, etc, etc., todos os corredores, acessos, instalações sanitárias, tem de obedecer às dimensões previstas, nomedamente que permitam a circulação de portadores de deficiências fisicas que utilizem cadeiras de rodas.
Entre outras condicionantes, mais de 80% do edificio deverá ser construído no mesmo piso, o que praticamente inviabiliza a construção de um segundo piso.
Como vê em termos de volumetria, está praticamente tudo definido legislativamente, cabendo à segurança social e ministério da educação verificar o cumprimento das normas referidas.
Talvez não estejamos é habituados a estes equipamentos cumprirem todas as normas obrigatórias, mas isso é outro post.
Esteticamente, é outra questão. Apesar de suspeito, e conhecendo a versão final do edificio, algo que talvez desconheça, não me parece feio atendendo à finalidade, mas também não o considero deslumbrante, nem tenho que achar. Faz parte de uma proposta do atelier Júlio Quaresma, Arquitectos, que a direcção aceitou.
Em termos de enquadramento, então não me choca absolutamente nada, está numa zona de transição - habitação, serviços - utiliza materiais habituais da região, mas é naturalmente discutível.
Cps
"...acha que o pintainho é para as crianças de Sines cujos pais não têm dinhiero para pagar empregada??
Deve estar a pensar noutro pintainho, porque este de Sines dá guarida a muito puto com pais engenheiros e professores. É verdade, há a crise e coisa e tal, os engenheiros não se safam, os professores ganham mal, precisam da ajudinha da Caritas, que tem como missão ajudar os desvalidos.
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O Infantário Píntainho tem protocolos estabelecidos e fiscalizados pela Segurança Social e pelo Ministério da Educação, onde estão estabelecidos os critérios de admissão, mensalidades, etc.
Naturalmente, as profissões dos pais não são um dos critérios. A Cáritas cumpre a sua missão de apoio social, não apenas com a existência do Infantário, onde dá uma resposta social, mas igualmente na distribuição de alimentação e comida a mais de 200 familias residentes no concelho de Sines, maioritariamente referenciadas pelas assistentes sociais. E tudo isto voluntariamente.
Acredito que pareça estranho para muitos.
Após contactado via blogue pelo proprietário (???) reafirmo que no acto do arrendamento as obras que não decorressem de adaptação ao objecto social da actividade (por exemplo adaptação de instalações sanitárias) foram da responsabilidade do proprietário, mesmo que realizadas materialmente por nós e debitadas posteriormente.
Não tenho conhecimento de nenhuma oposição ou manifestação por parte do proprietário ou condominio relativamente a esta questão, como não tive relativamente a infiltrações, problemas de electricidade, ou segurança que existiram e que oportunamente reportámos.
Com a promessa que irei, amanhã mesmo confirmar, de que modo se processou a colocação e utilidade da referida grade/janela, e se necessário promover a sua retirada, pois pelo que sei para além de termos que limpar a àrea contígua às janelas - tal a quantidade de lixo - mais nenhuma utilização damos, ou poderíamos dar a um espaço que não nos está arrendado.
Sou amigo da proprietária da refereida fracção em que funciona o infatário pintainho, e posso lhe garantir que li o contracto de arrendamento o qual consta a sua assinatura que as obras de adaptaçao foram da exclissiva responsabilidade da cáritas e no refido contracto diz que tudo terá de ser reposto como se encontrava antes.certo?!!Ou não sabe o que assina com a restante direcção de que faz parte na cáritas. e tanto quanto sei á referida propriétária não foram debitas quaisquer despesas senão janelas de aluminio. quanto á janela/grade sei que a proprietária já teve problemas no condominio á custa disso!
Sou amigo da proprietária da refereida fracção em que funciona o infatário pintainho, e posso lhe garantir que li o contracto de arrendamento o qual consta a sua assinatura que as obras de adaptaçao foram da exclissiva responsabilidade da cáritas e no refido contracto diz que tudo terá de ser reposto como se encontrava antes.certo?!!Ou não sabe o que assina com a restante direcção de que faz parte na cáritas. e tanto quanto sei á referida propriétária não foram debitas quaisquer despesas senão janelas de aluminio. quanto á janela/grade sei que a proprietária já teve problemas no condominio á custa disso!
As obras necessárias à prossecução do objecto social foram (são) responsabilidade da Cáritas, as obras necessárias à manutenção das instalações foram e são da responsabilidade do proprietário. Recordo que houve uma reunião com a proprietária em que de comum acordo se decidiu quais as obras da sua responsabilidade, sendo que a Cáritas executou e debitou à proprietária.
Relativamente à questão da grade/janela, hoje esclarecerei se esta obra fazia parte das obras da nossa responsabilidade ou do proprietário - pois não estive presente na referida reunião - e segundo sei prende-se com questões de segurança. Sendo a segurança do local arrendado - de acordo com o que entende ter sido o espírito da reunião - da responsabilidade do proprietário, tenho algumas dúvidas.
Contudo posso garantir-lhe que se a proprietária não teve conhecimento prévio, nem autorizou a referida grade será retirada prontamente, assumindo como é natural e comum a responabilidade da segurança do local arrendado.
Mais, agradeço a sua preocupação e admiro a atenção com a sua "amiga", que tem a porta aberta e linha de diálogo directa para dirimir estas questões.
Resposta da Estação de Sines ao meu (MPDAguiar) comentário
"Não vejo qualquer incoerência, as obras são da responsabilidade do senhorio, somos apenas arrendatários do espaço."
Não percebo,nunca eu disse que a incoerência residia na feitura de quaisquer obras em local arrendado (pois aí é que entram senhorios e arrendatários). Para mais, em comentários anteriores o Braz gabou-se em termos de me levar a acreditar que o novo pintainho estava a ser construído pela Caritas, dona do terreno e da obra - recordo-lhe a passagem em causa que é "lamento que para seu desgosto seja uma verdade incontornável que a Cáritas de Sines sem qualquer ajuda ou apoio financeiro, demonstre que em autentico epicentro da crise financeira é possível fazer o "melhor" sem estender a mão á subserviência das empresas ou dos orçamentos municipais."
Assim, e para que fique claro, a incoerência (aliás detectada por outro comentador, a Pancrácia)reside no facto de o Braz achar que nada de errado se passa com a obra do pintainho, porque terá sido aprovada por quem tem competência para tal, ao passo que acha que outras obras, aprovadas pelas mesmissímas entidades, devem ir parar "na chom" (a expressão, embora não original, é sua, como re recordará). A pancrácia pôs o dedo na ferida, e eu também gostava de o ver explicar a questão, em vez de confundir as águas.
MPDAguiar
a incoerência reside no facto de o Braz achar que nada de errado se passa com a obra do pintainho, porque terá sido aprovada por quem tem competência para tal, ao passo que acha que outras obras, aprovadas pelas mesmissímas entidades, devem ir parar "na chom"
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reafirmo que nada de errado se passa com a obra do Pintaínho, talvez de anormal, porque não esteja a habituado a ver obras que cumpram a totalidade das normas.
quanto às mesmíssimas entidades, recordo-lhe pelas terceira vez que estamos perante um imóvel de habitação e um equipamento social. As entidades não são seguramente as mesmas, assim como uma parafernálias de regras e procedimento que não são exigíveis na habitação.
Depois estamos a falar de construções da década de 70 e de um edifício de 2009, e se não reparou o mundo mudou e com ele muitos dos conceitos.
Posso assegurar-lhe que hoje um edificio como a ancorope jamais seria aprovado, assim como desconheço quem o aprovou à época. Também tenho a convicção que se houvesse dinheiro e fosse prioritário (que não é) a ancorope teria os dias contados.
Pela volumetria desproporcionada, haverá poucos prédios em Portugal com uma desproporção entre a sua cércea e as construções circundantes como no caso em apreço.
Depois existe as questões de estacionamento - hoje de todo impensável num prédio dessas dimensões, mesmo em Sines - questões de segurança, etc.
Como saberá a minha opinião, vale o que vale, ou seja o mesmo que a sua, mas posso garantir-lhe que muitos decisores politicos (locais e não só) vê com muito agrado a resolução do problema ancorope.
Agora não sejamos ingénuos a solução tem que envolver forçosamente os proprietários e moradores, nomedamente no realojamento ou indemnização justa e equilibrada, assim como participarem na decisão do futuro que se daria ao terreno.
Mas é só a minha opinião, que sinceramente só com muita má vontade se pode confundir com o futuro edificio do Infantário.
Até porque o novo edificio está em construção e tudo (quase) ainda é possível.
Entendo que o edificio ancorope necessita de uma intervenção de fundo que passa pela sua reabilitação, e não pela implosão. Em termos de enquadramento paisagístico não é esse edificio que está mal mas sim todas as pequenas construções que o circundam e que são de fraquissima qualidade. Para não falar-mos na pior questão de segurança que são as bombas da repsol.
Em termos de estacionamento o edificio está preparado para mais 100 lugares de estacionamento do que dispõe actualmente, tendo já parecer favorável da CMS.
A demolição teria sido viável até o edificio passar a ter tantos condóminos, alguns dos quais moram no estrangeiro.
Não entendo que a demolição seja prioritária para qualquer politico local, muito menos para alguém do governo.
O sr. é injusto e arrogante...será que tudo o que é da decada de 70 seria para vir abaixo, pois bem preço justo para indeminizações não há. existe sim um trabalho enorme dos condónimos do prédio. coisa que não deve saber o que é!!!o tão gabado parque de estacinamento pelo seu blog, será assim tão aconselhavel??? sem saida de emergencia para carros com imensas infiltrações constantes.ou é tão elogiado porque algum dos presumiveis donos pertence á lista do PS...conhecerá bem o prédio em questão...da decada de 70 decadente?? até certas pessoas da dec. 70 o são e poderiam tambem ir para outro lado.
o tão gabado parque de estacinamento pelo seu blog, será assim tão aconselhavel???
Esta aqui nem eu entendo, não sei do que fala, qual parque? gabado no meu blogue, quando?
Ninguém o impede de gostar da ancorope, como ninguém me impede de não gostar. Como não gosto apresentei a minha ideia e sugestão e a sua qual é?
Quanto à grade, aoós breve averiguação, reconheço que nunca devia ter sido colocada, pelo que será retirada tão breve quano possível.
Como vê, quando se erra corrige-se, coisa estranha em quem é arrogante. lol.
Ou não entendeu?! ou não quis entender! o parque de estacionamento que o sr. disse existir no edificio ancorope! lol para si tbem
arrogante na maneira de falar e expor a sua opnião! quem erra assume mas ás vezes demora tempo. tbem ninguém me obriga admirar o monstro que a caritas está a erguer!!!!! Lolllllllllllllll
eu critico é precisamente o contrário, que um edificio com a quantidade fogos que tem a ancorope não ter estacionamento.
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o facto de não gostar do novo edificio - mesmo antes de estar acabado, o que não deixa de ser sintomático - pode ser um bom sinal. Para o edificio.
Eu admito que a ancorope tem alguns problemas mas dai até implodir vai uma grande distãncia !pois se isso fosse acontecer muitas familias poderiam ficar com algumas dificuldades até lhes arranjarem nova casa!
O destino é ficar tudo como estar ou se calhar alguem investir na sua modernização sem o demolir
O menino Braz gosta muito de falar da vida das pessoas e do que não lhe pertence.
Mas não sabe por-se na pele das pessoas por isso muito menos pensar por elas.
Sempre ouvi dizer quem desdenha quer comprar, claro que comprar ele (BRAZ) não quer, mas ganhar algo com isso sim.
E ainda por cima se não fosse o Ancorope, onde tinhas metido teu infantário (Pintainho) que está super atrasado nas obras?
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