Mea máxima culpa

Por vezes é necessário reconhecer que estamos errados, e, aparentemente, este é um desses momentos.
Ontem e hoje fui confrontado no meu posto de trabalho com críticas severas às posições que tomei face à empresa onde labuto. A maior crítica dizia respeito ao facto de ter "posto a pata na poça", quando disse não acreditar que esta empresa estivesse a equacionar a hipótese de Lay-Off, ou de qualquer outra opção que pusesse em causa os vencimentos e/ou os postos de trabalho das pessoas que nela trabalham.
Assim sendo, e em consideração à principal pessoa que me criticou, à qual eu tenho a maior consideração, aqui fica a assumpção da culpa, lamentando o facto de ter sido induzido em erro pelo ambiente que me rodeava. Mas como é possível de se ler na comunicação social, não fui o único a ser apanhado desprevenido: "A Repsol de Sines vai avançar para o lay-off já no próximo mês. A medida, decidida esta semana pela administração da empresa, foi já comunicada aos trabalhadores e a surpresa foi generalizada, como explica Daniel Silvério, do Sindicato dos Trabalhadores da Química, Farmacêutica, Petróleo e Gás." - Antena 1.
Não deixo com isto de ser crítico em relação a todos aqueles que se preocupam mais em denegrir a imagem das empresas onde trabalham, ao invés de a verem como a fonte de rendimento que possuem.
Agora temos de agir com a devida precaução, mas sem cair em desânimo e em pessimismo. É uma fase complicada na vida de todos, mas é nestas alturas que a força de vontade, o dinamismo e a união das pessoas é mais necessária.
Vou continuar a dar a minha opinião e a compartilhar os meus pontos de vista com todos os leitores e colaboradores deste blog, aceitando as críticas e assumindo os erros, quando for caso disso.