A visita, integrada nas comemorações oficiais do 34º aniversário da Independência Nacional, a decorrer em Lisboa, começou com uma visita de cortesia aos Paços do Concelho do município, seguida de uma breve passagem pela sede da Associação Cabo-verdiana de Sines e Santiago do Cacém.
De seguida, e depois de conhecer as "Tasquinhas" e alguma gastronomia do Alentejo, ao longo da avenida marginal da cidade, José Maria Neves e comitiva, acompanhados pelo presidente da Câmara local, deslocou-se ao Bairro Municipal da Floresta para encontrar-se com imigrantes cabo-verdianos.

O Primeiro-Ministro cabo-verdiano foi ainda convidado, pelos seus proprietários, a entrar em algumas casas e verificar com os seus olhos como estão "bem morados" e bem integrados. "Os problemas do Bairro da Bela Vista não têm a ver com a nossa realidade", disse alguém, referindo-se à recente violência no bairro de Setúbal, e em resposta às exclamações de limpeza e salubridade do seu bairro.
Mas a excelência e qualidade das habitações iria espantar mais, com a chegada ao Amílcar Cabral. Ruas limpas, ladeadas de árvores e casas (pequenas vivendas de auto-construção) de primeiro andar, algumas com garagem; bom gosto na pintura e na escolha dos materiais, numa harmonia com o bem-estar espelhado nos sorrisos dos seus moradores.
Na sua maioria, estes são imigrantes económicos, trabalhadores da construção civil ou pescadores, que deixaram Cabo Verde, há vinte e cinco, trinta anos, oriundos, na maior parte, da ilha de São Nicolau e de Santiago.
A noite foi de festa, com a inauguração de uma exposição da pintora cabo-verdiana Maria Alice Fernandes, seguida de um espectáculo de dança, com o grupo de dança da Associação Cabo-verdiana de Sines e Santiago do Cacém e o Grupo de Batucadeiras do Talude, Lisboa.
Fonte:Sapo.
8 comentários:
Bom post.
Nunca poderia ter sido escrito pelo Bráz, pois é um caso postivo em Sines e um sinal do excelente trabalho que se tem feito ná área social e, claro, isso não interessa.
Copy/Paste do Sapo. Ficava bem uma referência à fonte. Até porque esta pratica na blogoesfera não está particularmente bem vista.
Créditos para o Joaquim Ramos.
Cumprimentos
mostra-me o teu lado lunar
música de rui veloso
para bom entendedor...
As minorias sempre foram apoiadas em Sines.
Se alguém referir que há mais para uns (minorias / etnias) que para outros (em especial os da terra), é logo apontado de racista...mas é a realidade.
Talvez a "culpa" seja que alguns sabem pedir, exigir, insistir...insistir e outros nem se dão ao trabalho, porque "adivinham" a resposta final.
A Mixuguita
Estou descontente com o DR. Coelho por ter traído os que o apoiaram e os que fizeram dele o que é, mas reconheço que fez um bom trabalho nesta área. É muito importante integrar as minorias para que não causem problemas e também por uma questão de justiça e humanidade. É claro que na zona existem muitas pessoas e jovens que mereciam mais protecção pois vivem no limiar da pobreza e sem condições. Pode ser que sejam os próximos a resolver este problema. Quero lembrar que o Chico Pacheco no passado, fez muito pelas pessoas da terra que viviam viviam com muitas dificuldades, nomeadamente a cedência de terrenos e facilidades na construção. Força Chico! Sines está novamente contigo.
Agora que esse problema está resolvido.E ainda bem! Vem o Chico, homem da terra e amigo dos sineenses ajudar os mais necessitados da zona. "O Sol quando nasce é para todos". Ninguém é feliz, penso eu, tendo muito, mas vendo ao seu lado os outros a passar necessidades. O Chico e a sua equipa´vão fazer muito por Sines. Votem em força na CDU.
lamento que esta tenha sido uma oportunidade perdida, para falar sobre os problema de integração dos cabo-verdianos, mais jovens, nomeadamente, nos problemas de droga, tráfico e consumo, violência (mais moderada ultimamente) e pequeno roubo (principalmente os mais jovens).
Este é um problema transversal à sociedade, mais maior nesta comunidade.
falar destes problemas não é segregar é integrar, mas manuel coelho como a maioria dos politicos prefere o lado mais fácil, enterrar a cabeça na areia, como a avestruz.
Paulo, obrigado pela chamada de atenção. A situação está agora correctamente alterada.
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