terça-feira, 9 de junho de 2009

à nossa margem

À margem e com o silêncio cúmplice dos nossos políticos, vai-se decidindo o futuro de muitos portugueses e em parte de Sines.

A La Seda de Barcelona, decidirá hoje o destino da actual administração e a eventual saída para a situação financeira, penalizada com uma dívida de 600 milhões de euros, que poderá colocar em causa o projecto de 400 milhões em Sines, que está já atrasado cinco meses. Teme-se que a falta de liquidez do grupo que já motivou o encerramento da unidade catalã, em El Prat, inviabilize a conclusão do projecto de Sines.

Se tudo correr pelo melhor, os políticos voltarão, apontando o futuro e os grandes investimentos e a importância de Sines no sector industrial nacional e Europeu, se correr pelo pior, como sorte ouviremos os mesmos políticos falarem da crise que a todos chega.

5 comentários:

Anónimo disse...

slb1982
Parece que o futuro nao é risonho!A Metalurgica de Alhos Vedros acabou de suspender parte dos trabalhos que estava a executar até novas ordens.Esta suspensao atinge cerca de 40 trabalhadores(eu incluido)grande maioria residentes em Sines e Sto.André.
P.S.-Os trabalhos pararam nao na Artenius mas sim na Artelia Veolia que pertence ao mesmo grupo e é uma fábrica de apoio á Artenius(chamada de utilidades).

Anónimo disse...

vamos repetir:

a fabrica de pta que está a ser construída em sines não vai servir para nada. não tem viabilidade económica nem financeira. é um aborto!

imatosgil e cgd foram dois investidores de referencia na lsb durante os anos 2007 e 2008 - que votaram juntos em conformidade com acordo lavrado na altura.

imatosgil retirou-se de espanha tendo deslocado o seu generalato para portalegre onde actualmente reside.

a cgd ficou sozinha a falar com os gatos, no pressuposto que os impostos ainda podem subir um pouco mais pois o burro (treinado para não comer) ainda tem um balde de cevada de reserva antes de bater as botas.

políticos? òh braz não gastes cera com ruins defuntos!

Anónimo disse...

A Repsol também já começou a dispensar trabalhadores dos empreiteiros ... Os cortes ( de critério duvidoso ) de MO , chegam a 80% dos efectivos das empresas que lá prestam serviços .Atenção Sines : os abutres já estão a chegar !

Anónimo disse...

afinal ao contrário do que por aqui afirmavam na repsol, os polimeros também param, sendo activados à medidas das necessidades, como os negreiros, antigamente, havia barco trabalhava-se, não havia ficava-se em casa.

quando ao pessoal da APS, ponham as barbas de molhos, pois se a repsol fecha o crude, a petrogal diz que está a vender menos 20 a 30%, os próximos serão vocês.

vai tocar a todos, menos aos funcionários públicos, por enquanto.

forasteiro disse...

Esta postura tem que ser séria e a sério...
Os trabalhadores estão a ser vitimas duma crise para a qual não contribuiram e, o pior que podemos fazer, é invejar o outro ou aqueloutro demonstrando kiçá o desejo de que aconteça algo sdemelhante. Se começamos assim, é meio caminho andado para perdermos alguma solidariedade que nestas coisas é indispensável e, o capital, os capitalistas e outros vigaristas têm campo fértil para dividirem e reinarem...
Ainda querem votar neste tipo de políticas?