segunda-feira, 15 de junho de 2009

La Seda prepara desinvestimento

A La Seda de Barcelona, está a estudar a venda e/ou encerramento de algumas das suas fábricas para reduzir o endividamento de 700 milhões de euros, de cordo com o jornal espanhol Expansión. "Com a venda de algumas instalações poderíamos conseguir alguma liquidez adicional e concentrar o nosso esforço nas fábricas mais rentáveis", explicou Joan Castells, o recém eleito presidente da empresa. O grupo químico que possui 22 fábricas em 11 países, dando emprego a 2300 trabalhadores, nos últimos meses, a La Seda fez reajustes em várias unidades de Espanha, Itália, Turquia e também em Portugal. Em risco está um investimento de 400 milhões previsto para Sines.

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7 comentários:

Anónimo disse...

Dos tais arautos....a novela continua! Vamos a ver como acaba!

Anónimo disse...

os trabalhos d contsrução civil continuam. Os trabalhos de estruturas metalicas e metalomecânica estão parados por indicação do cliente.

ponto final

Anónimo disse...

Vejamos a situação, sob o ponto de vista técnico, do grupo LSB e concomitante projecto Arteniusines.

1 – das 22 duas fábricas espalhadas por 11 países europeus, 2 estão paradas – São Roque e El Prat de Llobregat, ambas em Espanha.
Essas fábricas, contrariamente ao que os jornais noticiam, não pararam a laboração por falta de matéria-prima mas sim por motivos técnicos.

2 – o grupo acresceu por influência da Imatosgil e CGD, mas as politicas de exploração estiveram sempre nas mãos do grupo duro de Barcelona que fornecem serviços de elevado custo e duvidosa qualidade.
Pelos vistos os investidores portugueses foram apanhados de surpresa quando são confrontados com perdas de 360 milhões de euros em 2008.

3 – Portugal nunca teve «vocação» para a petroquímica do PTA. Dispondo de elevado know-how nas áreas de fabricação (ex-Finicisa de Portalegre) e transformação do PET (ex-Neoplástica de Santo Tirso), a aquisição de unidades produtoras de TA pela LSB deu-se no tempo exacto e nos locais onde esse know-how existia: wilton (ex-ICI) e CEPSA (interquisa) em São Roque.
Todo o corpo técnico que instala o projecto da nova fabrica em Sines, foi deslocado de Portalegre para aí, após integração das unidades de polimerização daquela cidade, no grupo Catalão.

Trata-se de um projecto desgarrado no tempo e no espaço, de capitais intensivos (500 milhões de euros para 150 postos de trabalho) apostando na química do carbono cujo ciclo está no fim.

Anónimo disse...

se o anónimo da 1:08 está seguro do que diz, então os 25 milhões injectados pela CGD servem apenas para pagar os salários do pessoal espanhol a trabalhar em 2 fabricas paradas - s. roque e El Prat. lindo serviço!

Anónimo disse...

Vejo que temos um expert em PET/PTA....

Apenas para acrescentar que o investimento em Sines é importante, não só para o Grupo La Seda mas também para o país e para o pólo petro quimico de Sines.

Efectivamente, os investimentos ao redor desta unidade (Dalkia, ArLiquide, Terminal XXI, AdSA, etc...) vão dinamizar a economia local e trazer/contratar na região técnicos e quadros especializados.

Carbono vs Green: discussão interessante mas um pouco utópica nos próximos 20/30 anos que coincide com a vida útil desta unidade de TA.

Esta unidade em plena laboração será um dos maiores exportadores portugueses e funcionará como polo atractivo para mais investimentos: PX ou PET... todos na quimica do carbono :)

Alguém sabe quanto é necessário para investir numa unidade de plástico, processo biológico? cerca de 5 vezes o preço de uma unidade actual... efectivamente nenhum investidor racional, investe num projecto com 50 anos de 'payback'...

... da discussão nasce a 'luz'..

Anónimo disse...

Meu caro anónimo das 11:47,

Seria de facto um dos maiores exportadores mas... também seria um dos maiores importadores pois todo o PX viria de algum lado que não de Leça da Palmeira.

Vamos aguardar que todos esses investimentos sejam levados à prática admitindo à partida que nem a montante nem a jusante vemos qualquer ligação a uma planta de TA.

Não se trata de greens versus carbonos. Trata-se de evitar beber na água que consumimos vestígios de aldaídos, acido ftálico (sempre em excesso e migrando com grande facilidade), oligómeros cíclicos (autenticas navalhas de barba!), etc. etc. Por minha parte garanto-lhe que prefiro o vidro...

Será mesmo obrigatório continuar a poluir o planeta com o «plástico»?

Anónimo disse...

Uma pergunta que poderá ser um pouco descontextualizada.
Esta questão da desacelaração, chamemos-lhes assim, das obras da Artenius não terá nada a ver com a contaminação dos aquiferos? É que toda a polémica em relação há contaminação, surgiu devido a este empreendimento.