terça-feira, 2 de junho de 2009

Entrevista aos candidatos à Presidência da CMS

A seguinte entrevista foi efectuada via mail e as respostas obtidas pela mesma via, nenhum dos entrevistados teve conhecimento prévio das questões, nem das respostas alheias, assim como não foi colocado limite de espaço para as respostas, publicadas na íntegra.
A ordenação das respostas obedece à ordem alfabética do nome dos candidatos.
Quero felicitar os candidatos pela disponibilidade manifestada, prova inequívoca do seu espírito democrata e deste blogue como um espaço plural de debate e troca de ideias.
Sines, os sinienses e a democracia, ficaram a ganhar.

António Braz


Supondo que será eleito, no seu último dia como presidente, que retrospectiva espera fazer do seu mandato?

Francisco Pacheco (CDU) - Como presidente da câmara, farei uma retrospectiva pragmática do trabalho desenvolvido, prosseguirei as politicas que se tenham mostrado correctas e corrigirei e ajustarei as politicas menos felizes. E avançarei para um novo programa eleitoral e para um novo mandato.

Idalino José (PS) - Conto estar ciente do dever cumprido quanto ao trabalho realizado ao serviço da população de Sines. Eu e a minha equipa, em estreita ligação com a população, tudo faremos para dar cumprimento àquilo a que nos propusemos no nosso Programa Eleitoral.

João Custódio (PSD) - A dura realidade com que me deparo, quando analiso o estado do Município de Sines, impede-me de ser optimista. Assim, corro o risco de encontrar uma situação pior do que aquela que conheço e quatro anos não serem suficientes para reparar os erros da má gestão dos anteriores executivos. Contudo, o meu empenhamento será total para, quando fizer essa retrospectiva, ter cumprido os compromissos que assumi para com os Sineenses:

- Sanear a situação financeira do Município, com uma gestão responsável e rigorosa;
- Ver que Sines tem o centro de saúde que merece, assim como os profissionais de saúde que necessita, mesmo que, para isso, o Município tenha que garantir parte do investimento;
- Desenvolver as acções necessárias para que as infra-estruturas básicas em todo o Concelho (rede de água, rede de esgotos, rodovias e iluminação publica) sejam uma realidade a curto prazo;
- Intervir decididamente na recuperação do Centro Histórico de Sines, com objectivos claros de retenção dos seus moradores e do comércio tradicional;
- Dotar Sines e Porto Covo com zonas verdes aprazíveis, atractivas e modernas, que se possam utilizar em segurança;
- Criar condições para atrair mais micro e pequenas empresas aos pólos industriais de Sines, potenciando, desse modo, novos postos de trabalho e maior riqueza para o Concelho;
- Tudo fazer para que em Sines haja um equilíbrio permanente entre o desenvolvimento económico e o respeito pelo ambiente e pela saúde dos seus habitantes;
- Promover políticas correctas de ordenamento e de utilização criteriosa dos solos disponíveis;
- Concretizar parcerias responsabilizadoras com as empresas da região, como parte integrante da comunidade, empenhadas no progresso social e no bem-estar das populações;
- Tornar Sines uma cidade segura;
- Promover o investimento turístico criterioso, com especial destaque em Porto Covo, garantindo elevados padrões de qualidade e de integração ambiental;

Ter realizado tudo isto a pensar no futuro, nas novas gerações, e não como soluções transitórias e de curto prazo.

Em Sines nos últimos 12 anos, existiu estabilidade politica e dinheiro (cerca de 250 milhões de euros), para se afirmar como uma cidade modelo, afinal o que falhou?

Francisco Pacheco (CDU) - Sines é uma cidade modelo no desporto e na cultura. Sines falhou na saúde, no ambiente, na qualidade de vida, na vivência urbana, na participação democrática dos cidadãos e das suas colectividades e associações na vida desta nossa comunidade., no apoio à pesca e aos pescadores. Quanto a mim quem falhou foi a direcção politica da câmara municipal e não os sinienses.

Idalino José (PS) - Falhou desde logo o envolvimento das pessoas, cuja participação é fundamental para uma melhor definição das prioridades de investimento e para gerar nelas o sentimento de pertença. Nós acreditamos que somente com um forte envolvimento e participação das pessoas é possível responder às suas necessidades (cuidados de saúde, segurança, ambiente, entre outros) e ao devido aproveitamento das potencialidades do nosso concelho (pescas, turismo, entre outros).

João Custódio (PSD) - Falhou esta visão de futuro (a referida pelo candidato na resposta à primeira questão, nota do administrador do blogue), manifestou-se a persistência no erro grosseiro na selecção de prioridades e, acima de tudo, houve uma comprovada e evidente má gestão dos dinheiros públicos.

Como dizia um famoso slogan “Sines é para amar”, tem-no sido pelo poder central e local?

Francisco Pacheco (CDU) - O slogan "Sines é para amar", foi um slogan local, que motivou e mobilizou com êxito os sinienses contra as prepotências do poder central e dos operacionais locais do complexo industrial e portuário e que fez de Sines uma cidade linda que foi durante vários anos nosso orgulho.Só os sinienses amam Sines, o poder central e outros são mais interesseiros.

Idalino José (PS) - É justo dizer que, tanto ao nível Central como Local, há um deficit no cumprimento deste slogan “Sines é para Amar”, mas cabe a quem está mais próximo das populações, nomeadamente o poder local, a maior responsabilidade neste incumprimento.

João Custódio (PSD) - Para o poder central, Sines só é para amar quando dá jeito e quando retribui mais do que recebe; para o poder local que nos tem governado, eu pergunto aos sineenses, “É assim que querem Sines?”.
Negrito
Supondo que esta era a derradeira oportunidade para elucidar um eleitor decisivo para a sua eleição, que lhe diria?

Francisco Pacheco (CDU) - Se fosse meu amigo ou conhecido que confiasse em mim.

Idalino José (PS) - Pelo trabalho desenvolvido pelos autarcas socialistas de Sines desde o 25 de Abril, a população elegeu sucessivamente o PS como a única força politica capaz de ser alternativa credível à CDU.Face às actuais circunstâncias é hoje mais claro para a maioria da população que é o Partido Socialista quem melhor protagonizará um projecto de Futuro para Sines.

João Custódio (PSD) - Dir-lhe-ia que está na altura de mudar e, se não lhe agrada o estado em que Sines se encontra, está nas suas mãos protagonizar essa mudança, através do seu voto, demonstrando assim o empenho em contribuir para um futuro melhor.

Qual a sua previsão dos resultados das autárquicas em Sines? E a pergunta inevitável, com quem não fará coligação pós-eleitoral, em circunstância alguma?

Francisco Pacheco (CDU) - Mantendo os resultados destas primeiras iniciativas a CDU está à frente. O PS na Esplanada teve cerca de 150 pessoas; o SIM teve no Salão da Música perto de 300 pessoas e a CDU teve no Salão do Povo perto de 400 pessoas. Mas ainda é muito cedo para previsões. Quanto a coligações pós eleitorais, a CDU tem como seu principio trabalhar com todos que queiram trabalhar para o progresso e bem estar da população.

Idalino José (PS) - Acredito que está ao nosso alcance uma vitória nas próximas eleições autárquicas, porque acredito na equipa e neste projecto que lidero. Também acredito que, face às actuais circunstâncias, a população de Sines poderá optar por querer que o PS governe a autarquia sem precisar de recorrer a coligações. Reconheço que essa é a melhor decisão, como forma de nos responsabilizar totalmente daqui a 4 anos, pela obra entretanto realizada.

João Custódio (PSD) - Para mim, Sines está primeiro. Qualquer que seja o resultado destas eleições, estarei disponível para ajudar a promover uma solução de governo que respeite os legítimos anseios das populações do Concelho e os princípios da minha candidatura.

18 comentários:

Anónimo disse...

Vou só responder ao Xico Pacheco acerca da presença nas apresentações, é que ele ´não viu bem estavam 200 de sines e o resto era de fora, ele que diga a verdade é melhor para todos.

Já não tens o meu voto, se enganas o povo com isto que fará com o resto?

Anónimo disse...

Sines está de parabéns, pela participação e discussão inovadora, num blogue.
penso que seja caso único, pelo menos em terras lusas, e devia ser notícia nacional.

muitos parabéns a todos, ao blogue pela iniciativa, aos candidatos pela participação aberta franca e salutar, assim dá gosto, pensar que lutámos por abril.

Anónimo disse...

era desta iniciativa que MC teve medo?, percebe-se porquê, e não foi por falta de isenção e imparcialidade, pois não podia ser mais correcta, mas teria dificuldade em responder a algumas questões, ai isso tinha.

Anónimo disse...

muito bem o joão custódio, parece-me o que aproveitou melhor esta oportunidade.

Anónimo disse...

Desde já e como frequentador assíduo do blog venho salutar esta iniciativa. Tendo por base as respostas dadas e sem olhar a cores políticas comprovo que o João Custódio foi o mais lúcido e que aqui terá ganho alguns votos. Gostei das respostas e deixou-me uma pergunta em mente. Na terra onde voto e pela qual luto não olho á cor partidária, mas sim á capacidade de diálogo, ideologia, vontade, crer e motivação para tal.
E para isso ou fico de braços cruzados á espera de um milagre ou vou votar acreditando que mais pessoas o irão fazer com o objectivo de que quem se sentará na cadeira do poder é o povo e não o compadrio e a má gestão.
Uma coisa é certa, não votarei na mesma pessoa...

A.M.D. disse...

Se tivesse que dar pontuação aos candidatos por esta entrevista, diria que o candidato do PSD venceu este round. Foi mais pragmático e objectivo, especialmente na primeira questão onde fez questão de exemplificar o que gostaria de deixar feito no fim do mandato e cuja resposta nos permite já vislumbrar parte do seu programa. Os restantes candidatos foram mais evasivos e não quiseram "comprometer-se" nas respostas. Não deixa de ser surpreendente, e por esta amostra parece-me que o candidato do PSD pode vir a ser um outsider com capacidade para arregimentar uma boa mão cheia de votos, quiça como o PSD nunca teve em Sines, e beneficiar um pouco da eventual truculência que os restantes candidatos possam levar para a campanha e que pouco interessará ao eleitorado. As pessoas querem sobretudo ver ideias e propostas e não desculpas de mau pagador, ataques pessoais e politicos, e chavões já muito desgastados. João Custódio surpreendeu-me pela positiva. Oxalá mantenha este registo e seja um bom contributo para Sines
Por último, felicito o Estação de Sines e os seus moderadores por esta iniciativa. É no confronto e no debate de ideias, sem preconceitos nem juizos pré-concebidos que a Democracia cresce em Sines e com isso contribui para melhorar a vida dos sineenses.

Anónimo disse...

é quase um lugar comum, mas não é demais assinalar a iniciativa.

factos:

Manuel Coelho afastou-se de uma iniciativa, por motivos erradas - como se pode comprovar - e que lhe custará votos;

João Custódio, foi o quem trouxe alguma luz sobre as suas propostas, reservando-se os outros candidatos para mais tarde e para os respectivos cadernos eleitorais;

Francisco Pacheco, tem um momento que resume bem a sua empatia com a população, quando diz quediria ao último eleitor, se confias em mim vota em mim

Idalino, deixa passar uma mensagem deveras importante, acredita na maioria absoluta.

enfim, isto faz lembrar aqueles jogos amigáveis de inicio de época
que se vê pouco futebol, mas sabem muito bem.

Anónimo disse...

talvez fosse um pouco cedo para fazer esta entrevista, pois os candidatos ainda estão reservados. O joão como mais novo, está amis entusiasmado, mas veremos.

Tão importante como as pesenças, é a ausência de MC, o único que perdeu neste debate.

A ausência de MC, é uma confrontação a todos aqueles que visitam este blogue e utilizam as novas tecnologias como meio de informação.

Anónimo disse...

Um conjunto de frases feitas, sem ideias nem projectos concretos, prova de que a oposição passou demasiado tempo afastada de Sines e das suas reais questões.

A inicitiva das entrevistas é de louvar, mas as perguntas são muitas fracas e não puxam pelos candidatos, nem exploram as suas contradições e ambiguidades.

Pedro, Sines.

Anónimo disse...

Pela leitura que fiz retiro a seguinte análise:

1. Os candidatos CDU e PS são muito generalistas nas suas respostas e não acrescentam valor às suas candidaturas;
2. O Candidato do PSD, apesar de mais incisivo, apenas identifica linhas de orientação, como por exemplo, “criar condições para atrair mais micro e pequenas empresas”, “tornar Sines uma cidade segura” que considero chavões bastante repetitivos e muito utilizados na vida politica ;
3. Ao candidato do PSD falta identificar o modelo, ou seja, como é que vai tornar Sines uma cidade mais segura, ou quais as medidas a tomar para criar condições para atrair mais empresas

Os modelos e estratégia de implementação das linhas de acção, as políticas a utilizar, as fontes de financiamento e os resultados esperados são, em minha opinião, as respostas que os candidatos devem plasmar nos seus cadernos eleitorais, senão ficam apenas intenções generalistas e vazias – sem acção.

Deixo a seguinte sugestão “tornar a cidade de Sines mais segura”, através da criação de uma força de segurança municipal, financiada através de XXXXXXXXX, tendo como resultado esperado a diminuição de 25% dos assaltos à mão armada, aumentar o numero de efectivos policias nas ruas em 20%.

Este é o modelo de programa que defendo e que em minha opinião, facilita a prestação de contas aos municipes.

Obrigado.

Anónimo disse...

Quem teve esta ideia está de parabéns!

Quem respondeu também está de parabéns! (Pena o SIM dar-nos um não...)

Actualmente encontrando-me "dividido" em quem votar, após esta leitura, concluo o seguinte:

Se quiser manter o mesmo "menu" é escolher Chico Pacheco ou Idalino, mas parece-me que uma lufada de ar fresco está a fazer-nos falta optando pelo João Custódio.

Adianto que não sou simpatizante do PSD, mas continuo a achar que devemos votar nas pessoas que desempenham os cargos e não nos partidos que representam.

Continuem com estas intervenções aqui no blogue, para irem levantando a "ponta do véu"...e percebermos o que nos espera.

sines disse...

Foi bom ver os candidatos a responder às perguntas que lhe foram dirigidas.
O PS esteve bem, o PSD também a CDU esteve no seu melhor, sempre ao estilo da manipulação e do engano. O Francisco do Ó, raposa política e habilidoso de outros tempos, está a muitos votos de distância de ser presidente da CMS. Dos cerca de 400 participantes que estiveram na sua apresentação, 200 eram os profissionais do partido, 50 eram votantes da CDU confessos e os restantes eram empregados da câmara, que ainda tem medo que o Chico possa vir a ganhar a CMS.
O candidato do PS, pecou por não dizer que vai fazer de Sines uma terra boa para viver, onde não vão existir Sineenses de 1ª e de 3ª. E onde todos podem participar na construção do Concelho.
O candidato do PSD é muito jovem, não tem visão da vida, mas é inteligente, pois foi perguntar aos donos do PSD, aquilo que devia escrever para a entrevista do blog.

Estação de Sines disse...

"Caro" Sines,

2 processos judiciais, em que estou constituido como arguido, devido a ter publicado comentários considerados injuriosos pelos visados, dão-me a legitimidade para eliminar tudo aquilo que achar passível de acção judicial.

Anónimo disse...

Não posso deixar de concordar com o anonimo das 2:21.
PS e CDU nada acrescentaram, nenhuma proposta sugeriram.
Quanto ao candidato do PSD apresentou aquilo que gostava que acontecesse em Sines, mas propor ideias sem concretizar como as vai realizar não convence os mais atentos.
Gostava já agora de colocar tambem uma questão aos candidatos, e que gostava que os mesmos fossem claros na apresentaçao das suas ideias/propostas.
Face á situaçao da ZIL II, concretamente ás ilegalidades existentes (venda de armazens sem consentimento da autarquia, arrendamentos a outras pessoas, armazens destinados exclusivamente a habitação, estado degradado de algumas zonas) o que pretendem fazer em relaçao a todos estes aspectos?

Anónimo disse...

Não voto pelas cores políticas mas sim pela pessoa. É o 1º ano que vou votar em Sines. Não conheço os candidatos pessoalmente mas tentei investigar o seu historial. E tenho que dar os parabens ao Sr. João Custódio que estudou a lição. Sr. Idalino, esperava mais de si apesar de focar alguns aspectos importantes podia ter aproveitado esta ocasião para dar a conhecer as ideias da equipa.
O Sr. Francisco não devia estar nos seus dias.
Fico desiludida pelo Sr. Manuel Coelho levar a peito certos e determinados comentários. É muito importante que hajam debates políticos mas mais importante é saber ouvir, ver, argumentar e respeitar.

Parabens pela iniciativa

Bruno Leal disse...

O jogo ainda não passou do meio campo. Parabéns pela iniciativa pioneira, talvez mesmo até a nível nacional.

Anónimo disse...

face ao comentário do sr anónimo das 9h50m-02-09, nao posso deixar de dizer o seguinte quando ele se refere á zil 2,não é verdade que se vendam armazens sem que a cãmara tenha conhecimento,habitaçao! não sei se é assim tão grave as pessoas lá morarem, as zils podem ter algumas diferenças para melhor,esta zil é muito grande há muito investimento lá feito e isto é uma forma tambem desses investimentos não estarem abandonados, durante a noite para possiveis assaltos,note-se que eu não moro nunca morei e nem tenciono morar na zil, em relaçao ao aluguer mais uma vez o sr anónimo nao sabe o que se passa,eu conheço pessoas que investiram na zil, e que as coisas nao correram bem, então o recurso ao aluguer é uma forma de as pessoas não perderem o investimento que fizeram, desde que autorizado pela cãmara,um presidente deve ser sensivel a esses problemas, e ajulá-los a resolver,penso que é isso que deve acontecer e que acontece e nao ajudar a criar conflitos inúteis.

Anónimo disse...

Do conjunto de questões postas aos candidatos ressalta o seguinte:
O grande derrotado é o MC. Ao não aceitar participar, utilizando a alegação da falta de isenção do autor do blog, demonstra mais uma vez a sua incoerência. Quando à uns tempos atrás, lhe serviu os interesses pessoais a participação neste espaço este problema não foi por ele levantado. E já nessa altura todos sabíamos, porque ele sempre o afirmou abertamente, quais eram as tendências do Braz.

A distância que ainda nos separa do acto eleitoral autárquico, é bem revelada no conjunto de respostas dos candidatos que aceitaram participar no mesmo.
Os dois candidatos “tradicionais”, Xico e Idalino, nesta altura do campeonato não poderiam ter ido muito mais além e não fugiram ao que seria expectável.
O candidato do PSD, João Custódio, parecendo que disse muito, acabou por não dizer nada. Certamente que qualquer um dos outros dois candidatos assinaria por baixo o conjunto de metas proposto. Para quem se apresenta como outsider, começou muito mal. É que de projectos e palavras que nos soam bem ao ouvido estamos nós cheios, e nessa corrida a sua desvantagem é enorme, o demagogo do MC não lhe dá hipótese.