quinta-feira, 18 de junho de 2009

Acordo de Cavalheiros

A cerca de 4 meses das eleições autárquicas e com a renovação do executivo cada vez mais evidente, Manuel Coelho tem a oportunidade de prestar um último serviço a Sines e aos sinienses e a derradeira oportunidade de mostrar a sua dedicação à causa pública, colocando os interesses colectivos e futuros, acima dos interesses pessoais e imediatos.

Se legitimidade legal para permanecer à frente dos destinos da autarquia não está em causa, as dúvidas quanto às questões éticas e morais dessa decisão, nunca se livrará.

Com a sua eminente derrota, coloca-se a questão da sua legitimidade para tomar decisões que condicionem o futuro executivo e comprometam as acções de quem vencer as próximas autárquicas.

Estão reunidas, em minha opinião, as condições para os candidatos e respectivos partidos solicitarem uma reunião com o actual Presidente da Câmara de forma a efectuar um pacto, do qual Sines sairá a ganhar.

17 comentários:

Anónimo disse...

Amigo Braz, eu por vezes fico espantado com os seus post's, é o caso deste.
Então o amigo conhecendo como conhece o MC acredita que algo de semelhante ao proposto no post é realizavel?
Desculpe a minha franqueza: "Santa ingenuidade!"

Estação de Sines disse...

Cada coisa a seu tempo, a nós compete-nos opiniar, aos politicos tomar as acções e as decisões, e depois nós tiraremos daí as devidas ilações.

Imaginemos utopicamente que toda a oposição, propunha ao presidente um pacto de não adjudicação dos grandes investimentos, ou tomada de decisões que condicionasse a acção futura da autarquia, e obviamente MC nunca aceitaria.
Aí será o tempo de cada um de nós tirar as suas ilações.

chama-se a isto pôr o carro à frente dos bois, que os bois virão atrás (trata-se de uma metáfora, obviamente)

efernandes disse...

Uma canhotita para a "fogueira":
E se a Sócrates e seus "comparsas" fosse feito o mesmo repto?
Governo de gestão...

Anónimo disse...

com a sua iminente derrota?????????

anda aqui alguém a sonhar??????????

bráz sei que vais pelo bloco mas olha que não vão lá

A.M.D. disse...

É claro que não se pode interromper a gestão da câmara e as obras em curso apenas porque estamos a breves meses de um novo acto eleitoral. Os mandatos têm um período de vigência que deve ser respeitado. Mas o post faz sentido, porque grande parte dos autarcas deixa muitas obras e inaugurações para perto das eleições e até agendadas para dentro dos períodos de campanha eleitoral com propósitos claramente eleitoralistas. E isso não devia ser permitido por lei. Sobretudo as inaugurações dentro dos períodos de campanha eleitoral. Aceito que algumas obras possam terminar coincidindo com o ano de eleições, mas o que se verifica é que muitas delas são assim calendarizadas propositadamente para a caça ao voto. Também sou favorável que as grandes obras, aquelas que requerem meios financeiros de grande vulto, com repercussões no estado dos cofres das autarquias nos mandatos seguintes, não deviam ser permitidas. Defendo um modelo de gestão corrente ao longo dos últimos 6 meses de mandato, e sem inaugurações nem show off eleitoralistas. Neste contexto, penso que em Sines devia haver uma espécie de pacto entre a autarquia e os demais candidatos como sugere o post, mas vejo isso muito dificil de acontecer.

Anónimo disse...

Estás a propor que a o Presidente da Câmara congele a prática de actos para que foi eleito pelo povo de Sines.
Amigo Bráz, se fosse consigo aceitava esse repto?
Duvido.
Até Outubro de 2009 este executivo tem a obrigação e a legitimidade para continuar a gerir e a planear o futuro do nosso concelho.

Estação de Sines disse...

falo por exemplo do novo complexo desportivo. O actual excutivo não deve adjudicar esta obra, mesmo correndo o risco de eventualmente, esgotar prazos de candidatura.

Existe investimentos importantes, mas não prioritários, ou a não serem feitos na mesma dimensão, ou de forma diferente.

Definir agora é comprometer as decisões futuras, ou criar encargos para voltar atrás.

Reconheço que é necessário um grande carácter e um sentido de serviço publico muito grande, da parte de quem decide, para tomar a opção de não deixar obra, mesmo que deixe um custo para as futuras gerações.

Anónimo disse...

Em minha opinião, tanto governo como autarquias deveriam de abdicar de decisões sobre grandes investimentos antes das eleições. O novo governo (centrar ou local) ao tomar posse deve ter em aberto as hipóteses de governação. O problema é que muitas vezes as decisões são tomadas, propositadamente, para "obrigar" quem vem a seguir a continuar o que já antes foi decidido, como é o caso das obras públicas. Contudo, os novos governos com a legitimidade democrática acabada de obter, resolvem muitas vezes travar processos e quem paga a factura somos todos nós, contribuintes, com o pagamento de grandes indeminizações às empresas que já tinham garantido os concursos.
O mesmo se passa com a nomeação de pessoas para cargos chave, onde após as eleições o novo governo decide colocar pessoas da sua confiança e vêem-se obrigados a pagar avultas indeminizações.
L.R.

Anónimo disse...

Bráz não atires areia para os olhos, foste o primeiro a criticar a actual situação das instalações desportivas que existem em Sines.

Esse acordo não pega, nem é compreensivel, nem mesmo tu concordas com o que propões.

Anónimo disse...

Sines não pode parar por causa de uma acto eleitoral, este executivo deve desenvolver e adjudicar as obras que entende como estruturantes para o nosso concelho.

Em tudo na vida existe um principio bastante válido - o principio da continuidade ... porque senão, até no proncipio do mandato não se sabe como vai ser, o que vai estar no próximo.

Este acordo é uma ideia completamente absurda e autista.
Obrigado

€ disse...

O anónimo das 2:43 é pelo menos uma coisa ,delicado despede-se com um Obrigado. Dai se conclui que não é coelhónico porque ser coelhónico é ser arrugante e um pouco amalcriadado, é um termo novo mas entendivel.
Mas vamos ao que interessa. Mas qual acordo de cavalheiros?Com MC? Mas qual oposição? O PS mais PSD e o resto da CDU que está contra ele? Isso é impossivel claro que é, e por isso esperemos que o executivo tenha trambelho e não vá lançar-se em obras com o dinheiro que não tem, para não afundar mais ainda a Camara,cuja verdadeira situação económica ninguem sabe como está, duvido até que o Sr.Presidente saiba.
TRAMBELHO E BOM CENSO.
Cumprimentos,

PF disse...

Estranho que, apenas agora, quiçá numa decorrência artificial do propugnado por diversos partidos em resultado directo das eleições europeias, vejamos pessoas a defenderem este tipo de pactos.

A ponderação das propostas e dos projectos tem que ser algo prévio à aprovação dos mesmos.

A viabilidade e racionalidade dos mesmos tem que ser, sempre, um juízo inerente aos mesmos.

Assim, a proximidade das eleições autárquicas não pode ser argumento para que o executivo deixe de actuar normalmente.

Nenhuma disposição legal obriga que os executivos camarários nos meses anteriores às eleições pratiquem meros actos de gestão.

Contudo, manda o bom senso que todos os projectos tenham uma lógica intergeracional e de sustentabilidade.

A questão não é a proximidade das eleições mas, tão só, a essencialidade e a necessidade de determinadas obras.

A ratio do problema circunscreve-se à ponderação de todas as variáveis e dos projectos.

Não podemos continuar numa lógica umbiguista em que, como que num último suspiro, tudo fazemos para aprovar o que não fizemos e o que queríamos fazer.

O posicionamento e a postura no exercício de cargos públicos tem que ser superior a tudo isso, o que comporta, forçosamente, a prevalência dos interesses e necessidades dos cidadãos.

Enfim tantas pequenas obras com tão mais interferência na vida de todos nós.

Deixemo-nos de projectos megalómanos que nenhum valor acrescentado trazem para Sines e pensemos em melhorar, de facto, a qualidade de vida das pessoas que vivem em Sines.

pf

A.M.D. disse...

Uma espécie de pacto de regime entre os candidatos nos moldes e nos exemplos que dá o moderador do blog penso que seria positivo para Sines.

Mariazinha disse...

"absurda e autista" diz o comentador das 2.43.
Enfim, quando não existem argumentos nem disponibilidade para se discutir com elevação e civismo algumas reflexões mas valeficar calado do que vir para aqui com comentários deste tipo.

Anónimo disse...

Boa noite

Não levem isto tão a peito, nem com radicalismos. Conversar e trocar pontos de vista mesmo que anónimamente já é bom. Pelo menos debatemos ideias, ora concordando ora discordando. Esse é, julgo eu, um dos objectivos deste blog. Levem na desportiva.
E pensem sempre pelas vossas cabeças sem se deixarem formatar pela linha dogmática do partido ou candidato da simpatia de cada de um de vós(nós) Fiquem bem!

Anónimo disse...

Com toda a conversa que já li chego à conclusão que "cavalheiros" até há alguns, agora "acordo" é coisa que me parece impossível.

Anónimo disse...

"absurda e autista" diz o comentador das 2.43.
Enfim, quando não existem argumentos nem disponibilidade para se discutir com elevação e civismo algumas reflexões mas valeficar calado do que vir para aqui com comentários deste tipo

Dona Mariazinha, não estarei no meu direito em achar esta proposta absurda e autista?
Absurda e autista = sem sentido.

Terei de concordar com todos os disparates que são cuspidos pelo Sr. Bráz?
Não pertenço a nenhuma turminha e sou livre de expressar a minha opinião.
Obrigado.