domingo, 24 de maio de 2009

a ver os outros "Os Bons e os Maus"

Já há mais jornalistas a contas com a justiça por causa do Freeport do que houve acusados por causa da queda da ponte de Entre-os-Rios. Isto diz muito sobre a escala de valores de quem nos governa.

Chegar aos 35 anos do 25 de Abril com nove jornalistas processados por notícias ou comentários com que o Chefe do Governo não concorda é um péssimo sinal.

O Primeiro-ministro chegou ao absurdo de tentar processar um operador de câmara mostrando que, mais do que tudo, o objectivo deste frenesim litigante é intimidar todos os que trabalham na comunicação social independentemente das suas funções, para que não toquem na matéria proibida. Mas pode haver indícios ainda piores.

Se os processos contra jornalistas avançarem mais depressa do que as investigações do Freeport, a mensagem será muito clara. O Estado dá o sinal de que a suspeita de haver membros de um governo passíveis de serem corrompidos tem menos importância do que questões de forma referentes a notícias sobre graves indícios de corrupção.

Se isso acontecer é a prova de que o Estado, através do governo, foi capturado por uma filosofia ditatorial com métodos de condicionamento da opinião pública mais eficazes do que a censura no Estado Novo porque actua sob um disfarce de respeito pelas liberdades essenciais.

Não havendo legislação censória, está a tentar estabelecer-se uma clara distinção entre "bons" e "maus" órgãos de informação com advertências de que os "maus" serão punidos com inclemência.

O Primeiro-ministro, nas declarações que transmitiu na TV do Estado, fez isso clara e repetidamente. Pródigo em elogios ad hominem a quem não o critica, crucifica quem transmite notícias que lhe são adversas.

Estabeleceu, por exemplo, a diferença entre "bons jornalistas", os que ignoram o Freeport, e os "maus jornalistas" ou mesmo apenas só "os maus", os que o têm noticiado. Porque esses "maus" não são sequer jornalistas disse, quando num exercício de absurdo negou ter processado jornalistas e estar a litigar apenas contra os obreiros dos produtos informativos "travestidos" que o estavam a difamar. E foi num crescendo ameaçador que, na TV do Estado, o Chefe do Governo admoestou urbi et orbi que, por mais gritantes que sejam as dúvidas que persistem, colocar-lhe questões sobre o Freeport é "insultuoso", rematando com um ameaçador "Não é assim que me vencem".

Portanto, não estamos face a um processo de apuramento de verdade. Estamos face a um combate entre noticiadores e noticiado, com o noticiado arvorando as armas e o poder que julga ter, a vaticinar uma derrota humilhante e sofrida aos noticiadores.

Há um elemento que equivale a uma admissão de culpa do Primeiro-Ministro nas tentativas manipulatórias e de condicionamento brutal da opinião pública: a saída extemporânea de Fernanda Câncio de um painel fixo de debate na TVI sobre a actualidade nacional onde o Freeport tem sido discutido com saudável desassombro, apregoa a intolerância ao contraditório.

Assim, com uma intensa e pouco frequente combinação de arrogância, inabilidade e impreparação, com uma chuva de processos, o Primeiro Ministro do décimo sétimo governo constitucional fica indelevelmente colado à imagem da censura em Portugal, 35 anos depois de ela ter sido abolida no 25 de Abril.


Mário Crespo

19 comentários:

Anónimo disse...

Clara França Martins
Abr 28th, 2009 at 9:37
MORRA O CRESPO, MORRA! PUM!

O CRESPO É UM HABILIDOSO!
O CRESPO VESTE-SE MAL!
O CRESPO É CRESPO!
O CRESPO É MÁRIO!
MORRA O CRESPO, MORRA! PIM!
O CRESPO É UM CIGANÃO!
NÃO É PRECISO DISFARÇAR-SE P’RA SE SER SALTEADOR, BASTA ESCREVER COMO O CRESPO!
BASTA NÃO TER ESCRÚPULOS NEM MORAIS, NEM ARTÍSTICOS, NEM HUMANOS! BASTA ANDAR COM AS MODAS, COM AS POLÍTICAS E COM AS OPINIÕES!
BASTA USAR O TAL SORRISINHO, BASTA SER MUITO DELICADO E OLHOS MEIGOS! BASTA SER JUDAS! BASTA SER CRESPO!
MORRA O CRESPO, MORRA! PIM!
O CRESPO NASCEU PARA PROVAR QUE NEM TODOS OS QUE ESCREVEM SABEM ESCREVER!
O CRESPO É UM SONETO DELE PRÓPRIO!
O CRESPO EM GÉNIO NUNCA CHEGA A PÓLVORA SECA E EM TALENTO É PIM-PAM-PUM!
O CRESPO NÚ É HORROROSO!
O CRESPO CHEIRA MAL DA BOCA!
MORRA O CRESPO, MORRA! PIM!
O CRESPO É O ESCÁRNIO DA CONSCIÊNCIA!
SE O CRESPO É PORTUGUÊS EU QUERO SER ESPANHOLA!
O CRESPO É A META DA DECADÊNCIA MENTAL!
AINDA HÁ QUEM NÃO CÓRE QUANDO DIZ ADMIRAR O CRESPO!
AINDA HÁ QUEM LHE ESTENDA A MÃO!
AINDA HÁ QUEM DUVIDE DE QUE O CRESPO NÃO VALE NADA, E QUE NEM É INTELIGENTE NEM DECENTE, NEM ZERO!

NIK disse...

Eu acho que os jornalistas que andam a molhar a sopa no “caso Freeport” e a armar manigâncias contra determinados políticos deveriam também ser submetidos ao mesmo “inevitável escrutínio” (expressão de Vasco Pulido Valente, hás dias, no Púbico) a que o PM tem vindo a ser sujeito. Ou há moralidade ou comem todos, diz o povo.

O “quarto poder”, justamente porque é um poder, e cada vez mais reconhecido como tal, não se pode furtar à devassa a que se julga no direito de submeter os governantes. Os leitores e telespectadores esperam e julgam ter no jornalista um intermediário, uma espécie de representante ou procurador, através do qual as perguntas dos cidadãos ao poder político são respondidas. O jornalista não pode nem deve, pelo seu comportamento como profissional, quebrar essa relação de confiança que há entre ele e o público anónimo. Ninguém em seu perfeito juízo confia a função de seu intermediário, procurador ou representante ao primeiro imbecil que aparecer. Ninguém, devidamente informado, quer comprar um carro em segunda mão a um burlão.

Assim, deveríamos ter direito a conhecer mais sobre a classe jornalística - sobretudo sobre os directores de informação e outros tenores da imprensa, rádio e televisão - do que aquilo que geralmente conhecemos, que é zero, ou perto disso.

Quem manda na informação em Portugal? Nunca leram nem viram uma reportagem com este título, pois não? Pudera! Nenhum jornalista se candidata a inquirir sobre a própria classe ou sobre os seus patrões. Quem o fizer, está feito: é posto na prateleira, despedido, ostracizado. Nem é preciso invocar a “quebra de confiança”: há outras fórmulas, aparentemente inocentes, de dar um chuto num colaborador incómodo.

Aqueles organigramas que os jornalistas tão bem sabem fazer sobre as redes de ligações e influência do político X ou do empresário Y - algum dia viram algo de semelhante sobre as altas esferas da informação ou sobre os grupos que dominam a comunicação social portuguesa? Pudera. Que tolice! Isso não se faz.

Que sabemos, por exemplo, sobre este fulano, Mário Crespo de sua graça? De onde vem esta voz autoritária (no sentido de authoritative) da comunicação social portuguesa? Qual o seu passado, desde Moçambique até Carnaxide? Em que águas políticas tem navegado? Em que conluios e moscambilhas terá andado metido? Que golpes baixos terá dado a colegas ou a fontes de informação? Que eventuais histórias escuras ou jocosas sabemos dele? De quem recebe dinheiro? Paga os impostos até ao último cêntimo? Que números de telefone usa mais? Com quem almoça e janta? As cuecas dele estarão alvas? Era giro pôr este Crespo nu debaixo dum foco e duma lupa, porque há decerto coisas interessantes a conhecer.

O porteiro de serviço do programa 60 Minutes da CBS - agora pomposo apresentador do Larry Crespo Show da SIC-Notícias - é mais ouvido em Portugal do que a maioria dos políticos e governantes. Não foi eleito por ninguém (nem tinha que ser), só presta contas ao patrão dele (prestará?) e alega constantemente a sua venerável e respeitabilíssima condição de jornalista para dizer, deturpar e insinuar o que lhá na real gana. Quando é posto em causa, alega a sacrossanta liberdade de informar, que não distingue do verbo deformar, e faz-se de vítima da tirania. Tem o poder, diversas vezes comprovado, de transformar uma entrevista televisiva com um político qualquer num feio ataque ad hominem ou em tempo de antena oferecido ao entrevistado. Bajula os seus amigos políticos e provoca soezmente os seus adversários. Não tem isenção nem credibilidade absolutamente nenhumas. É caricato.

Até quando iremos continuar a acreditar bestamente que este e outros poderosos instrumentos dos monopólios informativos que temos em Portugal são profissionais de folha de serviço limpa e acima de qualquer suspeita? Até quando aceitaremos o mito do jornalista probo, íntegro, livre e independente - só porque é detentor de um cheque em branco chamado carteira profissional?

NIK disse...

A CRESPOLOGIA é uma ciência originária dos primeiros meses de 2009, resultando da urgência epistemológica em estudar o jornalista Mário Crespo. As questões fundamentais desta área de conhecimento, que já nasceu velha, são duas:
1) Crespo é tão imbecil como aparenta ?
2) E aquilo de que padece será peçonha que se pega pela televisão ?
Analisemos o seu último espasmo escrito, OS BONS E OS MAUS. Abre com uma tripla comparação - o caso Freeport com o acidente de Entre-os Rios; jornalistas com supostos responsáveis pela tragédia; processos com acusações. E conclui o parágrafo atribuindo ao Governo a responsabilidade pelas equivalências dementes que nasceram algures a meio das suas orelhas. Quer isto dizer que, para além de ofender todas as vítimas da queda da ponte ao utilizar a sua memória numa comparação lunática, se assume como um inimputável que não terá respeito por nada nem por ninguém na sua sanha persecutória e odienta.
Segue-se a patranha que todos os pulhas andam a repetir sem um pingo de vergonha:
CHEGAR AOS 35 ANOS DO 25 DE ABRIL COM NOVE JORNALISTAS PROCESSADOS POR NOTÍCIAS OU COMENTÁRIOS COM QUE O CHEFE DO GOVERNO NÃO CONCORDA É UM PÉSSIMO SINAL.
Os pulhas repetem à boca cheia que Sócrates processa jornalistas porque não concorda com notícias e comentários. E que Sócrates é o anti-25 de Abril, um tirano, o Demo que veio para devorar a democracia. Ora, a impunidade com que esta súcia bolsa mentiras tem algo de castiço, pois eles anulam a acusação no acto de a proferir, mas tem igualmente um lado sórdido, aquele que se consubstancia na preversão da opinião pública por figuras que têm tempo de antena diárioa sob a capa de exercerem jornalismo. A imbecilidade de se dizer que alguém processa um jornalista sem qualquer fundamento legal - posto que não concordar é figura que nenhum código penal no Mundo ou fora dele consagra - e que com esse processo destinado à inconsequência e humilhação do próprio está a limitar a liberdade de expressão, é uma infâmia lesa credibilidade e deontologia que não se deve mais esquecer.
Crespo não separa as águas, e quando escolhe notícias, decide tratamentos e destaques, quando entrevista aqueles que escolhe para entrevistar, está constantemente a transmitir a sua opinião. Uma opinião que atingiu um climax de sacanice, canalhice e flha-da-putice ao afirmar que Fernanda Câncio saiu do A Torto e a Direito em resultado de tentativas manipulatórias e de condicionamento brutal da opinião pública pelo Primeiro-Ministro, assim se tendo apregoado a sua intolerância ao contraditório.
A crespologia não está ainda com a
maturidade suficiente para conseguir discorrer sobre esta inacreditável ignominia sem o recurso a munições e manguitos que durassem para quatro séculos. Pelo que nos vamos contentar com outra passagem:
PAINEL FIXO DE DEBATE NA TVI SOBRE A ACTUALIDADE NACIONAL ONDE O FREEPORT TEM SIDO DISCUTIDO COM SAUDÁVEL DESASSOMBRO -
Tem toda a razão. Os brilhantes Francisco José Viegas e João Pereira Coutinho, sob a magistral batuta de Constança Cunha e Sá, não têm feito outra coisa senão discutir o caso Freeport na sua minúcia e complexidade; já o tendo praticamente resolvido, mais fax menos email. Também estão a planear discutir com saudável desassombro os casos BPN, BPP, BCP, Moderna, Casino de Lisboa, casas camarárias, Portucale, Paulo Portas, Dias Loureiro, João Jardim, Valentim Loureiro e Isaltino Morais. Mas, primeiro, terão de reunir com Pacheco Pereira, Eduardo Cintra Torres, José António Saraiva e José Eduardo Moniz para obter autorização. É que isto do desassombro tem consequências que podem afectar a saúde de muito "passarão", há que ter cuidadinho.
A crespologia revela-nos, por proximidade conceptual, um vasto território de investigação, pardieiro onde se ajunta a fina-flor da ralé nacional. São estranhos bicharocos, só sobrevivem dentro dos televisores.
(in blogue ASPIRINA B - Não Mata mas Alivía).
Espero que seja dado a este texto o mesmo tratamento dado a "OS BONS E OS MAUS"

Anónimo disse...

Morra a ignorançia, pimpampum.
VIVA O "MÁRIO" O "CRESPO".

Marius Herminius disse...

Quando li o título, “ os Bons e os Maus” fiquei com dúvidas sobre quem seriam uns e os outros, ou vice-versa. Mas depois de ter estes comentários já tenho, pelo menos, uma certeza:
Estes comentadores pertencem aos “Bons” e por uma razão muito singela:
Quem escreve assim não pode pertencer aos “Maus” até porque, atrevo-me a deduzir, só os “Maus” se permitiriam criticar o “nosso Primeiro”, essa Figura impoluta do nosso firmamento político.
Mas há algo que não me soa bem.
Estes comentadores “Bons” não refutam nenhuma das “acusações” que pairam sobre quem nos governa (?). Limitam-se, isso sim, a tentar denegrir quem tem a coragem para dizer que o “rei vai nu”.
É verdade. Hoje em dia, até para escrever alarvidades – no entender dos “Bons” – é necessário “tê-los no sítio”.
Querem um exemplo?
Todos nós sabemos quem é Mário Crespo. É um jornalista que, quer gostemos ou não do seu estilo, sabemos onde encontrar.
Mas será que alguém conhece o anónimo das 2:41, que até se permite citar uma tal de Clara França Martins?
E o Nik? Alguém sabe quem é ele?
Pois é…

Anónimo disse...

E O SR. PROFESSOR HERMINIUS, alguém sabe quem é ? Custa muito perder certas ragalia; ter que trabalhar mais umas horinhas,etc.
Ai o malandro do Sócrates ! Então e os direitos corporativos do sr. herminius e dos seus pares ? Não se faz ! Tem toda a razão sr. marius !.. O PM deve ser imediatamente preso e não vale a pena gastar mais dinheiro com investigações e julgamentos burgueses. Para quê perder tempo?
Os crespos todos deste país, do alto dos seus pedestais, já decidiram - prenda-se o infame -.
VIVA A CRESPOLOGIA ! Só os incultos a não seguem. VIVA A INTELECTUALIDADE ! Se possível de esquerda.

Anónimo disse...

ESTES É QUE SÃO BONS, REALMENTE EU PERDER REGALIAS PARA JOVENS COMO ESTES VALE A PENA.
MANTENHO A MINHA OPINIÃO
ESTE É O GOVERNO MAIS CORRUPTO E MENOS DEMOCRATICO DE SEMPRE.

SILVA LOPES, 77 ANOS, NOMEADO ADMINISTRADOR DA EDP RENOVÁVEIS .
Meus amigos(as), vamos unir esforços e angariar fundos para ajudar o COITADO.
A pouca vergonha continua. Ao que isto chegou.
SILVA LOPES, com 77 ( setenta e sete ) anos de idade,ex-Administrador do Montepio Geral, onde saiu há pouco tempo com uma indemnização de mais de 400.000 euros, acrescidos de varias reformas
que tem, uma das quais do Banco de Portugal como ex-governador, logo que saiu do Montepio foi nomeado Administrador da EDP RENOVAVEIS,
empresa do Grupo EDP.

Com mais este tacho dourado, lá vai sacar mais umas centenas de milhar de euros num emprego dado pela escumalha politica do governo, que continua a distribuir milhões pela cambada.

Entretanto o Zé vai empobrecendo cada vez mais, num pais com 20% de pobres, onde o desemprego caminha para niveis assustadores, onde os
salários da maioria dos portugueses estão cada vez mais ao nivel da subsistencia.

Silva Lopes foi o tal que afirmou ser necessário o congelamento de salários e o não aumento do salário mínimo nacional, por causa da competividade da economia portuguesa. Claro que para este senhor, o
congelamento dos salários deve ser uma atitude a tomar, ( desde que não congelem o dele, claro ).

Quanto a FERNANDO GOMES, mais um comissário politico do PS, recebeu em2008, como administrador da GALP, mais de 4 milhões de euros de
remunerações. Acresce a isto um PPR de 90.000 euros anuais, para quando o " comissário PS " for para a reforma. Claro que isto não vai acontecer pois, tal como Silva Lopes, este senhor vai andar de
tacho em tacho, tal como esta cambada de ex-politicos que perante a crise " assobia para o ar ", sempre com os bolsos cheios com os milhões de euros que vão recebendo anualmente.

forasteiro disse...

Tanta "esncrespação" porquê?
Acaso o M Crespo disse ou diz alguma mentira?
Os Govesnantes Portugueses são ou não CORRUPTOS?! E já agora os Xuxialistas que os apoiam são o quê?
O jornalismo em portugal está uma m**** porque a maior parte dos jornalistas são corruptos e uns vendidos.
Mas, a verdade para este caso é que o Mario C. Fala e escreve o que muitos e muitos portugueses pensam.
Votar hoje neste ps é suicídio colectivo.

Marius Herminius disse...

Anónimo das 10:18

Faça um favor a si mesmo e aos que pensam como você:
Peça ao administrador do Blog para apagar este seu comentário!

Ele é de uma pobreza franciscana e, tal como os comentários anteriores, limita-se a tentar ofender quem pensa de forma diferente.
"Perder regalias"?
"Trabalhar mais umas horitas"?
"Direitos corporativos"?
Será que não entendeu que aqui falamos de acusações de corrupção?
Não misture alhos com bogalhos. Já tive oportunidade de enumerar as áreas em que, como trabalhador, sinto que fui prejudicado por este Sr. Primeiro-ministro, mas vamos com calma.
Aqui tratamos de corrupção. Por isso:
- Perder regalias?
- Trabalhar mais umas horitas?
- Direitos corporativos?
Estas são desculpas de mau pagador ou de quem nada melhor tem para argumentar.
Viva a intelectualidade? Viva sim, de Esquerda ou de Direita.
Abaixo a Estupidez, seja ela de que quadrante político for.

P.S.: Para lhe responder não preciso de ser Professor. Basta a antiga 4ª Classe.

Anónimo disse...

já agora, falemos do advogado Marinho Pinto, que concordem ou não com ele, finalmente houve alguém que meteu uma "botox" jornalista no respectivo lugar.
Neste País é disto que é necessário meter a imprensa no lugar que lhe diz respeito e não o poder institudo .

REPUBLICANO E SOCIALISTA disse...

Ao Sr.Herminius

Álvaro Guerra, Beça Múrias, Batista Bastos, Pedro Alvim, Mário Mesquita, Augusto Abelaira, Afonso Praça, Artur Portela Filho, Raul Rego, João Gomes, José Carlos de Vasconcelos, Acácio Barradas, Eduardo Guerra Carneiro, Maria Antónia Fiadeiro, Maria Antónia Palla, Maria Elisa, Diana Andringa, Teresa de Sousa, João Carreira Bom, Veiga Pereira, Roby Amorim, Óscar Mascarenhas, António Valdemar, Avelino Rodrigues, Fernanda Mestrinho, Cesário Borga, Miguel Sousa Tavares, Palouro das Neves, Tolentino Nóbrega, Augusto de Carvalho, Fernando Madrinha, Adelino Cardoso, Adelino Gomes, Rui Paulo da Cruz, António Jorge Branco,José Manuel Nunes, Joaquim Furtado, João Paulo Guerra, Alexandre Manuel, Ribeiro Cardoso, Manuel Vilas Boas, Jacinto Batista, Rogério Vidigal, Cáceres Monteiro, Vicente Jorge Silva, Mário Zambujal, Fernando Cascais, Angelo Granja, Alfredo Alvela, João Mesquita, João Maia, Manuel António Pina..etc…etc..
Terão Moura Guedes e Mário Crespo - para não dar uma voltinha por mais alguns que foram constituídos em “pequenos deuses caseiros - alguma coisa a ver com estes nomes, alguns já falecidos, outros, felizmente ainda vivos ?
Está a ver algum dos citados, ainda no activo, a conduzir um telejornal ou a entrevistar alguém à la Guedes ou à la Larry Crespo (boa, Nik) ?
Citei-os de memória, e tenho memória de que quase todos se bateram pela liberdade de expressão, em tempos dificeis. Sabem do seu valor e dos seus limites e é por isso que nunca os veria ultrapassá-los.
Pode pensar-se que uns puxam mais para aqui e outros mais para ali - não há anjos na profissão - mas é dificil, muito dificil, imaginá-los travestidos em cavaleiros da alarvidade.
Repito a pergunta: Marius Herminius já viu Moura Guedes e Larry Crespo a “faenar” ?
E julga possível ver, um destes dias, Jardim Gonçalves, Dias Loureiro, João Rendeiro, Joaquim Coimbra entrevistados pela senhora ou pelo senhor em causa?
E espera ver a TVI desenvolver um trabalho de investigação sobre o BCP, BPN ou BPP ?
Para o pessoal da minha rua (e olhe que não somos assim tão poucos) seria interessante ver que sim, que a tal liberdade de expressão chegava aos temas em causa. Mas não vai acontecer. Porque do outro lado da lua enxerga-se mal, o ar é rarefeito..e o bom senso, nesse ambiente, não sobrevive.
PS:Não, a minha rua não é em Sines, mas gosto da Estação de Sines.

forasteiro disse...

...este socialista republicano fala, fala mas no final, espremendo-se o que diz, não contribui em nada para a liberdade que ele diz defender ou pelo menos insinuar.
o que lhe morde meu caro, sejamos realistas e sérios.
O que lhe morde é o MC morder mesmo o Sr Pinto de sousa mas, abra bem os olhos e não meta tudo no mesmo saco. Comparar MC com a outra do botox é abuso de liberdade de opinião...
O seu Ídolo (pinto de sousa), já perdeu. Podemos não ir para melhor, não iremos certamente mas, é bom que os arrogantes(todos) percebam que podem ter maiorias absolutas sem poderes absolutos.

Bruno Leal disse...

Com tudo isto apetece perguntar, se foi só este governo, que transpareceu casos obscuros na sua relação com empresas e investimentos privados. Esqueceram Mira Amaral, Dias Loureiro e tantos outros do PSD? Fala-se muito do Governo Sócrates e deste PS, mas esquecem-se que é apenas o reflexo de tudo o que se vinha passando desde os primeiros tempos da nossa jovem Democracia, que infelizmente já nasceu viciada. A desresponsabilização e a impunidade política, sempre foi óbvia para todos aqueles que acompanham a nossa polítiquice. Parece que acordámos agora, para estes casos já habituais entre portas. A mim parece-me que mais vale acordar tarde que andar eternamente a dormir, mas não acho justo por as culpas num só governo.
Gosto muito do Mário Crespo e concordo com muitas coisas que este senhor escreve, mas por vezes questiono-me por onde terá andado ele durante décadas? Faltava-lhe a coragem, ou dos EUA não se via bem as coisas que passavam por cá?

Marius Herminius disse...

Parece que o Sr. dito Republicano e Socialista e agora também Democrata já estudou tudo e teve tempo para tentar responde-me. Ora ainda bem!
…pelo menos já sabe uma catrefada de nomes de ilustres figuras da nossa “praça”, literária ou outras. Só que eu não entendo o porquê desse estendal de nomes.
É uma forma de mostrar cultura? Muito bem e, se for o caso, dou-lhe os meus parabéns!
Mas quer-me parecer que foi mais uma forma - muito airosa, diga-se - de apresentar um tão longo texto…
Acontece que a mim não importa o mensageiro mas sim o conteúdo da mensagem.
Ou seja – caso não tenha ainda entendido – a mim não interessa se é o Sr. A ou a Sra. B a dar a notícia mas sim a notícia em si.
Os estilos são condenáveis? Poderão sê-lo, sim, mas não é isso que está em causa.
Tal como no tempo dos “afonsinos”, continua a “matar-se” o portador de más notícias.
Sim, porque não é só Mário Crespo ou Manuela Moura Guedes que estão em causa.
Basta dar uma volta por blogs ligados à área do PS para vermos crucificados todos aqueles que, usando da mais elementar liberdade, ousam pôr em causa algumas das medidas do Governo PS ou o seu Primeiro-ministro, como se ambos não fossem passíveis de crítica.
Se quiser exemplos eu sei onde procurá-los.
…até porque nem Manuel Alegre escapou.
Tal como já antes referi, em nenhum dos comentários anteriores vi qualquer negação dos factos apregoados. Apenas vi insultos e muitas tentativas de nos atirarem areia para os olhos, ao chamar à colação assuntos que nada têm que ver com este assunto.


O Sr. acha mesmo que eu estou interessado em saber onde fica a sua rua?
Realmente!

Marius Herminius disse...

Bruno Leal

A relativização das coisas nunca foi solução para nada.
É evidente que não foi só este governo nem será o último, infelizmente, mas não é por isso que devemos aceitar que a corrupção faça parte de um destino ao qual não podemos fugir.
Até porque, antes de Mira Amaral ou Dias Loureiro outros houve, tal como deixa transparecer Rui Mateus num livro que escreveu e em que punha em causa o consulado de Mário Soares como Secretário-Geral do PS.
Quanto a Mário Crespo, também eu gosto de ler os seus artigos, sem que isso represente um “ámen” a tudo o que escreve.
A cabeça que temos em cima dos ombros serve, para além de suporte para o chapéu, para pensarmos e tirarmos as nossas conclusões.
A teoria de “que se antes sabia e nada disse agora também não devia dizer” não é – no meu ponto de vista – aceitável e por motivos óbvios.
Decerto que saberá o que significa o arrependimento, ainda que este estado de espírito nem sempre se consiga pelas melhores razões.
Importante mesmo é que seja verdade aquilo que calámos ontem para o podermos dizer hoje.

sempre em pé disse...

O Mário Crespo não serve porque não fala mal do Coelho, fala mal deste governo CORRUPTO E SEM ESCRUPULOS.

Governo que promove despedimentos, que dá prémios chorudos a administradores já reformados mas que são do clube, vou pedir uma coisa a todos os eleitores

NÃO VOTEM NESTAS ELEIÇÕES, MOSTREM A INDIGNAÇÃO A ESTES POLITICOS TACHISTAS QUE SÓ VÃO GANHAR O DOBRO NO PARLAMENTO EUROPEU.

Anónimo disse...

Vamos TODOS VOTAR!
Se não gostam de nenhum, votem em BRANCO, façam um desenho, escrevam um verso alusivo...
Mas VOTEM...
Digam: EU quero votar, mas não é em nenhum de vocês...não acredito em vocês...
Mas VOTEM...
O VOTO é uma ARMA...
Usem-na...
Apontem-na a quem acham que o devem fazer...

FORASTEIRO disse...

...eu acrescento, NÃO VOTEM NOS MESMOS!
QUEM PODE ADMITIR M E N T I R O S O S, EM BRUXELAS OU ESTRASBURGO COMO REPRESENTANTES DO POVO PORTUGUES? JÁ LÁ ESTÁ UM DOS QUE ENTERROU PORTUGAL...

Maria RHenriques disse...

palavrinha de honra que eu até estimo os jornalistas mas acho que alguns se passaram.

--Ora pois claro , como é a gente se podia esquecer de prof Medina carreira?

Nem nós o podemos esquecer , nem ele deixa; que o excelso professor não perde pitada e ele são só encómios para que as têvês amigas lhe dêem o almejado tempo de antena, para ele expôr o seu pensamento que antigamente era ecléctico mas que agora já nem por isso.

http://apombalivre.blogspot.com/2010/02/palavrinha-de-honra-que-eu-ate-estimo.html