segunda-feira, 11 de maio de 2009

Projectos em Sines

Várias vezes se foi dando conta neste blogue da forma como a crise tem afectado o normal desenvolvimento dos projectos lançados de forma bastante mediatizada pelos nossos políticos, que tarde ou nunca vem a terreiro "buscar a primeira pedra" que vieram lançar acompanhado de faustosa comitiva.

Dos grandes investimentos previstos, que criaram legitimas expectativas nos agentes económicos, geram movimentos especulativos em Sines, nomeadamente no imobiliário, todos estão comprometidos, quando não na execução, pelo menos nos prazos.

A La Seda de Barcelona, a empresa espanhola do sector químico que tem a Caixa Geral de Depósitos (7%) e a Imatosgil (22%) como principais accionistas, atravessa uma situação financeira crítica, estando a renegociar uma divida de 600 milhões de euros. A falta de liquidez tem vindo desde algum tempo comprometer o planeamento de execução do projecto PIN, MegaPTA.

Mas trata-se apenas de um exemplo dos efeitos da crise nos investimentos previstos para Sines, como recentemente a Aicep, reconheceu ao Jornal de Negócios, os PIN (Projectos de Potencial Interesse Nacional) estão a avançar, mas nem sempre nos moldes em que foram apresentados.

É hoje claro que o apoio à alavancagem da economia portuguesa devia ter sido feito via PME, em detrimento da banca e empresas multinacionais, mas agora é demasiado tarde.

6 comentários:

Anónimo disse...

recordo-me do comentador luis maldonado, ter esranhado dizerem no blogue que a artenius esta atrasada, chegou a altura de corrigir a mão?

Anónimo disse...

Muito mal informado anda o autor deste post. É que Imatosgil nunca foi detentor de 22% do capital daquele grupo!

Quanto «calote» ser de 600 minhões é nitidamente estar a gozar com os intelectuais de Sines. Que comigo não...

Ou será mais um caso de publicidade paga?

Estação de Sines disse...

anónimo das 12,09, as minhas fontes de informação no caso são a imprensa, mais concretamente o diário económico, mas também pode confirmar em: http://economico.sapo.pt/noticias/la-seda-reduz-investimentos-e-encerra-fabricas_9926.html.

Depois não sei o que entende por calote, mas renegociar uma divida não é certamente.

Aproveito para lhe solicitar que nos informe, então do que se passa, sem enganar os intectuais de sines, nem ser pago por ninguém.

Anónimo disse...

Permita a Estação que junte os seguintes comentários:

1 – A 30 de Janeiro do ano corrente, a Invertia difundia a seguinte notícia em Espanha:
«… Según los registros del regulador a fecha de hoy, los accionistas con mayor participación en el grupo químico catalán son los grupos portugueses Imatosgil (10,85 por ciento) y Caixa Geral de Depositos (7,2 por ciento), y Oman Oil Company (5,69 por ciento).
(Información de Jose Elías Rodríguez; editado por Manuel María Ruiz)
Fuente: Reuters …»

2 – A senhora Ana Maria Gonçalves ao escrever que Imatosgil participa no grupo catalão com 22%, ou desconhece a realidade ou está a ser paga para o fazer.

3 – Quanto ao calote: - para a Estação pode ser considerada uma divida. Para mim, QUE TENHO QUE O AJUDAR A PAGAR, é matéria não-reembolsável que em gíria se chama assim mesmo – um calote.

O Anónimo das 12:09

Anónimo disse...

Em tempos de crise até voltar ao conceito passado de "small is beautifull" dá dividendos (desculpem esta expressão de grande empresa cotada. As PMEs terão o seu lugar no tecido económico e serão tantas mais quanto mais forem as grandes empresas. La Seda está falida há anos e esse foi o erro.

Anónimo disse...

Senhor António Braz,

Leia, por favor, o Diário Económico de hoje e verifique com os seus olhos quem tinha razão: se a senhora Ana Gonçalves se o seu Blog Estação de Sines.

Afinal e tal como afirmava o anónimo das 12:09 sempre havia um calote. A ser «carregado» por todos nós portugueses, pois claro! E como já é habitual...