Imaginemos que um benemérito, decide adquirir um equipamento para a sua instituição de eleição.
Imaginemos que querendo o "melhor" que existir, acaba por doar muito mais que o valor real do equipamento, sem saber;
agora imaginemos também que dadas as dificuldades de liquidez, a instituição decide adquirir o "ambicionado" equipamento em regime de leasing, dando destino diferente ao donativo.
Por fim imaginemos que tudo isto era verdade e aconteceu em Sines.
16 comentários:
Oh A. Braz troca lá isso por miudos, a malta não tem tempo nem paciência para estar a pensar muito, ainda matas a malta de curiosidade
Imaginemos que sei qual é a instituição.
Imaginemos que apesar de ser eticamente condenável, não o é legalmente.
imaginemos que quem deu, não escreveu o destino a dar ao donativo e não ficou em acta da instituição
imaginemos que o equipamento foi efectivamente comprado, apesar de bem menos que o donativo, mas foi
imaginemos que foi em leasing, o equipamento está na instituição, mas o donativo levou outro fim, agora nos próximos anos que paguem o equipamento
agora imaginemos que corre mal. A isntituição entra em ruptura financeira, deixa de pagar o leasing, o banco vem buscar o equipamento, e o responsável da instituição irá ter muito que explicar à quem fez o donativo.
Sei, até por experiência própria, as dificuldades que as instituições atravessam, mas também sei que a transparência é parente próximo da seriedade.
Oh Braz , fiquei na mesma lolol, já não durmo descansado hoje,vá lá desembucha ,estás empancas para dizer á malta , não medigas que o......fez alguma marotice...lololo
Complicado mesmo...Eng.ªs financeiras que podem não dar bom resultado.
O espírito até pode ter sido bom mas se falha...Nem me quero pôr na pelo do "gestor"
Geralmente, quando há falta de pagamento dos leasings, as financeiras só vão buscar automóveis. Quando o pagamento do restante equipamento está em falta (máquinas, etc.)utilizam os tribunais para receber. Geralmente...
Oh... deixa-me adivinhar, cheira-me a campanha eleitoral.....
O resto logo se vê......
As locadoras vão buscar tudo o que é vendável e cujo valor de mercado seja superior, ou exista expectativas disso, ao valor em divida.
Não devo adiantar mais. Os interessados que podem fazer prova, que o façam, devidamente identificados.
Sem ser interessado e desconhecendo a instituição e o bem/equipamento que está em causa, penso o seguinte:
1. O benemérito se quisesse poderia ter doado o bem/equipamento em vez de dinheiro - assim asseguraria que de facto o bem estava adquirido sem ónus nem encargos;
2. Se doou dinheiro (donativo em dinheiro) então deveria ter assegurado, através de contrato (assumindo assim a entidade que recebeu o donativo em dinheiro uma obrigação construtiva de adquirir o equipamento);
3. Se a entidade adquiriu o bem em leasing, e o bem encontra-se em utilização (verdadeiro intuito do donativo - disponibilizar esse equipamento) e utilizou o dinheiro (por questões de liquidez para outro fins, desde que estatutários) penso que seja uma opção de gestão, que o futuro encarregará de comprovar se boa ou má.
é pá já dei voltas à minha cabeça, mas nao sei se estou certo do que estou a pensar, acho que o Brás podia ir um pouco mais além.para que se pudesse perceber melhor.
Estou globalmanete de acordo, contigo.
mas imaginemos que quem fez a doação não tinha condições, nem conhecimentos para adquirir o bem;
em relação à opção do leasing estou de acordo com a leitura, mas penso que o benemérito deveria ter conhecimento dela, por uma questão de transparência;
Mas a confirmar-se que o benemérito doou mais que o necessário para a aquisição do bem pretendido, e que este foi adquirirdo em leasing, sem conhecimento do benemérito, poderemos estra a falar de algo mais que falta de transparência, como imaginemos abuso de confiança.
Caro Braz,
o doador, a instituição, o contabilista/tesoureiro responsável, os sócios (a existirem), os membros da direcção da instituição em causa devem já ter-se identificado com o assunto.
este blog tem uma penetração na sociedade siniense suficiente para os actores desta "aventura" saberem que foram desmacarados.
Penso que chegou a alatura de se chegarem à frente, o papel civico deste blogue foi mais que cumprido, demonstrando o conhecimento da sociedade, a coragem e o serviço publico que é vosso apanágio.
Parabéns, a toda a equipa, por mais este post
Os beneméritos nos ultimos mêses que tenha conhecimento, até sairam no notícias de sines em 1ª página. É fácil lá chegar...Será?!...
Tenho a certeza que a transparência passa por identificar (insisto na questão do contrato) o tipo de donativo e o fim a que ele se destina, até porque, se for uma Associação o beneficiário do donativo, e uma empresa o benemérito, existem outras questões relevantes, como as condições de acesso a beneficios fiscais, nomeadamente ao mecenato (social, desportivo ...).
Estas situações podem levar à diminuição dos cada vez menos beneméritos e, obviamente a maiores dificuldades de financiamento das Associações/entidades, o que é em minha opinião preocupante.
Qualquer doação tem um objectivo e uma finalidade. Cabe ao doador definir tudo isso e ter o okay de quem recebe a doação para que tudo se processe de acordo com a vontade do doador. Se as partes não cumprirem o acordo, e neste caso a doação for usada para fins que não aqueles que foram estipulados e acordados, ela pode ser anulada. Tudo depende do que o doador entender fazer os dos seus representantes legais.
Qd há um donativo superior a 200 €, em género ou €, por lei é obrigatória a emissão de um recibo. No mês de Fevereiro do ano seguinte, deverá ser comunicado às Finanças. Que raio de história esta mas eu já acredito em tudo, até em OVNIS desde que seja em Sines
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