segunda-feira, 9 de março de 2009

Sinais

La Seda anuncia prejuízo anual de 188 milhões
O grupo La Seda, companhia catalã do sector químico, registou perdas de 188,3 milhões de euros no balanço de 2008, segundo resultados divulgados na segunda-feira.
O resultado reportado compara com ganhos de 13,8 milhões de euros em 2008. As perdas contabilizadas para o ano passado reflectem provisões que rondaram 139 milhões de euros associados à reavaliação de activos industriais.
O resultado bruto de exploração (ebitda) também decresceu, desta feita em 37%, para os 78,4 milhões, enquanto as vendas consolidadas aumentaram 20%, para 1,62 mil M€.
A empresa participada pela Imatosgil, detém vários activos em Portugal (entre as quais a antiga Selenis especializada no fabrico de PET- matéria-prima para embalagens pláticas) e possui um projecto para PTA, em Sines.

Endesa Portugal considera impossivel ter central a carvão limpo em Sines até 2014

O presidente da Endesa Portugal afirmou hoje ser impossível construir até 2014 a central eléctrica a carvão limpo em Sines, tal como estava previsto pelo Governo, adiantando que gostaria de avançar para o projecto em parceria com a EDP.
“Já não é exequível ter essa central até 2014, porque a tecnologia não está estabilizada e teriam de ter sido precisados até ao final de 2008 os termos em que a central irá a concurso”, afirmou Nuno Ribeiro da Silva num encontro com jornalistas.
O responsável admitiu que a Endesa está muito interessada em construir a central eléctrica a partir de carvão limpo em Sines, até porque é um dos líderes mundiais na tecnologia, e que “gostava de a fazer em parceria coma EDP”, se a eléctrica portuguesa tiver nela interesse.
O Governo esperava que a entrada em exploração da futura central fosse possível a partir de 2014, mas admitia que as datas previstas fossem alteradas em função do grau de desenvolvimento das tecnologias de produção de electricidade associadas ao carvão limpo e à sequestração do carbono. A captura de carbono é uma tecnologia em desenvolvimento no sentido de permitir capturar o dióxido de carbono à saída das chaminés após a combustão do carvão nas centrais termoeléctricas e armazená-lo no subsolo em formações geológicas acondicionadas especificamente para esta função.
Incêndio na refinaria de Sines custou entre 20 e 30 M€ à Galp
Os custos de reparação dos danos provocados por um incêndio na refinaria de Sines custaram à Galp Energia entre 20 a 30 milhões de euros, afirmou hoje o presidente-executivo da empresa, Manuel Ferreira de Oliveira.
No passado dia 18 de Janeiro, a Galp encerrou a refinaria de Sines devido a um incêndio na central eléctrica, causado por uma avaria numa turbina.
Depois de encerrada quase seis semanas, a infra-estrutura voltou a entrar em funcionamento no final de Fevereiro.
A refinaria de Sines entrou em operação em 1979 e dispõe de uma capacidade de refinação de aproximadamente 10,5 milhões de toneladas de crude por ano (220 mil barris por dia).
Está actualmente a ser alvo de um investimento total de mil milhões de euros num projecto de reconversão que vai permitir aumentar a sua produção de gasóleo.

5 comentários:

Anónimo disse...

Esse Nuno Ribeiro da Silva em parceria com Um tal bronco chamado Mira Amaral, não foram os responsáveis pela privatização da energia em Portugal, nomeadamente a EDP? Esses caras não eram súbditos de sua majestade el rei Cavaco?

Anónimo disse...

Se fosse uma noticia agradável para Sines, ao nível da despoluição, é que era surpreendente. Quantos morreremos até 2014, com causas na poluição do ar, etc que temos que gramar todos os dias?

Anónimo disse...

Alguém escreveu algures aqui na Estação, que a La Seda de Barcelona estava completamente falida e que iríamos ser nós a pagar os 320 ME que a nossa CGD resolveu «investir» em Sines - numa fábrica de PTA que não vai servir para nada.
Segundo me contaram em Santo André, os 150 postos de trabalho a criar pela aplicação de todo estes milhões já estariam preenchidos pelo pessoal que foi deslocado de Portalegre para Sines. Muito mais me informaram: o projecto estaria a ser supervisionado por um ex-comercial da Borealis que foi despedido daquela empresa (com a devida indemnização) por incompetência.
Perante tudo isto gostaria que a Artenius viesse a este familiar blog desmentir todos esses «boatos» que alguém mal intencionado anda por aí a espalhar…

Anónimo disse...

A este ultimo anónimo gostaria de dizer que tudo isso é verdade. Por isso não acredito que algum responsavel na LSB espanhola o venha desmentir.
Quanto à turbina da GALP: a falta de manutenção (ou a pessima manutemção?) que não foi efectuada pelos seus responsaveis teve de ser compensada por todos nós no custo da gasolina que metemos nas bombas.
E isto não vem nos jornais. Isto pode ser lido em blogues como este porque aqui não há jornalistas pagos pelas grandes empresas para manter o bom-nome das mesmas.

Anónimo disse...

"Um ano depois do lançamento da primeira pedra, o projecto de engenharia de base da fábrica da Artenius já está concluído em 95% e os equipamentos gerais já foram todos comprados, passando ao lado dos efeitos da crise económica.

Ainda assim, a unidade química vai começar a produzir quatro meses mais tarde do que o previsto, devido a atrasos no fecho do financiamento, estando agora o arranque previsto para Abril de 2010, soube o Negócios."

http://www.jornaldenegocios.pt/index.php?template=SHOWNEWS&id=358748