sexta-feira, 13 de março de 2009

Repsol relança projecto de Sines com ajuda do BEI

O Banco Europeu de Investimento (BEI) deu à Repsol o "empurrão" que a petrolífera espanhola precisava para reactivar o investimento de 1,1 mil milhões de euros para ampliar o pólo petroquímico de Sines, noticía o Jornal de Negócios hoje.
O projecto, lançado em Setembro passado, tinha sido suspenso no início deste ano devido dificuldades de financiamento, decorrentes da crise internacional.
O BEI decidiu apoiar este projecto em 50% do valor dos custos totais. "O projecto vai contribuir para o desenvolvimento e competitividade da indústria petroquímica e ter um impacto positivo na economia regional e nacional", continua o Negócios citando uma nota de aprovação de 3 de Fevereiro do braço financeiro da União Europeia (UE).
"O projecto segue o seu curso, nomeadamente em termos de formalidades como esta relativa a financiamento", disse uma fonte da companhia espanhola.

Agrada-me imenso, como trabalhador da Repsol, que um investimento desta envergadura tenha continuidade. É absolutamente necessário que as novas fábricas sejam construídas em Sines, não só pela sustentabilidade do complexo petroquímico, mas também pelo número de novos empregos que surgirão.
Já se tinham instalado rumores de que a conclusão deste investimento nunca iria ter lugar, até já se falava da venda do complexo a outra empresa do ramo (o caso da BP, da ENI, etc.), mas felizmente tudo não passou de rumores.
Bem sei que a Repsol ainda não fez o anúncio oficial, mas espero que muito em breve o faça.

6 comentários:

Anónimo disse...

Vamos lá a ver se sempre vai para a frente, pois não está no projecto do candidato da cdu esse tipo de investimento dos grandes capitais.

Anónimo disse...

Foi com grande agrado que hoje vi essa notícia no Jornal de Negócios. Agora espero que o investimento se concretize rapidamente antes das eleições, porque no caso de vencer o candidato da CDU, que diz: “É necessário impor travões a toda esta captação de investimento estrangeiro para Sines”. Ainda começam a dificultar o investimento com burocracias e lá se vão os empregos para outro lado. Porque se há quem não queira investimento estrangeiro, há outros, e muito bem, que criam todas as condições para que as empresas se instalem nos seus concelhos, porque sabem que isso constitui um motor de desenvolvimento da região.
LR

Anónimo disse...

Não vamos engalanar em arco porque ainda há muita estrada a percorrer.
A notícia é positiva e vai para além das candidaturas mas um projecto só é bem sucedido se no fim conseguir colocar a sua produção no mercado e com lucro (o Chico que me perdoe). Até lá é engenharia e é ferro importantes concerteza mas com o risco de se tornarem inúteis,

Anónimo disse...

Se o negócio não fôr feito antes das eleições,o P.C.P. com Xico e albino á frente da comitiva não vão deixar que Sines saia deste marasmo..eles não querem o desen nvolvimento desta terra.Sejamos realistas com estes dois não vamos a lado nenhum.

Unknown disse...

Finalmente boas notícias! Estava a ver que os objectivos da criação do curso do IEFP/REPSOL iriam acabar por dar em nada! Assim há um bocadinho de esperança :]

Anónimo disse...

quando a esmola é muito grande, o santo desconfia...

como português e «anti-quimica do carbono» só descansarei quando os vir daqui para fora.