Comentários:
"Mas para quem como eu gosta de confirmar algumas das questões que são mencionadas no blog, tive curiosidade e fui às actas da Câmara e de facto verifiquei que o subsídio para apoio à aquisição de uma viatura em 2005 no valor de 4.000 euros, não foi aprovado, foi pena esperares até 2009 para publicares no teu blog?Já sei! Estavas à espera que a Câmara aprovasse a escritura pública para cedência à caritas sem qualquer custo, do terreno onde se encontra o “pintainho”, o que aconteceu em 2006.Deve valer para ai uns 500.000 euros, não?
"JÁ AGORA UMA QUESTÃO DE QUEM ERA O TERRENO ONDE ESTÁ A SER CONSTRUIDO O PINTAINHO E BEM?"
Resposta:
O terreno onde se encontra em fase construção as futuras instalações do Infantário Pintainho, e onde eram as anteriores, foi cedido pelo Gabinete da área de Sines à Cáritas. Aquando da extinção do GAS, e ao contrário de muitas instituições, este passou para posse da autarquia. Terá sido a direcção da altura que não providenciou no sentido de acautelar a passagem do terreno para posse da Cáritas.
Quando a actual direcção tomou posse, e iniciámos as deligências para a construção de novas instalações a autarquia propôs um direito de superfície por 25 anos, a título gratuito, apresentando a Cáritas uma contraproposta por 30 anos, dado ser o tempo exigido pelas candidaturas aos fundos comunitários – fundo entretanto extinto e que impossibilitou a nossa candidatura.
Mais, findos os 30 anos todas as benfeitorias feitas no terreno passam para a posse do titular do terreno, leia-se autarquia de Sines. Outro dado importante devemos ser a entidade com um direito de superfície concedido põe menor tempo, no Concelho de Sines.
Igualmente para conhecimento geral, o terreno situado na ZIL 2, conhecido por Lameira, onde hoje se encontra o Tecnopólo, havia sido cedido à Igreja Paroquial de Sines, nas mesmas condições. Dado não estar a ser desenvolvido o fim para o qual foi concedido – sede dos escuteiros – a Igreja de Sines devolveu este terreno a pedido da Câmara, quando tinha sido fácil não o fazer. Mas estando em causa um equipamento importante para o desenvolvimento do tecido empresarial de Sines, e não pretendemos obter dividendos com aquilo que não devemos, fomos justos. E é essa justiça, que praticamos, que reclamamos para nós.
Em relação à carrinha, se hoje falo, neste aspecto deve-se a:
Ser apenas um aspecto que deve ser lido na diferença de tratamento que a nossa instituição tem sido alvo;
O valor da carrinha, que serve para fazer distribuição de alimentos, ter sido superior ao valor de € 4.000
O valor de € 4.000 referia-se à estimativa da água cobrada pela autarquia, que por imposição legal não pode prescindir de cobrar. Este era a forma da autarquia cumprir um acordo verbal que assumiu com a direcção.
Actualmente a Cáritas usufruir dos seguintes serviços da autarquia:
- Disponibilidade ocasional – um vez por mês a Santo André e duas vezes a Palmela - de um camião de carga que vai ao Banco Alimentar buscar os alimentos para armazenagem nas instalações da Cáritas e posterior distribuição na citada carrinha;
- Aulas de ginástica e natação, para o pré-escolar, incluído transporte de e para as instalações da autarquia.
- Divida de € 7.028,26, referente ao consumo de água. Durante algum temos a autarquia cobrava-nos a água com o tarifário de particulares, não como IPSS, situação actualmente regularizada.
Toda esta problemática nunca foi tornada pública, com o objectivo de procurar manter uma relação institucional com a autarquia que não prejudicasse a Cáritas. Infelizmente, concluímos, que o nosso silêncio tem sido mais prejudicial, do que a nossa indignação pública.
13 comentários:
Caro Presidente da CMS,
a confirmar-se o que consta aqui, a sua politica de apoio Às instituições é um bluf, que serve principalmente os seus propositos politicos e pessoais, e não quem merece e precisa.
Daqui de casa perderá 2 votos, voce como independente e a CDU, que lhe deu guarida e permitiu tudo isto, e um indeciso ainda, o meu filho, infelizmente este não fazem tudo o que os pais querem.
Quanto ao PS, deixam muito a desejar, pelo silêncio e por votar contra.
A CDU apoiou e meteu os seus nas associações para eternizar-se no poder. Manuel Coelho por puro protagonismo, todas as instituições civis, que lhe façam sombra - santa casa, Centro cultural, cáritas - é para abater.
Vejam a curiosidade, quias são as instituições com maior sucesso financeiro e património: a santa casa e a Cáritas, será só coincidência. Não existe capacidade e rigor, e isto o Coelho não tolera, pois o seus correligionários onde entram as coisas correm mal.
Pior é que a sua politica de subsidiodependencia vai permitindo que se mantenha no poder. Esra gente apodrece Sines. TEMOS QUE MUDAR.
Trabalho numa das grandes empresas de sines, em que esta situação gerou considerável desconforto. Pois é suposto a autarquia distribuir com equidade e justiça as verbas protocoladas. Eis um bom motivo para a nossa empresa voltar a proceder à entrega de donativo a pedido directo das entidades.
Braz,
espera pela indicação dos candidatos e questiona cada um deles sobre qual a posição que pretende assumir com a vossa instituição. Mas obriga-os a ssinar um compromisso formal de colaboração em caso de vitória que esta gente não é de fiar.
Pai de utente.
A Cáritas alegando a crise existente e o aumento de mais familias, passou a distribuir menos por mais. A minha familia foi uma das afectadas. Quando sei da impossibilidade e continuar a estudar, enquanto se fala no aumento dos lucros da Galp, Repsol, milhões para complexos desportivos, etc. Dá-me vontade de emigrar, mas para onde?
Não devemos, nem podemos, esquecer o papel, ou ausencia dele, do governo neta situação.
Amigo Braz,
prepara 7000 para pagar a aguinha,
arranja uma carrinha para ir buscar os alimentos;
aluga a piscina do kalorias e arranja um professor de ginástica;
porque quer o manel ganhe, quer os teus amigos do PS, dás feito.
Aliás se queres ajudar a Cáritas demite-te rapidamente.
Um abraço, hoje jantamos?
Os cães ladram e a caravana passa... deixa lá, Braz, não ligues a comentários de pessoas que não têm o mínimo de noção do que falam.
Pode ser que isto agora mude de rumo, esperemos para ver...
Ao anónimo que refere que as instituições como a Santa Casa são um sucesso financeiro, digo:
Efectivamente é possivel haver sucesso financeiro nas instituições que legalmente deveriam ter um determinado número de funcionários em função do número de utentes e na prática tem menos de metade.As funcionárias que chegam a ser unicamente duas por turno para dar apoio a sensivelmente 60/70 utentes muitos acamados, é de facto uma situação degradante, mas financeiramente é um sucesso!!! Já agora vejam o site da SCMS, e vejam as inovações, têm programas vocacionados para pessoas com necessidade de terapeuticas especificas, a funcionar desde Outubro, não sei é qual. Cada vez que lá vou com horário limitado pela Excelentissima técnica Dra., pois depois das 18h.segundo a mesma atrapalha o funcionamento da instituição, não vejo qualquer terapeutica a ser praticada. Gostaria de ser esclarecida, já agora, é facil ter sucesso financeiro com tanto corte nas despesas. Já agora,facultem condições condignas para aqueles cujo o ultimo lar é aquele espaço, sejam mais humanos e não evoquem sucesso financeiro, pois os idosos não são só EUROS.... Acredito que o Sr. Provedor não saiba da missa a metade (***)
Tenho dito.
Uma antiga funcionária....
Tomei a liberdade de retirar estas frases do site da SCMS, no qual se refere:
"De acordo com as diferentes problemáticas existentes no Lar da Santa Casa da Misericórdia de Sines, os casos são estudados individualmente, com alguma prescrição médica prévia, e é então traçado um plano de intervenção pela terapeuta, a cada caso existente. Para dar a conhecer um pouco melhor a realidade da instituição, estão aqui apenas alguns exemplos de intervenção feita neste Lar de Terceira Idade.."
Pergunto, só é possivel com sucesso financeiro... Eu desconheço que exista prescrição para todos os utentes com necessidades destes apoios terapéuticos. Não pretendo com isto ofender nem atacar ninguém quero apenas mostrar que em todas as instituições existem fragilidades internas que não se quer demonstrar cá para fora, e encobre-se. A sociedade civil deveria ser mais participativa, basta que se promova também além das terapeuticas, programas de voluntariado.
Amigo Bráz reservo-me no direito de compreender que não publiques, pois cada um tem os seus limites em democracia, e certas informações não são convenientes, à execpção das que atacam directamente a Câmara, pois tudo é permitido dizer.
Quando me demonstrar qual o contributo que andar de moto 4, tem para o caso, o documentário será publicado.
Até lá, entendo que a sua mensagem publicada, para além de explicita e legitima, traduz o que pretende. Qual a impotância do meio de locomoção?
Uma coisa são adjectivos que caracterizam, erradamente ou não a personalidade da pessoa, outra é a eventual insinuação, de um acto, que bem sabemos onde pretendes chegar. Terás de ser bem mais subtil.
O almoço espera por nós, qd quiseres.
Um abraço
Vamos eperar pelo resultado da auditoria que está a ser realizada à SCMS...
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