Leio a entrevista de Albino Roque ao Noticias de Sines, sem nenhuma novidade. A sua amargura, o clima de tensão existente na autarquia, o timming (após a aprovação do orçamento) da saída de Manuel Coelho do PCP, a forma de agir profissionalmente do Presidente, etc, nada constitui surpresa.
Assumindo como verdadeiras as questões levantadas pelo ex-vice-presidente, elas não são de hoje. Então o que o levou a caucionar a forma de agir do Presidente? Onde estava quando os trabalhadores tiveram “medo” e tinha poder efectivo? Porque se calou quando existiram atropelos debaixo dos seus olhos? Estava do lado do poder, onde tudo era válido para manter a CDU à frente dos destinos de Sines, independentemente de quem presidia e de que forma, talvez aguardando a sua vez, em silêncio cúmplice.
A afirmação de que em mais de 30 anos de CDU na autarquia nenhum trabalhador foi perseguido ou marginalizado, denuncia um certo autismo político e compromete as restantes afirmações de uma entrevista até então bastante conseguida. Se é muito difícil encontrar uma organização, instituição, empresa, etc, que ao longo de mais de três décadas não tenha cometido injustiças com os seus trabalhadores, mais será numa organização politica, e impossível numa autarquia como a de Sines, em que sobram as histórias de injustiças profissionais, reconhecimento profissional baseado em critérios políticos e despromoções por ajustes de opinião, como aliás na maiorias das autarquias por este país.
Para o bem e para o mal, Manuel Coelho, Francisco do Ó, Albino Roque e o PCP são indissociáveis, naquilo que tem sido Sines nos últimos 30 anos. Do mesmo modo que vereadores, deputados, presidentes de Junta que por acção ou omissão aprovaram, apoiaram e votaram a favor, mesmo que por vezes contra a sua vontade.
O próprio Manuel Coelho enquanto deputado Municipal da CDU, quando vezes votou contra ou absteve contra as propostas do seu partido e de Francisco do Ó? Nenhuma.
Quem ninguém se iluda, em Outubro que votar escolherá entre PSD, PS, BE ou CDU (versão oficial ou pessoal).
Assumindo como verdadeiras as questões levantadas pelo ex-vice-presidente, elas não são de hoje. Então o que o levou a caucionar a forma de agir do Presidente? Onde estava quando os trabalhadores tiveram “medo” e tinha poder efectivo? Porque se calou quando existiram atropelos debaixo dos seus olhos? Estava do lado do poder, onde tudo era válido para manter a CDU à frente dos destinos de Sines, independentemente de quem presidia e de que forma, talvez aguardando a sua vez, em silêncio cúmplice.
A afirmação de que em mais de 30 anos de CDU na autarquia nenhum trabalhador foi perseguido ou marginalizado, denuncia um certo autismo político e compromete as restantes afirmações de uma entrevista até então bastante conseguida. Se é muito difícil encontrar uma organização, instituição, empresa, etc, que ao longo de mais de três décadas não tenha cometido injustiças com os seus trabalhadores, mais será numa organização politica, e impossível numa autarquia como a de Sines, em que sobram as histórias de injustiças profissionais, reconhecimento profissional baseado em critérios políticos e despromoções por ajustes de opinião, como aliás na maiorias das autarquias por este país.
Para o bem e para o mal, Manuel Coelho, Francisco do Ó, Albino Roque e o PCP são indissociáveis, naquilo que tem sido Sines nos últimos 30 anos. Do mesmo modo que vereadores, deputados, presidentes de Junta que por acção ou omissão aprovaram, apoiaram e votaram a favor, mesmo que por vezes contra a sua vontade.
O próprio Manuel Coelho enquanto deputado Municipal da CDU, quando vezes votou contra ou absteve contra as propostas do seu partido e de Francisco do Ó? Nenhuma.
Quem ninguém se iluda, em Outubro que votar escolherá entre PSD, PS, BE ou CDU (versão oficial ou pessoal).
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