quarta-feira, 25 de março de 2009

da série: "Bálsamos para a Alma"

"Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes,

mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo.

E que posso evitar que ela vá a falência.

Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver

apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.

Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e

se tornar um autor da própria história.

É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar

um oásis no recôndito da sua alma .

É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.

Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.

É saber falar de si mesmo.

É ter coragem para ouvir um 'não'..

É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.

Pedras no caminho?

Guardo todas, um dia vou construir um castelo...
"

Fernando Pessoa

6 comentários:

Anónimo disse...

Gostei!Até que enfim que não estamos falando sempre no mesmo: Politica! De vez em quando temos que beneficiar de um pouco de bálsamo para a alma,temas destes tornam-se necessários neste espaço.

Anónimo disse...

Correndo o risco de me afastar do tema lançado...mas aqui vai a minha contribuição da noite-Gosto de ficar pensando nestas frases -faz-nos muito bem-parar para pensar-reflectir no que nos acontece no nosso dia a dia-Gosto de pensar nas frases que um dia alguém escreveu--por exemplo,esta:-Não é mérito o facto de não termos caído,mas sim o de nos termos levantado todas as vezes que caímos.Como atrás disse..gosto de frases...até amanhã.

Anónimo disse...

Porque será que quando o tema lançado não é sobre a politica na nossa terra,praticamente não há comentários? Não esqueçam que há vida para além desses temas-façam o favor de nos fazerem companhia-Abraços do Alentejo.

Marius Herminius disse...

Para que não se fale só de política e continuando com Fernando Pessoa, direi que:
“O poeta é um fingidor
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.”

Já o político é diferente:
Não finge, porque não precisa. É inerente ao cargo.
“Finge tão completamente”. A resposta está no parágrafo anterior.
Dor? Não creio que sinta. Até porque, quando chora, as lágrimas são de crocodilo.
Sente? Sente sim. Sente necessidade de fingir e de chorar mas não consegue, porque não precisa.

Xiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!

Só agora me lembrei que não devia falar em “política”.
Será que também eu sou político? Que prometo e não cumpro?
Ou será que finjo que cumpro para não ter a dor de prometer?

Anónimo disse...

Serei dos últimos nascidos em Sines.
Ainda vivos.
Seguramente os mesmos quase ùltimos, que ali nasceram, serão ainda menos dos que lá vivem .
Ainda mais seguro será que os que lá vivem, são quase obrigados a isso fazerem.
Quem dirige e "comanda" a Sines dos Sineenses, cada vez mais, não se revê, nem muito menos se identifica com a sua vivência, a sua história, as suas ruas, até a sua linguagem.
Antes a vende.
Pese embora todas as inaugurações, festas, compromissos, mùsicas, passeios, e, sejamos realistas, folclore ao serviço da "comunidade" , cada vez mais cheira a "antigo, balofo e ao serviço de quem paga..................."
Olhem e sintam aquele mar imenso e impossivel de repetir.
Mesmo com milhares de "embarcações ao largo" e "milhões de riqueza para todos............." .

Seremos sempre diferentes.
Mesmo com escolhos a atormentarem-nos a vida.
De fora como é hábito.

Anónimo disse...

para o arco-iris pensar numa noite de lua cheia, porque nesta estação também existe amor.


“Você é tão jovem quanto a sua autoconfiança”;
tão velho quanto os seus temores;
tão jovem quanto a sua esperança;
tão velho quanto o seu desespero”.

MacArthur:

A persistência na busca dos caminhos logo nos fará ver que o tempo tudo apaga, inclusive os obstáculos que se antepõem aos nossos caminhos.


Camões já dissera isso muito bem. Vamos repeti-lo:

“Afinal tudo passa,
Não sabe o tempo ter firmeza em nada,
E a nossa vida escassa
Foge tão apressada
Que quando se começa
É acabada.”

Camões