segunda-feira, 30 de março de 2009

Aguarda-se desmentido

Falsos independentes nas autarquias

A s próximas eleições autárquicas vão ficar marcadas por uma vaga de candidatos contra os partidos em que fizeram "carreira". Há até quem defenda que este fenómeno representa o princípio do fim da partidocracia nas autarquias. Não deixa de ser curioso que os partidos que abriram a porta a candidaturas independentes às câmaras sejam agora as vítimas desta recente realidade.
À excepção do CDS/PP ou Bloco de Esquerda, cuja existência autárquica é residual, todas as restantes forças partidárias foram apanhadas nesta malha. A incapacidade que os partidos têm revelado para se renovarem, e as disputas intestinas pelos poderes internos têm contribuído para o nascimento dos falsos independentes. Isto é, tal como aconteceu com Fátima Felgueiras, Valentim Loureiro ou Isaltino Morais, hoje Narciso Miranda em Matosinhos, Defensor Moura em Viana do Castelo, José António Silva em Leiria ou Manuel Coelho em Sines só admitem avançar como independentes porque PS, PSD e PCP os rejeitaram. (...)

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7 comentários:

Anónimo disse...

Há de tudo um pouco. Uns que querem deixar as amarras dos partidos, outros que preferem encabeçar uma câmara só com as suas ideias por vaidade e interesse pessoal criando pequenas coutadas onde encaixam os amigos, familiares, etc. Mas claramente que este fenómeno tende a disseminar-se por todo o país porque as pessoas acreditam cada vez menos nos partidos porque em muitos casos verificam que os políticos colocam os interesses dos partidos acima dos interesses das populações.

arco iris disse...

Eu não acredito em politicos como os que conheço,,pode ser que haja pessoal diferente -mas estes que temos tido na nossa Câmara só têm mostrado à população que estão ali para resolverem as vidas pessoais-familiare e de amigos, por isso tereia de aparecer na cena politica alguém diferente para eu acreditar nessa espécie--realmente ao longo dos anos conseguiram criar uma boa coutada.

Carmem Francisco disse...

O Braz aguarda um desmentido. Esqueceu-se foi de dizer (ainda que tenha o link para o DN é possível verificar isso) que o texto faz parte de um editorial, que constitui a opinião do director do jornal, e que não deve ser confundido com uma notícia.

sempre em pe disse...

é claro que isto é isenção pura.

enfim

Anónimo disse...

Penso que os partidos têm tendência a desaparecer e basta ver os números das abstenções sempre que existem eleições que revelam a descrença cada vez maior nas pessoas em relação aos partidos e aos politicos de carreira ou profissionais que andam nisto sobretudo para resolverem a sua vida e daqueles que estão mais próximos. Da esquerda à direita é quase tudo farinha do mesmo saco, salvo honrosas excepções, cada vez mais residuais. Os governos centrais e as câmaras têm-se tornado autênticas coutadas de interesses e as pessoas/eleitores já viram que o mundo da política está viciado e ser político é talvez a "profissão" mais estável e na qual mais depressa se obtém um excelente nível de vida. Em Sines temos alguns bons exemplos disso, que estão bem à vista, de pessoas que não eram nada, não tinham onde cair mortos, e depois de entrarem no mundo da política ficaram bem.

Bruno Leal disse...

Há quanto tempo se ouvia falar que o Dr. Coelho iria ser expulso do PCP? A questão é se os boatos estavam errados ou se ele apenas se antecipou...

amorais disse...

O que está em jogo em Sines é qual das duas forças políticas os independentes "Sines Interessa Mais" ou PS conseguem travar os comunistas.Os independentes conhecem de gingeira as marotices políticas dos comunistas e tem mais hipóteses de recolher votos daqueles que são contra os comunistas porque o futuro fica irremediavelmente comprometido se os apoiantes do Chico voltarem ao poder autárquico.Voltará a guerra civil contra o governo empresários e investidores na Zona Industrial de Sines a degradação ambiental continuará a acelarar responsabilidade que é herança exclusiva dos comunistas e o progresso desenvolvimento e emprego será mais uma vez adiada para as calendas alentejanas.A escolha é pois simples entre o futuro e o passado entre os netos ou avós entra as carroças puxadas a burros e as naves espaciais entre o SIM ou o NÃO entre os 40% nascidos em Sines e os 60% vindos doutras terras residentes e a trabalhar em Sines.É tudo muito fácil basta escolher bem.Tenho escrito.