quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Poupem-nos a esta crise

Hoje em Madrid, na apresentação dos resultados de 2008, a Repsol não fez qualquer referência ao projecto de ampliação da petroquímica de Sines, depois de em 2007, ter colocado ênfase na unidade de Sines, e no investimento de 1000 milhões de euros, que tinha uma importância fundamental para o grupo económico, e que foi alvo de "reavaliação", eufemismo utilizado para dizer que não se vai realizar, enquanto o mercado não lhe ditar melhor sorte.
A Repsol YPF informou que obteve um lucro líquido de 2,711 biliões de euros em 2008, valor 15% menor em comparação com o ano anterior. Segundo a empresa, este "preocupante e comprometedor" resultado foi devido à brusca queda do preço do petróleo e à drástica contracção da economia. A companhia informou que os resultados foram marcados na primeira metade do ano pelo alto preço do petróleo e pela alta do euro frente ao dólar, indicadores que acabaram caindo com força no segundo semestre.
Face a este reflexo avassalador da crise a Repsol colocou em marcha um plano extraordinário de poupança de 1500 milhões de euros, o que equivale a um corte superior a 10% no orçamento total inicialmente previsto para 2009.
Espera-se para breve um pedido excepcional de benefícios fiscais, um recurso a empréstimo bancário avalizado pelo Estado e uma candidatura ao FAME.
Definitivamente, esta é a crise que não merecíamos.

2 comentários:

Anónimo disse...

Amigo Braz...
Durma descansado! Aquilo que os nostros hermanos não querem fazer, a «nossa» CGD está aí para resolver o problema.

amorais disse...

Esta crise mundial que tem origem no subprime americano e na desregulamentação do mercado da bolsa dos USA tudo baseado na ideologia de um neoliberalismo global que estorou e pos a nu todas as vigarices dos off-shore para fugir aos impostos e desviar dinheiro sujo e como todas as crises passadas e sendo ela a maior de há oitenta anos desde 1929 há-de deixar marcas profundas no tecido social das nações mas irá passar mais tarde ou mais cedo.Muitas empresas e trabalhadores vão ser afectadas por esta crise de que não são responsáveis e só vão conseguir sobreviver e em melhores condições as empresas que se adaptarem aos novos tempos económicos em que viver acima das possibilidades com dinheiro fácil emprestado pelos bancos e financeiras vai ser um caminho para a destruição chegou o tempo de pagar as dívidas e viver de acordo com o plafond que cada empresa ou consumidor pode sustentar.A derrota do consumismo fácil que destruiu em todo o mundo milhares de famílias está aí com todo o seu esplendor.É tempo de poupar juntar reciclar ser amigo do ambiente comprar em segunda mão carros móveis e roupa e pensar que o futuro não está tão garantido como aqui há uns anos atrás se sonhava.As novas gerações é que vão pagar todos os erros cometidos pelos seus pais.Devemos segurar o que temos e denunciar todos os chicos-espertos que se vão aproveitar desta crise em seu favor graças a Deus que temos o Pingo Doce e outras cadeias para enfrentar a crise nos bolsos de cada um e é um dever de todos procurar e comprar os produtos pelo seu preço mais barato no mercado nem que tenham de correr todas as lojas em Sines.Quanto aos investimentos que forem adiados pela crise hão-de voltar mais tarde quando tudo melhorar e não são inteligentes as empresas que adiarem os investimentos porque agora os conseguem realizar com custos mais baixos seja financeiros ou de empreitadas para além de contarem com a ajuda do Estado e das Autarquias locais.Agora é que é tempo de investir e colher os frutos quando a crise passar mas aqui os Tugas funcionam sempre ao contrário dos outros compram as acções quando estão caras para vender ao desbarato quando perdem todo o seu valor.Tenham calma que ainda não é o fim do mundo mas que para lá caminhamos aí isso vamos e só iremos descobrir quando for tarde demais.Sejam felizes com aquilo que a vida lhes deu tenham pensamentos positivos e estimem as vossas mulheres e filhos.Tenho escrito.