domingo, 22 de fevereiro de 2009

a bem da verdade

A famosa, pelas piores razões, vivenda no topo do loteamento de Santa Catarina, apesar de gerar um sentimento de indignação e revolta, pela injustiça do suposto incumprimento das regras urbanísticas, representa a verdade. A verdade no seu sentido mais puro, directo e cru.

Para quem entra em Sines pela em direcção ao centro da Cidade depara com um conjunto de outdoors, cartazes, avisos, informações, das mais variadas formas, cores, formatos, desenhos, situados num baldio do lado direito, que o acompanhará durante centenas de metros, descendo a Av. General Humberto Delgado, o caos que voltará a encontrar pela cidade;

Quem opta por entrar em direcção ao Porto de Sines, via Costa do Norte, não tarda encontra barracas, vedações, hortas. A permissividade que reconhecerá mais tarde noutros pontos da localidade;

Por fim quem vinha de Sul, entrando pela avenida Vasco da Gama, encarava com Sines de uma forma que não corresponde ao que virá depois. Agora está reposta a verdade, para que se desenganem os mais incautos, lá está inacabada, altaneira, qual fortaleza, o exemplo e a prova, da forma como a autarquia, aplica e fiscaliza as regras e normas urbanísticas.

Enquanto a CMS não actualiza no seu site o dossier relativo a Santa Catarina, mais propriamente, sobre o casão que se ergue na extremidade da falésia, socorremo-nos do blogue "Pedra do Homem", onde surgem questões pertinentes, e afirmações reveladoras de quem conhece bem o processo.



Tenho acompanhado com interesse este processo - sobre o qual a oposição mantêm um ensurdecedor silêncio -, assim como a construção do prédio, sito no Largo Afonso de Albuquerque (antiga Rodoviária Nacional) que apesar dos seus 4 pisos e de não possuir estacionamentos em cave, iniciou a a construção, com uma tímidas varandas, que depressa de transformaram num corpo balançado (gosto destes termos urbanísticos que utilizam, para impressionar a maralha e mudar o nome dos mamarrachos) sufocando o outrora largo, transformado numa viela com parque de estacionamento. Com as varandas fechadas, o que se traduz num aumento razoável da área de construção, o prédio transforma-se no mais que previsível caixote com janelas, completamente desfasado da arquitectura envolvente. A distância entre o licenciamento e o embargo é sempre maior que entre a possível qualidade de vida e o eminente disparate.

39 comentários:

Anónimo disse...

Perdurará por muitos anos como a imagem de marca ou o grande simbolo da politica negativa e mediocre em matéria urbanistica da CMS. A vivenda de Stª Catarina é o símbolo máximo da incompetência, de desleixo e da violação de regras básicas. É um projecto típico de um Burkina Faso, ou outro país sempre respeito pelo património natural e pelas regras que o defendem (ou deviam). Ela lá está, altaneira, bem à vista, para mal da imagem deste concelho. E ainda há quem queira branquear este processo e beatificar M.Coelho? Com o meu voto, não contem!

Anónimo disse...

E' uma vergonha. Uma grande vergonha. Tanta paneleirice com o projecto do centro de artes, o projecto de arquitectura o enquadramento arquitectonico na zona historica e depois nas 'traseiras' o dito predio.

Num local temos a 'Estatua Imortal' del Presidente e no outro as cagadelas do mesmo 'coelho'. Podemos concluir que o mesmo deixa obra, e muita. Gosta de obrar.

O largo da rodoviaria, poderia ser uma excelente porta de entrada para o Centro Historico, mas assim nao passa mais de uma abertura para uma serie de tocas.

O meu comentario quando ao projecto da vivenda, e' que ta' excelente. Tao excelente que nao hesitaria em o desmantelar tijolo por tijolo e carregar tudo para a porta dos responsaveis. De tao bom que e', e' indigno da populacao de sines. Deviamos devolve-lo.

Vale e Azevedos a' muito, mas infelizmente so' o nosso presidente foi preso. Viva o SLB.

O Caranguejo.

Anónimo disse...

Esclareco que o anterior comentario nao e' mais do que um exercicio de escrita, e qualquer coincidencia ou semelhanca com animais, plantas e minerais e' pura ficcao.

Confirmo no entanto que a referencia ao Vale e Azevedo enquadra-se na nova corrente literaria chamada de DejectoRealismo Vermelho-Rosa.

O Caranguejo

Anónimo disse...

Ó Braz, tenho acompanhado as opiniões que tens emitido no teu blogue e se ao princípio segui com algum interesse os esclarecimentos prestados, agora começo a dar razão a outros e, também, a duvidar da tua credibilidade, pois o teu problema/preocupação não está directamente relacionado com o bem estar de Sines e dos Sineenses, pois é bem visível a diferença de tratamento que tu dás aos implicados no processo. O "Fiel da Balança" pende sempre para o mesmo lado - ao misturares casas na falésia com cartazes nas entradas de Sines e a acabares com um prédio específico..., está tudo dito - desanimaste-me, já não confio mais na tua isenção, parece-me que tens uma pedra no sapato e usas o teu blogue como arma.
Não sejas tendencioso, sê puro e certamente continuarás a ter o apoio de todos nós...

Estação de Sines disse...

A intenção do post era demonstrar que das entradas em Sines, a única que tem a dignidade que Sines merece é a feita a partir de Sul e apenas a partir de junto da marina, precisamente onde surge mais uma "aberração urbanistica", e a partir daqui fazer a ligação ao referido prédio, que só por acaso é do mesmo construtor. E porquê este prédio? Porque os outros prédios, por acaso do mesmo construtor, estão concluídos e nada mais há a fazer, ao contrário deste que está em construção.
Aquele largo é um bom exemplo do lento, mas consistente, assassinato do centro histórico. Outrora amplo, com luz, repleto de vida, deslocalizam a rodoviária para um quiosque, constroem com volumetrias absurdas e atafulham o largo com carros. Se isto não é defender a nossa cidade e qualidade de vida, então não sei...

Lamento desiludi-lo mas desconfie sempre daqueles que agradam a todos.

Anónimo disse...

...ihihih! Mas o que é que este quer? donde caiu?

Anónimo disse...

Não é a primeira vez que, sobre este tema, este blog dá um tratamento diferente às várias fontes envolvidas na questão, algo que indica uma certa parcialidade.

Anónimo disse...

Bem respondido Braz. De indigentes estamos nós fartos em Sines, que pouco mais sabem fazer do que verberar pelo intestino grosso! Digo e reafirmo com todas as letras: O prédio da falésia é uma VERGONHA e um dos postais mais escandalosos que Sines oferece ao país e aos turistas (e eu já ouvi vários perfeitamente indignados e chocados. O centro histórico em vez de ser arranjado e revitalizado, sofre atentados sucessivos e logo por aqueles que o deviam, por obrigação, defender!

Anónimo disse...

Qual largo amplo cheio de luz, sem estacionamento para carros? Não deves morar na mesma terra onde eu moro ou então tens a memória muito curta, pois pelos vistos paraste no tempo, pois qualquer pessoa com memória lembra-se do largo onde as camionetas não conseguiam dar a volta, edifício da rodoviária em ruínas e em risco de derrocada para os transeuntes e veículos, prédio do restaurante chinês com vários pisos (em que estado), prédio do Sidónio desenquadrado de tudo, prédio do notário numa vergonha, qualquer deles sem traça definida que seja digna de manter e sem qualquer ligação com o Centro Histórico. AFINAL QUERES MANTER O QUÊ? ou seja, dizes mal por dizer, aliás dizes mal porque não gostas de alguém como se viu.
Contrariamente à tua opinião, acho que foi boa a atitude do Manuel Coelho de tirar as camionetas dentro da cidade onde já não havia condições, como acontece noutras localidades dirigidas por bons Presidentes e com visão do futuro, que pelos vistos te falta a ti.

Anónimo disse...

´Não sei se o Braz se chateia mais com o prédio se com o estacionamente mesmo junto á casa dele

Anónimo disse...

Braz, sou leitora frequente do teu blog e reconheço que o mesmo presta um interessante serviço de divulgação das mais diversas situações, no entanto acho que devias tratar todos os assuntos com a mesma isenção e não te deixares influenciar tanto por politiquices nem assumir as dores de outros companheiros que arrastam, até à exaustão, ódios do passado que não conseguem ultrapassar, situações estas que te estão a levar a misturar assuntos, a falar de obras que não são para aqui chamadas e inclusive a tornar-te convencido e pretensioso, pois não me parece que tenhas a mínima formação e/ou conhecimentos técnicos que te permitam emitir opiniões desta natureza, que te permitam pôr em causa as decisões dos técnicos da câmara e até inclusive para julgar as opções criativas dos técnicos envolvidos nos projectos que referiste; acho que devias apenas falar na única questão de interesse neste assunto: Porquê é que algumas das moradias de Santa Catarina estão construídas em cima da falésia? Quem é o verdadeiro responsável por isso? Quem vendeu a falésia, que eu pensava ser coisa pública, para que outros privados pudessem lá construir?

Anónimo disse...

Tanta coisa com Santa Catarina, mas afinal foi o camarada do Braz que loteou a quinta. Falo do Guinote, pois os dois eram do PS e foram até vereadores.E qaunto ao prédio da rodoviaria acho que a camara não aprovava se não estivesse tudo legal, e para gostos voto no amarelo.Não percebo nada de arquitectura, acho que o Braz tb não. O que me faz confusão é esta pancada com a identidade dos construtores, sem dizer quem são - se quer falar em assassinato do centro histórico pode falar da casa do vaz, ou da casa que agora está a ser construída nos penedos. Ou dessas não interessa falar ?Há tanta coisa em que se pode pegar para criticar, e sobre isso não vejo nada: Porque não fala da insegurança dos peões, porque na Humberto Delgado forem tirados os semáforos e colocadas passadeiras, e á noite nem se consegue ver as pessoas a atravessarem, vestidas de escuros?Porque não pergunta porque é que a camara não qualifica a marques de pombal, desde logo fazendo passeios e evitando que as pessoas andem nas faixas de rodagem? porque não pergunta porque é q a camara não de põe de acordo com a GNR para travar a tendência para os carros estacionarem em cima dos paseios, dando uma imagem de anarquia e obrigando mais uma vez os peões a irem para o asfalto?Braz, se quer ir a algum lado - e eu acho que quer- faça por iso, preocupe-se com a qualidade de vida das pessoas que é feitasdestas pequenas coisas como segurança.E é feita também do respeito do direito ao descanso, perturbado com os ruídos de carnaval até ás tantas da manhã. Nem todod tiveram feriado hoje, eu trabalhei, Não acha que a camara devia limitar o horário dos folguedos ? e vigiar os ruídos dos bares que funcionam em Sines em zonas predominatemente de habitação?

Estação de Sines disse...

"Não é a primeira vez que, sobre este tema, este blog dá um tratamento diferente às várias fontes envolvidas na questão, algo que indica uma certa parcialidade."

Para mim a única fonte é a própria vivenda, e a sua visão e dimensão, que jorra incompetência e suposto favorecimento. Quanto à parcialidade, este blogue não se obriga à imparcialidade, simplesmente se limita à minha opinião, e nesse sentido muitas vezes será parcial.

Estação de Sines disse...

"Não sei se o Braz se chateia mais com o prédio se com o estacionamente mesmo junto á casa dele"

deve estar enganado, refiro ao prédio no Largo Afonso de Albuquerque, e não na rua onde vivo, que por acaso também tem um prédio do mesmo construtor e que também por mero acaso - e ao contrário dos restantes prédiod -também não têm estacionamentos em cave. Ele há coincidências.

Em relação ao estacionamento, os meus familiares que vivem no referido largo não possuem viaturas, nem carta de condução, quanto a mim tenho viatura, carta e estacionamento em cave, devidamente adquirido e pago. Como vê nem todos se limitam, somente em pensar em si próprio. Perdeu uma boa oportunidade de ficar calado.

Estação de Sines disse...

Na qualidade vereador o que aprovei ou não em relação a santa catarina, nunca previa nada semelhante ao que se pretende fazer. Mas principalmente não entendia o que o facto de ter partilhado a mesma filiação partidária com o Eng.º Guinote, tem a ver com a minha opinião acerca de Santa Catarina, até que li a sua afirmação de que "acho que a camara não aprovava se não estivesse tudo legal", e então ficou tudo esclarecido.

Em relação aos construtores, pouco importa quem são, mas o que constroem e como o fazem. Se porventura forem sempre os mesmos a fazer algo que não concordo, não será isso que me impede de dar a minha opinião. Assim como não se deve coibir de dar a sua, nomedamente em muitos dos aspectos que levantou, tem o blogue à sua disposição.

Estação de Sines disse...

Vivi mais de 20 anos naquele Largo. Tinha comércio, cujos proprietários se mantiveram durante décadas, movimento, e acima de tudo era amplo e sem estacionamento. Em relação aos prédios não serão o ideal, mas melhorzitos que o prédio do antigo centro recreativo siniense, que a CMS adquirido no coração da zona histórica e que continua em vias de ruir, apesar da visão que anuncia do presidente da uatarquia ainda não ter vislumbrado. Quanto há ausência de traça definida nos prédios existentes, graças a Deus que o novo prédio, aprovado pelo MC e a sua visão, é um verdadeiro monumento arquitectónico que perdurará no tempo.

Concordei e defendi a deslocalização da rodoviária do local onde estava, mas para um terminal rodoviário, projecto da autarquia, e muito diferente do quiosque onde está.
Em relação ao referido Largo, a minha proposta era a existência de estacionamento subterrâneo, com saída na antiga rua do cinema - saída comum à que devia existir vinda do estacionamento do centro de artes. Esta solução permitia a existência de estacionamentos de apoios à zona histórica e manter a circulação rodoviária.
O largo fechado à circulação automóvel, construção de calçada, restringir o rés-do chão a comércio e serviços e delimitar a contrução em altura. Apesar de discutível, ficaria melhor do que está ou irá ser.
Mas estas propostas como muitas outras, para outras zonas da cidade, muitas vezes nem a discussão chegaram. E entretanto passaram, 4, 5 anos.

Anónimo disse...

vezes sem conta apanhei a camioneta naquele local, para a escola secundária, que não existia em sines. é um facto e que estava repleto de gente, gente nova, o comércio funcionava, o homem das castanhas vendia, via-se pessoas a circular, E O LARGO LIMPO, LAVADO,mesmo quando regressavamos já de noite, no inverno, a sines.
Hoje tem o pior de 3 mundos:
parece um largo de aldeia, deserto, decrépito, sujo, porco, abandonando;
um largo suburbano, cheio de carros, mal iluminado, perigoso
um largo dos novos tempos em que os construtores civis e os seus meios (juridicos, influencia, etc) tudo podem.

Triste Sines, pobre gente, os que lutam contra este estado de coisas e os que defendem. Os primeiros tem a coragem, os segundos a ignorância.

Quanto a mim a coragem e cobardia de ter vindo embora daí, de cada fez que aí volto, mais certeza tenho que o fiz em boa hora.

Anónimo disse...

Oh Braz tens cá uma lata … tu a discutires fachadas de prédios que nem os que são da especialidade conseguem fazer sem ver o final. É mesmo ódio que tu tens aos construtores, mas tu vê lá se eles se começam a meter nas tuas contabilidades !
Tu dizes que podes ser parcial porque o Blog é teu, o que tu não podes é usar um meio de comunicação para difamar ou te excitares com os recalques que tens escondidos na tua parcialidade.
Ainda hei-de ouvir dizer “zangam-se as comadres, descobrem-se as verdades” . Penso que percebes onde quero chegar!

Anónimo disse...

À medida que se vão aproximando as eleições, começam os ataques ao Braz aqui no blog. Será mera coincidência? Não acredito! Em mais de um ano de blog, ao longo do qual o Homem foi opinando sobre as várias realidades de Sines, sempre de forma fundamentamentada, e assumindo sempre as suas posições, nunca tinha tido esta vaga de "ataques" como neste post. Afinal ficamos a saber que a política urbanistica da CMS tem mais apoiantes do que se pensava. Afinal, para estes "senhores" o prédio de Santa Catarina escarrapachado na falésia, para estes é secalhar um monumento e um pólo de atracção para Sines! Afinal, o centro histórico de Sines está bem e recomenda-se! Afinal, Manuel Coelho e as suas políticas devem ter novo apoio dos eleitores, quiça depois fazendo-lhe uma estátua e dando-lhe o nome a várias ruas como o Chavez do Litoral Alentejano. Afinal, o grande problema de Sines é o Braz. No resto está tudo bem e não se passa nada.

Estação de Sines disse...

Não discuto fachadas, falo de volumetria, que apesar de tecnicamente não estar habilitado, acho que devemos falar, pois existe o bom senso.
Mas como acha que só os advogados devem falar de leis, os politicos de politica, os banqueiros do nosso dinheiro, e por aí adiante, não sei que lhe diga.
depois acho curioso, dizer que só devemos opiniar depois de estar construído, u digo-lhe precisamente o contrário.
Depois mais 3 erros:
1- não faço contabilidades (???);
2- não tenho ódio a quem faz, posso não gostar da forma como o fazem. O que é totalmente diferente.
3 - um blogue é um meio de comunicação pessoal, não de "comunicação social", onde à semelhança dos meios de comunicação - apesar de em portugal, ser essa a prática generalizada - não está obrigado a imparcialidade. (pense nos blogues partidários)

"...o que tu não podes é usar um meio de comunicação para difamar ou te excitares com os recalques que tens escondidos na tua parcialidade.!"
Não entendo que esteja a difamar ninguém, não me excito com tanta facilidade, e os "recalques" a tê-los não resolveria utilizando um blogue.


"Penso que percebes onde quero chegar!"
Não, não percebo, mas já agora, ainda mais sendo anónimo, tem a liberdade de nos esclarecer.

Anónimo disse...

Aqui prova-se a importância deste blogue e do seu dono.
Parece claro que existem aqui comentários encomendados.

Anónimo disse...

Sou arquitecto e custa-me bastante, ver uma pessoa como você, que pelos vistos não percebe nada de arquitectura, criticar um construtor, que na minha opinião é dos poucos que se vê que se preocupa com o sentido estético das obras, que eu vejo que são executadas por ele.
Permita-me dizer-lhe, uma vez mais, que como técnico e conhecendo-o, lhe tiro o chapéu, pois ele consegue, nas coisas que faz, exigir e imprimir um cunho de actualidade e qualidade estética. E como exemplo incontestável, não preciso de dizer mais nada, veja-se o prédio sito na Av. Marquês de Pombal.
Quanto ao problema das caves, nota-se uma vez mais, que você fala sem saber, pois está previsto na legislação camarária, para os casos que tal não seja possível cumprir, compensação financeira à Autarquia, para a mesma executar parques de estacionamento. Se a Autarquia não os efectua, não é culpa nossa – técnicos projectistas, nem do construtor. Reconheço, que até à presente data, ainda não vi a Autarquia proceder à respectiva execução.

Estação de Sines disse...

Que pena que este arquitecto não aplique o "seu cunho de actualidade e qualidade estética" em pleno centro histórico de sines.

Quanto ao estacionamento em cave, grande coincidência que os prédios deste construtores, não tenham cave de estacionamento. Como arquitecto que se diz, pensará que os moradores contentes com o cunho modernista preferem estacionar ao relento.

Quanto ao facto de não perceber de arquitecto, de facto não discuto arquitecto, discuto o gosto, mal de nós se o critério estético fosse monopólio dos arquitectos, endeusados pelo seu canudo.

Quanto a si, arquitecto, se o seu exemplo é o prédio da Rua Marquês de Pombal, permita-lhe que deseje boa sorte, profisionalmente falando.

Anónimo disse...

Esperava que este senhor arquitecto falásse da casa da falésia...
Olha que pena que fico de não conhecer a opinião abalizada de quem entende do ofício, que se limitou a comentar o bloguer. Porque será? Que comichão e onde está o bloguer a provocar?

Anónimo disse...

O auto-intitulado de arquitecto, que até pelo tipo de linguagem se vê que é mais é bolos, cai no ridiculo.....
Se fosse arquitecto saberia que existem duas questões indissociáveis: a estética e a funcionalidade, que não podem viver separadas. Uma sem a outra perdem o sentido, apesar de ainda suceder muio por aí.
o citado prédio têm duas lacunas graves. A falta de estacionamento -por muito contente que a autarquia fique com mais umas verbas para a sua exaurida tesouraria, estes são foram feitos á superficie, como tal fica lesada a população em geral, e assiste-se au uma desvalorização intrinseca do imóvel;
2 - os acessos - os acessos aos apartamentos são feitos por escadias exterior (incomum na região9 expondo os moradores à falta de segurança e às intempéries.

Fiquemo-nos por aqui. Entretanto vá estudando pode ser que um dia...

Anónimo disse...

Naquele exmplo arquitectónico, o que mais admiro, é a cor escolhida. Aquele amarelo-vómito, faz-me lembrar o mar, ou as planicies do alentejo tão caracteristica de sines, nomedamente da costa do norte. Ah, já me esqueci sou arquitecto. Andam a brincar com a tropa. Se querem publicar comentários encomendado, ao menos sejam inteligentes.

Anónimo disse...

ESTÁ VISTO QUE ESTE BLOG ESTÁ A INCOMODAR CERTA GENTE! A ALGUNS QUE CERTAMENTE GOSTAVAM DE IMPOR A LEI DA ROLHA EM SINES E EM ESPECIAL NO ESTAÇÃO DE SINES!

Anónimo disse...

Como já alguém disse, para gostos voto no amarelo. O anónimo que se incomoda com o amarelo da Rua Marquês de Pombal estará em breve desidratado com tanto vómito...A não ser que não passe na Rotunda do Lidl, onde há mais um prédio na cor que lhe desagrada.

Anónimo disse...

Ai ai que o moço é sensível! e foi logo enxofrar-se com o meu comentário sobre o estacionamneto junto á casa dele, esclarecendo que a casa não é dele, mas da família, e que esta (a família) não tem viaturas nem carta de condução. Bem visto-andar a pé faz bem à saúde e é ecológico.
Só que pelo visto o Braz não percebeu o meu comentário, porque acha que aquelas características da família lhe permitem concluir que "nem todos se limitam a pensar em si próprios", quando não foi isso que eu disse. O que eu disse e repito foi que não sei se o que chateia mais o Braz é o prédio ou o estacionamento, porque ele (o Braz) mete tudo no mesmo saco: é a deslocalização da rodoviária para um quiosque (salvo erro ou lapso grave de entendimento, trata-se de uma decisão tomada por uma empresa privada), é a volumetria do pre´dio, e é o atafulhar o largo com carros. Braz, afinal em que ficamos? é tudo igual? O dono do blog, sensível ele (o dono)escreveu que eu perdi uma boa oportunidade de estar calado, ou dito de outro modo, mandou-me calar. Não é um bom auspício para quem está a ser promovido candidato, seja ao que for - é que os democratas discutem argumentos, não mandam calar adversários e ainda menos alguém que não sabem se é adversário. Eu disse os democratas ...

Anónimo disse...

Na realidade já tinha constatado um certo nervosismo em determinados sectores de Sines. Até agora têm estado expectantes e mudos, mas quiça por verem que os seus interesses podem ser beliscados na sequência das eleições autárquicas, vão já começando a rabear disparando em tudo o que mexe. Evidentemente que este blog será um dos alvos a abater, sobretudo porque não presta a vassalagem que alguns estão habituados e que lhe vai mantendo a papinha no prato. Só espero é que haja bom senso e trambelho.

Anónimo disse...

Se a camara aprovou é porque é legal. Ó anjinho então e o freeport e tantas dezenas de prédio licenciados e depois embargados. ai, ai, esta gente tá mal politizada.

Estação de Sines disse...

Subentendia-se que pelo facto de morar naquele largo, estava procupado com o estacionamento. Daí ter esclarecido que não só não moro lá, como a questão do estacionamento, ou falta dele, não incomoda directamente os meus familiares que lá vivem. Daí afirmar que a minha critica, não se prende com questões de ordem particular.

O que me chateia é o prédio (volumetria), estacionamento no largo e falta dele em cave, a nova localização da rodoviária, pois era suposto existir um terminal rodoviário, enfim um conjunto de coisas erradas, extensível a muitas zonas de Sines.
Quanto a ter perdido uma boa oportunidade para estar calado, não significa que deve estar calado, mas aproveitar bem as oportunidades que tem, e por aqui são todas as que quiser.

Anónimo disse...

Casa na falésia, peço desculpa, CASAS NA FALÉSIA:
Tenho lido atentamente tudo o que se escreve sobre a casa na falésia, mas para mim o problema é como foi possível alguém vender terreno na falésia para se construírem lá três casas. Pensava eu, como sineense, que a falésia era de todos nós. Como teve alguém coragem de vender este terreno em lotes para construção de vivendas? Afinal o responsável tem nome. Quanto a mim conheço-o bem, chama-se Guinote. Será que estou enganado !…

Anónimo disse...

Mais uma vez se vê instalada polémica acerca dum assunto que incomada, visivelmente, muita gente, qualquer que seja o lado: os favorecidos e os prejudicados. A mim parece-me que os favorecidos estão em vantagem neste caso, pois será tremendo que se torne pública a discussão do tema deste post, pois ao que esta vila nos habituou foi ''comer e calar'' para os mais afortunados não ''chatear''. Não me compete a mim defender a posição do administrador deste blog, mas intriga-me que ao invés de tomarem uma opinião acerca do tema (concordando ou não) aproveitem para 'atacarem' o administrador, sugerindo falta de credibilidade, prepotência, de 'falar de obras que não são para aqui chamadas', imparcialidade... tudo isto na redoma do anonimato, não vá (sabe-se lá porquê) dar a cara e ficar com a cabeça a prémio... porque a coragem não é para todos! Só para aqueles que se indignam, com conhecimentos técnicos ou não, com mais ou menos sabedoria, mas que têm direito a opinião e a dizerem 'não gosto' e 'não quero'! ou não vivessemos nós em democracia. A quem refere que o Braz só não gosta do prédio porque é em frente da moradia de família lhe digo que não moro lá mas frequento o centro histórico com frequência e se lá morasse, mesmo sem carro, não suportaria de cada vez que abrisse a porta de casa tivesse a dianteira dum carro que me impedisse de sair, como me impede a mim de passar no espaço destinado aos peões; quanto ao arquitecto anónimo, estava à espera que aproveitasse a oportunidade (ainda que anónima) para algum esclarecimento técnico, que afirma não ter, e com razão, o Braz, mas limita-se a opiniões vagas e toma como ofensa as palavras ali redigidas, ou os projectos lhe são familiares ou nutre uma grande admiração pelo seu construtor; quanto ao comentário 'das obras que são para aqui chamadas' também não me sugere que seja uma opinião isenta de imparcialidade ao tentar indicar do que pode ou não ser falado.
Blog é a contracção da expressão inglesa weblog. Log significa diário, como o diário de um capitão de navio. Weblog, portanto, é uma espécie de diário mantido na internet por um ou mais autores regulares. E que se confina à opinião dos mesmos. Pode-se concordar ou discordar mas tenham conteúdo! Começa a aborrecer esta lavagem constante de roupa suja, e fosse eu uma das autoras deste blog os comentários já teriam sido impossibilitados, pois não estão a saber tirar partido deles... e como alguém disse, em vésperas de eleições quem diz a verdade começa a merecer castigo (o ditado não é assim, mas para bom entendedor...)
Bem haja!

Anónimo disse...

Bem haja a Senhora, tiro-lhe o meu chapéu, acho que ficou tudo dito.
Bem haja, mais uma vez.

Anónimo disse...

Sim, como Arquitecto tenho opinião formada sobre a casa na falésia ou melhor, tal como o anónimo referiu as “casas na falésia” e também, sobre a restante urbanização (indissociável do contexto); acho inqualificável o que foi feito naquela área privilegiada de Sines, pelo que a única forma de devolver a dignidade que aquela área nobre merece, era começar com a implosão do prédio situado à entrada da mesma – verdadeiro atentado urbanístico “BARREIRA DE BETÃO” e de seguida ou simultaneamente, passar à demolição das três moradias construídas em cima da falésia, para que assim o terrenos fossem devolvidos à Autarquia, para poderem ser desfrutados por todos.

Anónimo disse...

Respondendo à Carla Silva, visto que sou o sujeito do "estacionamento" deixo-le um conselho e uma concordância. O conselho é que ela deve ler novamente o meu post, porque eu não disse que o Braz não gostava do prédio por ser em frente da casa da família . A concordância é porque ela tem toda a razão quanto ao estacionamneto, e mais, eu não moro nem nunca morei em tal largo e logo quando o veredor do trânsito (não sei quem é, ou era, nem isso me tira o sono) teve a ideia de fazer dali estacionamento achei um disparate, achei que descaracterizava o largo e o transformava em qualquer coisa em forma de assim que não serve nem os peões, nem a circulação de carros, nem sequer o estacionamneto.O largo, junto com a rua marquês de pombal são o melhor cartão de visita para nos apresentar o mastodonte, mais conhecido por CAS - tanto milhão esbanjado para fazer uma coisa que não é funcional, que tem um auditório ridiculamnete pequeno (com tanto espaço disponível), que não se encaixa naquele sítio nem com muito boa vontade, para depois se chegar lá por uma rua sem passeios, com as passadeiras para peões sem sinalização vertical e com a tinta apagada, com o supermercado o Litoral a não pagar taxas de estacionamento para descargas, visto que é mais pratico e barato pespegar lá uma caixas de fruta e assim impedir-nos de estacionar assegurando espaço para os carros dos seus distribuidores, etc. Até quando haverá paciência? A apreciação sobre o mastodonte não é de arquietcto, é só o exercício do meu direito ao gosto.

Anónimo disse...

Eles começam a fazer contas e elas não batem nos numeros que queriam.
Vai ser um Verão longo e quente!

O prédio tema do post, é mais uma das aberrações a somar á da casa na falésia, ou casas, como já aqui foi referido, ao prédio da rotunda do lidl e ao prédio por detrás do edificio das finanças.
O que incomoda esta gente? Que se fale? Que se discuta? Que se aponte responsaveis? Que se tenha uma opinião diferente? Que se acabe por falar em alguém que já se arrependeu do passo que deu? Que se comece a questionar a validade de tantas decisões erradas da mesma pessoa?

Braz continua! "Até que os dedos te doam!"

Anónimo disse...

Cada um faz o que quer no seu espaço. As pessoas preocupam-se demais com as "coisas dos outros".
Imaginemos, eu sou dono de um espaço e nao posso mudar esse espaço porque os outros acham mal?
Sines é uma terra que precisa de mudar, tanto a nivel arquitectónico, como a nível de pessoas.
Muito gostam de criticar o Manuel Coelho. Eu até tenho pena dele porque se formos ver bem, a culpa não é só dele, mas também dos "chupistas" e egoistas que andam dentro daquela câmara.
É engraçado, porque sabem criticar, mas nao sabem encontrar soluções para melhorar a nossa cidade.

Sabem explicar porque é que sines no verao à noite está as "moscas", comparando com porto covo? A culpa deve ser do centro de artes e deste tal edificio.