Discute-se qual a data para os três actos eleitorais deste ano. Ao Governo compete marcar as autárquicas e ao Presidente da República legislativas, ou ao contrário, tanto faz, um quer ambas as eleições na mesma data, o outro em datas diferentes. Mas como o Governo tem que marcar a data primeiro, o Presidente ganha vantagem, porque pode marcar as legislativas na mesma data, que o governo escolheu para as autárquicas, ou ao contrário, é indiferente.
Tudo se resume em adquirir uma suposta vantagem política, para o PSD ou PS, ou ao contrário, não importa.
O argumento que ainda falta é saber qual a situação mais económica para o país, pois sendo o acto eleitoral, um exercício da democracia economicamente dispendioso e suportado pelo erário público - financiado por nós, contribuintes -, se estivéssemos a atravessar uma crise económica, ou com um elevado endividamento público, a questão dos custos eleitorais devia ser uma questão central nesta polémica. Como não é o caso, joga-se no tabuleiro politico a decisão.
1 comentário:
Não não péra aí. Como temos o dever de escolher os chulos que nos vão chular nos próximos anos, então o melhor é escolhermos todos no mesmo dia, sempre nos ficam muito mais baratos.
Assim é a vida de quem contribui, damos o corpinho ao manifesto todos os dias, para os chulecos viverem á conta, e ainda por cima votados por nós, parece mentira.
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