segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Especial Santa Catarina

À semelhnaça dos orgão de comunicação social, a Camâra Municipa de Sines criou um Especial Santa Catarina.
À semelhança dos especiais televisivos, os actores culpam-se mutuamente.
À semelhança dos especiais televisivos, os prejudicados somos nós.
À semelhança dos especiais televisivos, alguém beneficia, com o prejuízo colectivo.

8 comentários:

Anónimo disse...

Parece que a bola, neste momento, está do lado do eng. Guinote. Vamos aguardar novos desenvolvimentos, ainda que enquanto leitora fiel do A. Braz gostava de ler a sua opinião/análise sobre esta novela que promete mais episódios e quiça um combate final num qualquer tribunal.

Anónimo disse...

Reparem na diferença de tratamento que o autor deste blog dá a este tema (Santa Catarina).

No post anterior sobre o tema (Ah, pois é! Ná Chom), onde eram feitas declarações e acusações polémicas, o autor optou por transcrever toda a notícia do Público (5700 caracteres).

Neste post, o autor optou apenas por fazer alguns trocadilhos linguísticos sobre a palavra «especial», excluindo, por completo, qualquer referência ao texto que a autarquia publicou no seu site e onde mostra a sua posição sobre os factos (330 caracteres)

Os blogs também fazem política e este é um bom caso disso.
Estejamos atentos na maneira como os consultamos e como absorvemos os seus conteúdos.

Estação de Sines disse...

Cristina,

Como pode ver remeto para o esclarecimento da autarquia. Tratou-se de uma opção bloguista (jornalista), assente em dois aspectos:
a complexidade e especificidade do esclarecimento camarário e a convicção que os visitantes estavam "conquistados" para a noticia e linkavam o comunicado camarário (o que se confirma).

Em relação ao aspecto politico dos blogues e do cuidado ao consultar e interpretar a sua informação, subscrevo inteiramente a sua afirmação. Sou da opinião que o ser humano é um ser politico por excelência, tudo aquilo que fazemo encerra algo de politico, não necessariamente partidário.
Neste caso a minha posição politica é de uma grande dúvida da legalidade da construção, em questão, e de uma certeza absoluta do choque visual que provoca, procurando através do blog apurar até onde é legitima a minha dúvida e transmitir a minha certeza.

Congratulo-me pela resposta pronta da CMS ao Jornal Público, pois significa um passo rumo ao esclarecimento e da verdade dos factos, que tardará a atingir o seu final. Mas prefiro finais tardios que dúvidas permanentes.

Um sincero bem haja.

Estação de Sines disse...

Mariazinha,

Antes de mais obrigado pela sua fidelidade. Neste caso concreto não serei grande ajuda, dado termos entrado no intrincado mundo da legislação jurídico-urbanistica, que parece, propositadamente o comum dos mortais não entende.
Contudo tenho conhecimento que a aprovação (extremamente complexa) do referido loteamento, foi politica com muitas reservas dos técnicos.
Hoje parece claro que algumas das regras foram alteradas a meio do jogo - alterações ao alvará - lesando comparativamente alguns dos proprietários.
No que toca à moradia que despoletou a actual polémica, a sua volumetria e localização, permitem aos cidadãos colocar legitimamente a seguinte questão: ou houve favorecimento por parte da autarquia ou aproveitamento por parte do proprietário. Quano à quota parte da responsabilidade do promotor, não tenho conhecimentos que me permitam aquilatar da sua responsabilidade no caso em apreço. No digo no comentário anterior, prefiro uma decisão tardia, que uma dúvida eterna.

Anónimo disse...

Esperei,atentamente, que a situação fosse clarificada, pois nunca me passou pela cabeça que alguém fosse construir uma casa que dá tanto nas vistas, se a mesma não estivesse autorizada; verifico, portanto, com surpresa, conforme diz a Câmara na sua explicação, que a mesma por vontade do Eng. Guinote ainda ficava mais na falésia. Sr. Eng. a ganância de ganhar tanto dinheiro num só loteamento não lhe dá o direito de assassinar a falésia que é de todos!

Anónimo disse...

Com os esclarecimentos da Câmara, entidade oficial, afinal para espanto de todos nós estamos perante uma evidência clara que aquelas casas estão em cima da falésia porque houve um Eng. que assinou o projecto, é sócio da empresa urbanizadora e era deputado do PS e agora já não se lembra... Mais uma vez o País assiste a negócios privados misturados com política!...

Anónimo disse...

Um anónimo dizia outro dia aqui que o Partido socialista devia chamar a P.Judiciária, mas afinal o Engenheiro Guinote não arranjou esta trapalhada toda com a Câmara em proveito próprio quando era Vereador do PS? Que venha então rapidamente a PJ investigar.

Anónimo disse...

Não quero saber dos conflitos políticos entre o Sr. Guinote e a Câmara que levou à construção na falésia. Apenas sei que ele teve nas mãos o melhor terreno de Sines, que era uma quinta com uma casa senhorial com vista para o mar e o que fez ele? Transformou-o num aglomerado de casas, umas em cima das outras, sem respeitar o merecido afastamento quer entre elas quer em relação à falésia, a começar logo com a inclusão de um prédio monstruoso em altura, à entrada da urbanização numa zona residencial.
É assim que se defende os interesses da população de Sines?