quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Escola Secundária de Sines

Mera curiosidade intelectual, transformou-se num mistério social. Seja qual for o prisma, a abordagem, o método, o ranking, a Escola Secundária de Sines, piora de ano para ano.
A Escola Secundária Poeta Al Berto, de Sines, depois da 232º posição em 2006, 345º em 2007 e 360º no presente ano, num total de 483º escolas.
A secundária de Sines ficar em 360º, num total de 483 escolas em análise, não significa que é apenas má, mas que está a piorar.

Falei com professores, sociólogos uns encartados, outros meros curiosos, pedagogos de bancada (como os treinadores de futebol), alunos, pais, etc. Todos de um modo ou outro apontam o desinteresse dos alunos, da família, a pouca atractividade das matérias, a população estudantil oriunda de estratos baixos da sociedade, a qualidade do ensino, a “cultura” escolar, etc.

Justificará as diferenças sócio-económicas existentes entre as populações de Sines e Santiago do Cacém que depois de 171º em 2006, alcançou o 24ª em 2007 sendo das melhores na nível nacional em Português e em 51º em 2008, alcançando o 6º lugar a nível nacional nos exames de Matemática e a tudo isto juntarmos o 8.º e 9.º lugar nas melhores escolas do Distrito em termos de ensino Básico

Analisando uma a uma todas são mais ou menos verdade, todas juntas associadas, à frieza dos números não resta dúvidas: as diferenças sócio-económicas entre as populações de Sines e Santo André para Santiago não chegam para justificar a diferença dos resultados alcançado, se não juntarmos a um ensino de excelência praticado na Escola Secundária Manuel da Fonseca.

5 comentários:

Anónimo disse...

O mau ambiente, a péssima gestão de recursos humanos, a falta de liderança, os processos contra funcionários e professores, as sacanices dos membros do orgão de gestão, a falta de incentivo pela qualidade, a perseguição a alguns membros da escola, a má educação do presidente, a incapacidade para melhorar pela positiva, a ausência de qualidade nas decisões tomadas e o contexto nacional ... assim é normal e fácil de prever que para o ano estará ainda mais abaixo.

E ninguem fala lá dentro com medo de processo.

Eu não estou lá mas sei muito bem, e não estou a inventar nada.

Anónimo disse...

Não tem a haver com o post , mas como se fala em escola aqui vai , fonte blog feoa , aquilo devem de ser rendimentos anuais claro, e ainda se queixam?
Eu quero ir p'ra ilha........

Anónimo disse...

Peco desculpa mas não fiz o paste da mensagem ,aqui vai:
As conclusões da OCDE (que alguns desmentem) estão nas páginas 412, 436 e 437 do "Education at a glance" de 2008, e ainda na Tabela X2.6c do mesmo documento de 2006. Neste, diz-se que um professor em topo de carreira auferia 43.588 euros. Agora, vejam a comparação: Espanha: 39.803, França: 40.276, Inglaterra: 36.916, Itália: 30.617, Suécia: 29.720, Alemanha: 42.968, Polónia: 9.353. Os professores portugueses em topo de carreira só ganham menos que na Austria, no Japão, na Coreia do Sul, no Luxemburgo e na Suiça. Em todos os restantes países, os ordenados são mais baixos. Vão desmentir estes números, também?

E esta?
Conseguem desmentir?

Anónimo disse...

Pois, quem é que arrisca um processo disciplinar com caciques daqueles?

Anónimo disse...

E muito engraçado , os arautos da verdade não conseguem desmentir esta noticia?
Como diz o povo quem cala consente.

Sra. Ministra faça um favor aos Portugueses não desista nem recue