quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Petrogal

A Universidade de Évora e a Petrogal assinaram um protocolo de colaboração no âmbito das licenciaturas de terceira geração, para o curso de Engenharia Química. O principal objectivo é aproximar a empresa da universidade, introduzindo na formação curricular, uma componente prática no meio industrial.
A empresa está curiosa e tem expectativas muito positivas. "Temos dificuldade em fixar quadros na área de Sines e esta pode ser uma forma de assegurar a continuação da actividade profissional na região".
Jornal Online da Universidade de Évora

E se admitissem colaboradores da região de Sines, não seria mais fácil fixá-los na região?


3 comentários:

Anónimo disse...

O que não falta é pessoal siniense, que por motivos profissionais, tem que ir viver para fora da cidade ou do distrito!

Anónimo disse...

Se a memória não me atraiçoa, o curso de engenharia química é ministrada em Lisboa – Universidade Nova e Técnico - no Porto e em Coimbra.
A Universidade de Évora pelos vistos forma engenheiros químicos da terceira geração. Compreendo agora:
- O engenheiro Belmiro de Azevedo pertenceria à primeira geração.
- O engenheiro José Sócrates à segunda.
- Os engenheiros da Galp à terceira!
Estava eu convencido que existia uma Ordem que ia olhando pela confraria, mas desde que vi um burro a andar de bicicleta e um Regente Agrícola ser chamado «senhor engenheiro» só me falta esperar que a crise financeira ponha termo a esta comédia em que tropeço todos os dias.

Anónimo disse...

"Temos dificuldade em fixar quadros na área de Sines e esta pode ser uma forma de assegurar a continuação da actividade profissional na região".
Isto disse a Galp.

Ouve Bráz, aqui só para nós os dois que ninguém nos ouve vou contar-te toda a verdade sobre isto.
Isto acontece porque 95% dos Engenheiros recém formados que vêm para a Refinaria de Sines são filhos(as), sobrinhos(as) e afilhados(as) dos CEO's e quadros superiores que trabalham nas Torres Galp em Lisboa e no Porto e por lá vivem.
Habitualmente vêm classificados de suprasumos e outras coisas mais acima, que deixaria corado de ignorância o Albert Einstein.
Ora quando acabam de fazer a integração e a passagem ao Quadro de Pessoal, é lógico que queiram voltar para junto dos paizinhos, tiozinhos e padrinhos, que até estão cheios de saudades deles, tadinhos, e com colocações que só a proximidade permite e ninguém contesta.
Os outros 5% são filhos(as), sobrinhos(as) e afilhados(as) dos Engenheiros que trabalham na Refinaria e esses ficam por cá, sempre estão perto da família.
Uma coisa é certa, podemos acusá-los de tudo, menos de que são maus pais, tios e padrinhos, ainda há gente boa.
Falei da Refinaria, se falasse da CMS diria a mesma coisa, o sistema é o mesmo.