“…é uma estratégia própria do PCP, de não deixar crescer nem melhorar, e de ir muito devagarinho para poder controlar. É o poder pelo poder.”
“Nas autárquicas, o que acontece é que a força que gere o concelho cobra e exerce alguma pressão sobre as pessoas, funciona através do medo, da coacção e da vitimização para conseguir votos.”
“…sabendo que uma empresa local, não só ofereceu à Câmara o projecto para uma ETAR como se disponibilizou a pagar uma percentagem dos encargos. Não fazer uma obra que ficava à Câmara praticamente a custo zero, é uma demonstração de incompetência e desleixo desta gestão autárquica. E não considerou prioritária esta obra porque, como todos sabemos, as coisas que não se vêm não dão votos.”
“…se o PS for eleito, vai fazer aquilo que a CDU não teve coragem de fazer, que é gerir os dinheiros públicos com rigor e competência. Tem que haver um combate permanente ao desperdício.”
“Comparativamente aos outros concelhos do litoral alentejano, Sines recebe muito dinheiro. E para onde vai o dinheiro? Para festas e foguetes e despesas correntes muito volumosas. É a incapacidade organizativa deste executivo e o grande peso da Câmara com os seus assessores vindos de fora, e que aqui têm carro, casa e chorudos ordenados(…) este executivo só se revê nestes assessores que, ao fim e ao cabo, são os seus comissários políticos.”
Mas temos outros problemas graves ao nível ambiental, como é o caso da poluição causada pelas empresas, nomeadamente a poluição atmosférica. Os executivos autárquicos são eleitos para defenderem os interesses das populações e, em última análise, são sempre os responsáveis por tudo o que acontece: ou por não reagir ou por fazer parte do problema. A minha opinião é de que temos de reagir, pois os autarcas são os 'zeladores' do concelho.
“Quando a Petrogal emite todos aqueles gases a população alarma-se, porque, por vezes, são emissões excessivas, o presidente da Câmara olha para aquilo e diz que não faz mal às pessoas. Isto fica-lhe duplamente mal porque é presidente da Câmara e, simultaneamente, é médico.”
“…o candidato da CDU promete a piscina mas o certo é que esse candidato, que também é presidente da Câmara, tem vindo a prometê-la desde que está no poder e os seus antecessores já a prometem há mais de doze anos.”
“Por exemplo, o Centro Cívico de Porto Covo para cuja construção foi aprovado, há onze anos, 240 mil contos de empréstimo, teve projecto elaborado e uma maqueta que ainda existe, mas o certo é que não foi construído.”
“Sines funciona a duas velocidades: a empresarial, com alta tecnologia e gestão moderna, e a velocidade terceiro-mundista desta gestão autárquica. Esta diferença vai provocar rupturas e, como se sabe, as rupturas pagam-se muito caro.”
“Numa altura em que os investimentos se intensificam, as acessibilidades a Sines continuam a ser um problema. Como é que resolveria estas questões?”
“E não tenho qualquer dúvida que se esses compromissos (acessibilidades) não fossem respeitados a PSA exigiria chorudas indemnizações ao Estado português. “
“…o facto de sermos da mesma cor política do Governo não nos tira a capacidade reivindicativa. Estamos preparados para influenciar e reivindicar tudo o que consideramos melhor para Sines”
“Este modelo (de habitação social) não é o melhor, pois promove os guetos, e espero que seja ultrapassado em breve. Temos o bairro Amílcar Cabral, iniciado há cerca de 20 anos, altura em que possivelmente, não existia muita sensibilidade para estar coisas, por parte de quem estava no poder. Assim, criou-se uma espécie de gueto e isso é errado porque a melhor forma de integrar as pessoas é pulverizando as minorias étnicas pelas várias zonas habitacionais.”
“Quanto às minorias étnicas continua tudo por fazer, nomeadamente ao nível das condições de vida e de inserção social. Daí, a nossa aposta no associativismo e na habitação social sem guetização.”
“A oposição pode vir dizer que teme que o Hospital do Litoral Alentejano não venha a contemplar a maternidade, mas o certo é que ela está prevista e isso é um facto. Mas é natural que a oposição duvide sempre de tudo.”
Na área da Saúde, a Câmara cometeu o erro de se substituir ao Ministério da Saúde e responsabilizar-se pelas obras num edifício que veio a ser o actual Centro de Saúde. Na altura comprometeu-se ainda aumentar o espaço, ou até construir um novo centro, quando o actual espaço se revelasse exíguo para as necessidades da população. Isto está escrito, mas agora o centro não responde às necessidades e continuamos à espera de um outro edifício.
“…mas a realidade é que a autarquia não faz aquilo que é da sua competência e depois vem fazer aquilo que não lhe diz respeito. Acho que, com um novo Centro de Saúde - previsto para breve - em articulação com as extensões de saúde em todas as freguesias e o próprio hospital, teremos uma boa rede de apoio à população. Depois, há que haver uma componente de retaguarda para aumentar a capacidade de resposta do próprio hospital. É necessário uma unidade desse tipo, na região, que pode até ser assumida por uma instituição de solidariedade social.”
Idalino José, Candidato PS, à Presidência da CMS 2001“Nas autárquicas, o que acontece é que a força que gere o concelho cobra e exerce alguma pressão sobre as pessoas, funciona através do medo, da coacção e da vitimização para conseguir votos.”
“…sabendo que uma empresa local, não só ofereceu à Câmara o projecto para uma ETAR como se disponibilizou a pagar uma percentagem dos encargos. Não fazer uma obra que ficava à Câmara praticamente a custo zero, é uma demonstração de incompetência e desleixo desta gestão autárquica. E não considerou prioritária esta obra porque, como todos sabemos, as coisas que não se vêm não dão votos.”
“…se o PS for eleito, vai fazer aquilo que a CDU não teve coragem de fazer, que é gerir os dinheiros públicos com rigor e competência. Tem que haver um combate permanente ao desperdício.”
“Comparativamente aos outros concelhos do litoral alentejano, Sines recebe muito dinheiro. E para onde vai o dinheiro? Para festas e foguetes e despesas correntes muito volumosas. É a incapacidade organizativa deste executivo e o grande peso da Câmara com os seus assessores vindos de fora, e que aqui têm carro, casa e chorudos ordenados(…) este executivo só se revê nestes assessores que, ao fim e ao cabo, são os seus comissários políticos.”
Mas temos outros problemas graves ao nível ambiental, como é o caso da poluição causada pelas empresas, nomeadamente a poluição atmosférica. Os executivos autárquicos são eleitos para defenderem os interesses das populações e, em última análise, são sempre os responsáveis por tudo o que acontece: ou por não reagir ou por fazer parte do problema. A minha opinião é de que temos de reagir, pois os autarcas são os 'zeladores' do concelho.
“Quando a Petrogal emite todos aqueles gases a população alarma-se, porque, por vezes, são emissões excessivas, o presidente da Câmara olha para aquilo e diz que não faz mal às pessoas. Isto fica-lhe duplamente mal porque é presidente da Câmara e, simultaneamente, é médico.”
“…o candidato da CDU promete a piscina mas o certo é que esse candidato, que também é presidente da Câmara, tem vindo a prometê-la desde que está no poder e os seus antecessores já a prometem há mais de doze anos.”
“Por exemplo, o Centro Cívico de Porto Covo para cuja construção foi aprovado, há onze anos, 240 mil contos de empréstimo, teve projecto elaborado e uma maqueta que ainda existe, mas o certo é que não foi construído.”
“Sines funciona a duas velocidades: a empresarial, com alta tecnologia e gestão moderna, e a velocidade terceiro-mundista desta gestão autárquica. Esta diferença vai provocar rupturas e, como se sabe, as rupturas pagam-se muito caro.”
“Numa altura em que os investimentos se intensificam, as acessibilidades a Sines continuam a ser um problema. Como é que resolveria estas questões?”
“E não tenho qualquer dúvida que se esses compromissos (acessibilidades) não fossem respeitados a PSA exigiria chorudas indemnizações ao Estado português. “
“…o facto de sermos da mesma cor política do Governo não nos tira a capacidade reivindicativa. Estamos preparados para influenciar e reivindicar tudo o que consideramos melhor para Sines”
“Este modelo (de habitação social) não é o melhor, pois promove os guetos, e espero que seja ultrapassado em breve. Temos o bairro Amílcar Cabral, iniciado há cerca de 20 anos, altura em que possivelmente, não existia muita sensibilidade para estar coisas, por parte de quem estava no poder. Assim, criou-se uma espécie de gueto e isso é errado porque a melhor forma de integrar as pessoas é pulverizando as minorias étnicas pelas várias zonas habitacionais.”
“Quanto às minorias étnicas continua tudo por fazer, nomeadamente ao nível das condições de vida e de inserção social. Daí, a nossa aposta no associativismo e na habitação social sem guetização.”
“A oposição pode vir dizer que teme que o Hospital do Litoral Alentejano não venha a contemplar a maternidade, mas o certo é que ela está prevista e isso é um facto. Mas é natural que a oposição duvide sempre de tudo.”
Na área da Saúde, a Câmara cometeu o erro de se substituir ao Ministério da Saúde e responsabilizar-se pelas obras num edifício que veio a ser o actual Centro de Saúde. Na altura comprometeu-se ainda aumentar o espaço, ou até construir um novo centro, quando o actual espaço se revelasse exíguo para as necessidades da população. Isto está escrito, mas agora o centro não responde às necessidades e continuamos à espera de um outro edifício.
“…mas a realidade é que a autarquia não faz aquilo que é da sua competência e depois vem fazer aquilo que não lhe diz respeito. Acho que, com um novo Centro de Saúde - previsto para breve - em articulação com as extensões de saúde em todas as freguesias e o próprio hospital, teremos uma boa rede de apoio à população. Depois, há que haver uma componente de retaguarda para aumentar a capacidade de resposta do próprio hospital. É necessário uma unidade desse tipo, na região, que pode até ser assumida por uma instituição de solidariedade social.”
Setúbal na rede, 2001.11.27
6 comentários:
isto das ex-citações tá bem caçado. Curioso como a opinião do idalino está errada em relação aos inbestimentos do governo central, se mantem-se certa em relação ao poder local CDU. resumindo ambos são maus
transcrevo:
"“A oposição pode vir dizer que teme que o Hospital do Litoral Alentejano não venha a contemplar a maternidade, mas o certo é que ela está prevista e isso é um facto. Mas é natural que a oposição duvide sempre de tudo.”
E como tinham razão!!!!!!!!!!!
Mais palavras para quê...
Que paciência para essa compilação toda....Dasss
Subescrevo quase todas as citações.algumas foram ultrapassadas (as do governo central) mas aslocais não mudaram nada nestes anos.
abraxo
Pedro Ventura
Isto não é mais uma vez o eterno candidato a pré andidatar-se. Esta conversa toda já não há quem ature. Sai de cena homem. Em relação ao centro de saude numa terra onde se investem milhoes os governos este e os outros do PSD que apoiei faltaram todos ás suas responssabilidades, enganaran-nos sempre.Estou a ficar farto deles todos.Um abraço amigo mas amigo mesmo.
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