quinta-feira, 28 de agosto de 2008

As Armas e a sua ausência


As operações de rusga e detenção levadas a cabo pela PSP e Corpo de Intervenção, apoiada sinclusivé, por meios aéreos, em bairros problemáticos da Grande Lisboa, ao que tudo indica para localizar e apreender armas de fogo e os seus presumíveis proprietário, obteve o efeito pretendido, criar na população um sentimento de segurança e de intervenção das autoridades.

Em termos práticos, saldou-se por pouco mais que nada. Quaisquer três ou quatro agentes infiltrados nos referidos bairros, decorridos alguns meses, saberiam identificar com precisão e permitiam uma actuação de forma cirúrgica, com menos gasto público, mas com menos dividendos políticos.

A já existirem os referidos agentes, resta-nos perguntar o que andam a fazer porque, normalmente, das rusgas resulta, quase sempre uns cidadãos muito indignados que lhes partiram a casa e não encontraram armas e entretanto, o país continua a ser saquedo.

1 comentário:

Anónimo disse...

A senhora porta-voz da policia foi sincera. A operação foi para os cidadãos verem que a policia existe. Mas acho que temos que agradecer esta onda de criminalidade á nossa querida classe politica que alteraram a lei da prisão preventiva e com isso esvaziaram as prisões em 50% da população prisional. A ideia foi essa, enquanto mais um contributo para combater o déficit. É claro que esse pessoal todo que saiu das prisões, mais não fizeram que foi aproveitar este bom tempo para começar a "trabalhar". É pessoal que não gosta nada de estar parado...
Mas quem se lixa é o mexilhão, porque os politicos têm guarda-costas e policias à porta.
O mexilhão é que está lixado!