
Apesar dos alertas da oposição, - que podiam ser um mero acto político – e de outros organismos nacionais e internacionais para o irrealismo das previsões económicas para 2008, para os efeitos que a crise internacional induzem numa economia exposta como a nossa, José Sócrates argumentava que o seu governo tinha dotado a economia dos mecanismos necessários para resistir aos efeitos da crise internacional.
Agora com o anúncio da revisão do crescimento de 2,2% para 1,5%, o ministro das finanças responsabilizou, precisamente, a crise internacional. Assim sendo, assistimos à falência da política económica do governo, uma vez que os referidos mecanismos ou não existiam ou não surtiram efeito, principalmente quando a queda do crescimento económico não teve paralelo na Zona Euro, que até supera as expectativas de crescimento iniciais.
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