sexta-feira, 21 de março de 2008

O dicionário do PS Distrital


As treze concelhias do PS do distrito de Setúbal foram a votos. Segundo os seus dirigentes onde houve mais que uma lista, demonstrou-se a vitalidade do partido e a pluralidade de idéias, onde apenas se candidatou uma única lista ficou provada a unidade do partido.

No Concelho de Santiago do Cacém, a única lista candidata arrecadou 40 votos, em Sines a também lista única não divulgou os votos obtidos. Espero que tenham sido mais que os membros candidatos à Concelhia.

Em Sines com uma população a raiar os 15 habitantes, nas últimas autárquicas, em que dos pouco mais de 11 mil eleitores, votaram menos de 6500 e o PS obteve 1765 votos, parece-me que no novo acordo ortográfico vitalidade, pluralidade e unanimidade se escreve desinteresse, afastamento e abstenção.

6 comentários:

Anónimo disse...

esqueces-te de dizer que nas ultimas legislativas o PS em Sines teve 43% dos votos...

Anónimo disse...

a tua opinião em relação ao PS está sempre do mesmo lado, CONTRA.

será por não te terem ouvido???

as opiniões são só perspectivas diferentes de uma realidade alargada.

um partido, como qualquer organização só evolui se tiver várias perspectivas. uma só opinião e incapacidade de ouvir (autismo surdo!) os outros.

nas dinãmicas de grupo percebesse que quem sai do grupo e corre sozinho em maioria dos casos "olha mais" mas " vê menos".

Estação de Sines disse...

43% dos votos que significam a vontade expressa de 15% da população, a mensagem que transmito é a do dessiteresse dos eleitores em relação a todos os partidos, ou será que numa política de vale tudo, ganhar uma autarquia com 5% dos eleitores possíveis a votar e com 80% dos votos será bom? nada como assobiar para o lado. Algo está errado nesta democracia e/ou neste sistema político.

Estação de Sines disse...

Em relação ao PS de Sines, no caso concreto. Enquanto representou aquilo em que acreditava e era uma alternativa credível para Sines, revía-me na sua estratégia e política, a partir do momento que tal deixou de suceder, acabou.
Eu me enquadro em partidarismo, nem em lógica de poderpelo poder. Acredito em idéias, sejam de que partido forem, quem não percebeu que acabaram as ideologias, ficou no séc. XX.

amorais disse...

Nas eleições autárquicas o que conta mais é a credibilidade das pessoas candidatas mais do que os partidos por isso quem está no poder tem um máquina de destruição dos candidatos da oposição que entra em acção na altura das eleições para destruir a sua credibilidade aos olhos e ouvidos do povo eleitor através de uma campanha de boatos boca a boca e orelha a orelha.Uma das formas de tornear esta situação é o poder só saber á ultima quem é o verdadeiro candidato para ter menos tempo para por em acção a "máquina vermelha" que funciona muito bem nos locais onde se bebem copos com ouvintes cujas mentes já se encontram alteradas pelos vapores etílicos.Todas as ultimas autárquicas tem caído uma autarquia no litoral alentejano do poder vermelho para o rosa 2001-Grândola 2005-Álcacer do Sal nas próximas 2009 temos 2 candidatos a mudança vamos ver a quem sai a fava a Sines ou a Santiago.Nas eleições por um se ganha por um se perde e os votos que contam são daqueles eleitores que metem o papel na urna os outros não passam de absentistas irresponsáveis que não querem saber da política e dos políticos e só querem botar umas faladuras para deitar abaixo tudo e todos.Ps; eu voto sempre e até hoje não falhei nenhuma eleição o mesmo não podem dizer certos senhores da política local.

Estação de Sines disse...

Concordo em parte. Contudo quem não deve não teme. Depois o principal visado de calúnias nas penúltimas autárquicas foi o Coelho e veja o que deu. Recordo-me de tomar conhecimento das sondagens que nos davam uma vitória confortável, e nas sondagens seguintes após o episódio do aborto, abriu-se uma janela de solidariedade que virou a mesa do jogo. A CDU teria ganho sem este episódio?, não sei, é possível, porque esta sondagens locais nas autárquicas tem uma volatilidade muito grande.