segunda-feira, 3 de março de 2008

Afinal havia outra

Para Vítor Ramalho, deputado socialista e presidente da distrital de Setúbal do Partido Socialista, a situação na Educação "é muito mais grave" que a Saúde. "No caso da Saúde, os protestos eram focos isolados, definidos pela geografia. Com a Educação é completamente diferente. É uma reacção absolutamente transversal em que não há nem vai haver situações que possam ser isoladas", afirmou ao DN, referindo a "grande unidade corporativa"."Sente-se que há uma reacção em crescendo. Não se vêem os protestos diminuir", diz Vítor Ramalho, para quem estamos perante "uma base de mobilização muito ampla". Ora, perante uma situação de "carrossel", era importante saber "como se pára". Mas Vítor Ramalho também não sabe. "A demissão seria um erro do ponto de vista político. O primeiro-ministro não pode fazer isso. Fragilizaria completamente o Governo e passaria a evidência de que sempre que há contestações, o primeiro-ministro cede", afirma.

Afinal ainda existe uma réstia de sensatez neste PS, e vinda logo donde menos esperar. Contradições destas deixam algumas Concelhias, sem opinião própria e cuja existência se resume a bajular o poder, completamente baralhadas.

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