Em Causa a pergunta 32 dos censos 2011
A forma como é elaborada esta pergunta significa um branqueamento da situação de precariedade em que se encontram centenas de milhares de trabalhadores/as a falsos recibos verdes: «Se trabalha a "Recibos Verdes" mas tem um local de trabalho fixo dentro de uma empresa, subordinação hierárquica efectiva e um horário de trabalho definido deve assinalar a opção "trabalhador por conta de outrem".
Possibilitar o conhecimento do número de falsos recibos verdes em Portugal é não só uma necessidade efectiva para a mudança da situação como uma demonstração de respeito a todas as pessoas que são tratadas pelo Estado como independentes (recibos verdes, segurança social, ausência de direitos) e que agora são informadas por esse mesmo Estado que, afinal, devem se considerar trabalhadores/as por conta de outrem.
Em que ficamos "Sr Estado", São trabalhadores por conta própria ou por contra doutrem e neste caso do Estado ou das Empresas?
Há que exigir transparência já
6 comentários:
já enviei reclamação ao provedor de justiça. vejam no site dos precários inflexiveis como fazer (pode ser feito online): http://www.precariosinflexiveis.org/2011/03/exige-substituicao-da-pergunta-32-dos.html
penso que desta vez se foi longe demais e mais grave: contra a legislação
A propósito deste problema e de outras coisas que se passam no País e para calar os comunas que aqui vêm, porque não organiza a Rádio Sines um debate no âmbito (ao que tudo indica) das próximas eleições legislativas com as forças políticas cá da terra.
Cumprimentos
Isso não pode acontecer em Sines poque o ditador não deicha é proibido falar de politica na radio Sines e até em Sines porque o ditador não quer.
Quem quizer ir votar deve ir ver a situação do cartão de eleitor não deichem para o dia das eleições porque as pessoas que estão na CNE não quer saber de nada
Mais grave do que os falsos recibos verdes é a ileteracia que por aqui grassa.
Uns que parecem não compreender o post; outros há que, ainda que pareçam compreendê-lo, respondem a "alhos com bugalhos" e, por fim, também há os que associam cada palavra a um pontapé na gramática.
Quanto à pergunta 32 do Censos 2011 que remete para os falsos recibos verdes, ela só demonstra o quanto o nosso Estado - leia-se governo – tenta ser coerente. Como admite que a situação é por demais vergonhosa, tenta escondê-la sem ser (muito) acusado de que a desconhece. Sim, é verdade que a Presidente do INE já veio dizer que o Estado – leia-se governo – nada tem que ver com a formulação da pergunta. Acreditem que eu gostava de acreditar…
É a gente que temos e não sei se esses tais comentários rançosos valham a pena comentá-los.
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