segunda-feira, 28 de março de 2011

Censos 2011 escondem falsos recibos verdes?

Em Causa a pergunta 32 dos censos 2011


A forma como é elaborada esta pergunta significa um branqueamento da situação de precariedade em que se encontram centenas de milhares de trabalhadores/as a falsos recibos verdes: «Se trabalha a "Recibos Verdes" mas tem um local de trabalho fixo dentro de uma empresa, subordinação hierárquica efectiva e um horário de trabalho definido deve assinalar a opção "trabalhador por conta de outrem".

Possibilitar o conhecimento do número de falsos recibos verdes em Portugal é não só uma necessidade efectiva para a mudança da situação como uma demonstração de respeito a todas as pessoas que são tratadas pelo Estado como independentes (recibos verdes, segurança social, ausência de direitos) e que agora são informadas por esse mesmo Estado que, afinal, devem se considerar trabalhadores/as por conta de outrem.

Em que ficamos "Sr Estado", São trabalhadores por conta própria ou por contra doutrem e neste caso do Estado ou das Empresas?
Há que exigir transparência já

6 comentários:

Anónimo disse...

já enviei reclamação ao provedor de justiça. vejam no site dos precários inflexiveis como fazer (pode ser feito online): http://www.precariosinflexiveis.org/2011/03/exige-substituicao-da-pergunta-32-dos.html

penso que desta vez se foi longe demais e mais grave: contra a legislação

Anónimo disse...

A propósito deste problema e de outras coisas que se passam no País e para calar os comunas que aqui vêm, porque não organiza a Rádio Sines um debate no âmbito (ao que tudo indica) das próximas eleições legislativas com as forças políticas cá da terra.

Cumprimentos

Anónimo disse...

Isso não pode acontecer em Sines poque o ditador não deicha é proibido falar de politica na radio Sines e até em Sines porque o ditador não quer.

Anónimo disse...

Quem quizer ir votar deve ir ver a situação do cartão de eleitor não deichem para o dia das eleições porque as pessoas que estão na CNE não quer saber de nada

Mário Pinto disse...

Mais grave do que os falsos recibos verdes é a ileteracia que por aqui grassa.
Uns que parecem não compreender o post; outros há que, ainda que pareçam compreendê-lo, respondem a "alhos com bugalhos" e, por fim, também há os que associam cada palavra a um pontapé na gramática.
Quanto à pergunta 32 do Censos 2011 que remete para os falsos recibos verdes, ela só demonstra o quanto o nosso Estado - leia-se governo – tenta ser coerente. Como admite que a situação é por demais vergonhosa, tenta escondê-la sem ser (muito) acusado de que a desconhece. Sim, é verdade que a Presidente do INE já veio dizer que o Estado – leia-se governo – nada tem que ver com a formulação da pergunta. Acreditem que eu gostava de acreditar…

Anónimo disse...

É a gente que temos e não sei se esses tais comentários rançosos valham a pena comentá-los.