sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

A DÍVIDA AOS TRABALHADORES ULTRAPASSA OS 255 MILHÕES DE EUROS

Divulgação
...E não pára de aumentar
É preciso falar também desta não menos importante que a que os "poderes" falam

Depois de ter atingido os 191 milhões de euros, em 2008, a dívida aos trabalhadores que perderam os postos de trabalho em resultado do encerramento das empresas continua a aumentar.


Na realidade, o número de trabalhadores prejudicados e os montantes em dívida serão mais elevados, dado que esta estimativa que envolve 15 distritos (alguns dos quais com informação incompleta) não integra a situação dos Açores, Beja, Bragança, Portalegre e Vila Real. Os distritos mais afectados são o Porto (com 29% dos valores em dívida e do 28% total de trabalhadores), Lisboa (27% dos valores em dívida e 49% do total de trabalhadores), Coimbra (18% dos valores em dívida e 9% do total de trabalhadores) e Braga (10% dos valores em dívida) para referir apenas os casos mais gritantes de acordo com estes dados.
Os sectores com um maior número de trabalhadores credores são a Indústria têxtil e do vestuário, a construção e cerâmica e a indústria metalúrgica e química, referindo somente os que envolvem mais de mil trabalhadores.

O sector têxtil e do vestuário (com mais de 100 milhões de euros de dívida aos trabalhadores despedidos), a metalurgia e química (com mais de 36 milhões de euros), o sector do papel, gráfica e imprensa e ainda a construção e a cerâmica (todos com mais de 30 milhões de euros), estão entre os sectores em que a dívida é mais significativa.
A JUSTIÇA TEM DE SER CÉLERE!


Perante a dimensão do valor em dívida e da injustiça que lhe está subjacente, é tempo do Governo do  falar menos do país imaginário e responder aos problemas concretos do país real.

É preciso que o Governo do Eng. Sócrates assuma as suas responsabilidades, assegurando o acesso dos cidadãos aos tribunais, assim como as condições necessárias para que estes funcionem com os meios humanos e técnicos que garantam a celeridade do funcionamento da justiça, tal como consagra o artigo 20º da Constituição da República Portuguesa.

2 comentários:

Anónimo disse...

E os tribunais funcionam?
Se não alterarem as Leis, continuam a não resolver nada, com justiça.
Tudo serve para atrasar a resolução de um processo.
Os atrasos só servem para os "vigaristas", porque os cidadãos sérios não precisam de tribunais e quando são obrigados a ir a tribunal "desejam" que estes resolvam rápido.
Mas os processos arrastam-se "anos", em favor da desonestidade...
Este país só lá vai com uma GRANDE volta, estou farto de "falinhas mansas", enquanto me f**** de mansinho.

Anónimo disse...

A mim,nada disto me surpreende ou espanta,pois esta canalha que nos vem (des)governando desde 1976 até hoje é,são sempre os mesmos,sejam eles Soares,Freitas,Durão,Guterres,Portas,
Sócrates e Cia,apenas têm mudado as moscas,pois basta um pouco de atenção para ver/saber,que uns a seguir aos outros,foi sempre a andarmos para trás.
O que custa,é saber que muitos que têm sido e continuam a ser vítimas
destes fieis servidores do capitalismo,ainda continuem a votar neles.
Eles,PS,PSD e CDS, bem podem mudar de cara e fazer novas promessas,mas os objectivos continuam a ser os mesmos,pois só o que falta é virem roubar-nos directamente aos bolsos e pedirem-nos para arrear as calças ou as cuécas.
É tempo de abrir os olhos.