sábado, 20 de novembro de 2010

Obras na Galp-Sines

 Divulgação



A Segurança dos trabalhadores está em risco


As obras da 2ª fase de expansão da Refinaria da Petrogal em Sines entram agora numa fase perigosa e consideramos nós muito preocupante, face a vários relatos e queixas de trabalhadores sobre a não observância das normas de segurança e mesmo recusa em disponibilizar equipamentos de segurança com recurso a ameaças de despedimento.

A fase perigosa que colocamos deve-se à aproximação do prazo acordado para o termo da obra, onde estão em jogo pesadas contrapartidas caso aquele não seja cumprido, o que obviamente poderá levar ao descurar de algumas regras mais ou menos básicas para a segurança dos trabalhadores.

Aos trabalhadores apelamos ao cumprimento estrito das regras de segurança e á denúncia de todas as situações que considerem irregulares e vejam posta em causa a sua saúde e a sua vida.

Apelamos ainda que os trabalhadores ajam de forma solidária contra a arbitrariedade sabendo que a segurança de um é a segurança de todos.

Do exposto, naturalmente decorre que a verdadeira ameaça à integridade física e moral dos trabalhadores é a precariedade, causa raiz dos vários abusos ocorridos na obra da Refinaria e que permite um inaceitável autoritarismo por parte das entidades patronais.

Face a esta situação preocupante, o SITE Sul pedirá o reforço da fiscalização por parte da ACT nas instalações da Refinaria.

Contacto ACT : 284 313 500

Contacto SITE SUL: Bairro Azul 6-B, 1º, 7500-100 VILA NOVA DE SANTO ANDRÉ Tel. 269 083 060 / Fax. 269 083 205

e-mail: site-sul.stoandre@netvisao.pt

Contacto da União Local dos Sindicatos: União de Sindicatos SINES. Rua de Ferreira, Bloco C-7, N.º4, 7520-195 Sines Tel.269632870;269088067 / Fax.269632870 e-mail: sinescgtp@gmail.com
Sindicaliza-te

Sindicalizado é mais seguro
A Direcção


4 comentários:

Quimíco disse...

A precariedade mais uma vez, põe em causa a segurança e os direitos dos trabalhadores.
Um trabalhador que exija que a sua segurança não esteja a ser posta em causa é ameaçado de despedimento.
E depois acontecem coisas como as que aconteceram a bem pouco tempo.
Assim o nosso país não vai a lado nenhum.
Vivam os trabalhadores portugueses, e continuem a denunciar as situações, contem com a nossa ajuda na tentativa da resolução destes e doutros problemas.
A luta continua por melhores condições de trabalho, e de trabalho digno e com direitos.

Anónimo disse...

É a famosa escravatura moderna é o que esta a dar já são aos 10 e aos 12 pessoas a durmir dentro de um contentor varios contentores com dezenas de pessoas dentro já parece as sanzálas do tempo da escravatura mas agora são os escravos de segunda categoria.

Anónimo disse...

Pelo que se sabe, a escravatura não é um fenómeno ultrapassado. Permanece até aos nossos dias como uma realidade economica, social e humana.Uma vergonha mas bem real ainda nos nossos dias.

Anónimo disse...

Um em cada cinco trabalhadores vive com emprego de escravo,Portugal e Espanha são os dois países da União Europeia a 15 com mais trabalhadores escravos, e na comunidade a 25 países, só a Polónia ultrapassa a Península Ibérica na escravatura no trabalho, Portugal continua atrás da maioria dos parceiros comunitários numa série de indicadores, desde a segurança no trabalho, até ao numero de horas trabalhadas.