sexta-feira, 4 de junho de 2010

Quem não tem dinheiro não tem vícios

No âmbito do projecto de Dinamização Musical e Artística do Programa de Regeneração Urbana de Sines, que tem a Associação Pro Artes de Sines como parceiro-executor, haverá, no Largo dos Penedos da Índia, um quarteto de cordas que tocará repertório clássico inspirado na água.

Alguém achará que este tipo de iniciativas animará o centro histórico? ninguém, nem os mentores, nem os intervenientes, nem quem for assistir.
Isto de pretender educar o povo tem que se lhe diga. Por mim estaria tudo bem, não fosse eu um dos contribuintes, destes disparates.

Quando uma associação como a pro Artes é parceiro executor de um projecto de regeneração urbana, só podemos esperar que as populações afluam no próprio dia acorrer para adquirir imóveis degradados, enquanto ao som de música clássica abrem lojas e o comércio próspera. De norte a sul do país não se falará de outra coisa.


Façam-nos um favor, alimentem os vossos gostos com o vosso dinheiro.

6 comentários:

Anónimo disse...

Para além do anunciado reportório, na abertura e no encerramento será também tocada a Marcha Fúnebre.
A mais conhecida é o terceiro movimento da sonata nº 2 para piano em si bemol menor, op. 35 de Frédéric François Chopin. Como estamos na presença de um quarteto de cordas é com expectativa e alguma ansiedade, que se aguarda este evento.
(se tiver comes e bebes é melhor, é que isto de estar a ouvir musica clássica com sede e de barriga vazia, não é lá grande ideia. Boa ideia era fazer uma sardinhada.)

Anónimo disse...

QUE VÃO TOCAR PARA O RAIO QUE OS PARTA
CAMBADA DE MALANDROS
VÃO MAS É TRABALHAR

Anónimo disse...

Se há um erro que é possível identificar ao longo destes anos é que talvez devêssemos ter investido mais em Cultura, tal como fizemos em Ciência.”


Até o Socrátes, que não é o primeiro ministro mais inteligente ou culto do mundo reconhece a importância da cultura.

Comparem os hábitos culturais dos países desenvolvidos com os de Portugal e vejam o quão atrasados estamos.

O que vocês querem é fátima, futebol e fado....

Anónimo disse...

eu acho que naquela zona e devido "à dor" de ver como esta se encontra, devia ser tocada qualquer peça musical em PARACETAMOL INDUZIDO para ver se atenuava...

a arte deve ser "servida" depois de termos a "Barriga cheia" ( rua impecáveis, serviços efecientes, etc), não antes... dá azia.

Anónimo disse...

Só espero que o Zé Pinheiro abra a tasca...sempre dá para chorar, mas de volta de um copinho de tinto ou branco tanto faz...

Sim, chorar, porque eu choro sempre que gasto ou vejo o meu dinheiro mal gasto naquilo que não faz falta para nada...

Um roteiro turístico, acompanhado por funcionário da câmara, partindo a pé, do Turismo para o castelo de Sines, com explicação de toda a sua história e visita ao museu, seguindo a pé claro, direito à igreja matriz, aos penedos da Ìndia, à casa onde nasceu Vasco da Gama, à igreja de Nossa Senhora das Slas, ao forte do Revelim, contando toda a grandiosidade dos feitos dos Sineenses. Isso sim, era um dinheiro bem gasto, que iria interessar os turistas nacionais e estrangeiros, dando dinâmica ao comércio inserido nestas rotas, pois haveria recordações a comprar, comes e bebes necessários, etc...
E isto envolveria apenas mais dois ou três funcionários ligados ao turismo ou ao museu, talvez retirados de serviços onde agora não fazem nada e não teria mais custos para a autarquia. E quanto isso iria potenciar o interesse turístico desta terra...
Que pena os "decisores" só pensarem noutras coisas...

Anónimo disse...

Este fim de semana tiveram a toca no largo do castelo, até as 5 da manha, eu como os meus vizinhos nao dormimos nada, será que tem licença para isso, ou como são da camara vale tudo.