Só as Sardinhas? Então tem tu a ousadia de pedir um prato de peixe na maior parte dos restaurantes Portugueses e ai vais ver a qualidade de peixe que consomes em SINES o melhor que há
Obrigado à Estação por mostrar aquilo que tinhamos nessa época. Não sou velha tenho 53 anos, filha de pescador e tios pescadores, sou duma familia tradicional Sineense e tenho saudades do tempo do postal. Reconheço os perigos de não haver um porto de pesca, e em dias de vendaval todos nós Sinenenses tinhamos familiares e amigos pescadores que nos preocupava a entrada na calheta, muitos de nós debruçavamos nos muros da ribeira e só abalavamos quando o último barco chegava e entrava em segurança.Tenho saudades do peixe estendido na areia à espera de ser vendido, o que não tenho saudades é das muitas dificuldades que nós passavamos, mas uma coisa eu tenho a certeza, as familias dos pescadores assim como os próprios eram unidos e repartiam muito por aqueles mais pobres que tinham barcos pequenos e estavam meses sem puderem ir ao mar.
Bom já chega de mostalgia e é tempo de encarar a realidade de hoje.
Bem haja quem teve esta idéia, porque muitas mais memórias Sines tem para mostrar.
5 comentários:
Isto não é uma fotografia, é um documento histórico!
Tenho a sorte de "provar" peixe por todo o País, mas como o peixe de Sines, não há igual. Tem as melhores sardinhas do País.
FANTÁSTICO PARABÉNS AO AUTOR
Só as Sardinhas?
Então tem tu a ousadia de pedir um prato de peixe na maior parte dos restaurantes Portugueses e ai vais ver a qualidade de peixe que consomes em SINES o melhor que há
Obrigado à Estação por mostrar aquilo que tinhamos nessa época. Não sou velha tenho 53 anos, filha de pescador e tios pescadores, sou duma familia tradicional Sineense e tenho saudades do tempo do postal. Reconheço os perigos de não haver um porto de pesca, e em dias de vendaval todos nós Sinenenses tinhamos familiares e amigos pescadores que nos preocupava a entrada na calheta, muitos de nós debruçavamos nos muros da ribeira e só abalavamos quando o último barco chegava e entrava em segurança.Tenho saudades do peixe estendido na areia à espera de ser vendido, o que não tenho saudades é das muitas dificuldades que nós passavamos, mas uma coisa eu tenho a certeza, as familias dos pescadores assim como os próprios eram unidos e repartiam muito por aqueles mais pobres que tinham barcos pequenos e estavam meses sem puderem ir ao mar.
Bom já chega de mostalgia e é tempo de encarar a realidade de hoje.
Bem haja quem teve esta idéia, porque muitas mais memórias Sines tem para mostrar.
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