sexta-feira, 10 de julho de 2009

Repsol de Sines coloca 254 trabalhadores em lay-off

Mais de metade dos trabalhadores do Complexo Petroquímico da Repsol, em Sines, entraram hoje, a partir das 00:00 horas, em 'lay-off' por um período de seis meses, numa suspensão de trabalho que afecta rotativamente 254 de 458 empregados.
"O lay-off começa oficialmente às 00:00 de sexta-feira, com a rotação que foi pré-definida e acordada entre a administração e a Comissão de Trabalhadores", disse à agência Lusa o coordenador da Comissão de Trabalhadores da Repsol, Francisco Torres.
O acordo alcançado nas negociações entre a Comissão de Trabalhadores e a Repsol foi aprovado por maioria, com 214 votos, numa votação que decorreu a 29 de Junho e em que participaram 242 trabalhadores.
Notícia na íntegra: aqui

4 comentários:

Anónimo disse...

Alguém me dizia ( um técnico Francês) no final do ano de 2008 que a crise ainda não se tinha chegado em Portugal, mas que em França a "coisa estava preta".
Infelizmente e para nosso mal "a doença" está a chegar e ninguém sabe quando termina.
O poder negocial dos trabalhadores das empresas, principalmente na nossa zona fica fragilizado e têm que saber "contar as palavras" para a desgraça não ser grande e é nesta hora que devem estar unidos .

Anónimo disse...

É um drama para estas famílias. A culpa não é deste código laboral feito em cima do joelho pelo Sr. Sócrates e seus acompanhantes? Eu percebi sempre que este senhor era um perigo. Tudo o que era mau ficou, as coisas boas anunciadas, foi só propaganda. Os lay-offes já existiam no papel, mas quem pôs em prática? Esta maioria! Continuem portugueses, mas depois não se queixem.

Anónimo disse...

nao façam drama onde ele nao existe, estão apenas em lay-off; ninguem foi despedido, e ainda levam 80% do salário o que é muito bom,tendo em conta uma grande parte da populaçao que nem metade desse dinheiro recebem, para já não falar dos que nem sequer teem trabalho,é muito bom em tempo de crise estar em casa de férias e ainda receber esse ordedado,assim como é muito bom para aqueles que nada recebem deste complexo puluidor,poderem respirar um pouco de ar menos plúido,acabemos mas é com todas estas fábricas plúidoras,e que se pense noutras alternativas menos plúentes, e menos agressivas para a saúde,desenvolva-se o turismo, que pontencialidades não faltam, deviam ter conhecido sines à 40 anos atraz, sem indústria para verem o que era uma bela terra para se viver, e o crime que foi cometido, olhem para o algarve que vive do turismo, ninguem morre à fome, sines podia ser igual.

Anónimo disse...

Pois, mas uma parte do dinheiro que recebem não vai ser pago por nós? como é que este país vai conseguir dar resposta a tanta asneira que fez? E depois, será que a empresa não acaba por fechar? Tanto tempo sem lucro, ou será que os lucros estão no estrangeiro?