De acordo com estudos feitos em diversos países, entre € 0,64 a € 16,4, por eleitor, poderá ser a resposta. Um intervalo suficiente lato, para caberem todas as candidaturas. Ou talvez não.
Extrapolando para o Concelho de Sines, com cerca de 11.500 eleitores, o custo de uma campanha autárquica situa-se no intervalo de € 7.360 a € 188.600. Somente a complexidade e diversidade do universo estudado permite entender um intervalo tão grande. No caso de Sines existem campanhas que rondam os €10 a €12 por eleitor, logo mais perto do intervalo superior
O custo de uma campanha é sempre difícil de avaliar. Se estiver inserido numa estrutura partidária de dimensão nacional, existirá uma economia de escala, resultante da partilha de meios utilizados em vários Concelhos, desde viaturas, logótipos, design, funcionários, material de campanha, utilização da sede do partido como sede de candidatura, etc. Tratando-se de candidaturas corporizadas por movimentos de cidadãos a inexistência de uma estrutura partidária de suporte acarreta um maior custo por cidadão para manter o mesmo nível de campanha dos seus adversários.
Outra componente que enviesa os valores apresentados nestes estudos, é que apenas analisam os custos directos, sem considerarem os custos de difícil imputação, como o trabalho voluntário ou os actos de campanha (camuflados) de iniciativas autárquicas e/ou a utilização indevida de meios autárquicos, nomeadamente logísticos e humanos, nos processos de recandidatura.
5 comentários:
Por exemplo um daqueles cartazes grandes custa entre 2000 a 2500 euros por mês. Por ai se pode ver quem aposta forte nesta eleição.
Quem paga? São os candidatos? São os partidos ou movimentos?
Donde vem esse dinheiro?
Meu amigo pergunte ao Idalino e ao MC que eles sao espadas nessa matèria,aos outros ainda nada se viu,mas pelo andar da carruagem nem dao para começar,No entanto
carissimo quem vai pagar em ùltimo caso somos todos nòs, è triste como a malta ainda vai atràs desta faustosidade que è um escândalo.
Já não se contentam com os panfletos onde se podem ler os programas de cada um. Teem que gastar dinheiro (de quem?) com fotos enormes, com sorrisos cínicos, para enganarem os incautos (ainda os há).
Tão juntinhos que eles andam...até nos locais dos placards enormes, são juntinhos...não enganam ninguém...
E aquele placard cheio de sorrisos em frente ao portão do cemitério é uma vergonha...estão-se a rir dos mortos ou dos vivos (nós)?
Não há limites para os gastos nas campanhas?
Não há quem fiscalize, a nível oficial, esses gastos?
Ou "alguns" desses placards não são pagos pelas candidaturas?...
Enviar um comentário