domingo, 12 de julho de 2009

Mota-Engil e Nam Kwong lançam plataforma logística em Sines

A construtora Mota-Engil celebrou ontem um acordo de intenção com a congénere chinesa Nam Kwong para a implementação de uma plataforma logística do Oceano Atlântico no Porto de Sines. "O objectivo é colocar o Porto de Sines ao serviço das relações comerciais entre Portugal e a China, e as redes de transportes são infra-estruturas fundamentais", revelou em conferência de imprensa António Castro Guerra, secretário de Estado-adjunto da Indústria e da Inovação.
A parceria entre a Mota-Engil e a Nam Kwong começou a ser desenhada na altura da visita oficial do primeiro-ministro José Sócrates à China, tendo sido celebrado em Janeiro de 2007 um acordo de parceria para os estudos de uma plataforma logística atlântica em Portugal, que ontem foi formalizado.
Notícia na íntegra: aqui

9 comentários:

Anónimo disse...

A construtora mota-engil uma das empresas oligarquicas do país, lar de políticos mafiosos de baixa indole e a Nam Kwong empresa chinesa, que sou pelo facto de ser chinesa já é motivo de desconfiança, não digo isto com cariz descriminatório, mas sim pelo facto que na China reina um regime corrupto, oligarquico, com muitas preocupações pela legalidade e o ambiente. Por isso o "casamento" é perfeito e fazer-se em Sines melhor ainda, terra nada abusada por oligarcas e onde a poluição reina à rédea solta!
Alea Jacta Est

Anónimo disse...

Ao anónimo das 7:15 PM

A razão está na ponta das baionetas!

Se há joint-venture em que deponho confiança esta é uma delas. É que...

Ali há «taco» de ambos os lados. E sentido de gestão face às circunstâncias.

Há quem continue a apostar em LSB, Galp e Ca. lda. Eu aposto em potenciais que abafam a nossa CGD, EDP, GALP, BES etc. numa assentada.

Wait and see!

Anónimo disse...

Este tipo de negociações não tem que "passar" pela APS?

A Mixuguita

€ disse...

Esta anunçio é feito no mesmo dia em que o tribunal de contas investiga o negóçio do Governo do PS/Socrates com a Liscont-Mota Engil de Jorge Coelho no porto de Lisboa. Diz o tribunal que o estado foi gravemente lesado...`
È assim estas coisas estranhas ou não o tempo o dirá... .

Anónimo disse...

Claro Mixuguita, tem de passar.

Penso que te referes à APS a que estes dois manos devem pertencer...

http://www.apsatanismo.org/

Anónimo disse...

Aqui deve haver muita "gente" importante a "mamar"...dentro e fora de Sines...principalmente "fora"...porque os de cá só servem de "moços de recados"...

Anónimo disse...

Pois...é Anónimo das:

(11:36 PM, Julho 12, 2009)

Não me referia a esses, mas à Administração do Porto de Sines.

Mas agora essa sugestão deixou-me com algumas dúvidas, não terão também que "passar" por esses? :)

A Mixuguita

Anónimo disse...

O porto de Sines está à beira de assinar um protocolo de cooperação com a Plaza de Sarogoça, a gigantesca plataforma logística inaugurada na quarta-feira na cidade espanhola, soube o DN de 12/07.
Como se pode ver não é só com os chineses.
Segundo os comentários, parece que mais investimentos em Sines não são bem vindos. Porque será ?
Não serão necessários mais postos de trabalho ?

ANTIRASGAR disse...

A Administração do Porto de Sines (APS) vai investir 2,377 milhões de euros numa plataforma logística. A plataforma, que vai ocupar uma área de 12,3 hectares, destina-se, sobretudo, ao desenvolvimento de actividades logísticas resultantes dos tráfegos de carga geral e contentorizada.
(Ver DN 13/07)

Já a partir de Agosto do próximo ano deverão começar a ser disponibilizados os primeiros lotes, devidamente infra-estruturados, com cerca de 36 mil metros quadrados de área edificável, para as empresas se instalarem.

Este projecto representa a primeira fase da zona de actividades logísticas (ZAL) de Sines, designado por Pólo A, cujo contrato para a sua execução foi celebrado sexta-feira, visando a construção das infra-estruturas urbanas, onde estão incluídas todas as utilidades necessárias a uma área logística "moderna", segundo a presidente da APS.

Lídia Sequeira assegura que "todos os estudos" efectuados concluíram sobre a viabilidade técnica, económica e financeira de uma ZAL associada ao porto de Sines, que terá de ser "polinucleada, flexível, polifuncional e com capacidade de expansão", ressalvou a mesma responsável, pretendendo desta forma garantir o acolhimento de um leque diversificado de actividades e funções estratégicas, "hoje impossíveis de prever ou de dimensionar com exactidão", sublinhou.

De resto, este modelo leva em linha de conta os exemplos de sucesso alcançados pelas plataformas espanholas de Barcelona, Valência e Madrid, apostando Sines na criação de um edifício de apoio logístico, constituído por três pisos, que vai dispor de áreas para escritórios individuais e open space, restauração, espaços comerciais, zona de serviços e de apoio, como balneários, vestiários e arquivo. Este imóvel deverá estar concluído no primeiro semestre de 2007.

Lídia Sequeira sublinha que esta iniciativa da APS põe fim aos sucessivos impasses registados, impulsiona o desenvolvimento do projecto e desencadeia outras acções que o complementem". A mesma responsável justifica que a dimensão internacional do Terminal XXI (contentores), localizado em Sines, preparado para satisfazer tráfegos que incorporam mercadorias de produtos intermédios, e o previsível aumento do transporte marítimo, associado à emergência dos mercados asiáticos e à utilização de navios de grande dimensão, "tornarão Sines num grande hub portuário com condições para prestar um serviço essencial na cadeia de distribuição."

É por isso que a APS pretende apostar forte nesta matéria, sendo que já reservou uma área de 147,3 hectares para a actividade logística, dos quais 30 são relativos ao Pólo A, que se encontra sob a gestão da APS, enquanto 117,3 hectares pertencem ao Pólo B, estando estes sob a alçada da gestão da API Parques - gestão de parques empresariais.