terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Comunicado CMS

O presidente da Câmara Municipal de Sines, Manuel Coelho, e a delegada de saúde de Sines, Fernanda Santos, emitiram, dia 22 de Dezembro de 2008, um comunicado à população sobre alterações no abastecimento de água à cidade, com o seguinte teor:

"A Câmara Municipal de Sines e a Autoridade de Saúde do Concelho de Sines informam que o abastecimento de água a Sines terá alterações desde hoje, passando a fazer-se a partir de água adquirida à empresa Águas de Santo André.
Esta alteração prende-se com a provável existência de valores inadequados de hidrocarbonetos nalgumas captações de água da Câmara Municipal de Sines, que estão a ser investigados e monitorizados, e irá manter-se até completo conhecimento e resolução do problema.
Em resultado do fornecimento a partir de Santo André, serão sentidas alterações no odor normal da água, que não correspondem a alterações da qualidade.
A CMS e a Autoridade de Saúde manterão a população informada a todo o tempo sobre o evoluir da situação."
Informação actualizada aqui

7 comentários:

Anónimo disse...

Pois é, há uns meses atrás eu disse aqui que os hidrocarbonetos atingiriam (não sabia quando) os lençóis de água, lembram-se?.
Atingiram mais depressa do que eu pensava e a tendência é para aumentar, lógicamente.
Agora essa do odor da água de Santo André ser diferente é que me tira o sono, a água é incolor e inodora, a menos que a nossa cheire a hidrocarbonetos e já estejamos habituados e a outra não cheire a coisa nenhuma, inodora portanto, compreendido, digo eu.
Isto são só os tais 10% visíveis do iceberg.
Por outro lado dá para perceber porque é que pagamos a água mais cara do País, com este aumento crescente de hidrocarbonetos, dentro de um ano, vá lá dois anos, abastecemos os carros directamente das torneiras, portanto fora com as águas de Santo André e que se lixem as gasolineiras.
Mas nem tudo é mau, pelo menos os Sinienses já começam a perceber do que vão morrer, cancros provocados pela ingestão de hidrocarbonetos.

Anónimo disse...

se esta não mexer com os sinienses, então já nada valerá a pena. os lençóis freáticos estão contaminados de hidrocarbonetos.
O presidente da autarquia gabava-se constantemente da qualidade da água, agora entendo porquê;
o PS ululava com os investiemntos
o PSD cala e consente

wm Sines não há oposição, mas um bando de vendidos em bicos de pé.

Estação de Sines disse...

Amigo blogomaníaco, continuo a a guardar que me contacte, via mail, pode continuar a identificar-se pelo seu nick. tenho alguma urgência em contactá-lo.

Anónimo disse...

Comentei hoje com pelo menos 10 pessoas de Sines sobre este problema-hidrocarbonetos na água-...todos me disseram:O quê?

É triste.! Boas Festas,.......

Anónimo disse...

existem coisas mais dificeis de descobrir. Durante anos houve alguém/empresa encarregue por uma das grandes empresas encarregue de recolher os residuos dentro da fábrica. ao contrário de hoje o destino dado aos residuos não era controlado obrigatória mente pela empresa produtora destes,passado alguns anos estes chegaram aos lençóis freáticos. Mas há mais, muitas vezes sem culpa directa das empresas, desde empregados que jogavam ou jogam óleos para as calaeiras de águas pluviais, mudanças de óleo em sitios proibido, como aliás numa vala abandonada junto à rotunda da Barbuda e não muito longe do local onde detectaram os resíduos. E para finalizar basta dar uma volta pelos pinhais do concelho para encontrar muito lixo poluente a céu aberto. E tudo isto nás sabemos......

Anónimo disse...

Pois é sabem a quem tem de se queixar?
Aos Carpinteiros, lembram-se da revolta dos Carpinteiros aqueles que organizaram manifestações quando alguém quis instalar inceneradoras para tratar dos residuos, houve manifastações contra lembram-se?
Pois é agora estamos a começar a pagar a factura dos longos anos fazer lixo por todo o lado e a não tratar dele.E como alguém aqui diz e muito bem , vão dar uma volta pelos pinhais.

Anónimo disse...

Meus amigos, já disse aqui uma vez que sines devia ter uma comissão de estudo e acompanhamento em saúde pública para ver entre a população quais são as patologias mais frequentes e, nomeadamente, se o número de casos de neoplasias é ou não superior à média do país, e de que tipo são (pulmão, gástricas, etc). Era importante fazer esse estudo e acompanhamento para se tentar encontrar as causas e atacar as situações, sob pena de no futuro virmos a ter graves problemas com as próximas gerações.