sábado, 25 de outubro de 2008

Correio dos Leitores


Iniciou-se a 24 de Outubro, até 7 de Dezembro, uma paragem planeada de todas as unidades do Complexo Petroquímico da Repsol.
Esta será uma paragem semelhante às demais, cujo objectivo é efectuar diversos trabalhos de manutenção e melhorias operacionais, contudo difere nos motivos, enquanto normalmente assistimos a paragens técnicas, esta é uma paragem comercial. O stock acumulado, e a sua dificuldade de escoamento, forçaram uma paragem da produção, que a empresa aproveita para trabalhos de manutenção operacional. Daqui resulta, que desta vez ninguém espere uma "galinha dos ovos de ouro".
No inicio da paragem serão queimado hidrocarbonetos nas flares do complexo e na APS, originando chama alta, fumo negro e produção de ruído. Tudo "normal", tudo habitual.

Leitor devidamente identificado

13 comentários:

Anónimo disse...

Esse leitor devidamente identificado é mesmo mauzinho ou só lê o que lhe interessa, só vê fumo negro , chama alta na flare e ruido, mas as boas práticas que se quer implantar na paragem não leu.
Esqueceu-se de ler por exemplo:
◦ Vai decorrer no periodo de 25 de Outubro a 28 de Novembro uma paragem das fábricas do complexo petroquimico, mantendo-se o "objectivo de zero acidentes e tolerância zero aos incumprimentos de segurança".

As equipas de coordenação das actividades de paragem, são mistas, compostas como habitualmente por colaboradores das diferentes áreas, incentivando ao trabalho em equipa.

Esta paragem é um novo desafio para todos. Realizar todos os trabalhos previstos e programados com elevados níveis de Segurança, ao mais baixo custo, trabalhando durante as horas normais, cumprindo os prazos abaixo determinados.
Os procedimentos têm de ser cumpridos rigorosamente para mantermos um elevado desempenho em Segurança.
Os aspectos de Segurança têm merecido uma atenção especial e nos últimos dias já foi dada formação em Segurança a cerca de 320 pessoas correspondentes a mais de 700 horas de formação.
Diariamente vai ser divulgada uma "tabela de indicadores de segurança" para que todos possamos acompanhar o nosso desempenho.

Contamos com a dedicação e elevada responsabilidade profissional de todos os envolvidos para o Sucesso desta paragem.

Para evitarmos acidentes, temos de usar a ‘TOLERÂNCIA ZERO’

Controlo de Alcoolémia ,Controlo de drogas, feito testes todos os dias da paragem.

Anónimo disse...

Este leitor devidamente identificado é mesmo mauzinho ou só lê o que lhe interessa, só vê fumo negro , chama alta na flare e ruido" E AINDA SENTE O CHEIRO PESTILENTO QUE INVADE SINES.

Esqueceu-se de ler por exemplo:
Quanto ao "objectivo de zero acidentes e tolerância zero aos incumprimentos de segurança", estranho era que não fosse assim, e mais escandaloso é quando se pressupõe que não foi sempre assim.

"durante as horas normais", porque não judtifica horas exytras, para quem acabar rápido se depois não podem produzir, tão cheios de protudo até às orelhas.

Quanto ao "Zero Acidenes" todos sabemos que é um embuste. Quanto de nós funcionário de empreiteiros somos atendidos no ponto médico da repsol ou seguimos para clinicas do seguro para não ser declarado acidentes.
Mas no que toca à minha observação o mais importante é o acréscimo de poluição, pois a questão da segurança é elementarmente uyma obrigação e do interesse na repsol.
Agora virem jogar areia para os nossos olhos que é uma paragem exemplar, é uma paragem por imperativos comerciais, leia-se crise mundial.

Anónimo disse...

Bom decidam-se lá , afianl antes o cheiro era da Petrogal agora já é da Repsol?

Expliquem lá à malta , quem souber claro!!

Esperamos por esclarecimentos de quem estiver avalizado a fazê-lo

Anónimo disse...

Concordo plenamente com o que disse o primeiro anónimo, esse sim certamente está ao corrente da situação, em contraste com o tal leitor devidamente identificado, e que deu origem a este post, com as datas da paragem completamente absurdas - não sei onde se baseou.
Mas a avaliar pelo tom com que se expressa, já se percebeu onde quer chegar.
Segundo informação prestada a TODOS os empregados da Companhia, ontem 24 de Outubro através da Informação Semanal, que é enviada todas as sextas-feiras:
"Vai decorrer no periodo de 25 de Outubro a 28 de Novembro uma paragem das fábricas do complexo petroquimico, mantendo-se o "objectivo de zero acidentes e tolerância zero aos incumprimentos de segurança".
O arranque das fábricas está previsto iniciar-se a 28 de Novembro, e gradualmente, a 2 de Dezembro todas as fábricas estarão a funcionar.

Anónimo disse...

Quanto à segurança não falo, mas esses senhores são os principais poluidores da região e não se coíbem de fazer descargas para a atmosfera como hoje dia 25 de Outubro, está um cheiro nauseabundo na cidade de Sines. Azar do caraças não sopra vento e o cheiro não é o pior. O pior mesmo é que esse cheiro provém de uma nuvem de gases com os chamados VOC´s (Compostos orgãnicos Voláteis em potuguês)que na sua maioria são altamente cancerígenos.

Anónimo disse...

Já alguém pensou porque motivo está a morrer tanta gente de cancro em Sines???? Porque motivo a maioria das pessoas sofrem de problemas alergicos ???Não queiram enganar o povo que apesar de muitos não serem Doutores ,parvos não são !!!

Anónimo disse...

Este assunto, é decerto o mais importante e serio que qualquer outro abordado neste blogue.
Como cidadão nascido e criado nesta cidade, tenho pena que as politicas não defendam os interesses dos cidadãos e das localidades... A poluição existe e é de facto preocupante... EDP, CARBOGAL, GALP, REPSOL, ETAR, e outras pequenas industrias tb poluidoras em menor escala... Já pensaram que as industrias poluidoras, deveriam fazer descontos nos produtos por eles produzidos e consomidos pelos cidadãos do concelho de Sines e limitrofes que sofrem com toda a poluição... Desde já me disponibilizo, eu e familiares, para LUTAR, contra a POLUIÇÃO, sem fins politicos... Quem quiser até nos poderiamos associar através deste blogue... DE SINES E POR SINES! PELO POVO!!!

Anónimo disse...

Eu dou a solução:

FECHO TOTAL DAS FÁBRICAS

Anónimo disse...

A melhor solução é abalar tudo de Sines ,porque quem fizer frente ao governo pode acabar morto.Ainda não perceberam que Sines tens grandes interesses, mas não são locais são Nacionais!!!!
E o tal Dr. foi para a Câmara e não foi por acaso,todos sabemos quem lhe deu e continua a dar todo o apoio!!!!!PENSEM NISTO

Anónimo disse...

Há já sete dias daqueles de vinte e quatro horas, que a Galp queima sem parar gás sulfidrico (o que dá origem ao enxofre) na flare do lado norte.
Depois vêm para aqui estes vendidos da merda, armados em Engenheiros do Ambiente e que se calhar nem foram mandatados pelos patrões para o fazerem, apregoar ar puro.
Para mim, são tão nojentos como os que permitem que a Galp faça isso, embora tenham poderes para a mandarem parar.

Anónimo disse...

O meu total apoio ao comentario do blogomaníaco, " Engenheiros do Ambiente " que nem conhecem uma fábrica.
A grande maioria nem sabe o que cada uma produz, falam ,falam mas não dizem népia.
Todas prevericam não há a menor duvida, mas há umas mais que outras e aquela já vai em sete dias e não pára...mas deu 6 milhões ...

Anónimo disse...

Nos comentários já enviados aparece de tudo, desde o mais ignorante até aos mais informados.
Unidades industriais por mais sofisticadas que sejam serão sempre poluidoras.
O que se pretende é que essa poluição seja cada vez menor, o que tem sido conseguido apesar do que se lê e se ouve.
Quanto aos "culpados" chamo a atenção que a Repsol TEM tratamento de efluentes ao contrário de outras Unidades.
A Câmara de Sines é muito relutante em criticar a Petrogal porque há interesses monetários que não podem ser perdidos.
Em termos de Segurança afirmo sem qualquer duvida que as prácticas Repsol estão muito à frente das restantes Unidades da zona.
Já agora convido aqueles que preconizam o encerramento das Fábricas a desfazerem-se de tudo o que possui plástico, para verem com o que é que ficavam.

Anónimo disse...

Sim, sim....Pois, pois.
Entretanto ela (a do lado norte) lá continua toda contente a queimar sulfídrico, dia e noite.
Reparem nas datas do primeiro comentário até agora.