terça-feira, 28 de outubro de 2008

Medidas anti-crise


O estado recolhe o nosso dinheiro, via impostos - e de acordo com as últimas noticias parece que das multas de trânsito-, depois entrega-o à CDG, esta investe em acções do BCP e perde o (nosso) dinheirinho. Mas ajudou o BCP.

Quer comprar casa, compre acções do BCP, com as casas penhoras e as acções abaixo de € 1, logo, logo terá um património fabuloso

O Estado, através do PME Investe, injecta mil milhões de euros na economia, através de subsidios reembolsáveis ou a fundo perdido, para aquisição de capital fixo. Não, de forma nehuma, fá-lo através de empréstimos bancários em que o estado suporta os encargos, o spread e apenas 0,5% da euribor. Deste modo paga, e bem, aos bancos, para as empresas poderem investir.

O Governo decidiu libertar 20 mil milhões de euros como garantia bancária, para os bancos se poderem financiar no mercado interbancário. Procura-se, deste modo, que os bancos possam recorrer ao crédito de outros bancos, e continuarem a endividar os portugueses com crédito, fácil, fácil.

A coqueluche do pacote anti-crise, é o fundo imobiliário, que apesar de ainda se desconhecer os pormenor, já permitir solucionar parte do crédito mal-parado, injectar liquidez no mercado, os proprietário passam a inquilinos e daqui a uns anos voltam a pedir outro empréstimo.

Para este Governo Sócrates - quase que dizia Governo PS - o modelo de desenvolvimento da economia baseia-se na Banca.

Sem comentários: