domingo, 10 de agosto de 2008

Ossétia, Abkhasia, e outras que tais

A Geórgia lançou na noite de quinta para sexta-feira uma ofensiva militar contra a república rebelde da Ossétia do Sul, que considera parte do seu território.
A Rússia, que tenta controlá-la desde a queda da União Soviética, em 1991, interveio bombardeando o território georgiano e o conflito estendeu-se domingo à Abkhasia, outra república autónoma da Geórgia apoiada por Moscovo.
A Rússia que reprime violentamente os separatistas Tchetchénios, apoia os separatistas do Ossétia do Sul~, bombardeando um estado soberano. Duas razões óbvias, os Tcetchenos são um problema no seu território, o Ossétia do Sul é um problema da Geórgia, e depois muito importante, senão mesmo determinante, o Ossétia do Sul é importante no controlo enegértico
Deve-se assistir nos próximos dias a uma escalada diplomática, para travar a militar, a mais mortos e feridos militares e civis, o aumento do preço do petróleo, o repórter da RTP, José Milhazes e mais um conjunto de disparates da Bancada Comunista na Assembleia Nacional.

4 comentários:

Anónimo disse...

Disparate é fazer uama análise tão simplista do que se passa naquela região sem referir as ingerências das chamadas potências ocidentais e da permanente desestabilização daquela zona estratégica para o acesso ao petróleo do mar Cáspio. Tchechénia inclusivé.

Estação de Sines disse...

Então, parece que o disparate caminha em direcção, em direcção à capital da Geógia, e foi também o disparate que bombardeou o aeroporto internacional. O disparate são os tiques imperialistas da Rússia.

Anónimo disse...

É algo confuso o que se está a passar naquela região. Se o interesse residir no famoso oleoduto entre o mar Cáspio e o mar Negro que fornece também parte da Europa é mais um conflito marcado pela tentativa de controle dos combustíveis fosseis. Muitas guerras e conflitos mundiais deixarão de existir quando a maior parte dos países deixarem de depender dos combustiveis fosseis. Mas para isso terão que vencer determinados interesses que atrasam as apostas nas energias alternativas nomeadamente os lobies das grandes multinacionais que produzem equipamentos, viaturas, etc, que só funcionam com energias fosseis e que cuja conversão das suas linhas produtivas custariam muitos milhões. Esse é um dos grande desafios que a humanidade tem pela frente.

Anónimo disse...

que a Rússia tem tendências imperiais é um dado incontornável, contudo, não podemos esquecer que se trata da sua zona "natural" de influência da Rússia e como é também natural não poderá vacilar. A Rússia está sob uma tentativa de cerco que terá que romper. Não pode tolerar que a NATO chegue à sua porta.