quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Má ACTUA(ção)


A revista ACTUA, editada pelo Gabinete da Juventude da CMS, que desde o início sempre me deixou dúvidas sobre os objectivos que pretende alcançar e a sua relação custo/benefício, enquanto canal de comunicação, oferece-nos na página 6, do seu nº 9, o título, “Euro no Largo”, seguido do subtítulo: “O sonho acabou nos quartos”.
Não é um bom sinal para um país que se quer procriador, o sonho deve – têm -, de continuar nos quartos e prolongar-se, para lá destes. As fotos, que se seguem ao título, de tensão, emoção contida e alegria, faziam prever o melhor, mas algo correu muito mal, e o sonho terminou nos quartos. Lamento, pelo sucedido e pela revista.

8 comentários:

Anónimo disse...

As férias fizeram-te bem, vêm com a bola toda. Ainda bem, que isto é um marasmo em termos de cidadania, e reflexão. Desejo-te um ano cheio de vontade de continuar a engrandecer este blogue. Sinceramente, penso que ainda não foi reconhecida a verdadeira importância e valor que este blogue têm para Sines. Poderão surgir outros e até melhores, mas este será sempre o primeiro, que procurou promover o debate livre da vida autárquica e política da nossa cidade, de forma séria, livre, participada e descomplexada.
Não conheço outro blog, que se proponha a levantar questões - muito pertinentes - às forças políticas locais, uma interactividade, que devia ser valorizada a nível nacional.

Força António Braz

Anónimo disse...

As férias fizeram-te bem. Este blogue ainda há-de ter o reconheimento que merece. A forma participada, livre, descomplexada, como aborda todos, mas todos os temas que dissem respeito à cidade de Sines, são um caso singular a nível regional. Colocar questões e receber direitos de resposta do presidente da autarquia, tonam este blogue um caso nacional. Convenhamos que em termos de interactividade e cidadania, este blogue têm um dimensão que deverá ser estudada e reconhecida.

Bom trabalho, e espero que nos brindes com mais um ano de acutilantes observações, por vezes divertidas, mas sempre sérias e pertinentes.

Mantêm vivo este blogue, tábua de salvação, numa terra de silêncios ensudercedores e comprometidos, e em que a cidadania e participação civica, escondem-se com a capa do medo e do serventilismo.

Anónimo disse...

É UM TROCADILHO, PENSO EU. ACABOU NOS QUARTOS (DE FINAL), ACHO QUE TODA A GENTE PERCEBE. UMA TERMINOLOGIA FRESCA, AREJADA, JOVEM, e se tivesse acabado noutros quartos, era bom sinal também. Nada de mal vem ao mundo por isso, e é preciso ter algum sentido de humor nestas coisas porque a vida do dia a dia já é demasiado cinzenta para levar tudo tão a peito. Olha, se calhar até eu já tou a levar o teu post demasiado a sério.
Desejo-te um bom regresso, de preferencia com as baterias bem carregadas, e continua a alimentar este blogue com a tua sapiência ora com temas mais sérios ora mais aligeirados porque este espaço faz falta a Sines, tem bom aspecto, é comentado por gente educada, não tem insultos nem ofensas, e isso é bom para todos.

Anónimo disse...

Desde que li este post, tenho estado a fazer um esforço para perceber o que é que ele quer dizer. Qual a sua mensagem?

Mais perplexo fiquei quando li o comentário do "anómino", já um clássico neste blog, em que todos falam, mas poucos se identificam.

Anónimo disse...

Não estou de acordo com a opinião de a revista Actua ser má.Trata-se de uma revista nova para jovens, onde estes escrevem e tem artigos interessantes. é uma revista das gentes da terra, de uma nova geração com ideias que tem naquele espaço uma oportunidade.

Estação de Sines disse...

A revista Actua como toda a imprensa, têm coisas boas e outras más. O que me parece é que falta uma linha editorial bem definida e depois a sua elaboração, começando pela qualidade da impressão e papel, é demasiado cara, para a utilidade a que se propõe.

Estação de Sines disse...

Caro Pedro, a ironia é o sorriso da alma, pura brincadeira com o subtítulo, mas acima de tudo com a língua portuguesa.

Anónimo disse...

Concordo com o braz, acho que devia ser mais homogénia do ponto de vista editorial.