segunda-feira, 2 de junho de 2008

É um passáro, é um avião...não é o Bolt.

Andava a estranhar os jornais e televisões não mencionarem os 47,20 minutos que alcancei nos 10.000 metros, ontem, na Corrida do Oriente (tempo do meu cronómetro, aguardo tempo chip/oficial), pensei que a culpa era da Ferreira Leite, ou do Obama, talvez do Rock in Rio, seguramente da Selecção de Futebol, da qual os portugueses se despediram como se não fossem voltar a vê-la, mas eis que descobri. Sábado, em Nova Iorque, o jamaicano Usain Bolt surpreendeu tudo e todos ao correr a distância em 9,72 segundos, mas Powell adiantou que se sente capaz de descer dos 9,70 segundos. E, pronto alguém decidiu que este feito desportivo é mais importante que o que alcancei, é o que dá os lobby e o poder das marcas desportivas.

2 comentários:

Um lugar ao Sul disse...

E quantos litros de água consumiste? É que ao preço a que está a garrafa de água em alguns locais da capital, mais vale ir de carro :p

Estação de Sines disse...

nestas coisas as organizações oferecem água, bebidas isotónicas, fruta, etc. Mas tudo isto para cerca de 1500 a 2000 pessoas é obra. Curioso como a crise se faz sentir até nestas coisas, não é que faltasse o essencial, mas nota-se diferenças em relação a anos anteriores, que resultam de menos patrocionadores. E eu à dias a dizer que não sentia a crise...