domingo, 31 de agosto de 2008
Relatório Policial Oficioso (II)
Sábado, madrugada, avultados danos numa viatura e roubo de outra, na Rua Gomes Freire (junto ao Centro de Artes).
Continua a faltar-nos um crime que nos projecte para os primeiros minutos dos telejornais, que seja servido com as garfadas do almoço. Em suma, falta um crime que confirme as nossas piores suspeitas.
sexta-feira, 29 de agosto de 2008
Peixe assado

Bicicletão

quinta-feira, 28 de agosto de 2008
Falta pressão

As Armas e a sua ausência

Reconhecimento
quarta-feira, 27 de agosto de 2008
Caminha
Até dá para compreendermos que era a frustação do insucesso, uma forma de expressão, o desalento...mas quem acorda às 6 da manhã, passa 1 hora de autocarro e ganha 600 euros por mês, sem fazer aquilo que gosta, é uma afronta.
terça-feira, 26 de agosto de 2008
Campeonatos Nacionais de Natação
Rádio Sines
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
Encerramento
Semos assim

Nada disto supera o “chibo”, o “bufo”. O peso, a conotação negativa, o significado que traz consigo, é irrepetível no nosso léxico.
Para quem conheceu a velha senhora, é um atestado de fascista, com as devidas consequências, para os outros substitui o mariquinhas, queixinhas, que pagará devidamente na próxima oportunidade.
O cão na praia vigiada, o carro estacionado no passeio a impedir a passagem, o jipe que conquista as dunas, o indivíduo que urina na via pública, que joga limpo para o chão, que muda o óleo da viatura num qualquer pinhal, a carrinha que despeja entulho num baldio, a ocupação do espaço público para fazer uma horta, são todas atitudes, mais ou menos, aceites pela malta, porque somos gajos porreiros, não é connosco e acima de tudo não queremos problemas.
O indivíduo que se queixa do bar ou do vizinho que não o deixa dormir, de quem foge aos impostos, da construção ilegal no bairro, do carro que bateu noutra viatura e fugiu, é o chibo, o bufo. Verdadeiro pária, que se mete na vida alheia.
Somos assim, desenrascamos, um gajo porreiro facilita, simplifica, sabe que a vida está difícil para todos, e amanhã podemos ser nós a precisar, e não queremos encontrar um bufo, esperamos um gajo porreiro.
domingo, 24 de agosto de 2008
A crise de Sábado à noite

sábado, 23 de agosto de 2008
A realidade e a estatística
Por coincidência saiu na mesma semana dados estatísticos que a criminalidade está a baixar. É uma tentativa de gestão da percepção, para enganar parolos. Preferia 10 assaltos do antigos, à portuguesa, sem violência, pela surra, quase pedindo desculpa por estar a assaltar, do que apenas um com as características do assalto efectuado que sucedeu à carrinha da Prossegur, que revela profissionalismo organizado.
O anúncio da criação de 130.000 novos postos de trabalho, como feito do Governo é tão ridículo como acusar o mesmo governo pelos novos desempregados. Hoje, o anúncio de que 100.000 empregos correspondem a indivíduos em formação profissional, portanto falso emprego, em nada surpreende quem conhece o mercado de trabalho em Portugal. Desde há muito que o IEFP - Instituto de Emprego e Formação Profissional, deveria ser ISFP - Instituto de Subsídios e Formação Profissional. Qualquer empresa de Trabalho Temporário (TT), de vão de escada coloca mais trabalhadores - precários é certo, mas não é também a formação profissional, uma forma de trabalho precária? - do que o Centro de Emprego. Por uma razão simples, os Centros de Emprego tornaram-se máquinas burocráticas do Governo, afastaram-se das empresas e deixaram de conseguir interpretar o mercado.
Quantas empresas de TT visitaram a sua empresa no último ano? E os responsáveis do Centro de Emprego da sua área? Eis a resposta.
quinta-feira, 21 de agosto de 2008
Continua em revisão, mas pronto para discussão
1. Gastronomia
2. Pescado, nomeadamente a sardinha.
3. A das Artes – louvável a existência de uma livraria com esta qualidade e promotora de iniciativas que têm trazido alguns dos grandes escritores da actualidade, principalmente sem subsídios, na terra de subsídio-dependência
4. Restauração – Sines possui um número elevado de restaurante de qualidade médio/superior, para a sua dimensão
5. Praias – apesar de um complexo industrial, com o porto e os navios de grande porte à vista, as Praias do Concelho de Sines continuam a preservar uma qualidade, anualmente distinguida com Bandeira Azul e uma beleza, reconhecida pela visita anual de milhares de veraneantes.
6. Porto Covo – Pela beleza natural e preservação
7. Recuperação Castelo
8. Arquivo Municipal
9. Vitória municipal Galp Power – pela acção meritória da CMS, na luta dos nossos interesse opondo-se a um dos “poderes” do País
10. Discussão pública do PDM
11. Elevado rendimento per capita
12. Doçaria da Pastelaria Vela d'Ouro
13. Agenda cultural
14. AES – trabalho meritório numa sociedade cada vez mais individualista, nomeadamente no meio empresarial
15. Literatos – Poucas localidades com a dimensão de Sines, possuem uma papelaria com a diversidade, qualidade e horário de atendimento desta natureza.
16. Eco-Pontos Subterrâneos
17. Associação Resgate – Fabuloso o trabalho desenvolvido, que reduziu as perdas de vidas humanas nas nossas praias para os melhores resultados nacionais.
18. Acessos rodoviários – Poucas localidades, serão servidas por vias rápidas nos seus acessos, falta concluir a ligação à Auto-Estrada
19. Localização geográfica – Sines beneficia duma localização privilegiada, em termos de proximidade de Lisboa, Algarve e Espanha
20. Resultados e atletas desportivos
21. Site CMS – Excelente grafismo e interactividade. Do melhor do País.
22. Gabinete comunicação CMS – Pela forma e conteúdos, supera muitas agências de publicidade
23. Edifício São Rafael – a recuperação deste ex-líbris da cidade é notável. Mantendo a traça original, destaca-se de forma imperiosa entre o casario branco. Edifício moderno que não abdicou da tradição.
24. Vasco da Gama – Filho dilecto de Sines. A globalização veio reforçar o papel ímpar na História Mundial deste filho de Sines
25. Al Berto – Filho de Sines de dimensão mundial, a quem continua por prestar a devida homenagem
26. Baía de Sines
27. Tecnopólo – Um mar de oportunidades, que se esperam concretizadas.
28. Recuperação do Forte da Ilha do Pessegueiro
29. Largo Marquês de Pombal (Porto Covo) – Cartão de Visita da localidade continua imaculado e o seu centro de actividade
30. Transportes Municipais
31. Bombeiros Voluntários de Sines
32. Madeimóvel – Num Concelho cuja actividade empresarial é excessivamente dependente (directa ou indirectamente) do Complexo Industrial, esta empresa é a maior (e das poucas) de dimensão nacional a quem o desenvolvimento do Complexo nada significa, pelo contrário será um factor inflacionador da Mão-de-Obra
33. Ponto de Encontro, Toca do Zorro, Ar do Monte, Sítio e XL – Bares e restaurantes –bar resistentes, numa cidade que perdeu o fulgor da vida nocturna.
34. Cheiro a Maresia – maré vazia e vento a preceito devolve-nos o cheiro do mar, como se Sines recuasse no tempo.
35. Planeamento – O trabalho de planeamento urbanístico para a Cidade de Sines, é notável, independentemente de se concordar ou não com as opções.
36. FMM – Acontecimento maior da nossa Cidade, ganhou uma dimensão Mundial, tornando Sines na capital da World Music.
37. Tasquinhas
38. Piscinas Municipais
39. Avenida Vasco da Gama - Um exemplo a seguir noutras avenidas da cidade
40. A política de apoio á educação, terceira idade e cultura – são imagem de marca da Autarquia Siniense, que comparativamente com outros municípios, é significativa.
43. Futuro Museu Vasco da Gama – Só peca por tarde
44. Facilidade de integração – As gentes de Sines continuam a demonstra uma capacidade interessante de aceitação e assimilação de outras gentes e modos de estar. Culturalmente enraizado numa terra de destino turístico, primeiro e industrial depois, não perdeu este traço da sua personalidade.
45. Clima - Ameno, temperado pelo mar, permite reduzidas amplitudes térmicas anuais.
46. Edifício da Estação de Caminhos-de-Ferro
47. Jardim da Alameda da Paz
49. Santa Casa da Misericórdia de Sines – Apesar de envolta em questões políticas, deve-se à Santa Casa de Sines o facto de sermos a localidade do distrito de Setúbal com maior percentagem de utentes beneficiários de apoio social em lar 9,44%, para 2, 83% de valor médio no Distrito.
50. Cáritas Paroquial de Sines – serão poucas as Instituições que distribuem alimentos e roupas a cerca de 5% da população da sua área de intervenção, simultaneamente desenvolvem um projecto superior a 1,5 milhões, sem apoios locais ou comunitários.
51. CCEN - pela projecção e história que transporta consigo e pelo pioneirismo da cultura em Sines, deveria ser o parceiro priveligiado na gestão do Centro de Artes
52. Teatro do Mar - fabuloso trabalho, que encontra fora de portas um maior reconhecimento, que lhe é inteiramente merecido.
54. Clidís - Serviço de excelência, invulgar em terra da dimensão de Sines, para mais independente dos grandes grupos económicos que controlam a área da saúde privada
55. Rede de gás natural - numa atitude pouco vulgar, foi obtido um acordo, junto das grandes empresas, com benefícios directos e imediatos para a população. Excepto as capitais de distrito, Apenas uma pequena percentagem das localidades portuguesas são servidas por uma rede de gás natural
Talvez
1.(in) segurança – o crescente clima de insegurança vai minando a tranquilidade da população, numa terra em que um dos principais atractivos era precisamente a segurança, agravado por uma aparente indiferença das autoridades
2. Carnaval – Expoente máximo da alegria popular, atravessa um período de alguma indefinição, em que os recorrentes desentendimentos dos dirigentes, em nada tê contribuído para resolver.
3. Blogues Estação de Sines e Pedra do Homem
4. Parque municipal (IOS) – Apesar de subaproveitado, continua a ser dos poucos locais de lazer para as crianças.
5. Rádio Sines e Notícias de Sines
6. Jornal Siniense – A boa qualidade e quantidade de informação, não disfarçam a sua imparcialidade com dinheiro municipal, em que os vereadores da oposição continua sem voz.
7. “Festas, excursões e foguetes” – a expressão entrou no léxico politico local, como sinónimo de uma politica autárquica despesista de caça ao voto, mas o certo é que muitos são os Sinienses que usufruem desta tríade, que doutro modo não teriam acesso
8. Complexo desportivo municipal
9. Grandes Superfícies
10. VGAC - Começa a sair de um período menos feliz da sua história, mas o certo é que o lugar que ocupa no panorama desportivo regional e nacional, não é compatível com os seus pergaminhos.
11. Subsídios às colectividades – o desconhecimento dos critérios, faz com que a sua subjectividade turve a boa prática da autarquia subsidiar as colectividades
12. Casa Mortuária – As melhores instalações, não resolveram a questão localização, que continua a ser polémica
13. Bolsas de Estudos – Apesar de positivas, deveriam ser menos, mas melhores
14. Bairro a custos controlados - pela localização e falta de transparência em todo o processo
15. Casa da Música – uma boa iniciativa que peca por ignorar o trabalho já elaborado, pela SMURSS e por outros profissionais locais na área da música, onde encontraria óptimas parcerias
16. Bombas da Repsol - Úteis, mas inconcebível manter dentro da localidade um serviço com este nível de perigosidade
17. Espaço Sénior – Boa intenção que merecia mais.
18. Mentalidade – Por vezes mesquinha e de comadres
19. Associativismo – Um dos pontos fortes da sociedade sinienses, que está claramente a perder gás
20. Participação cívica – Assistir a uma Assembleia Municipal, deserta, diz muito da pouca participação dos sinienses e da muita culpa dos políticos e dos seus partidos
21. Bairro Social - Boa a construção, má a solução
22. Costa do Norte – Costa de beleza extraordinária, sem aproveitamento conhecido.
23. Ribeira dos Moinhos
24. Núcleos Rurais – Ausência de uma politica de desenvolvimento dos núcleos rurais, permite mantê-los com características típicas interessantes. A descobrir.
25. Novo PDM - É impossível que um documento desta dimensão e complexidade não encerre questões polémicas, mas registe-se a forma como foi realizada a sua discussão pública e o facto de finalmente estar realizado, com vários anos de atraso.
26. Falésia – Uma das “marcas” de Sines, com a sua vegetação autóctone, continua suja e instável.
27. Centro de Artes – Os prémios de arquitectura e a agenda cultural que permite, não ilibam o equipamento da polémica da localização e falta de funcionalidade.
28. Encerramento da Avenida Vasco da Gama – opiniões divididas, ambas com argumentos pertinentes
29. Porto de Recreio (marina) – equipamento necessário, de “braço torto”. O seu molhe de protecção devia ser virado para Sul, libertando a Baía e “ganhando” o espaço entre o Pontal e o Clube Náutico
30. Clube Náutico – De uma terra plantada à beira-mar, era de esperar muito mais adesão aos desportos náuticos, salva-se a persistência.
31. Centros de Saúde – As futuras instalações não resolverão o problema da falta de médicos, apesar dos esforços desenvolvidos.
32. Barragem de Morgavel - Enorme potencial turístico e desportivo, claramente subaproveitado
33. Vento – Característica desagradável e marcante do clima de Sines, permite a prática de alguns desportos náuticos e “limpar” o ar da poluição.
34. Medalhas de Mérito Municipal
35. GISA - Depois de um arranque prometedor, envolvendo várias entidades e empresas, conclui-se que faltam 100 mil euros (???) para a sua execução plena.
Sines, francamente mau
1. Acessos à Avenida Vasco da Gama – Se qualquer dos acessos à Avenida a partir da Cidade apresenta um estado degradado, o acesso a partir do Largo Ramos da Costa, com a falésia entaipadas, depois de um derrocada há uns bons anos, é o sinal exterior mais deplorável.
2. Dívida autárquica – Somos um dos municípios mais endividados a nível nacional. Apesar de receitas como o Fundo Térmico, a venda de património (terrenos) e das taxas de impostos municipais, historicamente, no máximo permitido, Sines não consegue livrar-se duma divida asfixiante, que o investimento efectuado só justifica em parte.
3. Nível dos políticos e politica local – O progressivo e consistente afastamento da população da politica e a incapacidade de atracção dos mais jovens, são um dos indicadores mais significativos do nível da politica e dos políticos locais, em que a tendência nacional não explica tudo.
4. Ausência de parques e espaços verdes – De forma notória Sines carece de um Parque da Cidade
5. Falta de alternância politica
6. Degradação Centro Histórico – As recentes medidas não solucionarão o abandono do centro histórico, que se deixou degradar, enquanto se promovia a habitação na orla da Cidade.
7. Estacionamento – Mais que a dificuldade, é a forma.
8. Hortas ilegais – com a conivência da Autarquia vão proliferando hortas, em regime de comodato, sem que se entenda o critério de atribuição, senão mesmo ilegais.
9. Barracas – Apesar de todo o esforço da Autarquia e do Governo Central, continua a existir barracas no Concelho, e pior vão aumentando.
10. Parque Campismo – Ainda está por entender o destino do actual Parque de Campismo, a funcionar cerca de 3 meses por ano, e o futuro parque de Campismo.
11. Circulação automóvel – Sem que se desenvolva o prometido plano de circulação automóvel para a cidade, as constantes obras e encerramento de vias, contribui para a confusão e ziguezagues pela Cidade para fazer umas centenas de metros.
12. Sinalização de orientação – Pouca e má, principalmente para quem pretende sair da Cidade.
13. Poluição visual – A entrada de Sines, no topo da Avenida General Humberto Delgado é simplesmente indescritível, com a confusão de cartazes, outdoor, indicações, etc.
14. Limpeza das ruas
15. Participação cívica
16. Largo Ramos da Costa – Toda a área envolvente aos Paços do Municípios aguarda obras desde longa data, entretanto, vai-se estacionando em terra batida
17. Taxa de saneamento – Será sempre demasiado alta, enquanto os esgotos correrem para o mar a céu aberto
18. Condutas de Água – Constantemente em ruptura, falta o investimento que permita substituir um sistema com mais de 30 anos, que a autarquia “descobriu” agora estar mal feito.
19. ZIL’s – Em parte, transformada em área habitacional com a permissividade da autarquia, agora a braços com um problema de difícil resolução e politicamente sensível
20. Parque das Merendas
21. Oposição – Mais do que Oposição é a sua ausência que é francamente prejudicial para Sines.
22. Avenida General Humberto Delgado - principal via da cidade, para além de equipamentos rodoviários, supostamente provisórios, que se eternizam, como os pilares de sinalização junto ao centro comercial, falta lombas de redução de velocidade e nem o reduzido custo, da rotunda junto às finanças, justifica a perda de oportunidade de criar uma rotunda e monumento condignos.
23. Ciclovias – A existência de uma ciclovia e área pedonal que ligue a Ribeira dos Moinhos ao Porto Covo, passando pela Costa do Norte, Cabo de Sines, Praia Vasco da Gama e São Torpes, têm um atraso de pelo menos um década.
24. Pombais – Depois de várias soluções e promessas, continuam encravados na falésia, sobre a Avenida.
25. Expropriações
26. Vida nocturna
27. Pedreira – uma ferida em aberto, em que se iniciou a sua correcção, para depressa se abandonar
28. Caravanas – Urge criar um parque de caravanas, ou então proibir a sua permanência junto às Praias, dificultando o acesso, estacionamento e monopolizando a paisagem.
29. Sinalização horizontal – As estradas de Sines deixaram de ter sinalizadas as faixas de circulação, assim como as passadeiras que desaparecem depois de pouco tempo.
30. Burocracia Administrativa Autarquia – persistem as queixas de prazos vencidos, respostas adiadas, licenças por emitir, por parte dos serviços camarários
31. Esgotos – Os esgotos das Amarelas falam por si
32. Edifício Ancorope – Demasiado grande, demasiado velho. Falta solução.
33. Palácio Pidwell – Abandonado, aquele que seria o local ideal para fazer uma casa Museu, ou Fundação, ou outro destino digno, mas muito diferente do abandono a que foi votado.
34. Palacete Santa Isabel – A para do Palácio Pidwell, símbolos do abandono de construção cuja recuperação significavam uma mais-valia para Sines.
35. Mercado Semanal Rua da Reforma Agrária – pela desorganização e condicionamento do trânsito.
36. Tubagens – As esteiras que ligam o terminal às refinarias, rasgam a cidade e condicionam o seu crescimento.
37. Limitação do crescimento da cidade, condicionado pelo Complexo Industrial e pela ZIL 2
38. Êxodo da Juventude – os preços da habitação, a ausência de terrenos para auto-construção, a insegurança, a degradação social, entre outros factores, contribuíram para o êxodo de muitos jovens sinienses para Santiago e Santo André, nos últimos anos.
39. Especulação imobiliária – Os preços da habitação em Sines atingiram valores somente justificados pela especulação imobiliária. A libertação de terrenos para construção por parte da autarquia e a crise económica, desacelerou este processo sem lhe pôr travão a fundo. O custo de vida elevado, em Sines, não se resume à habitação.
40. Cheiros – nauseabundo, que se sobrepõem a tudo, quando os ventos sopram desfavoráveis
41. Casas de Alterne – multiplicaram-se pela Cidade, à mesma velocidade dos clientes
42. Tráfico de estupefacientes e toxicodependência
43. Proliferação e canibalização associativo e clubístico
44. Falta de transparência na atribuição dos subsídios às colectividades
45. Programa Polis – Continua por compreender porque Sines não é abrangido pelo Programa Polis
46. Estacionamento Centro de Artes – inexplicavelmente fechado aquele que seria um estacionamento de apoio ao Centro Histórico.
47. Pinhal Bairro Norton de Matos – A reflorestação deste pinhal foi um autêntico flop, a sua continuação ao abandono, permite prever o pior.
48. Impostos Municipais – Nos limites máximos durante muitos anos.
49. GNR – a sua ausência, principalmente à noite, retira-lhe o efeito dissuasor e contribui muito para o clima de insegurança. Se a falta de efectivos não desculpa tudo, a adopção de um discurso politicamente correcto dos seus responsáveis, da pacatez de Sines e controlo da situação, em nada contribuem para a nossa segurança, criando pela contrário a ideia de desconhecimento da realidade actual e latente.
50. Armazéns da Ribeira Velha – Simplesmente abandonados
51. Canil - falta um canil que permita retirar os animais abandonados da Cidade, para um local com dignidade
57. Praças - o não aproveitamento do largo da GNR e do Largo Afonso de Albuquerque (ex-largo da rodoviária) para criação de espaços abertos, com lojas, cafés e esplanadas-, reservados aos peões, em detrimento de mais habitação de volumetria considerável, foi um erro irremediável, que somente contribuiu para o "sufoco" da cidade.
58. Ribeira do Mar de Prata (são Torpes, junto ao Trinca Espinhas) - Alguém conseguirá explicar a origem e qualidade da água aos pais e criancinhas que brincam, naquele ribeiro?
59. Locais de Venda Ambulante de São Torpes - Incompreensível a localização da feira a seguir ao cruzamento de São Torpes e da venda ambulante na recta para São Torpes. Dificilmente sobreviveriam a uma qualquer ASAE.
60. Prostituição - Com período de maior ou menor incidência, continua a existir à vista de todos, na rotunda de acesso a Sines. No minímo degradante.
61. WC's móveis - Do rescaldo do FMM, sobraram 2 WC's, na passagem entre o Largo Bocage (largo do castelo) e o acesso ao miradouro do Castelo. Seja por esquecimento ou como solução para o mictório popular aí existente, nada desculpa esta trite imagem e cheiro.
Solidão
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
Caravanas Expulsas, em Santo André
Segundo o jornal Público, um elemento da CCDR e efectivos da GNR chegaram na segunda-feira à praia de Santo André, concelho de Santiago do Cacém, e, após registarem as matrículas de 40 autocaravanas, ordenaram a sua retirada do local.
A maioria das viaturas pertencia a espanhóis e franceses. Apenas cinco eram nacionais. Em declarações ao Público, o vice-presidente da Associação Portuguesa de Guardas e Vigilantes da Natureza, Carlos Santos, afirmou estarmos perante um dos casos mais graves do género passados no litoral alentejano.
O impacto desta forma de turismo vai além do provocado pelas viaturas, explicou. «A maioria transporta cães» que andam sem trela e numa área que é interdita aos animais dos restantes banhistas. Além disso, há acumulação de lixo e as necessidades fisiológicas são satisfeitas nos canaviais próximos da duna.
Sol Online
Depois do Campismo Selvagem, urge acabar com o caravanismo selvagem. Devem as autarquias definir ou pretendem manter estes "visitantes" e têm de criar espaços próprios, ou então proibi-los de "acampar" na via pública.
Maior refinaria parada 40 dias para manutenção
Fonte: Diário de Notícias
terça-feira, 19 de agosto de 2008
Da Série: "Recordar é Viver"

"Não espero ter problemas e o meu objectivo é sem dúvida alcançar a final. os 5.000 m são mais complicados devido às africanas, mas posso lutar por ser a melhor atleta europeia"
Jéssica Augusto
"Acredito e espero que o grande lançamento está guardado para Pequim, o que seria espectacular e um prémio para o meu treinador"
Marco Fortes
Quero desfrutar dos Jogos com alegria
Arnaldo Abrantes
"Estou mais confiante e acredito que é possível fazer uma marca superior do que em 2004 e ficar entre as primeiras 16 lançadoras”
Vânia Silva
"Quero passar aos 25 melhores da segunda fase e depois tentar ir à final Freestyle»
Miguel Ralão Duarte
A judoca portuguesa Telma Monteiro assumiu hoje como objectivo chegar às medalhas nos Jogos Olímpicos de Pequim, prometendo "fazer tudo para merecer ganhar a final olímpica", assegurando "lidar bem com as críticas e insucessos".
Telma Monteiro
"Asseguro que vou aos Jogos fazer o meu melhor"
João Costa
"O presidente do Comité Olímpico de Portugal, Vicente Moura, reiterou hoje que a delegação portuguesa, que participa nos Jogos Olímpicos Pequim 2008 é composta por um grupo atletas de "craveira", com a melhor preparação de sempre."
Vicente Moura

Marco Fortes, lançador do peso, 11.º ano
"Agora vou de féria. treinei para os 3.000 m obstáculos. Não vou aos 5.000 metros. As africanas são fortes. Não vale a pena"
Jéssica Augusto, eliminada dos 3.000 m obstáculos, 12.º ano
"Entrar neste estádio cheio bloqueou-me. Acabaei a prova fresco, o que é estranho. As pernas não responderam ao tiro de partida. Foi bom ter apanhado aqui este banhozinho, esta tareiazinha, e agora ir para casa descansar"
Arnaldo Abrantes, afastado da final dos 200 m em atletismo, 3.º ano do curso de medicina
"Não sou muito dada a este tipo de competições"
Vânia Silva, lançadora do martelo, licenciada em Ciências do desporto e em Educação Física
" A égua entrou em histeria com medo do ecrã. Já tive experiências muito desagradáveis e sei o que pode levar com tensão"
Miguel Ralão Duarte, cavaleiro, 12.º ano
"Lutei contra os árbitros. Pensei que estava a lutar contra duas pessoas"
Telma Monteiro, judoca, 1.º ano da faculdade de Motricidade Humana
"É assim o tiro. Por um ponto se ganha, por um ponto se perde. Não foi por um, foi por dois"
João Costa, atirador, militar
"Preparámos os atletas desportivamente, não culturalmente. A educação não é connosco"
Vicente Moura, presidente do COP, a propósito das desculpas dos atletas
fontes: Público, Expresso, Sport Life, Site Oficial da Missão de Portugalaos Jogos da XXIX Olimpíada, site Oderbie.com
Nota: o estatuto de atleta de alta competição, confere privilégios no acesso, provas e frequência de aulas aos atletas, portanto também os preparamos culturalmente. Facultamo-lhes formação, o que não podemos é dar educação, isso é outra coisa.
Recebido via mail
Parabéns pelo seu blogue.
No entanto apenas uma referencia:Tenho pena que não tenha sido feita nenhuma referência à Quinzena D. Carlos em Sines, tendo-se realizado regatas (o troféu D. Carlos) conferências no Centro de Artes, a visita do Senhor D. Duarte a Sines e a Exposição, patente no Edifício do Porto de Recreio e que termina no fim do mês.
Considero que se devem divulgar todas as iniciativas culturais e desportivas em Sines, em especial aquelas de iniciativa particular.
Junto envio o programa do que se realizou.
Cumprimentos
QUINZENA D. CARLOS - SINES
Troféu “D. CARLOS I” em vela sai amanhã de Lisboa com mais de 40 embarcações.
O troféu D. Carlos I, em vela, vai largar amanhã de Lisboa com mais de 40 embarcações. A competição vai ligar Belém a Sines, sendo uma organização da Associação Naval de Lisboa.
Neste âmbito vai decorrer ainda o Campeonato Nacional de Cruzeiros de 8 a 10 de Junho e o Troféu Vasco da Gama nos dias 13 e 14 de Junho, reforçando o papel de Sines como um local de grande qualidade para a prática de desportos náuticos, juntando muitos velejadores e visitantes nesta altura do ano.
Esta é mais uma iniciativa no âmbito dos 100 anos da morte do Rei D. Carlos. Sines e a sua costa foram diversas vezes visitadas por El Rei D. Carlos I, no âmbito das suas viagens e das suas campanhas oceanográficas, tendo algumas vezes sido referidas nos seus trabalhos científicos. Além da vertente científica, D. Carlos I e a Família Real foram grandes desportistas náuticos, tendo participado em diversas regatas, tanto à vela como em remo e a motor.
Aliás, a ligação da Família Real ao mar vem desde D. Pedro V, que fundou a Real Associação Naval de Lisboa, depois Associação Naval de Lisboa (ANL), de D. Luis I, o “Rei Marinheiro” e D. Carlos I, Comodoro do Clube Naval de Lisboa (CNL).
Neste âmbito, também vai estar aberta ao público, em Sines, uma Exposição sobre a figura do Monarca, salientando a sua vertente marítima, integrada no vasto programa nacional de evocação desta figura da História de Portugal.
A Exposição, que decorrerá no Edifício do Porto de Recreio em Sines, e que estará patente de 7 a 24 de Junho, vão estar, além dos painéis elaborados pela “Comissão D. Carlos 100 anos” uma série de objectos nunca antes expostos ou que nunca saíram de Lisboa, de vários coleccionadores públicos privados.
Paralelamente irão decorrer várias conferências, no Centro de Artes de Sines:
“D. Carlos e o desporto náutico” – Carlos Henriques – no dia 5 de Junho, na Associação Naval de Lisboa (ANL), Lisboa e"D. Carlos Marinheiro" - Alm. Henrique da Fonseca"O mar na obra pictórica do Rei D. Carlos" - Dra. Isabel Falcão"Contributo do Rei D. Carlos para o conhecimento do mar e seus recursos" - Prof. Doutor Carlos S. Reis“Investigação científica desenvolvida pelo Laboratório de Ciências do Mar” – Profs. João Castro e Teresa Cruz – Univ. de Évora – no dia 11 de Junho, ás 17.30 no Centro de Artes em Sines.
Ainda no âmbito deste evento irá decorrera a visita do Senhor D. Duarte a Sines, no dia 14 de Junho onde visitará o Porto de Sines, as obras de recuperação do castelo de Sines, a Exposição do Tesouro de Nossa Senhora das Salas e a Exposição D. carlos e o Mar.
Este evento tem a organização da Comissão D. Carlos 100 anos e de Francisco Lobo de Vasconcellos e conta com os apoios da Câmara Municipal de Sines, da Administração do Porto de Sines, da Associação Naval de Lisboa, do Clube Naval de Lisboa, do Aquário Vasco da Gama, do Museu de Marinha e os patrocínios da Volkswagen, da REN e da Caixa Agrícola da Costa Azul
Calendarização
5 de Junho
18.30 – Apresentação da “Quinzena D. Carlos” e conferencia “D. Carlos e o desporto náutico” – Carlos Henriques – ANL,
Lisboa 7 de Junho - 10.30 – Largada Troféu D Carlos (largada de Lisboa)
12.00 – Abertura da Exposição “D. Carlos e o Mar”
17.00 – Chegada prevista Troféu D. Carlos a Sines
22.30 – Festa no bar “XL” em Sines
8 a 10 de Junho – 12.00 – Campeonato Nacional de Cruzeiros – Baia de Sines
11 de Junho -17.30 – Conferências – Centro de Artes de Sines"D. Carlos Marinheiro" - Alm. Henrique da Fonseca"O mar na obra pictórica do Rei D. Carlos" - Dra. Isabel Falcão"Contributo do Rei D. Carlos para o conhecimento do mar e seus recursos" - Prof. Doutor Carlos S. Reis“Investigação científica desenvolvida pelo Laboratório de Ciências do Mar” – Profs. João Castro e Teresa Cruz – Univ. de Évora
13 e 14 de Junho –Troféu Vasco da Gama – Baía de Sines
14 de Junho
Visita de SAR D. Duarte a Sines o Programa (provisório):11.30 – Chegada ao Porto de Sines
11.45 – Visita ao Porto de Sines
13.00 – Almoço oferecido pela APS
15.00 – Visita à exposição “D. Carlos e o Mar”
16.00 – Visita às obras de recuperação do castelo de Sines, onde nasceu Vasco da Gama
17.00 – Visita à Exposição do Tesouro da Senhora das Salas
19.30 – Jantar festa no castelo (a confirmar), com entrega de prémios
24 de Junho – Encerramento da Exposição
Nota do administrador do Blogue: agradeço o seu mail, e concordo que se devem divulgar todas as iniciativas desportivas e culturais (e outras) em Sines, agora essa não é a obrigação deste blogue. Não que seja por falta de vontade, mas de tempo e conhecimento, para o que conto com a v. colaboração.
Fartar Vilanagem

Quem acompanha os resultados desportivos dos nossos atletas, reconhecerá (com excepções evidentes de Naide Gomes, João Costa e Telma Monteiro) que de um modo geral os resultados alcançados não constituem nenhum descalabro. Não é falta de ambição ou desvalorização dos nossos atletas, é a realidade.
Embalados na tradicional euforia lusitana, que os meios de comunicação tão bem representam, nós portugueses, ou somos os melhores do mundo – Cristiano Ronaldo, José Mourinho, etc – ou somos uma besta, para nós não existe o meio-termo.
Aceito que seria expectável, alguns resultados mais dignos, mas tirando, na actualidade, Phelps, ninguém pode prever resultados numa competição como as Olimpíadas. Lembremo-nos da selecção de futebol brasileira (já se lembraram que a selecção portuguesa nem está lá), da selecção de basquete americana, até de Rafael Nadal e de Usain Bolt. Se os primeiros ainda não sabem o seu destino, os segundos apesar de ganhar, nunca, mas nunca tiveram a vida facilitada. Até Bolt, não acreditaria numa tão evidente vitória.
Reconheço o esforço dos atletas ao longo dos anos, num país sem tradições desportivas, verdadeiro desporto escolar, ou uma politica de desportiva que permita uma aposta de longo prazo em modalidade que tenhamos maior aptidões.
Agora, só num país de terceiro mundo é que duma participação Olímpica, resultam:
- éguas histéricas;
- vitórias morais sobre o adversário que o tinha enchifrado;
- hora de estar na caminha;
- o primeiro ministro a felicitar uma medalha de prata (imaginei o chinês);
- os jornais a prometer o que os atletas somente por superação e inspiração conseguiriam;
- o presidente do COP, Vicente Moura, a pedir tento na língua aos atletas;
- os atletas a queixarem-se dos árbitros;
- Gustavo Lima a dizer que perdeu dinheiro por representar Portugal.
Nota 1: Depois de Moniz Pereira e da sua politica desportiva nunca mais Portugal, recuperou o lugar de topo que tinha nas modalidades de fundo e meio-fundo, resta-nos momentos de inspiração como Sérgio Paulinho ou atletas, como a Vanessa Fernandes, que de tão bons superam todas as vicissitudes dum país que olha para o desporto com os pés.
Nota 2: Vicente Moura, presidente do COP, representa para o bem e para o mal, os resultados desta comitiva. Permitiu e permitiu-se ao empolamento, a previsões optimista, a prometer medalhas e pontuações, agora chegou a hora de sair, infelizmente não é em ombros.
segunda-feira, 18 de agosto de 2008
Lembrete
quinta-feira, 14 de agosto de 2008
Da Série: "Recordar é viver"
"Como chegou a dizer o primeiro director do GAS, António Martins, "não se fazem portos em Portugal desde o tempo de D. Luís. Não se fazem novas cidades em Portugal desde o tempo de El-Rei D. Sancho. Pois estamos a tentar fazer uma e outra coisa".
Também não se roubava (expropriados) tanto o Povo desde o tempo das Invasões Francesas, digo eu.
Não, Sim e Nim, de Sines
coisas de Sines que sejam, indiscutivelmente (como se fosse possível) boas;
coisas boas, mas com os seus senãos
coisas induscutivelmente más.
O termo coisas, refere-se a tudo materiais, culturais, mentalidade, etc, etc, etc.
Agradeço o envio de contributos na forma de comentários ou para antonio.luis.braz@hotmail.com. Dia 21 vamos publicar a lista.
Da Série: "uma imagem vale mais de 1000 palavras"
Comentário que virou entrada
quarta-feira, 13 de agosto de 2008
A Estação na Imprensa
A Feira era no Castelo
Se não tens pais ricos, vem ao BES

Qual o contributo em termos informativo, saber se os assaltantes eram brasileiros, pretos, brancos, indios, asiáticos, altos, baixos, magros? Para a Polícia e os negociadores, sim é importante, conhecer todas as características, determinar o modus operandis, adivinhar o passo seguinte, antever o gesto, adivinhar o pensamento, agora para nós basta-nos saber que dois indivíduos assaltaram um banco, sequestraram simples funcionários, puseram a vida destes em perigo, - que nada fizeram para tal, excepto acordar de manhã para mais um dia de trabalho -, após uma maratona de negociações não manifestaram interesse em negociar, nem ceder nas suas pretensões e que a policia actuou de forma eficaz, eficiente e exemplar, como tantas vezes reclamamos.
Procurar racismo, supondo que a actuação seria diferente em função da nacionalidade dos assaltantes, é ultrajante para as autoridades policiais, é ofensivo para toda a comunidade brasileira que reside e contribue para o desenvolvimento de Portugal, assim como para todos os restantes emigrantes.
A principal e única ilação a tirar é que Portugal possuí uma força de intervenção capaz de continuar a fazer de portugal um País seguro, motivo pelo qual tantos procuram Portugal para viver, e nós os recebemos de braços abertos.
A acção policial de tão bem conduzida, calou as carpideiras da vitimização e dos coitadinhos.
terça-feira, 12 de agosto de 2008
segunda-feira, 11 de agosto de 2008
Retrato da sociedade portuguesa
Deolinda
Movimento Perpétuo Associativo
Composição: Pedro da Silva Martins
Agora sim, damos a volta a isto!
Agora sim, há pernas para andar!
Agora sim, eu sinto o optimismo!
Vamos em frente, ninguém nos vai parar!
Agora não, que é hora do almoço...
Agora não, que é hora do jantar...
Agora não, que eu acho que não posso...
Amanhã vou trabalhar...
Agora sim, temos a força toda!
Agora sim, há fé neste querer!
Agora sim, só vejo gente boa!
Vamos em frente e havemos vencer!
Agora não, que me dói a barriga...
Agora não, dizem que vai chover...
Agora não, que joga o Benfica...
e eu tenho mais que fazer...
Agora sim, cantamos com vontade!
Agora sim, eu sinto a união!
Agora sim, já ouço a liberdade!
Vamos em frente, é esta a direcção!
Agora não, que falta um impresso...
Agora não, que o meu pai não quer...
Agora não, que há engarrafamentos...
Vão sem mim, que eu vou lá ter...
Da Série: " Coisas Parvas"
Quando eu tiver um mano, vai-se chamar Herrare, porque Herrare é o mano.
domingo, 10 de agosto de 2008
Da Série: "Opções"
Sou defensor acérrimo, das acções de fiscalização para detecção de automobilistas alcoolizados ou drogados, assim como compreendo, que não seja fácil apanhar os prevaricadores. A acção e posição da GNR, era conhecida e discutida desde o Gost'i Praia até ao Porto Covo, depois enquanto uns eram fiscalizados no cruzamento de acesso ao Restaurante "O Repa", literalmente nas costas da GNR, passavam os automobilistas que optaram pelo cruzamento do Porto Covo ou alguns atalho, que permitesse evitar São Torpes.
Proibido perder
Ossétia, Abkhasia, e outras que tais
A Rússia, que tenta controlá-la desde a queda da União Soviética, em 1991, interveio bombardeando o território georgiano e o conflito estendeu-se domingo à Abkhasia, outra república autónoma da Geórgia apoiada por Moscovo.
sábado, 9 de agosto de 2008
Pedido
sexta-feira, 8 de agosto de 2008
quinta-feira, 7 de agosto de 2008
Comunicado Mensal do PS

Primeiro percebi, que o PS Sines, resolveu fazer uma “prova de vida” mensal, através de um comunicado, o que sendo muito pouco, é melhor que nada.
O problema do comunicado de Julho não é o que diz – com que aliás concordo na generalidade, eu e a totalidade de munícipes e partidos políticos – mas o que fica por dizer.
De acordo com o referido comunicado, o PS Sines pretende um desenvolvimento sustentável para a cidade, valorizar o Centro Histórico em ligação com a frente marítima, criar uma “cidade de afectos” e não de guetos urbanos. Para alcançar tal desiderato reclama a implementação do Plano de Salvaguarda e Valorização do Centro Histórico de Sines que permita a interligação entre a frente marítima e a cidade, acesso vertical a Av. Vasco da Gama ao Largo dos Penedos, acessos pedonais e ciclovias para a Cidade, percurso panorâmico entre o Forte do Revelim e Santa Catarina, não vender e requalificar a zona do mercado municipal, manter o acesso rodoviário na Av. Vasco da Gama, dotar a frente marítima de equipamentos atractivos para a população e turistas, com actividade ligadas ao mar e outras de âmbito cultural e lazer, inseridas numa estratégia de desenvolvimento e valorização da referida Avenida.
Concordo com a maior parte das propostas, na generalidade, apesar de desconhecer como o PS as concretizaria na prática.
Politicamente, o facto mais significativo deste comunicado é o que fica por clarificar:
- como se cria uma cidade de afectos e quais são os guetos urbanos existentes;
- quais as novas urbanizações consumidoras de espaço urbano a qualquer preço;
- porque Sines não concorreu ao programa Parcerias para a Regeneração Urbana, do Polis XXI, e se o fez porque o Governo PS não o aprovou;
Por fim, um comunicado que inicia, com o PS a dizer-se atento à realidade que o rodeia e que pretende dar a conhecer a sua visão sobre a cidade, seria oportuno esclarecer a população sobre qual a posição do PS, por exemplo, relativamente ao recente derrame e à urbanização que alterará a face Norte da Cidade.
Projecto “Cálculo da exposição da população à poluição atmosférica”
A constatação de que a qualidade do ar e seus efeitos na saúde humana é uma preocupação dos portugueses, levou-nos a realizar este trabalho. Para efeitos de saúde humana, compreende-se que uma análise de resultados seja mais relevante se for apresentada em termos de exposição humana, do que expressa em valores de concentração para cada poluente atmosférico.
Poluente Efeito
O3 (Ozono)
• Inflamação e irritação do pulmão
• Irritação do sistema respiratório – incapacidade de respirar profundamente
PM2,5 (Partículas finas)
• Contribui para problemas relacionados com a visibilidade
PM10 (Partículas grosseiras)
• Efeitos significativos na saúde a longo prazo
• Aumento de doenças respiratórias e destruição do pulmão
• Possibilidade de morte prematura
NOx (Óxidos de azoto)
• Maior susceptibilidade para infecções respiratórias
• Diminuição do funcionamento do pulmão
Os resultados obtidos para a exposição humana indicam os valores mais elevados na zona de Lisboa e Porto e na zona industrial de Sines e de Setúbal. A primeira situação é concordante com o elevado número de diversas fontes emissoras de poluentes atmosféricos e a elevada densidade populacional nas áreas urbanas referidas. Os valores encontrados nas zonas industriais são justificáveis pelos elevados valores de concentração de poluentes atmosféricos, apesar da densidade populacional ser inferior às das grandes cidades.
Os valores máximos de exposição humana às partículas (PM10 e PM2,5) apresentam-se no Inverno. O aumento de fontes emissoras no interior das habitações (lareiras e/ou fogões a lenha)
provoca um aumento das concentrações de partículas no ambiente atmosférico, ao contrário dos
restantes poluentes, que têm o seu valor máximo no Verão.
O O3 e as PM10 apresentam os valores mais elevados de exposição humana por habitante, visto também serem os poluentes que apresentam maiores valores de concentração a nível nacional.
Entre estes dois poluentes, os valores mais elevados de exposição humana correspondem às partículas. Como as pessoas passam grande parte do seu tempo em espaços interiores estão mais expostas às partículas do que ao ozono.
Como conclusões gerais dos resultados obtidos para Portugal Continental neste período de teste de aplicação do módulo de exposição humana (2007) verifica-se que as principais áreas urbanas se apresentam particularmente críticas em termos de exposição, nomeadamente Lisboa e Porto e as áreas industriais de Sines e Setúbal, com valores elevados tanto para as partículas como para o ozono.
Verifica-se ainda que a exposição é influenciada pela época do ano em que se procede à análise e varia por poluente.
Também se comprovou que a variação temporal (ao longo de 2007) da exposição em locais críticos revela a grande variabilidade destes valores confirmando a importância de aprofundar e melhorar o sistema de previsão, para que permita identificar e prever episódios de poluição e despoletar acções e medidas a curto prazo para a gestão eficiente da qualidade do ar.
Esperamos ter contribuído para a informação e esclarecimento de algumas dúvidas, nomeadamente o efeito de alguns poluentes na saúde humana.
Para tal continuamos disponíveis até ao fim do mês de Setembro, através do e-mail:
Ana Rita Caçoilo e Filipa Caíres
Projecto do 5º ano de Engenharia do Ambiente
Departamento de Ambiente e Ordenamento
Universidade de Aveiro
quarta-feira, 6 de agosto de 2008
Má ACTUA(ção)

Não é um bom sinal para um país que se quer procriador, o sonho deve – têm -, de continuar nos quartos e prolongar-se, para lá destes. As fotos, que se seguem ao título, de tensão, emoção contida e alegria, faziam prever o melhor, mas algo correu muito mal, e o sonho terminou nos quartos. Lamento, pelo sucedido e pela revista.
terça-feira, 5 de agosto de 2008
CyberBufo
Desportivamente falando

Candidatura
Regresso

Estou de regresso à Estação, dois dias após o regresso a Sines. Dois dias que representam o "custo" do retorno, à realidade do nosso país e do nosso quotidiano.
Para trás uma semana de calor e águas cálidas, com refeições à distância do braço estendido. Chave à porta, malas desfeitas e a máquina de lavar, resolve fazer-se de cara, exigindo a limpeza de filtro, para admitir água nas suas entranhas, seja feita a sua vontade. Tudo pronto e arrumado, antes da janta vamos ao duche, agora é o esquentador que reclama a sua importância, depois de 2 reparações, recusa-se a trabalhar. Resta duas soluções, ou água fria ou antecipar a vista aos sogros, optamos pela segunda.
Após o merecido duche, que ainda por cima, valeu um retemperador jantar, voltamos para casa, ajeito-me no sofá ligo a net e népias, a recente mudança para o MEO, revela-se um flop. Cama, basta.
Passo o segundo dia a tentar agendar a assistência com o MEO, pelo meio vou até à Praia da Vieirinha para regressar com os pés cheios de nafta. Mais um banho, fora de casa, que esquentador só hoje (espero) será instalado. Ah, entretanto a PT, mandou o técnico que prontamente resolveu o problema.