quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Uma questão de prioridades

Agora que acabaram os festivais e a cigarra deixa de cantar, começa-se a perceber a politica de redução de custos da autarquia.

Para já as únicas medidas que conheço não prometem nada de auspicioso. A autarquia deixa de assegurar o transporte das crianças dos Infantários para os locais onde ministrava aulas de educação física. Agora não renovou os contratos com os professores de educação fisíca, o que significa que alguém deixará de ter acesso a esse direito universal, tão do agrado de certos esquerdistas, a prática de desporto.

Em minha opinião trata-se de duas medidas que fariam todo o sentido se integradas numa estratégia global de recuperação de uma autarquia falida. Sou o primeiro a concordar que os Infantários/Instituições devem assegurar as actividades extra-curriculares aos seus utentes. Quanto à prática de exercício físico não competitivo, existindo tantos clubes em Sines subsidiados, poderia a autarquia protocolar essa competência.

Agora enquanto continuarmos a assistir ao desperdício de festas e festanças, temos o direito de não aceitar reduções de custos, nem que dum alfinete se trate. Quanto custaria o transporte das crianças? 10 minutos de jogo de artifício, 25 concertos em vez de 26? Quantos custaria manter os professores de educação fisíca? não pagar a estadia aos jornalistas que fazem a cobertura do FMM, não fazer o festival de Jazz?

5 comentários:

Anónimo disse...

Que triste noticia isto não se faz.

Pensava que já não havia pessoas desta naturesa e mais quando se trata de crianças que são a alegria das familias.
Fico ainda mais triste porque lenbrei-me logo como são tratadas algumas crianças em certos orfanatos na China quartos de morte, atadas de pés e maos o dia inteiro ao berçário penico todos encharcados ao fim do dia lavados como quem lava um prato no lava loiças é so ver os vidios que Tristesas em pleno século xxi...

Alberto disse...

E falta ver como será com os outros desportos subsidiados pela Câmara, como por exemplo o ténis e a natação.Não sei se ficarão a dever, ou se a meio do ano dizem que afinal pagam menos... Qualquer destas hipóteses é viável.

Anónimo disse...

nem mais é uma vergonha

Anónimo disse...

O dinheiro é mal gasto, sem dúvida nenhuma.Uma questão não leva à outra. Cuidado com a demagogia porque nem tudo se pode medir em fogo de artifício ou concertos.

Cumprimentos

Nepumoceno Guedelhas

Anónimo disse...

E o pior ainda está para vir! Fecham as escolas em todo o pais, assegurando o transporte e outras coisas às crianças. Sempre quero ver quando não houver dinheiro,certamente voltamos ao tempo da outra senhora. Só vai à escola quem tem dinheiro, ou seja, os ricos.