Que bela terra que era antes da industria. Era para mim a melhor terra do alentejo litoral,já agora que riquesa estará esta terra a dar a esse povo de sines desse tempo ou a seus filhos?
Seria conveniente que as opiniões fossem informadas, em vez de quase gratuitamente agressivas, mas reconheço que em particular nalgumas cores políticas isso será quase uma utopia.
A imagem reflete uma 'flare', possivelmente quando estavam a tentar arrancar com a fábrica, ou em função de uma paragem intempestiva.
Tratando-se de um sistema de segurança, ainda bem que assim o é, caso contrário a terra e o ambiente que tanto falam e dizem defender (para não falar das pessoas) sentiriam realmente o risco industrial de forma mais gravosa.
Um senhor questiona onde está a riqueza... Pergunte às famílias que directa ou indirectamente (ex.: por via das empresas que trabalham como fornecedores dessas indústrias) ali trabalham se podiam passar sem emprego. Pode não haver muita riqueza, mas ao menos há algum emprego.
Riscos para o meio ambiente... Presumo que todos os senhores que levantam esta bandeira nunca deitaram uma simples pilha no lixo normal, conhecedores certamente do efeito que tem em toda a cadeia alimentar.
Por aí ter vivido muitos anos, sei-o e digo-o, mesmo com indústria é para mim a melhor terra do litoral alentejano, boas paisagens, boa gente e boa comida.
Todos os dias sinto saudades dos tempos aí vividos, saudades essas desprovidas de cores políticas a espartilharem a minha opinião e visão.
Temos saudades dos tempos antes da indústria? Quem o reclama podia experimentar ir viver para uma gruta ou uma cabana, tecer a sua própria roupa, fazer o seu calçado, caçar ou plantar a sua comida com instrumentos artesanais feitos à mão para poder sobreviver, esquecer medicamentos ou meios de transporte. Aí sim teria uma opinião informada e formada do que é viver sem indústria.
Não defendo um mundo poluído, muito pelo contrário, defendo a regulação, o cumprimento da mesma por todos, inclusivé cada um de nós no nosso dia a dia, e o respeito pelo próximo acima de tudo ... E aqui, quem nunca pecou ambientalmente que atire a primeira pedra.
É mais fácil questionarmos que irmo-nos corrigindo nas pequenas coisas, vivendo e fazendo o (bom) exemplo.
Quem apenas se queixa, não tentando alterar o que pode na sua área de influência, por mais pequena que seja, apenas obriga os outros a lidar com o seu ruído, nada contribui para o seu bem estar e o de todos.
Desculpem a quem se sentir ofendido, lamento muito, mas estou farto de ver o povo português embarcar em politiquices desprovidas de conteúdo ou realismo.
Somos um país pequeno, como tal mais desprotegido de crises que os "grandes" e com isso sofremos primeiro as suas consequências. Somos um país de pouca indústria, mas a que existe é alvo de críticas em vez de propostas de melhoria fundamentadas. Somos um país de sol, mas muitos insistem em viver à sombra da bananeira.
Mas também somos o país que veste os astronautas da NASA nas suas saídas pelo espaço. Vamos continuar a queixarmo-nos do passado enquanto o presente nos passa ao lado?
Para mim, um copo a meio significa que felizmente ainda o podemos encher mais, temos é que trabalhar para isso.
A queima de gás, em alternativa, conhecida como uma "pilha de flare", é um transporte vertical elevado encontrado acompanham a presença de petróleo e gás, poços , plataformas , refinarias , fábricas de produtos químicos , gás natural das plantas, e aterros. As flares actuam como sistemas de segurança para gás de resíduos. Protegem os equipamentos fabris do efeito "overpressured". Também no caso de uma situação de emergência, o sistema flare ajuda a queimar as reservas de gás totalmente. Sendo o metano (no caso da Repsol)um dos gases queimados, e sendo poderosamente mais prejudicial que o CO2, a flare nem permite a libertação directa de metano na atmosfera. Procede à sua queima, convertendo-o em calor, CO2, negro de fumo (o fumo que vêem na foto) e vapor de água!!
E já agora, deixem-se de politiquisses. Subscrevo o comentário do Anónimo 7:20.
6 comentários:
lindo cartaz turístico. Ainda sou do tempo em que a CDU acusava de querer destruir o turismo quem criticava a poluição.
<deve ser frustante ser vereador do ambiente numa freguesia destas.
Que bela terra que era antes da industria. Era para mim a melhor terra do alentejo litoral,já agora que riquesa estará esta terra a dar a esse povo de sines desse tempo ou a seus filhos?
Os "disfarçados" de CDU acusavam...,era difícil distingui-los, mas agora a situação está mais clara.
Seria conveniente que as opiniões fossem informadas, em vez de quase gratuitamente agressivas, mas reconheço que em particular nalgumas cores políticas isso será quase uma utopia.
A imagem reflete uma 'flare', possivelmente quando estavam a tentar arrancar com a fábrica, ou em função de uma paragem intempestiva.
Tratando-se de um sistema de segurança, ainda bem que assim o é, caso contrário a terra e o ambiente que tanto falam e dizem defender (para não falar das pessoas) sentiriam realmente o risco industrial de forma mais gravosa.
Um senhor questiona onde está a riqueza... Pergunte às famílias que directa ou indirectamente (ex.: por via das empresas que trabalham como fornecedores dessas indústrias) ali trabalham se podiam passar sem emprego. Pode não haver muita riqueza, mas ao menos há algum emprego.
Riscos para o meio ambiente... Presumo que todos os senhores que levantam esta bandeira nunca deitaram uma simples pilha no lixo normal, conhecedores certamente do efeito que tem em toda a cadeia alimentar.
Por aí ter vivido muitos anos, sei-o e digo-o, mesmo com indústria é para mim a melhor terra do litoral alentejano, boas paisagens, boa gente e boa comida.
Todos os dias sinto saudades dos tempos aí vividos, saudades essas desprovidas de cores políticas a espartilharem a minha opinião e visão.
Temos saudades dos tempos antes da indústria?
Quem o reclama podia experimentar ir viver para uma gruta ou uma cabana, tecer a sua própria roupa, fazer o seu calçado, caçar ou plantar a sua comida com instrumentos artesanais feitos à mão para poder sobreviver, esquecer medicamentos ou meios de transporte. Aí sim teria uma opinião informada e formada do que é viver sem indústria.
Não defendo um mundo poluído, muito pelo contrário, defendo a regulação, o cumprimento da mesma por todos, inclusivé cada um de nós no nosso dia a dia, e o respeito pelo próximo acima de tudo ... E aqui, quem nunca pecou ambientalmente que atire a primeira pedra.
É mais fácil questionarmos que irmo-nos corrigindo nas pequenas coisas, vivendo e fazendo o (bom) exemplo.
Quem apenas se queixa, não tentando alterar o que pode na sua área de influência, por mais pequena que seja, apenas obriga os outros a lidar com o seu ruído, nada contribui para o seu bem estar e o de todos.
Desculpem a quem se sentir ofendido, lamento muito, mas estou farto de ver o povo português embarcar em politiquices desprovidas de conteúdo ou realismo.
Somos um país pequeno, como tal mais desprotegido de crises que os "grandes" e com isso sofremos primeiro as suas consequências. Somos um país de pouca indústria, mas a que existe é alvo de críticas em vez de propostas de melhoria fundamentadas. Somos um país de sol, mas muitos insistem em viver à sombra da bananeira.
Mas também somos o país que veste os astronautas da NASA nas suas saídas pelo espaço. Vamos continuar a queixarmo-nos do passado enquanto o presente nos passa ao lado?
Para mim, um copo a meio significa que felizmente ainda o podemos encher mais, temos é que trabalhar para isso.
Façam-me o favor de ser felizes.
É BOM RECEBER DINHEIRO DA REPSOL agora não se queixem
NINGUÉM DA NADA A NINGUÉM A NÃO SER POR INTERESSE
A queima de gás, em alternativa, conhecida como uma "pilha de flare", é um transporte vertical elevado encontrado acompanham a presença de petróleo e gás, poços , plataformas , refinarias , fábricas de produtos químicos , gás natural das plantas, e aterros. As flares actuam como sistemas de segurança para gás de resíduos. Protegem os equipamentos fabris do efeito "overpressured". Também no caso de uma situação de emergência, o sistema flare ajuda a queimar as reservas de gás totalmente.
Sendo o metano (no caso da Repsol)um dos gases queimados, e sendo poderosamente mais prejudicial que o CO2, a flare nem permite a libertação directa de metano na atmosfera. Procede à sua queima, convertendo-o em calor, CO2, negro de fumo (o fumo que vêem na foto) e vapor de água!!
E já agora, deixem-se de politiquisses. Subscrevo o comentário do Anónimo 7:20.
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