Limpar Portugal 2010 from PauloPereira on Vimeo.
domingo, 28 de fevereiro de 2010
Limpar Portugal - uma Iniciativa para a cidadania
Limpar Portugal 2010 from PauloPereira on Vimeo.
Correio dos Leitores
Esta prova contou com 108 inscritos que disputaram os primeiros lugares nas categorias de Sub-12, Sub-14, Sub-16, Open, Longboard e Feminino.
As ondas rondaram o metro, metro e meio, tendo uma boa formação até às 14h, altura em que vento on-shore chegou para ficar, diminuindo a sua qualidade, mas não conseguindo destruir o excelente espírito com que a prova já contava.
Na categoria Open destaque-se a prestação de Miguel Mouzinho com o seu surf demolidor, sem, no entanto, tirar o mérito de Tim Belime, que após o retorno de uma longa ausência da competição, chegou facilmente à final. Já nos atletas de Sub-12, Francis Gregório venceu a sua 1ª prova do Circuito de Surf Algarve. Nas meninas, a atleta do Clube de Surf de Faro, Inês Martins, venceu a sua 1ª prova do Circuito de Surf Algarve, não esquecendo ainda que também a atleta Cláudia Santos demonstrou um excelente nível de surf ao longo da sua prestação.
Open
1º Miguel Mouzinho (Algarve Surf Club)
2º Leo Belime (Algarve Surf Club)
3º Kalu Oliveira (Sines Surf Clube)
4º Tim Belime (Algarve Surf Club)
Sub 16
1º Basile Belime (Algarve Surf Club)
2º Mateus Cunha Rego (Sines Surf Clube)
3º Tiago Nunes (Clube de Surf de Faro)
4º Pedro Tomás Alcobia (Algarve Surf Club)
Sub 14
1º Francisco Duarte (PlaySurf)
2º Martim Magalhães (PlaySurf)
3º André Simão (Algarve Surf Club)
4º Mickael Duarte (Algarve Surf Club)
Sub 12
1º Francis Gregório (Quarteira Surf Project)
2º José Montez (Clube Naval de Portimão)
3º José Mestre (Clube de Surf de Faro)
4º Yolanda Sequeira (Quarteira Surf Project)
Feminino
1º Inês Martins (Clube de Surf de Faro)
2º Cláudia Santos (Sines Surf Clube)
3º Mariana Fonseca (Sines Surf Clube)
4º Nádia Reis (Clube Naval de Portimão)
Longboard
1º João Veríssimo (Clube de Surf de Faro)
2º Manuel Constantino
3º Kasper Van Nulan
4º Manuel Mestre (Clube de Surf de Faro)
sábado, 27 de fevereiro de 2010
Efeméride
faz hoje 35 anos (27.02.1975) que foi aprovada a construção do Complexo Petroquímico de Sines.
Informação ùtil
Estes equipamentos aliados ao camião porta máquina e porta graneis e à escavadora giratória e niveladora, habilitam a autarquia a desenvolver, praticamente, todos os trabalhos de execução e de reparação de vias.
Agora só é necessário haver dinheiro ou crédito para adquirir a matéria-prima.
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
é a arte
Segundo o PCP este acordo, obtido na última fase do mandato de Manuel Coelho e utilizado como bandeira do candidato do SIM nas eleições autárquicas, serviu apenas para dividir a CDU e enganar os eleitores.
A denúncia dos dirigentes comunistas surge após recusa do municipio de Sines de alterar a minuta do protocolo de colaboração, proposta recentemente pela Administração Regional de Saúde do Alentejo. A ARS pretendia alterar o prazo de construção fazendo-o "deslizar" de três para cinco anos e a "transmissão da propriedade do terreno para a ARSA encolheria de dois anos para seis meses".
A proposta, foi recusada pela CM de Sines, mas segundo os comunistas revela "uma escandalosa manobra política" cujo objetivo foi "ludibriar a população de Sines", diz Helder Guerreiro, dirigente do PCP.
Segundo os comunistas, a ARSA dá o sinal de quem está a trabalhar num cenário de cinco anos já com o atual presidente fora da esfera politica.
Para Francisco Pacheco, a recusa da autarquia à proposta da Administração Regional de Saúde acontece apenas porque o terreno em causa ainda está na posse de privados.
Contactado pela Miróbriga, o presidente da CM de Sines, Manuel Coelho considera a interpretação do PCP 'abusiva' esclarecendo que tudo não passa de normais negociações dos termos do protocolo, rejeitando a ideia de 'instrumentalização'
Quanto ao terreno, que ainda está na posse do proprietário, o autarca garante que "existe um acordo com a câmara municipal que será cumprido", lembrando aos comunistas que "o lote está incluído no Plano de Urbanização e destina-se a equipamentos".
Manuel Coelho garantiu ainda que a construção do novo Centro de Saúde de Sines "é para cumprir este mandato".
De salientar que a inclusão da construção do novo centro de saúde de Sines tem sido sucessivamente recusado no Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC).
Miróbriga
Nada de novo ou surpreendente, apenas creio que a questão do Cento de Saúde não foi, nem será determinante, em termos eleitorais. O que conta não é o centro de saúde, mas cada um tratar da sua saúde, e acreditarem que existe quem o faça.
Depois o que pode um centro de saúde ao pé de um Centro de Artes, arquitectonicamente premiado, mesmo sendo funcionalmente uma nulidade, uma escola de Música, um FMM, muitos e muitos ante-projectos, projectos, reuniões, sumidades académicas, o que pode um Centro de Saúde? Nada, meus senhores, nada!
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
Desastre Anunciado
Filme de 5 minutos (de um programa da RTP2) de Abril de 2008, as intervenções/previsões dos entrevistados acertam em cheio... até na incúria dos responsáveis.
Eles não sabem, nem sonham
«Até 8 de Janeiro, a Galp tinha comprometidos 636 milhões de euros nos projectos. Dos contractos de construção e equipamentos em Sines, 50,4% foram outorgados a empresas portuguesas e, no Porto, 96%. Se a atribuição se fizesse por concurso público, infelizmente, a economia portuguesa teria uma participação muito menor», afirmou o presidente da empresa, Manuel Ferreira de Oliveira. "
TVI
Se o sr. Manuel Ferreira de Oliveira soubesse a percentagem adjudicada pelas empresas espanholas às suas congéneres, ou as inglesas, ou as francesas, ou as holandesas, ou as Inglesas, corava de vergonha e incredulidade
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Dinamite em Sines
E este para já permite acalentar muitas esperanças, sonhos e receios. Até porque se saiba não foi visitar o Vasco da Gama da Vidigueira.
Tá a dar à costa
Correio dos Leitores

Tirada hoje (dia 24) a foto ilustra a forma como os trabalhos de decapagem da esteira do pipeline continuam a decorrer numa das áreas pouco visíveis a quem passa na via rápida: sem quaisquer tipos de protecção, contenção ou qualquer coisa do género.
Isto acontece à porta da cidade onde até estão instalados neste momento aparelhos de monitorização da qualidade do ar (depois do jardim do rossio os aparelhos estão instalados no Bairro1º de Maio).
Bem que os podiam colocar a seguir na Rotunda do Bolbugão (Zé Albino)
Sines na TV

Sines vai ser notícia na SIC. Não consegui ainda saber se será no Jornal da Noite ou no programa "Nós por Cá", mas sei o tema, a estrada de Porto Covo.
Foram hoje efectuadas as filmagens e as entrevista que constituíram a peça a transmitir.
Poder-se-á dizer que é da chuva, que os outros Concelhos também tem estradas iguais ou piores, que existe um projecto, que vai começar a reparação brevemente, etc, mas a má imagem associada a quem é responsável pela qualidade das rodovias, à autarquia e a uma zona turística, essa já ninguém nos tira. Lamento.
Mais uma vitória, Vasco a um ponto do 3º
Passou mais uma jornada, a 21ª do campeonato e voltámos a ganhar pela quarta vez consecutiva. Foi para nós, Vasco, uma jornada muito positiva onde beneficiámos dos empates do Sesimbra (1º) e do Amora (3º) e da derrota caseira do Olímpico Montijo (2º) para diminuir a desvantagem que temos para estas três equipas.
Deslocamos-se à Arrentela, último classificado do campeonato com apenas 7 pontos, 1 vitória, 4 empates e 16 derrotas, até ao início da partida parecia uma deslocação tranquila e fácil para o Vasco mas a verdade não foi essa, salvou-se o resultado (1-2), na provável pior exibição que fizemos ate á data.
Talvez pela posição que a Arrentela ocupa na classificação e pelos seus números estatísticos serem tão fracos que tivéssemos feito uma má exibição que poderia ter-nos custado.
Fomos avisados para a importância dos jogos em que tudo parece fácil e que mais cedo ou mais tarde o jogo é resolvido, é quando na verdade são os jogos mais difíceis de se ganhar. Tivemos uma boa entrada em jogo fazendo boa circulação de bola e criando uma ou outra jogada de perigo, após uma dessas jogadas e num ressalto na área a bola sobrou para o Idi que com a baliza deserta inaugurou o marcador aos 20 minutos. A partir do golo, inesperadamente partimos para uma exibição muito a baixo do que temos vindo a fazer, apesar disso já na segunda parte conseguimos chegar ao 0-2, passe de Daniel Direito a isolar o Idi que no frente a frente com o guarda redes fez-lhe uma maldade com um 'chapéu' perfeito.
O Arrentela nunca deixou de lutar pelo resultado, revelando grande entrega dos seus jogadores que lutaram com as suas armas para assustar a nossa equipa, conseguiram reduzir num lance de bola parada e se até a este golo o Vasco era o vencedor claro do jogo, deixou de o ser e o Arrentela quase que fazia uma surpresa nesta jornada. Acabou com a nossa vitória por 2-1 onde só mesmo o resultado se salva e o objectivo foi conseguido.
Domingo, 28/02/2010 às 15h em Sines:Vasco da Gama vs ACRUT Zambujalense.
1º Sesimbra - 52 pontos
2º Olímpico Montijo - 46 p
3º Amora - 42 p.
4º Vasco da Gama - 41
"Alentejo Salgado e Doce", de Francisco do Ó Pacheco
25 de Fevereiro, 5ªfeira, pelas 21h30, na Biblioteca Municipal José Saramago, em Beja. A apresentação do livro estará a cargo de Eduardo
Raposo, historiador, director da revista "Memória Alentejana" e fundador do Centro de Estudos Documentais do Alentejo -CEDA.
Trata-se do terceiro livro de poemas do autor siniense, depois de "Luena da Praia" em 2003 e "A ilha das Batas Brancas" em 2005.
O autor publicou ainda "Crónica da Primeira Greve Ecológica em Portugal" em 1999, "Textos Escolhidos-Poder Local Democrático-25 anos"
em 2001 e o livro "Crónicas de Beja" em 2007.
Francisco do Ó Pacheco iniciou o seu trabalho literário em 1998, após sair da Câmara Municipal de Sines onde desempenhou as funções de
presidente da câmara municipal entre 1976 e 1997. Durante este seu período literário o autor publicou os seis trabalhos já anteriormente
referidos, recebeu o diploma de distinção na qualidade de poeta do CEDA e foi director do jornal Diário do Alentejo entre 2005 e 2007.
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
Veteranos voltam a casa
Uma excelente notícia, pelo que representa o bom-senso e o diálogo na resolução dos problemas.
Correio dos Leitores
Realizou-se na Moita a 4ª Contagem do campeonato regional Sul de fosso Olímpico (tiro aos pratos) com os atletas da Associação de Caçadores do concelho de Sines a obterem excelentes resultados.
Numa prova disputada por 140 atletas das zonas sul e centro do pais totalizando 20 equipas de clubes, os atletas desta associação a não deixarem os seus créditos por mãos alheias e a vencerem em todas as categorias nas quais estavam representados.
Assim Fernando Sebastião 1º Clas. na Categoria de Seniores, Mónica Albino 1ª Clas. Senhoras, Pedro Silva 5º Clas. Seniores e Jose Pedro Campos 21º Clas. Seniores.
Também por equipas a A.C.C.Sines a conquistar um brilhante 1º Lugar, com a equipa constítuida por Fernando Sebastião, Jose Pedro Campos e Pedro Silva, assim ao fim de 4 contagens Fernando Sebastião Lidera a classificação Geral de Seniores, Seguido por Pedro Silva na 3ª posição e José Pedro Campos na 5ª posição, Mónica Albino lidera na categoria de Senhoras, por equipas a equipa de Sines também está na liderança do campeonato. De salientar que o campeonato regional Sul é considerado por muitos o campeonato mais competitivo nesta modalidade por estar recheado dos melhores atiradores do nosso pais.
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Informação
junto ao castelo, em Sines, uma conferencia de imprensa sobre a situação politica local e regional, designadamente sobre a Saúde em
Sines e sobre a linha férrea Sines-Ermidas.
Antecipadamente gratos pela vossa presença e pela divulgação, apresentamos as melhores saudações democráticas.
Francisco do Ó Pacheco
domingo, 21 de fevereiro de 2010
Nós por cá.
a localização da cidade num ponto alto e sem locais que formem significativas bolsas de água, estamos aparentemente longe das imagens e registos da catástrofe registada. Contudo basta alguma chuva para termos pontos de concentração de água como na ZIL, estrada da Afeiteira, tampas de esgotos levantadas, etc. Basta recuar algum tempo atrás, inicio de 2008, para recordar a cheia na Avenida Vasco da Gama, a derrocada o muro junto à Igreja de Nossa Senhora das Salvas provocada pela pressão da água acumulada e outras pequenas enchentes. E se recuarmos um pouco mais lembramos a derrocada ocorrida na barroca acima das Instalações da Universidade de Évora, cuja actuação da autarquia foi limpar as terras e entaipar o local da derrocada, como se contivesse futuros deslizamentos. Segundo recordo esteve adjudicada a empreitada de contenção à empresa Rodio, que nunca se realizou.
A felicidade da geografia jogar a nosso favor tem possibilitando que o elevado índice de construção na crista da falésia, a construção em linhas de água não resulte em tragédia, pelo menos devido a cheias, já quanto a terremotos, espero nunca termos que recorrer à experiência para saber.
Carnaval 2010


Depois de vários anos a Zoofilia ter sido o tema de eleição este ano optei pelo Bob, o construtor. A ausência de outra fantasia e a disponibilidade do fato de Bob, assim decidiu.
Jantar entre amigos, Toca do Zorra, Ponto d'Encontro e Baile, assim correu o Carnaval 2010. Ainda estou para perceber se correu mais ou cerveja, mas isso já são outra estórias.
sábado, 20 de fevereiro de 2010
Quem sabe mais?
Também na zona sul do país, em Sines, uma patrulha da GNR foi alvejada quando tentava resolver uma situação desacatos na rua.
Segundo a fonte, o homem que alvejou a patrulha ainda tentou fugir à GNR, mas acabou por ser detido noutro local da cidade.
O guarda ferido foi transportado para o hospital.
Em Sines, um militar da GNR foi atingido com um tiro de caçadeira quando a patrulha tentava resolver uma situação de desacatos entre vários indivíduos. "Sem que nada o fizesse prever, a cerca de 15 metros, um indivíduo disparou sobre os guardas e atingiu um, sem gravidade. O homem de 45 anos ainda tentou fugir à GNR, mas acabou por ser detido noutro local da cidade na posse da arma, de uma soqueira e gás spray, informou ainda a GNR.
Ruas da amargura II
Quatro piscas ligados, retrocede uns passos e olha para dentro do buraco, procurando o pneu.
Lá de dentro um tipo de capacete, com ar de mal disposto, grita-lhe:
- Que se passa? Que quer daqui?
- Tou a ver se vejo o meu pneu?
- Pneu? Ó amigo, ando aqui à uma semana à procura da mota e você quer saber dum pneu!
Nota: esta piada aplica-se à Avenida General Humberto Delgado, como à ZIL, ao escândalo do Largo 5 de Outubro, da rotunda da escola secundária, da Praça da República, e tantas e tantas mais ruas que vergonhosamente apresentam buracos, sem a devida sinalização de aviso. Se a chuva não desculpa tudo -ou então não tem chovido noutras localidades - já a qualidade e manutenção justificam a situação.
Não me recordo nunca de ter visto as estradas de Sines desta forma, mas entretanto vem aí mais planos e planos e depois mais planos, com os devidos professores catedráticos associados e correspondentes honorários. Que venham de jipe, aconselho.
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
Ruas da Amargura
O presidente da Junta de Freguesia de Porto-Covo mostrou-se hoje preocupado com o mau estado das estradas de acesso e circulação em geral na freguesia, justificando também que têm sido feitos esforços para que a CM de Sines avance com a resolução do problema.
Segundo Luís Gil, a autarquia sineense tinha já planos para avançar com a construção de uma nova estrada de acesso a Porto-Covo ainda este ano.
No entanto, adianta, já teve conhecimento de que a adjudicação da obra não será concretizada antes do verão.
À semelhança de anos anteriores, é possível que a CM avance com pequenos arranjos nas várias estradas degradadas quando as condições metereológicas o permitirem, medida que , para o presidente da Junta, não será suficiente.
Luís Gil admite ainda que a freguesia é bastante penalizada com esta situação, a vários níveis.
A Miróbriga teve também conhecimento que esta situação originou a criação de um grupo na rede social Facebook, onde os membros reivindicam o arranjo definitivo das vias de acesso e circulação em geral na localidade de Porto-Covo.
Miróbriga
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
Esclarecimento do presidente do Vasco da Gama
1) pelo que significa de entendimento e representação do espírito que este blogue pretende assumir, ser um espaço de discussão e troca de ideias aberto a todos, ao invés dos assuntos permanecerem mal esclarecidos pelos cafés e pelas ruas e serem arrastados para tribunal;
2) pela frontalidade que assume em identificar-se e disponibilizar para esclarecer a sua posição.
3) estar claramente aberta uma via para a solução deste problema, ou pelo menos para iniciar a aproximação entre os veteranos e a direcção do Vasco da Gama. Que por uma vez este blogue sirva para resolver um diferendo.
"De reunião pedida pelos responsáveis dos veteranos à Direcção do Vasco da Gama a mesma que eu saiba nunca foi pedida porque se fosse ela teria se realizado.
Se bem te lembras na época 2008/2009 a grande maioria dos jogos dos veteranos foram no relvado do Municipal em Sines o que também não é uma obrigação mas também é um direito. E o Presidente do Vasco era o mesmo.
Na época 2009/2010 se os veteranos que para uma coisa são de Sines para outra são do Vasco da Gama não tem jogado no relvado a responsabilidade é totalmente dos seus responsáveis, porque do dia 01 de Setembro até ao dia de hoje ainda não fizeram qualquer pedido junto da Direcção do Vasco da Gama para que a mesma pudesse encaminhar para os serviços de desporto da Câmara a disponibilidade do relvado para ser utilizado pelos veteranos do Vasco da Gama."
Vasquinho continua a vencer
Os dois primeiros continuam a vencer as suas partidas mantendo a luta acesa até final, 5 pontos separam o Sesimbra (1º) do Olímpico Montijo (2º) na luta pela subida.
Vasco da Gama vs Beira Mar Almada já se tornou num jogo de 'velhos conhecidos', a época passada defrontamos quatro vezes o Beira Mar, duas na 1ª fase e outras duas na 2ª fase acabando ambas as equipas a subirem de divisão e defrontarem-se esta época. Pouco há a esconder e a surpreender entre o Vasco e o Beira Mar onde a diferença continua na qualidade do plantel como mais uma vez ficou provado este domingo, nos 6 jogos: 5 vitórias para o Vasco e uma para o Beira Mar.
Jogo equilibrado nos primeiros 20 minutos em que entrámos muito apáticos e desconcentrados, o Beira Mar, e bem, aproveitou esses factores para explorar o contra-ataque criando relativo perigo junto da nossa área. Depois de alguma passividade nossa, começamos então a jogar o que sabemos criando logo sucessivas ocasiões de golo desperdiçadas de forma incrível, mantendo-se o nulo ao intervalo.
O adversário não mais conseguiu subir no terreno onde nós apertávamos cada vez mais à procura do golo, que surgiu a meio do segundo tempo, através de Ismael assistido pelo Mano que subiu muito bem até ao ataque para desequilibrar e fazer uma bela jogada. O Beira Mar tentou reagir em busca do empate ate final, mas já tinha entrado o Idi na partida que fechou o resultado em 2-0, que isolado perante o guarda-redes não desperdiçou.
Subscrevo
A Galp assinou a 18 de Dezembro de 2009 um contrato com a empresa espanhola Tecnicas Reunidas para o projecto de conversão da refinaria de Sines. O contrato tem um valor de €1080 milhões e dará origem à subcontratação de diversas empresas para os trabalhos a desenvolver.
Como é óbvio, a Tecnicas Reunidas deve ter sido a empresa que melhores condições ofereceu à Galp para executar a obra. Tudo bem? Não necessariamente, porque o Estado português detém uma golden share na Galp e porque do investimento total, 200 milhões são fundos públicos. Por isso, devia ser obrigatório que um projecto deste tipo desse uma oportunidade às empresas portuguesas. Não é, contudo, o que acontece. A Tecnicas Reunidas decide em Madrid as empresas a subcontratar. Como especialista nesta área, a Tecnicas Reunidas conhece a maior parte dos grandes fornecedores internacionais e os espanhóis - mas desconhece quem são as empresas portuguesas potenciais fornecedoras, que perdem a oportunidade de crescer e ganhar competências, num projecto em que um quinto é financiado com dinheiro dos contribuintes nacionais.
É isto que a Galp não percebe - mas que o Estado lhe devia fazer perceber."
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
Assembleia Extraordinária do Vasco da Gama

Ironicamente, para aqueles que alegam que não é o seu voto que mudaria as coisas, a moção de censura à actual direcção (julgo que foi o que esteve a votação) foi recusada por um voto, com alguma polémica à mistura sobre a validade dos votantes. Parece absurdo que numa assembleia não se saiba desde o inicio quais os sócios que estando no uso de plenos poderes, estão investido do direito de voto. Mas isso já são outras estórias.
Não sendo sócio não estive presente, desde então já ouvi opiniões de ambos os lados, mais ou menos extremadas, todos com razão, nenhum com toda a razão. Nem tudo foi mau, nem tudo está bem.
Os lados em liça são os que estão com o Presidente e os que estão contra o Presidente. Era o que ali se discutia. Ponto final. Passou-se ao lado de discutir o projecto para o Vasco da Gama e só depois quem é capaz de o liderar, em suma discutiu-se muito o passado e pouco o futuro.
Carlos Pereira, actual Presidente, teve o mérito, a devido tempo de alterar radicalmente a estratégia e gestão do Vasco. Numa decisão polémica qb, acabou com o futebol sénior, inverteu a crónica gestão deficitária e pensou o Vasco à dimensão dos seus recursos (subsídio da autarquia e pouco mais). O que lhe permite ter o nome inscrito na história do Vasco da Gama Atlético Clube.
Acredito que Sines terá condições para no médio prazo ter uma equipa nos campeonatos nacionais - 2.ºB, 3º com a mudança do figurino das competições. Sou apologista da estratégia de uma gestão à medida dos recursos disponíveis e garantidos.
Para levar a cabo tal estratégia é claro que a aposta terá que continuar a ser nos jogadores de Sines ou Concelhos limítrofes e muito pontualmente contratar mais longe um ou outro jogadores para posições deficitárias, de modo a não comprometer o projecto global (equipa). Não tenho uma atitude radical relativamente a jogadores "de fora", basta ver que o Sporting, unanimemente a melhor formação de Portugal - não consegue "produzir" por exemplo um defesa esquerdo, a Selecção Nacional não consegue um ponta-de-lança, e não pode ser uma posição, u jogador a comprometer o projecto global.
Mas para atingir esse fim, uma equipa constituída por uma larga maioria de jogadores locais, é necessário assegurar os meios, a formação.
Sempre entendi o projecto do actual Presidente como alicerçado na formação, uma via possível para manter uma equipa com um orçamento baixo e consequentemente uma gestão equilibrada, ao contrário do que se viveu muitos anos, fosse por leviandade, fosse porque existia patrocínios que o permitiram.
Contudo, uma das principais queixas que se ouve dos sócios, atletas e treinadores prende-se principalmente com a formação e o descontentamento da secção de Hóquei, acusando o Presidente de centrar toda a sua atenção ao futebol sénior.
Quem teve a coragem de acabar com o futebol sénior, em devida altura, não será difícil delegar funções para a formação e de reconhecer que esta é o garante da continuação do seu projecto. Caso contrário sendo curta a memória dos Homens, corre o risco de ser lembrado pela forma como sairá, e não pela forma como entrou.
Greve no Terminal de Contentores
Num pré-aviso enviado aos ministérios do Trabalho e da Solidariedade Social e das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, o Sindicato XXI – Associação Sindical dos Trabalhadores Administrativos, Técnicos e Operadores dos terminais de Carga Contentorizada do Porto de Sines, anuncia a greve a partir das 00:00 de 2 de Março.
O protesto, que afecta unicamente prestação de trabalho em horas extraordinárias, em horas de flexibilidade, em antecipações e prolongamentos de turnos, pretende, segundo revelou à Lusa o presidente do Sindicato XXI, a continuação da revisão do acordo de empresa e das tabelas salariais. «Os motivos da greve são principalmente a falta de vontade manifestada pela empresa em continuar a negociação da revisão do Acordo de Empresa e respectivas tabelas salariais», disse Joaquim Palheiro.
«Criámos uma nova tabela salarial, mas a empresa, devido aos problemas existentes a nível nacional e mundial, diz que não tem condições para dar aumentos aos trabalhadores», explicou, afirmando que o sindicato acredita que a «empresa teve lucros e que tem condições» para aumentar os trabalhadores.
A greve abrange cerca de 150 trabalhadores e operadores portuários da empresa PSA – Sines Terminais de Contentores SA, que gere o Terminal XXI (de contentores) e da Laborsines – Empresa de Trabalho Portuário, Unipessoal, Lda, que presta serviço do mesmo terminal.
O sindicato argumenta ainda que na origem da greve está «a violação reiterada do acordo de empresa e do Código do Trabalho, nomeadamente, o não cumprimento das normas relativas a horários de trabalho, horas suplementares e intervalos obrigatórios de descanso».
A associação sindical argumenta a convocação do protesto com a existência da «intimidação dos trabalhadores com ameaças de despedimentos e de instauração de processos disciplinares, sem fundamentos de facto, e tentativas de obter indemnizações dos trabalhadores sem prévia decisão judicial condenatória».
Joaquim Palheiro afirma que a ideia é resolver os problemas dos trabalhadores, daí que a greve não afecte o horário normal de laboração. «Não quisemos entrar com uma força mais brusca, achamos que a empresa tem que ter oportunidade e quisemos fazer este tipo de greve, para que a empresa olhasse para os trabalhadores e visse que ainda estão na tentativa de resolver os problemas», explicou o sindicalista. «Só quero que as entidades competentes olhem para esta situação dos trabalhadores, principalmente da Laborsines, que merece algum cuidado, derivado aos salários tão baixos que têm, ao trabalho que fazem e à acumulação de horas, que é um exagero, concluiu.
Encontros imediatos de 3º Grau
Dois vizinhos aguardam pela entrada na garagem do prédio, cujo acesso estava impedido por uma viatura estacionada em local proibido. Nada de novo, não fosse a viatura da Polícia Marítima.
Adoptei o mesmo procedimento de sempre, independente de estar com mais ou menos pressa e paciência. Procurei estacionamento nas redondezas, dei uma volta ao depósito da água e outra à rotunda da escola primária. Como tudo se mantinha idêntico, a viatura da Polícia se mantinha impávida e serena e os locais de estacionamento não sobravam nas proximidades, telefonei para a GNR.
Não tardou, chega a GNR para autuar a Polícia, ao mesmo momento que de dentro da viatura, surge com surpresa um agente, e logo de seguida o colega e condutor da viatura. Fiz questão, como aliás sempre faço, de informar que havia sido eu a chamar a GNR e retiro-me para a minha viatura. Inicio a manobra para entrar na garagem, o infractor faz marcha-atrás eis que o colega numa atitude intimidatória saca do bloco de notas e ostensivamente anota a matrícula do meu carro.
Tenho uma baixa tolerância a prepotências e atitudes intimidatórias, ainda mais vindo de quem é suposto proteger-nos em vez de intimidar.
Como não vi outra intenção de anotar a minha matrícula, que não fosse a de me reconhecer mais tarde, sai do meu carro e fiz questão de conhecer a sua identificação, já no posto deixei claro que interpretei a sua atitude como ameaçadora e como tal tinha o direito de conhecer a identificação do agente, para caso ser alvo de uma atitude persecutória.
Registo a atitude elevada como a GNR conduziu esta questão e a observação do agente da Polícia Marítima em causa, que a dada altura afirmou que o que me movia só podia ser porque alguma vez já me teriam multado. Afirmação esclarecedora, da forma de agir e pensar. Parece que defender os nossos direitos, só por vingança.
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
Vasco-Portimonense
Em baixo (da Esq. p/ dir.): Sequeira, Carlinhos, To luís, Rui Franco, Caseiro, Fio, Paulo Viegas, Matilde, Samuel, Zé Oliveira e Belchior.
15 jogos, 4 derrotas, a última este sábado com o Portimonense. A equipa dos veteranos do Vasco vai consolidando a sua posição de forte equipa, que vende cara as poucas derrotas. Das 4 derrotas nos 15 jogos disputados esta época, a de Sábado passado contra o Portimonense, constitui em minha opinião a única em que o adversário foi verdadeiramente superior a nós. Continuámos perdulários e com alguns erros defensivos que tem comprometido os resultados, mas desta feita penso que apenas uma tarde de considerável inspiração permitiria levar de vencida a formação de Portimão.
Após ter jogado os primeiros 30 minutos, que correspondeu ao período de conhecimento e acerto de marcações das equipas, e onde podíamos ter colocado à frente do marcador, pude desfrutar de fora o desenrolar de um excelente jogo, praticado a um ritmo bastante elevado e invulgar para veteranos.
Sintomático o facto de os dois primeiros golos do Portimão terem correspondido ao período em que o Vasco fazia as primeiras alterações na equipa, o Portimonense com uma organização de jogo extraordinária, preenchendo muito bem todos os espaços a meio campo, aproveitou com sucesso todas as desatenções da nossa defesa, enquanto nós íamos desperdiçamos várias ocasiões que criávamos, chegando o melhor jogador em campo a falhar um penalti, prova de que no futebol nada é certo até acontecer.
Por fim o Portimonense teve tudo o que é para ganhar actualmente à nossa equipa, um guarda-redes com um actuação muito acima da média, alguma felicidade no jogo, erros pouco comuns da nossa parte e tacticamente muito, mas mesmo muito bons. Basta pensar que teremos corrido bastante mais que o adversário, mais tempo de posse de bola e no entanto...
Mais uma excelente tarde de desporto, com uma novidade, o campo. Desta vez optámos por jogar em "casa" no campo do Milfontes. Sorte a nossa que temos as instalações desportivas de Grândola, Milfontes, Santo André, Santiago para jogarmos em casa.
domingo, 14 de fevereiro de 2010
Os pequenos poderes
Maria do Céu Patrão Neves, Jornal Diário
Bem podemos andar preocupados com a falta de estacionamento na Cidade, bem podemos estranhar que o estacionamento do CAS, que nas palavras dos politicos, iria ser uma bolsa de estacionamento de apoio ao centro histórico, nunca tenha aberto, bem podemos contestar que na Rua mais movimentada de Sines se façam prédios sem estacionamento em cave, em troco do pagamento respectivo à autarquia. De nada vale perdermos o nosso tempo e paciência, porque quem decide já encontrou uma solução.
Quatro-piscas ligados, rodas e dois-terços do carro em cima do passeio, que o símbolo da presidência da câmara, assegura uma ausência tranquila, ou caso fosse o cofre da autarquia, um pagamento despreocupado da respectiva multa. Quanto aos peões, carrinhos de bebé ou cadeiras de rodas, amanhem-se, que o Presidente está às compras.
Já deixei de cumprir as regras escritas de trânsito e até as não escritas de civilidade. Todos ou quase todos já o fizemos. Mas nenhum de nós é presidente de uma autarquia nem a representa. E o poder de representação significa que quando o Presidente da autarquia desrespeita a lei e ignora o direito dos outros, é Sines e todos nós que estamos ali representados, e da pior forma.
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
Coisas da vida
Porque ainda existe um PS, que vale a pena
Boys will be... bóis
Eu não sei quem é esse tal Rui Pedro Soares, o boy sem cv que aos 32 anos foi alçado a administrador-executivo da PT pelo Estado, a ganhar escandalosamente mais num ano do que o meu marido ganhou em toda a vida, ao longo de 40 anos como servidor do Estado nos mais altos escalões.Socialista encartado, dizem. Será, nunca dei por ele, que eu saiba nunca sequer me cruzei com ele.
Fraquinho no descernimento é, de certeza. Porque se não quis encalacrar os socialistas, foi exactamente isso que logrou ao accionar uma providencia cautelar para impedir a saida do jornal SOL com mais escutas das suas ruminações telefonicas, justamente numa semana em que os socialistas procuraram desmentir quem clamava contra a falta de liberdade da imprensa.
E se investiu para abafar o jornal, a criatura tambem não percebeu que, ao contrário, projectava ainda mais longe a radiação solar.
Com bóis destes, para que servem ao PS os boys?.
Ana Gomes, blogue Causa Nossa
Pequenas diferenças
Assim é na maioria das localidades do país, não na nossa.
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
Vasco da Gama, o de Sines , o do Brasil e o Outro
Até aqui todo normal. Estas (r)evoluções decorrem da vida dos clubes e a história de todos eles, sem excepção estão recheados de acontecimentos semelhantes. Chama-se alternativa democrática e os sócios serão soberanos. Veremos o que daqui resultará.
Neste cenário é inevitável estabelecer uma correlação com as notícias divulgadas em primeira mão e exclusivo pela rádio Miróbriga, sobre as intenções do presidente do Vasco da Gama do Brasil (clube histórico do futebol brasileiro e mundial), que de acordo com aquela rádio virá a Sines com o intuito de preparar um protocolo de colaboração com o Vasco da Gama de Sines, que poderá, segundo os responsáveis "revolucionar o futebol regional e nacional".
primeiro, o que leva um clube com a dimensão e historial - 4 vezes campeão brasileiro e 1 vez vencedor da Taça dos Libertadores da América, o equivalente à Champions no continente americano - do Vasco da Gama do Brasil, em pretender estabelecer um protocolo com o Vasco da Gama de Sines? Em segundo porque motivo a notícia é dada em 1.º mão na Rádio Miróbriga?
Quanto á segunda questão, a resposta é simples. Nada!. Até porque a noticia da rádio Miróbriga é em 1.º e única mão, dada não existir nenhuma referência na imprensa oficial sobre este assunto, ainda mais quando, segundo a rádio Miróbriga, o presidente do Vasco da Gama do Brasil se irá encontrar com os responsáveis do Sporting e Benfica.
No que concerne à segunda questão, o que leva a escolherem o Vasquinho e Sines? Vejo um ponto em comum que credibiliza a notícias - Vasco da Gama, o nome e a terra que viu nascer o navegador que deu o nome a ambos os clubes.
O que significa que se não for o Vasco da Gama, será outro clube de Sines e lá se vai a teoria do nome do clube ser o mesmo. E depois se não for em Sines será noutro munícipio da região e lá se vai a teoria de terem escolhido Sines por ser o berço do navegado que deu o nome a ambos os clubes.
E mais o mistério se adensa quando o citado blogue afirma que: "Embora os pormenores ainda não sejam conhecidos oficialmente, conseguimos apurar que os empresários brasileiros pretendem formar uma Sociedade Anónima Desportiva SAD para formar uma equipa profissional de futebol, mas em troca exigem condições desportivas para que a equipa possa jogar e treinar."
Afinal se não é pelo nosso Vasquinho ser homónimo do clube brasileiro, se não é pelo facto de ser a terra natal de Vasco da Gama, é pelas condições desportivas que uma suposta equipa profissional tem para poder jogar e treinar.
De facto existe algo de estranho nesta história, mas de modo que não condicione a livre escolha dos sócios, deveria o presidente da assembleia alterar a data desta, para depois do devido esclarecimento e apresentação do projectos aos sócios.
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
Vasco vence (0-2) 'clássico' em Grândola
Apita o comboio, lá vai a apitar...
Recorde-se que o troço do traçado Sines-Santiago-Grândola iria passar a cerca de 250 metros do Hospital do Litoral Alentejano, “ferir de morte o Badoca Safari Park, as quintas histórias do concelho de Santiago, para além do abate de 7 mil sobreiros”. Ainda segundo o autarca de Santiago do Cacém, “o traçado que a REFER quis impor condicionava para todo o sempre a paisagem, o ambiente e o turismo no Litoral Alentejano, particularmente em Santiago, Santo André, Melides e Grândola”.
Na reunião com o Secretário de Estado dos Transportes ficou claro que a mudança no traçado, optando-se pelo ramal de Ermidas, não atrasará as metas que a Secretaria de Estado tem para tornar a linha operacional em 2012.
Do outro lado, orgulhosamente só, o presidente da Câmara Municipal de Sines, que através de comunicado, manifesta a sua apreensão e incompreensão pelo anúncio do governo de anular o traçado previsto para a nova ferrovia de mercadorias entre Sines e Grândola Norte, considerando esta decisão grave e incompreensível, pelas suas consequências para o pólo portuário e industrial de Sines e para a economia nacional.
Ainda através do comunicado o presidente da Câmara Municipal de Sines afirma que “não compreende nem aceita esta situação, manifestando o seu desapontamento e preocupação pela decisão tomada e suas graves consequências para o futuro do Porto e do Complexo de Sines, assim como para a economia e o desenvolvimento do nosso país. Neste contexto, o presidente da Câmara Municipal de Sines pede uma clarificação urgente dos responsáveis políticos por esta decisão e a apresentação urgente de soluções que viabilizem a concretização rápida desta ferrovia, indispensável ao Pólo Portuário, Industrial e Logístico de Sines.”
Talvez devesse ter integrado o grupo de trabalho do novo traçado, talvez deva entender que depois de acabar a indústria continuará a existir vida no Litoral alentejano, talvez deva aceitar que a construção da ferrovia não se atrasará, ou que esse atraso nada significa perante aquilo que a sua mais rápida execução significava, por fim pode não compreender a decisão, já quanto a aceitá-la, nada a fazer.
Trata-se de compatibilizar uma localidade eminentemente industrial, numa região com cariz mais rural e turístico. Por vezes há momentos assim, onde o interesse colectivo da região se sobrepõe ao interesse local das empresas, em que o interesse das populações é superior aos das empresas.
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
É Extraordinário !
Lusa
Nós e os Outros
Mais umas instalações desportivas, que nos envergonha quando comparado com a realidade local, o campo onde até pouco tempo atrás recebíamos os adversários - campo do Casoto, pelado e com uns casinhotos que usávamos como balneários - é hoje motivo de chacota entre as equipas.
O Estádio Municipal de Oeiras cujas obras de requalificação foram da responsabilidade da autarquia, integram para além do estádio um conjunto de equipamentos de apoio como auditório, balneários, bares, áreas de fisioterapia e um consultório médico e requalificação da área envolvente, representou um investimento de cerca de quatro milhões de euros.
Com esta obra o número de atletas mais que quadruplicou, hoje se o Oeiras conta com todos os escalões de formação nas principais divisões nacionais, não será somente pelas instalações, mas também é devido a estas, certamente.
I Gala Sines Surf Clube
Quando nasceu, há pouco mais de um ano, fez-me questionar sobre como teria sido a minha vida desportiva de criança e adolescente, caso existisse um clube de surf na região no inicio dos anos 90, altura em que comecei a praticar bodyboard. Talvez tivesse optado pelo bodyboard em detrimento da natação ou, talvez não, mas ao menos teria tido hipótese de escolher entre os dois que pratiquei paralelamente, um como federado, outro como free surfer apenas. Eu sei, esta história dos termos técnicos do Surf serem quase todos em Inglês é uma verdadeira traição à nossa tão nobre e rica língua Portuguesa, prometo que não uso mais nenhum neste post, mas é-me impossível encontrar outro termo que defina melhor aquilo que considero a verdadeira essência do Surf, o free surf, a prática não competitiva do desporto, que não é só um desporto, é também um estado de espírito.
À entrada, um grupo de actores do Teatro do Mar, animava os que iam chegando, seguindo-se um par de fotos em grupo, com todos os adereços que eram exigidos tendo em conta a ocasião, tudo com muito bom humor e descontracção, até porque o traje exigido para a gala era descontraído, o que fez todo o sentido e toda a diferença.
Por 15 euros, os presentes tiveram direito a refeição, bebidas, sobremesa e café e puderam, já de estômago cheio(alguns depois de um dia de surf), ouvir uma pequena apresentação sobre a flora nativa da Costa Vicentina em jeito de consciencialização ambiental, tudo mediado pelos excelentes apresentadores, Francisco Mendes e a simpática Lucia Coelho. Ponto alto da noite, o discurso do Presidente Sérgio Santos disse quase tudo, com os devidos agradecimentos a fecharem uma viagem pelo passado e um piscar de olhos ao futuro do surf, do bodyboard e do skate na região.
Seguiu-se a entrega de prémios aos Campeões Alentejanos de Surf e Bodyboard nos diferentes escalões, com muita e boa musica pelo meio, com Alex e Chininha a abrilhantar a noite com temas originais, bem tocados e com letras que prestigiam e muito a nossa língua. No final o DJ Black Mamba, que além de Dj é também colaborador do SSC e, claro, surfista e o DJ Júnior que faz parte da banda Portuguesa Terrakota, animaram as hostes e mantiveram-nos acordados e bem dispostos durante o resto da noite.
Esperamos mais e cada vez melhores galas, que celebrem os anos vindouros que se prevêm dourados para estas modalidades e que ao mesmo tempo, se possa manter o espírito puro que este clube demonstra.
Parabéns Sines surf Clube e continuação de boas ondas!
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
Dizem que é uma espécie de empresa municipal
O ensino de música pela Associação Pro-Artes, no âmbito das AEC, é feito em horário lectivo, por professores qualificados, em articulação pedagógica com o Agrupamento Vertical de Escolas de Sines, para o que o municipio atribuiu um subsídio anual de € 64.200 euros.
A questão das AEC, consiste na transferência para os municipios que fizeram o acordo com o Ministério da Educação, da gestão de um conjunto de actividades como ensino de Inglês, Expressão Dramátca, Música. Envolta em polémica esta transferência permitiu manter os professores com vinculo laboral precário com as autarquias e tantas vezes tratados por professres de segunda.
Eu que sempre critiquei a autarquia de Sines por não delegar competências nas associações e colectividades locais, tenho agora que reconhecer a virtude deste protocolo que a autarquia faz com a autarquia...Afinal sempre delegam, neles próprios.
domingo, 7 de fevereiro de 2010
De mal a pior
Considerando que pelo factor experiência seriam imbatíveis, terá sido o factor preço a determinar a decisão. Contudo não deixa de ser lamentável que empresas sedeadas em Sines com responsabilidades sociais e com forte impacto económico na região e consequentemente na vida das empresas locais não adoptem uma discriminação positiva relativamente às empresas locais, quando a diferença de preço não é significativa, o que creio fosse o caso.
Certamente, e do mal o menos, a esmagadora maioria dos trabalhadores deverá manter os seus postos de trabalho, limitando-se a transitar para as empresas vencedoras. Mas perdem as empresas locais em capacidade de gestão e supervisão, em massa critica e o município em impostos.
São centenas de trabalhadores que deixarão de ser funcionários de empresas de Sines, trata-se de um rude golpe no tecido empresarial siniense, pelo que não devemos minimizar o sucedido.
Dos políticos nem um sussurro.
Centro Histórico

Mais um plano de para a Zona Histórica de Sines, confirma aquilo que um dia ouvi a um conhecido e reformado politico nacional, os governos quando não querem decidir encomendam um estudo ou formam uma comissão.
O que nos leva a frequentar ou viver num local em detrimento de outro desde que possamos escolher? Lazer, conforto, proximidade, qualidade de vida? Tudo o que o centro histórico de Sines hoje não oferece.
Primeiro levaram o velhinho mercado do castelo e aos poucos o comércio, nada fizeram para manterem os serviços, depois encerrou-se os bares e esplanadas porque incomodavam os moradores e insistem nas Tasquinhas e o no Carnaval na Avenida da Praia ao mesmo tempo que o mastodôntico Centro de Arte fecha definitivamente o trânsito e a galopante especulação imobiliária, que alimenta os famintos cofres das autarquias, sangravam em definitivos os centros históricos.
Agora sem trânsito, comércio, bares e esplanadas, poucos moradores e menos visitantes planeia-se derramar dinheiro e betão sobre o centro histórico, com se daí viesse a solução. Fosse uma ditadura e povoava-se o Centro por Decreto-Lei.
Isto das maioria de 30 anos tem uma vantagem, conhecer os culpados.
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
Recordar é viver
"O Sr. Vereador Nuno Mascarenhas referiu que estranha o facto de o CCEN ter sido retirado da candidatura ao Programa de Acção para a Regeneração Urbana, questionando o Presidente sobre o motivo para esta decisão.
Relativamente ao CCEN disse que quando a CMS propôs a parceria com este não esperava nem previa a apresentação de uma série de exigências, designadamente a inclusão de uma cláusula de acompanhamento e “inspecção” das obras, ao qual a Câmara não pode permitir isso, sendo essa a razão pelo qual o CCEN não se encontra como parceiro neste Projecto, esperando-se que venha a integrar o projecto após a aprovação da candidatura.
O Sr. Vereador Carlos Silva, perante a justificação do Sr. Presidente disse que o mesmo tem uma visão da política cultural do Município que era bom não confundir com a visão de o Município fazer tudo, sendo salutar a existência de diversos “actores” nesse sentido. Mais referiu que o CCEN tem prestado ao longo dos anos um bom serviço ao Município, sendo que uma razão deste tipo não justifica o afastamento de uma colectividade.
O Sr. Presidente respondeu que a Câmara tem políticas definidas para a cultura, para o desporto, para a educação, etc., sendo que tem a obrigação de as concretizar, sendo que aquilo que entender não conseguir fazer deve contratualizar com terceiros. Agora, o que se passa é que o CCEN foi criado para fazer a politica cultural da Câmara aquando dos mandatos do Sr. Francisco Pacheco, e ao longo do tempo foi-se desvanecendo, acabando por ter uma actividade muito reduzida, praticamente a exposições e palestras.
Mais disse que com a construção do Centro de Artes a Câmara propôs uma parceria com o CCEN, à qual não aceitaram. Acrescentou dizendo que a Câmara tem a obrigação de apoiar as colectividades, mas apoiar em projectos com interesse para o Município, sendo que aquela não é diferente das demais, nem tem direitos especiais.
O Sr. Vereador Nuno Mascarenhas reiterou que o CCEN deve-se manter como parceiro neste projecto, e sugeriu que com o decorrer do mesmo fossem encontradas soluções conjuntas de modo a resolver eventuais obstáculos.
Os Srs. Vereadores Carlos Silva e Nuno Mascarenhas, disseram que só aprovariam o proposta apresentado se fosse incluído o Centro Cultural Emmérico Nunes. Idêntica posição foi aquela apresentada pelo Sr. Vereador Albino Roque
Deliberação: Aprovada a candidatura, por unanimidade, com a condicionante de ser incluído como parceiro o Centro Cultural Emmérico Nunes"
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
O Rafa Brasileiro
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
PIDDAC, menos 97% para Sines
As verbas atribuídas ao distrito no Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC) vão descer mais de 80 por cento em 2010, em linha com a situação verificada noutros distritos do país. O investimento previsto na distribuição regional de verbas deverá descer cerca de 149 milhões de euros, situando o nível de investimento semelhante ao de 1995. No cado da sub-região do litoral alentejano o desinvestimento do Governo supera os 90%.
Comparando com 2009, Sines é o segundo concelho, a seguir a Grândola, com a maior redução, 96,6%.
Vasco da Gama regressa ás vitorias
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
Serve que nem uma luva
Nas comunidades insalubres e nas lideranças decadentes os contraditórios são considerados ofensas, ultrajes e produtos de demência. Os críticos passam a ser “um problema” que exige “solução”.
extracto do texto do jornalista Mário Crespo, cuja recusa de publicação, ditou o termo da sua colaboração no JN.
Assim vai o Governo da Cidade

“Do encerramento da Avenida Vasco da Gama e em sentido mais lato do futuro desta avenida, assim como o Parque de Campismo e o Complexo Desportivo Municipal, resulta uma certeza, a população não está devidamente esclarecida e entre quem conhece as soluções, não existe uma posição dominante, o que significa que falta fazer um amplo debate com a sociedade siniense.”
E pouco tempo depois, mais precisamente a 29.08.2009, no post “115 propostas para o Concelho de Sines”, referia que era necessário a “Requalificação, modernização e alargamento do actual Parque de Campismo”.
Mas fosse a campanha eleitoral que se avizinhava, fosse a utopia que as falidas finanças locais não acalmavam, o novo parque campismo e o parque da cidade faziam parte do futuro radioso que nos esperava.
Agora com o desinvestimento privado e o retorno à realidade que a crise financeira obriga, surge a notícia (setúbal na rede, 20.01.2010)óbvia: "Parque de campismo da zona poente de Sines vai ser reconvertido". A autarquia constatou que a manutenção e reconversão daquele parque urbano, seria mais interessante para os turistas e muito importante para estimular a economia local.
A vereadora com a responsabilidade do pelouro do urbanismo explica que o PU previa que o actual parque de campismo desse lugar a “um parque de fruição naquela área da cidade”, embora se tenha constatado, “durante a maturação de ideias”, que a manutenção e reconversão do espaço actualmente existente seria a melhor solução.
Estranha e rápida maturação, o orçamento para 2010 e as GOP 2010-2013, aprovados à sensivelmente um mês nada referem acerca desta matéria.
Ainda segundo a vereadora, nessa zona pretende-se também “valorizar os espaços verdes, melhorar os espaços públicos, preencher alguns vazios urbanos e definir áreas por onde possam circular os cidadãos e os próprios veículos”.
Quanto a valorizar os espaços verdes, ainda temos presente na memória a "famosa" reflorestação de pinheiros nesta zona da cidade, acerca de "preencher vazios urbanos", todos entendemos o eufemismo.
Mas se restarem dúvidas estas são dissipadas pelo site da CMS, quando sobre este assunto afirma que é intenção "...actuar na requalificação e reconversão urbana de espaços cuja urbanização pontual e dispersa tende a nuclear a urbanização e a originar a descaracterização do tecido urbano e conduzir a dinâmica imobiliária, tirando partido da mesma de forma sustentável." Agora sim, todos estamos esclarecidos.
Como se não bastasse, no meio de tudo isto, esfumou-se o outrora fundamental Parque da Cidade.